6

Ao chegar no apartamento, Henrique levou Laura para conhecer cada cômodo daquele lugar. A senhorita estava encantada com aquele luxo.  O CEO pediu que ela ficasse à vontade, que ele ia descansar. Antes disso, o garoto levou-a para o seu quarto. Laura entrou, observando o seu quarto.  Um preto rústico e o papel de parede cor cinza. A janela era enorme que dava uma vista deslumbrante para o céu. Henrique deixou a garota sozinha, saindo do quarto.  Laura deixou as suas coisas no meio do quarto, deitando na cama. Um suspiro surgiu ao lembrar da sua mãe. Enquanto isso, Laura levantou e observou mais uma vez aquele quarto, um sorriso transparente, ela sussurrou: — Esse democrata de uma figa, quer me comprar com isso tudo.  Puta que pariu Laura. Disse ela sorrindo.   Henrique andava de um lado para o outro, estava estranhando com uma estranha na sua casa, o garoto  foi até a cozinha tomar um café.

 O seu telefone tocou. Antônio estava preocupado com a garota, por causa dos desejos do seu amigo.  — Rique, meu amigo. Ligaram-me, veio da empresa de fachada, Leonel disse-me que alguém invadiu o território e matou alguns dos seus homens. Disse ele.

— Amanhã eu irei, hoje estou muitíssimo cansado.

— Como anda a garota?

— Não sei, Antônio. Está no seu quarto e sinto-me estranho com a presença de uma estranha.

— Relaxa, Rique.  Disse. Não se invente de ir para o quarto dela.

 O garoto gargalhou e respondeu: — Não, não irei. Henrique mudou de assunto rapidamente.  Amanhã terá um leilão na festa. E o carro está às drogas.

— Está louco Henrique, num lugar público?

— Seu idiota, as drogas não são meus. As drogas já estão no carro.  Colocaram-me para me incriminar. Ordeno que procure alguém que possa tirá-lo de lá o mais rápido possível.

— Sim eu farei, mas não me envolva, ok.

— Antônio, meu amigo, já está envolvido. Disse ele

 O senhor desligou o seu celular. Sentindo a presença de alguém. O CEO olhou arqueando uma das sobrancelhas. — O que faz aqui, essa hora?

— Igualmente você, nada. Respondeu ela.

Henrique ficou em silêncio, se retirando.  — Fiquei, está indo embora, só porque eu cheguei?

— Não é isso, garota. Estou exausto. Mentiu ele.

— E o café?

— Deixo para você,  não sinto mais vontade de tomar.

— Que homem mais chato, se eu pudesse dar uma rasteira nele. Disse ela.

 Laura pegou a chaleira  para servir o café. Sentando na mesa, olhando o quanto aquele lugar era luxuoso.  Após ser servida foi até o quarto, apressando os passos para não cruzar com o senhor arrogante.   Ao entrar no quarto, após tomar o seu café Laura deitou na cama, sentindo a maciez. Aquele conforto não tinha na sua casa. Não demorou muito para ela adormecer.

 No dia seguinte. A garota estava de pé, vestindo as suas roupas para ir trabalhar. Teve umas leves batidas na porta e uma voz soou. — Sim?

— O café está na mesa. Disse Henrique. Irei sair primeiro, tenho que resolver algo na cidade.

— Sim, senhor.

— Laura, não precisa ir à empresa, não irei hoje. Fique à vontade... Irei contratar uma funcionária para ajudar aqui em casa e servir você.

— Tudo bem, Henrique.

 A garota terminou de se arrumar e saiu do seu quarto. Na sala, a mesa estava exposta. Laura não sabia que o marrento sabia cozinhar. A garota sorriu, sentada na cadeira. Rapidamente é servido  queijo, torrada e café preto.  Não demorou muito para a companhia tocar. A senhorita levantou-se para atender a porta, ao abrir uma mulher não  muito velha entrou dizendo que era a empregada.  Laura sorriu, cumprimentando a senhora. Gentilmente  a senhora falou: —Então a senhora é Laura?

— Sim, sou eu. Respondeu ela sorridente.

— Me chamo Dilma senhora.

— Um prazer em conhecer, Dilma. Gostaria de tomar o café da manhã?

— Sim, senhora, se não for incômodo.

— Não, sente-se e  faz companhia para mim. Respondeu Laura.

  Após conhecer a senhora, a garota ajudou a Dilma a tirar a mesa. A garota estava ansiosa pela festa da noite.

       *****  *****

Henrique estacionou o carro em frente a sua empresa de fachada.Antônio esperava o seu amigo. O CEO saiu do carro com pressa.  Ele entrou para averiguar o que estava acontecendo. _ Miguel está aí, ele está olhando as câmeras de segurança. Disse. Não sei de certeza se ele descobriu quem foi quem mandou bagunça aqui. O garoto entrou observando todo o lugar.  Os móveis estavam espalhados pelo chão. Manchas de sangue por todos os lados. _ Quem limpou os corpos?

— Miguel e Giovanni.

 Ao entrar na sala, o garoto pediu que Miguel mostrasse as câmaras.  Guel mostrou e disse :— É conhecido, meu amigo.  Lúcio Vagas  o nosso  inimigo de anos.

— É ele que quer me incriminar.  Disse Rique.

— É  ele que colocou as drogas no carro  da festa de hoje?

— Hum! Peça Geovane para limpar tudo isso, não quero que ninguém comente sobre esse assunto.

 Henrique atendeu o telefone dos seus homens. Que iria chegar mercadorias de Nova  York.   Igor o novo contratado era a única pessoa que ia ficar de plantão na empresa que poderia receber a mercadoria.  Antônio olhou para o seu amigo e disse:— Tem certeza que esse garoto dá conta? Ele é novo nesse trabalho.

— Tenho, se ele está aqui , porque foi treinado.

— Quem enviou ele para cá?

— Meu padrinho Teodoro. Porque a pergunta?

— Por que não deve confiar em ninguém.  E não confio nesse teu padrinho.

— Vamos, sair.  Irei para casa dos meus pais e vem comigo?

— Sim, claro.  Disse ele sorrindo.

Na avenida estava movimentada por ser final de semana.  Enquanto não chegava em casa, Antônio sussurrou: — E a garota?

— O que tem ela?

— Não se atreveu...

— Não fala bobagens, Antônio.

— Ok, não digo mais nada, depois não me vejo apaixonado por ela. Laura é uma mulher muito bonita e atraente.  E você que é o esperto de pegar as garotas, ela não lhe faz o seu tipo. Disse. Irei ver daqui um mês, senhor Henrique.

— Não fale bobagens, meu amigo.  Desça e vá ver Jean, ele deve está esperando por você. Disse o CEO irritado.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***