Apenas uma pequena troca de beijos e de carinho e assim foi a primeira noite de Thomas e Judith como namorados... foi um dia de muitos acontecimentos e caiu bem terminar de modo tão tranquilo aquela noite.
Thomas acordou com a luz da manhã entrando pelo quarto e sentiu a presença de Judith ao seu lado. Ele se virou para olhar ela, ainda adormecida, e não conseguiu conter um pequeno sorriso. Ela parecia tão calma e relaxada enquanto dormia, completamente diferente da pessoa agitada e determinada que ele conhecia.
Judith, por sua vez, abriu os olhos devagar e se deparou com o rosto de Thomas, observando-a. Ela também não evitou um pequeno sorriso enquanto se espreguiçava suavemente.
- Que horas são? Eu dormi como uma pedra - ela é a primeira em falar.
- Bom dia amor - ele responde com um tom sério, como se esperasse isso dela.
- Bom dia... des... - Judith ia se desculpar.
- Não, tá tudo bem... é que ainda nem me chamou como queria... - Thomas a lembra.
- Verdade amor. Amor. Amor. Amor - ela repetiu várias vezes e ambos caíram na risada.
Enquanto estavam deitados juntos, o silêncio se fez de novo, pois ainda era cedo. Ali estava muito confortável só se ouvia o som suave de suas respirações. Thomas observava Judith, apreciando sua beleza sem maquiagem, e sentiu um sentimento de amor e proteção surgir dentro de si.
- Eu te amo - ele murmurou, com a voz rouca.
Judith olhou para ele, seus olhos se encontrando, e um sorriso suave se formou em seus lábios.
- Eu também te amo - ela respondeu, com sua voz macia e doce.
Thomas sorriu de volta. O CEO ficou surpreso por como aquele sentimento era novo e fresco para ele. Por muito tempo, ele se concentrou em sua carreira, negligenciando sua vida pessoal. Agora, ao olhar para Judith, deitada ao seu lado na cama em uma manhã tranquila, ele percebeu o quanto havia se isolado emocionalmente. Sentir aquele amor surgindo era desconcertante, mas também gratificante. Thomas se virou para Judith, passando a mão ternamente em seu rosto.
Judith tinha amado antes, e essa experiência trouxera dor e tristeza em sua vida. Mas agora, ao acordar ao lado de Thomas, ela sentia que este amor era diferente. Havia um sentimento de esperança e segurança em seu coração que nunca havia experimentado antes. Ela se encostou ainda mais nele, desejando que aquele momento pudesse durar para sempre.
O som do despertador veio a quebrar o clima e o pensamento de ambos, mas eles responderam com um sorriso para aquele som. Thomas se levantou e desligou... o tom sério voltou para ele:
- Obrigações... precisamos ir - sem olhar para trás, como que sentindo o peso do seu cargo afetando sua vida.
- Vamos, amor... juntos - Judith se mostra leal mais uma vez.
Eles fazem as obrigações matinais e vão juntos para a X.a.i. Corp. Judith trata de atualizar, por mensagem, tudo que está acontecendo para sua prima Juliet, que logo respondeu de volta se mostrando muito feliz com tudo indo tão bem.
No início de mais um dia de trabalho, Thomas e Judith chegaram na empresa, ainda cautelosos com as repercussões de toda a situação anterior. Quando estavam a caminho do elevador, eles perceberam que algumas pessoas olhavam para eles com olhares desconfiados. Thomas tentou agir naturalmente, mas Judith sentiu um arrepio na espinha.
De volta ao trabalho após o caos causado pela prisão de Thomas, a atmosfera na empresa parecia carregada de tensão. Havia sussurros e olhares furtivos por todos os lados. Era como um segredo ardente que ameaçava inflamar a qualquer momento, mas ninguém podia prever o que aconteceria em seguida.
Depois daquela terça tensa, Judith e Thomas chegaram ao apartamento do chefe e começaram a trabalhar juntos em melhorar o lugar, enquanto a jovem desfazia sua mala e se organizava o homem aproveitava a chegada dos novos objetos de BDSM para enfeitar o quarto... e passaram ainda aquela noite sem s3xo, apenas pequenas carícias antes de adormecerem. A manhã seguinte não foi tão diferente da do dia anterior.
O clima na empresa estava péssimo. Tudo ficou pior quando no dia seguinte dona Esther pediu seu desligamento da empresa. Claro, ela já tinha idade para ter se aposentado no ano anterior, contudo ela sair no meio da crise que a X.a.i. Corp. está passando não foi legal. Ela tinha os motivos pessoais dela e o CEO e os demais aceitaram, mas nem por isso era menos ruim alguém com tanto tempo de empresa sair assim num dos piores momentos, quiça o pior, da empresa.
Thomas sentia-se pressionado por todas as investigações que envolviam sua prisão em Cuiabá com os casos de corrupção... Judith não estava menos desconfortável, pois da sua posição conseguia ouvir fofocas que envolviam novas conspirações e ficava sem saber como agir e mesmo o que pensar.
Thomas e Judith seguiam com sua relação, equilibrando a paixão ardente entre eles enquanto encaravam as ameaças conspiratórias envolvendo a empresa e o papel de CEO de Thomas. Entre segredos e desconfianças, era como se a tensão entre esses dois elementos pudesse explodir a qualquer momento, transformando a vida dos dois em um verdadeiro caos.
Mas em meio aquele caos, finalmente decidiram dar um passo a mais na direção da paixão. Thomas e Judith estavam sozinhos no quarto, suas respirações misturando-se com a expectativa do momento. Thomas se aproximou dela, com um olhar travesso nos olhos. Em suas mãos, ele segurava uma série de cordas, cada uma com um propósito distinto.
- Bem que poderíamos tentar algo hoje... ao menos começar... está pronta? - ele perguntou, sua voz baixa e intensa fez Judith sentir um arrepio pelo corpo.
- Estou... meu amor - ela rapidamente assentiu, pronta para se entregar completamente ao seu amado.
Thomas se moveu com determinação, aproximando-se de Judith e começando a passar as cordas pelos seus pulsos e cintura. Enquanto fazia isso, ele podia sentir o pulso dela acelerando, acompanhando a respiração ofegante dela. Ele observou com satisfação cada reação dela, registrando mentalmente como ela se entregava completamente a ele.
- Você está fazendo muito bem - ele disse, sua voz suave, enquanto ajustava as cordas.
- Obrigada, meu amor... eu sou sua - ela sentiu vontade de dizer aquilo daquela forma e se sentiu excitada... mal sabia ela que causara o dobro de excitação nele.
Continua...
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Atualizado até capítulo 20
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