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Laura entrou no quarto deitando na cama, brava. Henrique entrou no quarto. Tirando a sua camisa, deixando o seu corpo à mostra. Laura observava por baixo dos lençóis. Aquela tatuagem em forma de dragão, fazia ela admirá-lo. Os seus lábios estavam hidratados, por sua saliva. Henrique enquanto estavam de costas ele sussurrou: — Passou a sua raiva, Laura? Estou vendo pelo reflexo do espelho que está-me admirando por baixo dos lençóis.

— Você é um metido, isso sim. Disse ela.

 Um suspiro surgiu da parte dele. As suas mãos foram passadas nos seus cabelos, tirando aquele cabelo perfeito de um CEO importante. Laura aproximou-se dele, abraçando-o. — Henrique?

— Hum

— Eu sei que não sou a sua esposa de verdade, nunca minta sobre os seus trabalhos, deixe-me tudo à parte. Se isso não acontecer, irei embora para a minha casa.

— Não se preocupe. Respondeu ele, devolvendo o abraço.

 A garota levou-o para a cama. Pedindo que ele esquecesse de tudo por uma noite. Henrique deitou na cama, enquanto a sua esposa deitava no seu peito. Com o carinho dado por Laura, Rique não demorou a adormecer.

 No dia seguinte. Francisco bateu na porta da sua família, de manhã cedo. Balbina abriu a porta e serviu o seu café preto do jeito que ele gostava. — Senhor precisa de algo?

— Sim, irei conversar com a minha esposa. Fran subiu para o quarto, entrando sem ser convidado. Beta estava desenrolada, com a sua roupa de dormir à mostra. As pernas torneadas, deixavam Francisco louco. Se aproximou da senhora alisando as pernas dela, sentindo o perfume francês. Beta abriu os olhos e assustou-se:— O que faz aqui no meu quarto?

— No nosso quarto Beta, continuo casado com você.

— Não grita, assim vai acabar com os meus tímpanos. A partir de hoje, irei falar com Antônio para preparar o documento de divórcio, já chega Francisco. Pode ficar com a sua amante. Eu não irei sofrer e chorar por um homem com você. Deixe-me em paz, eu preciso dormir, estou com ressaca feche a porta quando sair. Disse ela deitando na cama.

— Não vai ficar assim, Beta. Ameaçou ele, batendo a porta.

 Jean saiu do quarto após ouvir um barulho. O garoto percebeu que o seu pai saia do quarto da sua mãe. Jean com pressa entrou no quarto de Beta para saber se a sua mãe estava bem. A senhora murmurou:— Meu filho pega um analgésico para acabar com essa dor de cabeça.

— Claro mamãe. O que papai veio fazer aqui?

— Eu não sei, Jean. Eu não deixei ele falar nada, expulsei-o do meu quarto.

— Fez bem, mamãe. Disse ele, dando o analgésico e um copo d'água. O garoto saiu, deixando a sua mãe descansar.

Henrique acordou com uma ligação inesperada. —  O que foi Igor?

— Roubaram dois automóveis do leilão, do galpão central.

— Maldição! Uivou ele. — Irei mandar Rafael, Diogo e Matheus fazer esse trabalho para mim, onde você está?

— Senhor, o seu pai obrigou-me a vim ao casino , ele está jogando feito louco.

— Envie a localização, estarei aí em uma hor

Laura acordou aos gritos do marido. Sonolenta ela sussurrou: — O que aconteceu?

— Roubaram os automóveis do leilão, que eu deixei no galpão central. Irei para o casino e vem comigo.  Disse ele.

— Posso ir mesmo?

— Pode Laura, lá só pode entrar com acompanhante.

— Henrique e com quem o seu pai entrou?

— Maluna , provavelmente.

 O garoto saiu da cama, indo tomar banho. Laura seguiu o seu marido logo em seguida. A senhora, sussurrou ao ver o seu marido de punhos fechados: — Henrique, porque o seu pai juntou-se a essa gente?

— Eu não sei, irei descobrir agora. Sussurrou ele ao sair do banho.

— Nem tomar banho, e já saiu?

— Não tenho tempo, Lala. Saia do banheiro e se arrume depressa. Apressou ele.

A senhora saiu com pressa sem roupa, e abriu o guarda-roupa para procurar um vestido sensual e caia bem para o dia. Laura ficou com raiva por não ter roupas ideias. O seu marido pegou o celular e ligou para Fefê. Ordenando para levar a sua casa vestido que combinasse para uma festa durante o dia. Enquanto esperava Fefê, eles desceram para tomar o café da manhã. Beta estava na sala, lendo as fofocas daquela manhã. Ao ver o seu filho, ela sorriu e disse:— Viu este site de fofocas de Érica?

— Não mamãe, o que tem tão grave aí?

— Ela colocou que Henrique Armengol, trai a sua esposa com a filha do prefeito.

Laura olhou para o seu marido, esperando uma explicação. Brava a senhora murmurou: — olha o que dar, ficando com qualquer uma, Henrique. O meu nome está neste site e eu tenho que ficar calada?

— Desculpa Lala, eu não sabia que Érica era da Internet.

— Desculpa um cacete, liga para essa idiota e peça para tirar o meu nome da Internet, ela não sabe que eu sou capaz. Uivou ela.

Balbina abriu a porta para Fê com os vestidos. A garota pediu que o rapaz seguisse. Beta sussurrou: — Toma café Laura.

— Perdi a fome, minha sogra.

— Resolve logo, meu filho se não a sua mulher vai embora.

— Puta que pariu, mamãe. Quando o meu pai é essa mulher? Irei subir, vou falar com Lala para termos uma conversa séria com Érica. Disse ele.

 O garoto subiu, deparando com a sua mulher deslumbrante  com um vestido curto e colado. Os olhos do CEO estavam brilhando, ao ver a sua mulher linda. O amigo da família, deixou os dois a sós, depois que fez um trabalho exemplar.

— Laura?

— O que quer agora?

— Irei trazê-la para cá, abordamos ela para tirar o nosso nome da Internet, você topa?

— Sim, para tirar o meu nome da lama, topo. E se essa Érica me ofender, ela que se cuide. Ameaçou Laura.

 Dois de prontos. Henrique pegou na mão da sua mulher, guiando para fora. Jean e Antônio saíram arrumados e o irmão não deixou de perguntar: — Aonde vão?

— Ao casino. Respondeu Jean.

— Antônio, amigo. Depois da festa, preciso de você para irmos ao galpão central. Roubaram dois carros de leilão.

— E esses carros não foram leiloados, e o que fazem no galpão?

— Papai escondeu lá e provavelmente ele tirou de lá. Por isso que eu queria a sua ajuda.

— Está bem. Henrique deixou o contrato de casamento no escritório, é  só assinarem  quando quiserem.Sussurrou Antônio.

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