Capítulo 1

— Ótimo senhorita.Tenho algo a lhe informar que precisará morar no meu apartamento, meu amigo disse que mora na cidade vizinha.  Leva muito tempo. Pois quero que more no meu apartamento.Gosto de pontualidade, entendeu?

 A garota balançou a cabeça em positivo.  Laura, olhou para aquele homem lindo de barba bem desenhada. Ela pensou: — Esse homem pode ter uma beleza extraordinária, deve ser um galinha. Laura cruzou as pernas mostrando as suas pernas torneadas. Henrique fingiu não se importar, saindo da escrivaninha indo servir uma bebida. – Ué pode beber no trabalho? Perguntou para si mesma. O democrata se aproximou novamente da garota e disse : — Tem  roupa para festa, senhora Mazzini?

— Não ,senhor .

— Maluna? Gritou ele.

A garota não demorou para entrar na sala. — O que deseja senhor?

— Leve-a a senhorita na nossa loja e ajude-a  a escolher uma roupa adequada para a noite de festa. Há! Compre pra você também, papai precisará da sua ajuda na festa de hoje à noite.

— Sim, senhor Henrique.

 Laura saiu com Maluna. Os homens daquela empresa, olhava com outros olhos para a garota.  Maluna sussurrou: — Como vai trabalhar aqui, tome cuidado com os homens dessa empresa. Alguns querem ser melhores e dá  em cima se a mulher não quiser inventar uma história e  fazem de tudo para demiti-la. Por isso venho com roupas e maquiagem nada a ver.  Preciso realmente desse emprego.

 — Terei cuidado, preciso demais desse emprego.  Os meus pais são separados, a minha mãe faz de tudo sabe.  Às vezes ela sente-se enferma e não consegue trabalhar.  Trabalhando aqui, pagarei as contas e a faculdade.

 As meninas entraram  na maior loja da cidade.  Fefê o rapaz gay e simpático da loja atendeu as moças.  O garoto olhou para Laura e disse:— Só de olhar para você, já sei o que irá usar.

— Como sabe Fefê que iríamos usar? Perguntou Maluna.

Ele sorriu, mostrando os seus dentes brancos e respondeu: — O meu namorido, Henrique Armengol telefonou-me e disse vir as duas garotas para comprar vestido de festas.

Laura sorriu, sentada no sofá com uma estampa de onça. Fefê entrou no quarto da loja, voltando com dois vestidos.  Entregando um vestido longo e justo para Laura. E o outro mais curto para Maluna. O garoto pediu para entrar no provador para experimentar o vestido.  A garota pegou o vestido com cuidados para não amassar. Vestindo Laura sentiu que aquele vestido preto com brilhos favoreceu no seu corpo. O seu corpo violão, estava evidente o quanto ficou bem no seu corpo.  Fefê olhou, pedindo para ela dar uma volta. — Minha querida não pode ir à festa sem sapatos, não é? Tenho um salto divino que combina com os seus pés. Maluna entrou para provar o seu vestido, o garoto olhou-lhe e disse: — Maluna, meu amor, não está grávida, não?

— Por que Fefê?

— Olha só para você, a sua barriga está muito redonda. Deve ter ficado com aquele cara rico de novo.  Irei procurar outro vestido que lhe caia bem.

— Está bem. Será amigo que eu... Ela silenciou.

Fê completou a frase. – Está minha amiga. Não está? Como é seu nome querida?

— Laura. Respondeu ela.

— Não está Laura? Seja sincera assim ela faz o teste de vez.

A garota deu de ombros ficando em silêncio.  Maluna, provava o seu décimo vestido.  Laura guardava o seu vestido e sapatos.  Não demorou muito para Jean e Antônio chegarem.

— E aí meninas, já escolheram os seus vestidos?

— Não Antônio, Malu está-me dando trabalho com essa barriga de pedreiro. Disse ele ao gargalhar alto.

