

Desejo Obscuros

 

13

— Sim, senhor.

— Laura vem comigo?

— Não, e Lúcia?

— Matheus?

— Sim, Henrique?

— Cuide da amiga da minha esposa. Estamos indo.

— Está bem, Rique.

— Carlos, amanhã bem cedo eu volto para assinar os documentos.

— Sim, senhor.

Henrique pegou na mão de Laura guiando para fora. A garota pediu que o garoto a levasse para jantar. Henrique como um bom cavalheiro, abriu a porta do carro para a senhorita entrar. Laura entrou no automóvel, colocando em seguida o cinto de segurança. Henrique assumiu o volante. No caminho, a senhora disse: — Henrique faz duas semanas que eu e a minha mãe se mudamos para cá. Arrumei um emprego, na loja de perfumaria da senhora Margaret Lírios.

— Porque não procurou a gente antes?

— Eu não procurei por vocês hoje, nos encontramos por a caso. Por que estava ficando com aquela garota? Estava engolindo a cabeça dela. Sussurrou ela.

— Não estava não… não exagere.

— Não estou exagerando Henrique, eu vi. E , ela é muito arrogantes. Principalmente aquela ruiva, ela tirou-me do sério. Sussurrou ela.

— Laura?

— Hum!

— Está com ciúmes?

— Eu? Eu não. Sussurrou ela.

O garoto estacionou o carro, em frente um restaurante. O gerente aproximou-se, pedindo para segui-lo que iria mostrar uma mesa. Henrique puxou a cadeira para Laura sentar. — Traga-me o melhor vinho da casa por favor. Pediu Armengol. Para a destreza do senhor, Henrique avistou o seu pai jantando com Maluna. O garoto ia se levantando, quando foi interrompido por Laura.— Sente-se, está louco Henrique?

— Ele está com a sua amante. Veja só, ela está grávida.

— Aí não, Henrique Fefê sabia quem era o homem que Maluna estava saindo, e até ele disse que ela estava grávida. Até pensei ser uma suposição. Então, é ele?

— Hum!estou surpreso igualmente você. Vamos sair daqui, Laura.

— Não vamos sair daqui. Iremos jantar primeiro, Francisco terá o que merece. Planejaremos com cuidados. Disse ela.

Henrique mudou de assunto e não hesitou a perguntar: — Irá voltar para casa? Ou voltará comigo para a minha?

— Por morar perto de você, eu prefiro voltar para casa. Mamãe está sozinha.

— Entendo, Laura. Disse ele tomando um pouco de vinho.

Depois do jantar. Francisco aproximou da mesa e disse: — Ora, ora continua com as suas amantes?

— Não ousa... ele foi interrompido por ela. — Não, Henrique, é melhor voltarmos para casa. Pediu ela. — Com licença senhor.

— Senhorita, Laura? Chamou Maluna.

— Sim, diga.

— Podemos conversarmos algum dia?

— Claro, podemos tomamos o café amanhã?

— Para mim, está ótimo. Disse ela.

— Vamos Laura, com licença Francisco. Disse se retirando do restaurante. Ao sair. Henrique uivou, batendo o seu punho no capô do carro. — Rique não, faça isso. Aquele homem quer que sinta assim, frustrado. Me leve para a sua casa, de jeito nenhum lhe deixarei assim desse jeito. Lembro-me da última vez, que cortou a sua mão com o copo.

— Eu estou bem, Lala. Sussurrou ele.— Entre no carro.

— Me chamou de quê? Perguntou ela achando engraçado.

— De Lala, não gostou?

— Gostei. Respondeu aos sorrisos. Laura entrou no carro sem fingir a sua alegria.

****************

Francisco olhou para Maluna com fúria nos olhos. Maluna deixou o senhor sozinho por ser grosseiro e mal-educado. Fran seguiu a garota, puxando-a pelo o braço. — Eu não permito que a procure por aquela mulher, eu estou dando uma ordem. Gritou Francisco.

Maluna estava no beco sem saída. O dinheiro que Francisco pagava para ela, ajudava a sua família e para comprar a coisas do seu filho. Com lágrimas nos olhos, a garota ficou em silêncio, entrando no carro.

Beta acabara de chegar em casa. Após dois meses de viagem. Jean estava na sacada tocando violino, ao perceber a chegada da sua mãe. O garoto soltou o violino do lado e saiu correndo atrás da sua mãe. Beta estava com o seu visual novo, deixando o seu cabelo loiro para um cabelo castanho. As roupas de senhoras sofisticado, para uma roupa mais feminina descolada. Com o seu salto 15, Beta chegou com elegância e beleza. Jean surpreendeu-se com o visual da sua mãe. — Uaul mamãe! Está radicalmente linda.

— Meu filho amado, senti a sua falta. Sussurrou ela ao abraçá-lo.— Está lindo meu filho, quem está te fazendo tão bem?

— Ele sorriu corado. Jean não escondia nada para a sua mãe e não hesitou a respondê-la. — Antônio, ele é o meu namorado. Respondeu ele entusiasmado na voz. Mamãe perdoe-me se não aceitar a minha relação com ele.

— Filho, está tudo bem. Eu aceito a sua felicidade, se An está-lhe fazendo bem, eu aceito. Sussurrou Beta.

Henrique acabara de chegar, de mãos dadas com a sua futura esposa. — Mamãe?

— Meu filho, como está?

— Indo, mamãe. Não está sendo fácil, tenho algo a falar mamãe.

— É em relação a essa moça?

— Vamos entrar, aqui está friamente congelante. Sussurrou Rique. Ao entrar. Balbina aproximou-se para pegar as malas da senhora. Beta sentou-se no sofá, esperando o que o seu filho tinha para dizer. Henrique pediu que Laura sentasse ao seu lado e começou a falar:— Mamãe, essa é Laura Mazzini. Conheço-a alguns meses e eu irei casar-me com ela. Antônio enviará o contrato.

— Eu lhe apoio filho, não irá casa no civil ou na igreja?

— Por enquanto não, mamãe. Apenas um contrato assinado.

Beta se levantou do sofá, abraçando a sua futura nora. — Laura, desejo muitas felicidades aos dois, e eu pergunto porque essa ideia de casamento tão rápido meu filho?

—Mamãe é a única maneira, o meu nome está sujo. E se eu me casar, Laura terá um nome limpo e entrará a qualquer empresa e fará negócios por nós. Se eu fizer negócios apenas se for dinheiro sujo.

—Aí meu Deus! Meu filho. Francisco está louco.

— Porque fala isso,m, mamãe.Perguntou Jean.

— Enquanto estava em Miami, o seu pai arruinou dois trabalhos meus.

— E o que a senhora fez? E trabalha em que? Perguntou Laura.

— Sou artista plástica. Respondeu ela.— Eu tinha duas cartas na manga, tinha quadros e pessoas muito importantes guardados. Usei no momento certo.

— Senhora, irá jantar?

— Sim, põe a mesa por favor!

— Laura e eu já jantamos mamãe.

— Mesmo assim nos acompanhe.

— Está bem senhora, vamos acompanhar a sua mãe Henrique.

— Jean meu filho, ligue para Antônio e chame-o para jantar.

— Ok, mamãe.