Hoje vou conhecer a mãe de Gabriel, ela já voltou de Ilha Paraíso, onde foi passar uns dias com Regina, sua filha, irmã mais velha de Gabriel.
Optei por usar um croped ombro à ombro de cor branca com um short de alfaiataria de cor fúcsia, decido calçar um all star branco, pois amo, e é muito confortável, pego uma bolsinha da mesma cor do short e finalmente estou pronta para conhecer minha sogrinha.
Não passo maquiagem, somente um liptint para dar cor aos lábios e passo meu perfume preferido.
— Não me canso de admirar tanta beleza. — meu pai diz quando desço as escadas.
— O senhor é suspeito pra falar papai. — digo.
— Senta aqui meu amor. — meu pai pede para que eu me sente em seu colo.
Não importa a idade que temos, meu pai ainda nos dá colo, ainda nos dá beijos de boa noite quando dormimos em casa e o melhor de tudo é que nos apoia e acredita em nossos sonhos.
Ser filha de Caio e Raquel Alencar é uma dádiva, eles são os melhores pais do mundo, gostaria que todo ser humano recebesse tanto amor e tanto carinho dos pais como meus irmãos e eu recebemos, o mundo com certeza seria um lugar melhor.
Meus pais nos deixam livres agora, temos liberdade para ir e vir, mas o melhor é que sempre temos para onde voltar, se nada der certo o colo deles sempre será nosso abrigo.
Sou completamente apaixonada pelos meus pais e se um dia eu tiver filhos — coisa que eu não quero — quero ser como os meus pais são para os meus irmãos e para mim.
— Confesso que eu não queria que você namorasse outra vez filha, te ver sofrendo daquele jeito me quebrou ao meio, se eu pudesse nunca veria nenhum de vocês sofrerem.
— Eu sei paizinho, mas finalmente encontrei alguém bom e estou feliz.
— Que bom minha princesa, o papai fica muito feliz por isso, mas se ele sair fora da linha você já sabe, não é?
— Eu sei, eu te amo muito papai.
— Eu amo muito mais minha princesa.
— Que morenos lindos. — minha mãe diz vindo da cozinha com uma bandeja de frios e um vinho rosé e um tinto.
— Hum... Vinho. — digo e os dois sorriem.
— Depois que você sair, estaremos só nós dois, dispensei até os funcionários. — minha mãe diz.
— E onde está tudo mundo? — pergunto.
— Foram todos para a fazenda com a Liz e Bernardo.
— Hum... Eu vou indo então, aproveitem. — os dois sorriem para mim.
— Meu beijo. — minha mãe pede e eu beijo sua bochecha. — Mamãe te ama.
— Também te amo mamãe.
— E o meu beijo? — meu pai pede e eu o beijo também. — Se precisar de nós é só ligar minha princesa.
— Pode deixar papai.
— Vai voltar ainda hoje? — minha mãe pergunta.
— Não sei mamãe, eu aviso.
— Essa é a pior parte! — meu pai diz e revira os olhos. — Não gosto nem de pensar.
— Mas gostava de fazer comigo quando era novinha, não é?
— E muito! Mas você nem era tão novinha assim vida.
— Eu tinha vinte e três, era só dois anos mais velha que a Lalá.
— E eu tinha só vinte e nove, nem era tão velho.
— Gabriel tem vinte e oito. — digo.
— Muito velho pra você Lalá. — meu pai diz.
— É nada! É bom alguém mais experiente mesmo.
— Num é mamãe? Tem tantas coisas a oferecer.
— Tem sim!
— Pode parar as duas bonitas! Mete o pé daqui Laura! Eu quero ficar sozinho com sua mãe, não quero ouvir as duas falando de homens. — meu pai faz uma careta e minha mãe e eu sorrimos.
— Está me expulsando papai?
— Não, minha princesa, papai está brincando, jamais expulsaria você minha vida. Nem precisa ir dormir com aquele cabeludo se não quiser.
— Papai!
— O quê? Um pai precisa tentar. — ele diz e nós sorrimos.
— Eu já estou indo, Gab mandou mensagem que está aí fora.
— Juízo viu Anna Laura! — meu pai diz.
— Pode deixar papai.
— Aproveita bastante filha. — minha mãe diz me abraçando, dizendo baixinho e eu sorrio.
— Tchau, amo vocês. — digo para os dois.
— Nós também amamos. — meu pai diz.
— Amamos muito. — minha mãe completa.
É tanto amor que esse dois exalam um pelo outro e pelos filhos que você se sente bem só em olhar para eles.
Passo pelo portão e meu badboy/nerd está me esperando escorado em seu carro. Ele está lindo, usando uma camiseta cinza que se agarra perfeitamente em seus braços musculosos, uma calça jeans preta e nos pés um all star branco, sorrio da coincidência.
— Você está linda minha princesa. — ele diz me dando um selinho. — A propósito, gostei do tênis. — eu sorrio.
— Coisa de nerds!
— É! Eu me amarro numa garota inteligente.
— Então é só por isso que está comigo?
— Óbvio! Não estou com você porque você é linda, não é porque é cheirosa, não é porque você tem olhos lindos e não é porque você é uma gostosa.
— Ah, não?!
— Não mesmo.
— Hum... Então vou procurar alguém que me ache isso tudo.
— Duvido que encontre um partido melhor que eu.
