Capítulo 10

Judith e Thomas estavam finalizando o jantar na enorme cozinha do apartamento do CEO. Havia muitas trocas de olhares e sorrisos. A jovem nunca imaginou que aquilo poderia mesmo estar acontecendo, era como um sonho... e aquele homem era mais simples no pensamento, mais admirava a beleza de sua funcionária levemente enrubescida que qualquer outra coisa... em poucos minutos a refeição ficou pronta, dois sanduíches robustos acompanhados por saladas. Para beber, o homem escolheu um refrigerante sem açúcares. Estava realmente uma noite perfeita... ou quase...

O jantar foi tudo em perfeita harmonia. Antes de sentarem para comer, o anfitrião colocou uma música ambiente para tocar e abriu as janelas. O vento, naquela altura, entrava impiedosamente, mas os arrepios na pele certamente não eram apenas com o frio.

Ocorreu tudo bem com o jantar entre Thomas e Judith. O combinado foi que realmente fosse apenas um jantar, contudo ali estavam duas pessoas no auge de suas juventudes se gostando cada vez mais e com um longo tempo de carência sexual. A estagiária, por ter recusado o convite anterior, sentia-se mais pressionada em propor algo, mas ao mesmo tempo falar sobre seus desejos poderia gerar uma interpretação errada por parte do CEO.

Em silêncio, apenas com um sorriso tímido, ele a levou para a sala de estar. Ele também pensava em como costurar novamente aquelas pontas soltas para finalmente ter um momento de mais intimidade com aquela mulher que mexe com ele cada vez mais.

Estava assim: Depois do jantar, Thomas e Judith ficaram sentados juntos na sala de estar de seu apartamento, com um clima carregado entre eles. Judith se sentia cada vez mais atraída por Thomas, e seu desejo por ele crescia a cada minuto. No entanto, ela também estava preocupada com o quê poderia acontecer se falasse sobre seus desejos. Ela não queria parecer desesperada ou pressionada, mas também não queria perder essa oportunidade.

Enquanto estavam sentados lado a lado, Thomas podia ver a luta interior de Judith em seu rosto. Ele estava sentindo a mesma atração, mas também não queria colocar pressão sobre ela. Após um momento de silêncio, Thomas pegou a mão dela suavemente e falou:

- Judith, nós não precisamos fazer nada se você não se sentir pronta - ele tentou ser discreto com as palavras, entretanto aquilo saiu bem explícito.

- É, seu sei... - Judith falou olhando para ele, agradecida por sua consideração. Ela se sentiu mais confortável e pronta para expressar seus desejos, mas cadê a coragem em dar um passo a diante?

- E que tal uma reunião? Aqui na varanda, em vez de helipontos - Thomas propôs sabiamente.

Com coragem, Judith ficou de pé e estendeu sua mão para Thomas. Ambos trocaram sorrisos e olhares e foram para a varanda. E lá rolou mais um beijão daqueles. Na verdade era ainda melhor, especialmente para o CEO, que sentia-se a vontade e livre estando em sua residência.

Depois que Thomas e Judith finalmente se beijaram de novo, algo dentro deles parecia ter explodido. Eles se entregaram totalmente à paixão, com seus beijos se tornando mais intensos e desesperados a cada segundo que passava. Eles estavam famintos um pelo outro, com suas mãos explorando os corpos um do outro, procurando desesperadamente por mais contato, mesmo que ainda na varanda.

Bastaram alguns segundos com aqueles beijos intensos que um novo e breve diálogo começou:

- Aqui não... eu aceito ir pro seu quarto - louca de excitação, Judith sai do beijo pedindo para irem em outro cômodo.

- No meu quarto? É porque... - Thomas ficou surpreso com aquela atitude e tentou argumentar.

- Sim, vamos... não vou ficar solta com olhares - a jovem insistiu o empurrando para fora da varanda.

O CEO não teve outra escolha que não fosse levá-la para o quarto. Eles foram de mãos dadas. Quando chegaram ao quarto de Thomas, Judith ficou surpresa ao ver que aquele espaçoso cômodo era repleto de acessórios de BDSM. Havia cordas, algemas, chicotes e outros brinquedos que ela nunca tinha visto antes. Ela imediatamente se sentiu desconfortável e desconfiada, pensando se aquela era mesmo uma boa ideia. Depois de um momento de hesitação, ela se voltou para Thomas, tentando disfarçar a surpresa em seu rosto.

- Eu... preciso que me leve pra casa... eu me lembrei de algo - completamente envegonhada. Ela não esperava aquilo.

- Não precisa ser assim, essas coisas são só... - o dono da casa, mais uma vez, em vão, tentou argumentar.

- De verdade. Pode me levar até a porta? Eu vejo um táxi ou algo assim - Judith falou e já foi saindo do quarto.

Na mente da estagiária lá estavam aquelas cordas, um x na parede, correntes... mesmo já próximo da porta sua lembrança era com aqueles objetos... ela não se assustaria se estivesse lendo ou assistindo um filme, porém aquilo foi muito real e o medo de se envolver nesse nível de relacionamento a fez recuar.

Thomas a reencontra e já está com as chaves do carro em mãos. Eles então saem do apartamento e vão até o estacionamento... entram no carro do CEO, que começa a dirigir e o silêncio estava os matando... Judith abriu a boca apenas para dizer o endereço onde morava e ele fez o mesmo para que o GPS do seu veículo o orientasse.

Próximo da casa da jovem, Judith ainda estava perdida em seus próprios pensamentos. Ela permanecia confusa e insegura em relação ao que havia visto no quarto de Thomas, mas ao mesmo tempo, ela não conseguia negar que ainda se sentia atraída por ele. Em sua mente, havia um conflito entre seus desejos e suas preocupações, deixando-a confusa e incerta sobre o que deveria fazer a seguir.

Dando uma olhadinha para o lado o vendo o rosto daquele mesmo Thomas de sempre, ela resolveu se permitir uma chance:

- Hoje não vai rolar nada tá, mas... o que eram aquelas coisas? Quer dizer, eu sei o que eram, mas... porquê? - Judith finalmente manteve a calma e estava sendo racional.

Porém, Thomas estava muito triste com todas as decisões daquela jovem... ele fez tudo que ela queria e ainda deu tudo errado.

Continua...

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