Antônio sentou-se ao lado de Laura, pedindo que Jean sentasse ao seu lado também.  O garoto se aproximou ficando em pé.  Laura sussurrou: — Está namorando esse rapaz, An?

— Não, estamos se conhecendo melhor.

— Sei, seja honesto consigo mesmo, hã!

— Ele sorriu, mudando de assunto:— Meu amigo disse-lhe que passará a morar no seu apartamento?

— Disse, no começo assustei ao ouvir. Depois ele explicou-me que demora muito para chegar e gosta de  pontualidade. Na verdade, An, não gostei desse cara. Irei morar com ele?

— Não, ele ficará na casa dos seus pais. Mais ocasionalmente ele tem que passar no apartamento para trabalhar.  O seu escritório fica lá.

Jean sorriu e disse: — Laura cairia bem para namorar Henrique. — O que disse? Perguntou Antônio. — É verdade, a Laura é de personalidade forte e ensinará muito bem ao Henrique o seu verdadeiro lugar. Jean gargalhou.  Antônio olhou para ele concordando. – Meu amigo não quer nada sério com ninguém mesmo.  Ele precisa de uma mulher que coloque ele na linha. Respondeu Antônio.

Malu achou o vestido, dando para Fefê embrulhar. — E vocês rapazes o que desejam na minha loja?

— Camisas, ternos e gravatas. “Kits” completos.  Disse Jean.

As meninas despediram dos rapazes.  Voltando para a empresa.  Henrique estava à espera de Laura para assinar o contrato.  O rapaz estava bem melhor depois que teve uma bebida e o silêncio da sua sala. Laura bateu na porta, entrando na sala.— Sente-se senhora Mazzini. Darei um contrato  e assinarei.  Disse ele dando uma caneta com o seu sobrenome Armengol.  A garota leu folha por folha e assinou.  — Pronto senhor.

— Laura aqui está a chave do meu apartamento.  Tenho algo para dizer.

— O que pode ser, Henrique?

— O quarto do último corredor, não poderá ser aberto para nada e muito menos para ser limpo, ok?

— Tudo bem. Não gosto de mexer nas coisas que não são da minha conta. Disse ela.

— Acho bom. Peça para Antônio levá-la.

— Ele está na loja de Fefê.

— Droga! Sussurrou ele.— Vamos levá-lo até em casa.

— Senhor?

— Hum? Me chame de Rique por favor e não de senhor. O que quer ?

— E as minhas roupas?

— Não se preocupe, comprei tudo para você. Chegará em duas horas.

A garota ficou envergonhada, não pensava que ganharia roupas tão fáceis. Para ela, iria tirar do seu salário.  Eles saíram, entrando no carro.  Rique assumiu o volante, pedindo que a moça colocasse  o cinto de segurança.   Laura ficou em silêncio todo o caminho. Após meia hora dirigindo, Henrique parou para almoçar  num restaurante mais caro. Eles entraram e foram muito bem recebidos.  — Na mesma mesa de sempre, senhor?

— Sim, traga o vinho da casa.

Era a última mesa do fundo. O som ligado deixava o clima agradável à vidraça dava a vista da rua lá fora. Laura estava encantada com aquele luxo todo. Pela primeira vez almoçava num lugar sofisticado. — O que quer beber?

— Um suco de maracujá, pode ser Henrique?

— Claro.

O garçom se aproximou dando o cardápio.  Em seguida pedindo o suco da garota.  Os paparazzi estavam de plantão. Precisando de uma oportunidade para postar a fofoca na primeira página do jornal.

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Comments

Carla Santos

Carla Santos

hum pelo menos ele parece ser gentil nada frio ou arrogante com ela

2024-08-28

0

Loucas por leituras online 🤭

Loucas por leituras online 🤭

Que cena perfeitinha

2024-04-16

1

Rosária 234 Fonseca

Rosária 234 Fonseca

hum interessante gostei muito bom parabéns pelo trabalho autora

2024-04-14

1

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