19

Mas eu não posso falar este sentimento que está começando a nascer. Tenho que cumprir o contrato por um ano. Infelizmente o meu desejo foi insano e não pude-me comportar como uma donzela e me comportei como mulher. entreguei-me a você de corpo e alma. Henrique, os seus beijos acendiam-me por dentro e deixava-me completamente de pernas bambas. Sorriu ela. Se soubesse o quanto sinto ciúmes com essa Érica, que me deixa furiosa.

Henrique abriu os olhos e sussurrou: — Não só sente essas sensações, Lala. Eu também sinto. Sabemos que temos um trato, e teremos que cumprir, não é? Ouça: É o meu ponto fraco. Sussurrou ele.  Ao fechar os olhos, o democrata foi surpreendido por um beijo, molhado de lágrimas.  O garoto correspondeu sem hesitações. Naqueles beijos molhados e desesperador, Rebeca entrou no quarto no momento inoportuno. — Desculpe-me por interromper. Disse. —  Venham almoçar, a mesa está posta.

— Claro, mamãe. Respondeu ela enxugando as suas lágrimas. — Trarei a sua comida para cá, está bem?

 A senhora saiu deixando ele sozinho. Henrique levantou da cama, ficando em pé em frente a janela. Com o seu cenho franzido, o garoto pensava sobre a manipulação do seu pai enquanto fechava o seu punho. O celular de Laura vibrava sem parar, o garoto viu que se tratava do seu amigo Antônio. Henrique não evitou atender: —Diga Antônio, alguma novidade?

— O seu pai está em casa, Maluna ligou para mim, dizendo que Francisco estava transtornado e ela estava com medo dele. Jean foi lá, para resolver.

— E você onde está?

— Na “boate”, Diogo ligou-me. As mercadorias chegaram.

— Ótimo, em breve assumirei.  Antônio conto com você. Sussurrou ele.

— Irei desligar, meu amigo. Disse Antônio.

 Ao desligar o celular. Laura entrou no quarto com uma bandeja de almoço para Henrique. O garoto abriu um sorriso ao vê-la. Lala pediu para o seu marido sentar na cama para ela expor a bandeja. Henrique sentou na cama, ainda preocupado. A garota se aproximou e disse: — O que está acontecendo, Henrique?

— Não é nada. Mentiu ele. — Não se preocupe.

Laura não se convenceu que não havia nada. E aceitou o espaço dele, fazendo-o companhia. Em silêncio, Laura levantou e pegou a roupa do seu marido para lavar, deixando ele a sós mais uma vez.

****************

Na boate. Antônio estava eufórico com a chegada de uma caixa com drogas. Matheus olhou para o seu amigo e disse: — Tem a ver com Francisco? Ou com o povo de Dubai?

— Eu não sei, temos que descobrir. Sussurrou Diogo. — E Igor está bem com os seus ferimentos? Poderíamos pedir a ele para investigar.

— Ele não pode trabalhar, o médico deu quinze dias de afastamento. Temos que fazer esse trabalho. Sussurrou Antônio.

 — Então nós três vamos, não Rafael?

— Sim, Diogo. Sussurrou Rafael.

 Uns homens de Dubai chegaram e um deles disse: — Amigo sirva um drink, e chame mulheres para dançar para mim.

— Não tem mulher que dança aqui não, senhor. Aqui é uma boate que as pessoas entram e bebem à noite. Sussurrou Carlos. Após terminar de falar, Carlos sentiu a arma na sua frente, quando Antônio perguntou: — Quem é você?

— Sou o sócio desse lugar, chamo-me Said. Gritou ele.

Antônio respirou fundo e respondeu: — Senhor Said, não precisa gritar, estou perto do senhor. Peço que baixe essa maldita arma. Estamos todos desarmados.

