20

— Iremos vê-lo depois. Estou morrendo de fome. Disse An.

— Laura sorriu e disse: — O que aconteceu essa tarde?

— Cunhada, depois eu explico melhor. Disse ele.

A garota sentou em uma das cadeiras, esperando eles terminarem. Rebeca como uma mãe cuidadosa, serviu um copo de suco de laranja. Jean falava sobre coisas aleatórias e não falava do atentado. Com as pontas dos dedos, Laura batia na mesa esperando ansiosamente. Henrique desceu com dificuldades e a sua esposa não gostou ao perceber a sua saída do quarto. Lala levantou da cadeira, com pressa para ajudá-lo.— O que deu em você, em? Não ouviu o médico dizer que deve ficar em repouso absoluto?

— Não se preocupe, eu estou bem. Sussurrou ele.

O garoto foi levado ao seu irmão e o seu cunhado. A sua esposa puxou uma cadeira e ajudou-o sentar na cadeira. — Eu sinto que aconteceu algo. Disse Henrique.

— Eu também acho, meu marido. Estava aqui esperando, para saber o que rolou de fato na vinda para cá. Os dois estão estranhos.

 Rebeca despediu-se dos garotos, saindo para fazer as compras, deixando eles a sós. Após terminar de almoçar, Antônio sussurrou nos seguiu. Sussurrou ele. — O que diabos você está dizendo? Perguntou ele ao se levantar da cadeira.

— Foi o que ouviu, quando recebemos a caixa de drogas na “boate”, Jean falou que o seu pai  enviou a caixa para lá e que alguém queria as drogas, Henrique.

— Temos que descobrir. Disse An. — Jean, ligue para os meninos pedindo que eles voltem para casa.

— Sim, querido.

 Henrique pediu para a sua esposa levá-lo para o quarto. O garoto estava furioso, por seu pai colocá-lo em situações extremas. Laura, com cuidados, abraçou-o pela cintura guiando pela escada. Rick olhou para a sua mulher e disse: — Ser alguém que não é, não é fácil, Laura.

— Eu sei. Disse ela. — Se recupere logo depois pense como deter o seu pai.

— Está bem.

A senhora deitou, Henrique na cama. Enrolando com edredom. Laura ia saindo quando ele puxou-a pelo braço e disse:— Preciso fazer amor, Laura. Sussurrou ele. Apenas amar acaba com o meu sofrimento. Henrique puxou a sua mulher para o seu corpo, beijando a boca da sua mulher. Um suspiro e um gemido de dor abafava nos beijos do CEO. Laura com os seus cuidados e a sua leveza ela afastou-se um pouco e sussurrou: — Podemos deixarmos para depois, meu marido. Pense em se recuperar, sim.

— Eu não posso deixá-te para depois.Disse ele.

— Então, se é assim que desejas. Sussurrou ela. Mazzini também estava a flor a da pele, para ela estava correndo um erro, por pensar em atos sexuais. Laura não tirava Henrique dos seus pensamentos, até ao ponto de cedê-lo sem hesitações. A garota tirou a sua blusa e o seu short jeans, ficando de “lingerie”. O seu marido pediu a ajuda dela para tirar as suas roupas. Com o seu corpo fervendo, Laura aproximou-se para mais perto do seu esposo e tirou a camisa. Rique sussurrou olhando para os lábios dela: — Não suporto-te olhar e não lhe tocar. Sussurrou ele. Laura passou as pontas dos dedos nos lábios de Henrique e respondeu: — Então... o meu amado marido. Me olhe e toque-me, porque eu não aguento ficar sem o seu corpo no meu, na verdade estou com abstinência não paro de pensar em você fodendo-me. Com um sorriso maliciosamente, mostrava a sua covinha nas suas bochechas. Laura encantou-se na janela, virando de costas para ele. A garota sussurrou: — Use as suas armas para me satisfazer. Pediu ela.

— Tem certeza, Laura?

— Hum! tenho. Murmurou ela.

 Henrique pegou a gravata cinza, que estava sobre a cama e amarrou os braços da sua esposa, com um leve nó. A senhora estava nua, mostrando as suas curvas. Com um pouco de pressa, Rique encaixou-se mais em baixo, ouvindo os gemidos de Laura. Sem ter tempo de sentir o êxtase, o senhor Armengol foi interrompido por seu irmão e o seu cunhado. Uma respiração de reprovação veio do senhor Armengol. — O que quer? Perguntou ele, enrolando na toalha. Laura, sua esposa, envergonhada se escondeu no banheiro. Ao abrir a porta, Henrique foi grosso esperando o que Jean tinha para falar.

— Meu irmão, Balbina ligou-me e disse que entrou os homens e levou papai.

— E os Guardas Costas? Perguntou Rique.

— No treinamento, esqueceu Henrique?

— Maldição! me espere lá embaixo, eu irei com vocês.

— Está bem, e Laura?

— Irei deixá-la aqui. Aqui é mais seguro para ela. Jean, eu sinto que o meu casamento não vai durar muito tempo, esse trabalho é perigoso demais.

— Eu sei, podemos treiná-la para nos ajudar.

— É uma péssima ideia Jean. Discordou ele.

Jean saiu fechando a porta atrás de si. Laura saiu do banheiro pedindo para ele desamarrar as suas mãos. O CEO pegou as  suas roupas que estavam sobre a cama. Henrique sorriu, tirando lentamente. — Temos algo pendente. Disse ele.

 A garota só olhava para os seus ferimentos, que se abriu pelos seus movimentos bruscos. — Henrique, o seu ferimento está sangrando e aonde você está indo?

— Buscar o meu pai, ultimamente Francisco está me dando dores de cabeça.

— Peça aos seus homens para ir atrás dele, o doutor pediu repouso absoluto.

—Não se preocupe, ficarei bem. Disse ele. — Voltarei antes do anoitecer. Não saia daqui para nada, está me ouvindo?

— Não precisa gritar, eu sei. Percebo que os seus desejos obscuros nesse lado estão lhe afetando. Agora entendo o porquê o obscuro não é apenas carnal.

Henrique aproximou-se dela e disse:— Se acontecer algo com você não me perdoaria, afinal ainda não me casei de verdade.

— Casar pra quê, se não nos amamos?

Ele sorriu e saiu fechando a porta sem respondê-la. — Maldição! Que homem é esse? Espero que Henrique não se torne obsessor pelo lado negro da vida. Laura saiu do quarto, indo para janela observando os garotos entrarem no carro pela janela. Henrique avistou e acenou para ela. A senhora Mazzini deixou escapar um sorriso. Rebeca tinha acabara de chegar com um buquê de flores e feliz por ter bebido todas. — De onde veio esse buquê mamãe?

— Lala, minha filha, estou namorando.  Disse ela entusiasmada.

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