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— Sim, não deixarei ela e a mãe dela na mão.

— Rique está gostando da senhorita Mazzini? Perguntou o seu irmão.

 O garoto ficou em silêncio. Ao chegar em casa. Balbina estava arrumando a mesa para servir o almoço. Antônio e Jean abraçou a senhora, enquanto Henrique estava preocupado. Francisco acabara de chegar, subindo para cima. O seu filho mais velho interrompeu para ele não subir. — O que veio fazer aqui?

— Não é da sua conta. Gritou Fran.

— Papai, seja gentil com Rique, ele quer ajudar. O que veio fazer aqui?

— Falar com a sua mãe. Disse ele.

— Ela não está. Respondeu Jean. — Mamãe foi para Miami.

— Hã? Como assim? Beta nunca anda sem mim.

— Tem a primeira vez Francisco. Respondeu Antônio. — Temos que conversarmos.

— Vamos ao escritório, Antônio. Os dois saíram da sala, indo ao escritório na sala ao lado. Francisco pegou o seu isqueiro de bolso e acendeu o seu charuto. O senhor sentou na sua poltrona, cruzando as suas pernas. Entrando acendia o seu charuto ele sussurrou: — Diga o que quer? Perguntou ele, soltando a fumaça.

— Meu caro, estou nessa família desde criança. E eu estou muito decepcionado com o senhor. Henrique está muito bravo por ter manipulado e mentido para ele.

— Não sabe de nada meu caro, sobre o mundo dos negócios. Respondeu Francisco.

— Eu não sei de nada mesmo não... Jean interrompeu, pedindo que An se juntasse a ele no almoço. O garoto levantou-se e saiu.

 Francisco atendeu uma chamada de Maluna. — O que quer, Maluna?

— Preciso de você, amorzinho. Virá dormir essa noite comigo?

— Não, irei tenho um compromisso. Mentiu ele.

— Se não vir, Fran eu irei contar toda a verdade para a Beta.

— Eu não estou com cabeça para ouvir bobagens, tenho que desligar, não ouse a ligar novamente não sabe do que sou capaz. Ameaçou ele. O senhor saiu, pegando alguns documentos que estava sobre a mesa. Henrique e os outros almoçavam e falava sobre pagar a dívida para deixá- lo em paz. Balbina sussurrou: — Filho não é de hoje que o seu pai apronta, Beta a sua mãe fingia em não saber e empurrava o seu casamento pela barriga. Enquanto isso a sua mãe sofria calada, para não preocupar os seus filhos.

— Pobre mamãe, sofrendo devido ao papai em silêncio. Lamentou Jean.

Dois meses depois...

Henrique estava na ativa para deixar o seu pai longe de todos. A sua ‘boate’ estava lotada naquela noite. Antônio supervisionava na área VIP, pela entrada de mais um sócio para se juntar a eles. O garoto Armengol, estava entusiasmado a ficar com mais uma garota. Laura apareceu naquela ‘boate’ com a sua amiga Lúcia. As garotas se aproximou do bar, pedindo uma bebida para Carlos. — Senhorita, Mazzini que bom em revê-la.

— Agradeço, Carlos.

— Senhorita veio ver Henrique?

— Não, ele está aqui?

— Sim, Laura. O meu chefe está apaixonado por você. Confessou ele.

— Está louco? Desde quando que o meu chefe se apaixonaria por mim? Um cara frio, mal-humorado e chato está apaixonado? Não parece Carlinhos e quem é aquele que está engolindo a mulher viva?

— Henrique, Senhorita. Tem que aproveitar, ele está sofrendo pela fúria do pai.

— O que ele fez com Henrique?

— Esses dois meses fez de tudo para fechar essa boate. Henrique está nervoso demais, Antônio e Jean ajuda bastante para ele não fazer coisas ruins.

— Irei falar com ele, agora mesmo. Faça companhia a Lúcia volto breve.

— Sim, Senhorita.

— Não beba muito, amiga. Sussurrou ela, se escondendo no meio da multidão. Ao chegar na escada para ir a até área VIP. Laura aproximou-se de Henrique e disse:— Precisamos conversarmos. Disse ela.

— E quem é você? Perguntou a garota.

Laura sorriu e não hesitou de informar: — A esposa dele.

Henrique olhou para Laura alarmado o que acabara de ouvir. — O que está dizendo? Perguntou ele.

— Vamos conversar meu marido. Disse pegando na mão dele tirando-a de perto daquela desconhecida. Laura subiu as escadas para ir à sala VIP. Antônio sorriu de felicidades e Jean também ao vê-la a senhorita. Os dois saíram deixando o casal a sós. — Laura, o que está fazendo?

— Tirando o futuro marido das mãos daquela mulher.

— Eu não entendi. Sussurrou ele.

— Dois meses atrás, pediu-me em casamento não foi? Então estou dando a minha resposta. Henrique eu não posso deixar você sozinho no momento que mais precisa. Eu sei que não nos amamos, pelo menos estamos lado a lado para nos ajudar a afastar o seu pai e os homens dele longe de você.

O garoto estava emocionado. — Está bem, Laura. Irei pedir para Antônio providenciar um contrato de casamento, Laura darei um ano, para ficarmos juntos, é o tempo suficiente para deter Francisco.

— Está bem,estou de acordo. Disse ela.— Henrique está dormindo e se alimentando bem? Está pálido.

— Não se preocupe, estou bem.Mentiu ele.

 O garoto levou a sua futura esposa, até o bar. Laura apresentou a sua amiga Lúcia. — Amiga esse é Henrique Armengol, o meu futuro marido.

— O que disse? Perguntou Lúcia surpresa.

— Sim, claro. A única maneira para ajudá-lo. Tem quer ter um toque feminino, não é?

— Hum, toque feminino? Sussurrou ele rindo sem graça. — Espero que não estrague tudo.

Érica aproximou-se e começou a provocá-lo. A ruiva estava ousada e disse:— Que tal irmos a sua casa?

— Eu não quero sair com você. Disse ele curto na sua resposta

— Porque não? Perguntou ela, olhando para Laura aos pés a cabeça.

— Eu falo para ela , Henrique. Não gaste saliva com essa ruiva sem graça.

— Sem graça é você . Devidou Érica. — Não ouse-me provocar, se não...— Se não o quê?

— Caladas! Uivou Henrique

— Não ouse a provocar a minha esposa, Érica. A ‘boate’ grande demais, mais não chegue perto de mim.

— Esposa? Desde quando? O que sabe é transar com qualquer uma. Disse ela.

 Henrique mudou o seu cenho, pegando pelo braço. Afastando a garota para longe de todos. — Caia fora daqui, faz meses que está-me importunando. Estou farto, deixe-me em paz. Uivou ele. Érica ,sem deixar barato, beijou na boca de Henrique. — Agora já vou, espero que lembre do meu beijo, senhor Armengol.

Ao se aproximar do seus amigos de volta ele sussurrou:— Carlos eu ordeno, que proíba a entrada de Érica.

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