Said abaixou a arma, pegando a bebida que Carlos preparou. O barman saiu da bancada, para servir os outros dois amigos. Enquanto enchia o copo, Ali olhava para Carlos com outros olhos. O garoto estava incomodado com aqueles olhares. Aquela atenção foi desviada com o toque do celular de Antônio. — Sim, Henrique. Sussurrou ele ao atender.

— Como estão as coisas?

— Não está nada bom, quando eu terminar aqui eu irei até lá. Não se preocupe amigo. Disse Antônio.

 Henrique desligou o celular. E An voltou a trabalhar e Carlos a servir. Os meninos saíram para a missão de descobrir quem era as drogas e Antônio começou a tirar os árabes da ‘boate’. O senhor pediu que Carlos guardasse tudo. Jean chegou alterado. —  O que foi Jean?

— Papai disse que vinha uma caixa de... Ele foi interrompido por seu namorado. — Venha comigo meu amor, precisamos conversar. Ao entrar no escritório, o garoto pediu a Jean para falar mais sobre o assunto: — Antônio, papai que enviou aquela caixa das drogas para cá. Ele gritou que os homens já estavam atrás dele.

— Maldição! O que Francisco está fazendo? Ele falou quem são esses homens?

— Não, mas ele falou que um único homem está tentando destruir-lo. Vamos ver Henrique, estou preocupado.

— Claro, vamos. Disse.— Espero que Rebeca me dê um prato de comida, estou faminta. Disse ele sorrindo.

— Claro né An, só pensa em comida.

— Trabalhei o dia todo. Ele olha para o relógio de pulso e respondeu: — Já são duas da tarde. Disse ele.

Ao sair do escritório. Todos já tinha saído e Carlos estava esperando os seus amigos, para descansar e voltar á noite. — Carlos, até mais tarde.

— Até senhor, Jean. Disse ele despedindo-se.

 Antônio, como um cavalheiro, abriu a porta do carro para Jean. Um sorriso de agradecimento surgiu nos lábios dele. O som foi ligado para descontrair. No caminho da casa de Mazzini, os garotos estavam seguindo. Antônio olhou para o seu namorado:— Percebeu que estavam sendo seguidos?

— Não, mas... Porquê?

— Estamos sendo seguidos, Jean. Abra essa caixa, perto do rádio tem dois revólver e no momento certo temos que atirar.

— Eu… eu... Não sei atirar Antônio.

— Mais dessa vez, terá que aprender na marra meu amor. Para salvar as nossas vidas. O seu irmão salvou por pouco e eu e você temos que salvarmos a nossa. Disse ele nervoso. A cem por horas na avenida de Oxford, An dirigia com pressa. A rodovia parecia pequena ao fugir. O garoto entrou na rua das ervas, saindo na outra avenida. Despistando aqueles homens que os garotos não sabiam quem eram. — Graça a Deus que eu não atirei. Eu não tenho hábito para isso. Está bem Antônio?

— Hum! estou. Disse ele.

 Ao estacionar o carro. Os garotos desceram na casa de Laura. Tocando a companhia. Rebeca abriu a porta, ficou feliz com a visita dos garotos. — Senhora Rebeca, primeiramente poderia servir-nos um almoço. Pediu Antônio.— E eu quero pedir mais uma coisa. — O que filho, pode pedir o que quiser. Sussurrou a senhora.

— Podemos passar a noite aqui?

— Sim, sim, adoraria ter a minha casa cheia pela primeira vez. Venham, que eu irei servi-los. Pediu ela.

 Laura ia descendo, quando percebeu os seus amigos.  — Jean, An? Que bom que veio, Henrique ficará feliz ao vê-los.

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Comments

Carla Santos

Carla Santos

Gente quem será que está perseguindo eles em será que é os árabes

2024-08-29

0

Rosária 234 Fonseca

Rosária 234 Fonseca

forte

2024-05-06

0

Rosária 234 Fonseca

Rosária 234 Fonseca

E o ponto gorte e o fraco ao mesmo tempo

2024-05-06

1

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