— Acho difícil, um gostoso desses não se encontra em qualquer esquina, só estou com você por isso. — digo.
— Ah, é?! Quer dizer que a senhorita só quer desfrutar do meu corpinho?
— Exatamente.
— Nossa! Estou me sentindo usado agora.
— Bobo. — digo e ele me beija.
— Vamos?
— Sim.
Ele abre a porta do carro para mim e eu entro, somos seguidos pelos os meus dois seguranças.
— Minha irmã está aqui, ela veio de Ilha Paraíso, vai ficar aqui um tempo.
— Que bom, eu amei sua irmã, ela é um doce.
— Ela é, minha sobrinha e meu cunhado também estão aqui.
— Que bom Gab, vou amar participar de um almoço com sua família.
— Você vai amar minha sobrinha, só que ela fala pelos os cotovelos, tem cinco anos, a fase dos porquês.
— Eu sei, tenho primos nessa faixa etária.
— Eu quero filhos com você amor. — ele diz.
— Daqui uns dez anos nós temos filhos.
— Isso tudo?
— É!
— Vou está com trinta e oito anos amor, não vou nem mais ter pique para correr atrás deles.
— Eu quero trabalhar bastante e depois pensamos nos filhos e além de tudo, meu pai não quer que tenhamos filhos fora do casamento.
— Pois eu caso! Quando quer casar? Amanhã?
— Bobo! Vamos nos conhecer melhor primeiro e depois pensamos nisso.
— Eu não tenho o que pensar, eu tenho certeza que você é o amor da minha vida.
— Eita!
— O que foi?
— Você! Dizendo essas coisas pra mim.
— É o que eu sinto amor.
— Eu tenho tanto medo de isso acabar Gabriel, estou realmente começando a gostar de você e me acostumar com a ideia de ter alguém tão incrível ao meu lado.
— Pois trate de se acostumar, porque eu não vou a lugar algum, eu vou ficar onde estou, que é com você meu amor, você me faz um bem danado Laura Alencar. — ele diz e eu sorrio.
Ele está a cada dia que passa me conquistando mais e conseguindo entrar em meu coração.
— É aqui. — ele diz parando em frente a uma casa de dois andares muito bonita, não fica muito longe da minha.
— Que casa linda.
— Eu não gosto muito, por mim ela já teria mudado para uma casa menor.
— Você não mora aqui com ela?
— Moro, mas tenho meu apartamento. — estreito os olhos para ele.
— Pra levar as mulheres, não é?
— Não! Nunca levei nenhuma, estava esperando por alguém especial.
— E achou?
— Achei, ela é linda e tem olhos lindos também.
— Hum, que sortuda.
— Ela é.
Ele desafivela meu cinto e me puxa para seu colo, e eu monto nele.
— Não vamos descer? — pergunto.
— Vamos, mas antes quero te beijar, você está linda hoje.
— Só hoje?
— Não! Todos os dias, você é linda demais. — ele diz e me beija.
Uma batida no vidro nos assusta, olho de lado e um par de olhos escuros nos encaram, deve ser a sobrinha dele.
A menina tem cabelos pretos e lisos, acima dos ombros e uma franjinha bem cortada.
Saio do colo de Gabriel super constrangida por ter sigo pega no flagra pela a pequena.
Ele sai do carro e eu não espero ele vir abrir a porta para mim, saio logo em seguida.
— Espera que eu abro pra você amor.
— Tudo bem.
— Oi tio. — a menina diz e percebo que ela está de janelinha.
— Oi Isa, cadê o abraço do seu tio? — a menina se joga nos braços de Gabriel que a levanta e beija sua bochecha.
— Minha irmã vai nascer mês que vem tio.
— Eu sei amor, está ansiosa?
— Sim, sabia que nós vamos ficar aqui?
— Sabia sim.
— A vovó vai ajudar a mamãe com a minha irmãzinha.
— Que bom que vão ficar, assim posso te levar pra passear. — o rosto da menina se ilumina.
— E comprar uma lol?
— Isadora! — Regina se aproxima de nós.
— Oi mamãe.
— Pare de pedir essas coisas para o seu tio.
— Deixa ela, Rê, eu já tinha prometido pra ela que eu ia comparar.
— Sabe quanto custa isso? — Regina pergunta.
— Não!
— A mais baratinha custa uns cem reais, mas essas as meninas não gostam muito, elas querem as de quinhentos pra cima e principalmente as de mil reais ou mais. — digo e Regina sorri.
— Exatamente isso. — ela diz.
— Isso tudo? E o que é essa lol?
— Uma bola que vem com uma boneca cabeçuda de olho grande dentro. — Regina diz.
— Isso é sério princesa? — ele pergunta para Isadora.
— É tio! É muito legal.
— Eu vou comparar meu amor.
— Vai estragar a menina Gabriel. — Regina diz.
— Minha princesa merece.
— Eu te amo, tio.
— Eu também te amo, minha princesa.
— Quando vamos tio?
— Isadora! — Regina repreende.
— Podemos ir amanhã, que é domingo, se sua mãe deixar.
— Posso mamãe?
— Eu não sei o que eu faço com você e seu tio!
— Deixa? — a menininha olha para ela esperançosa.
— Deixo.
— E você amor vem com a gente também? — Gabriel pergunta para mim.
— Se a Isadora não se importar, eu vou sim.
— Ah! Essa é a namorada do tio Isa, a Laura.
— Oi princesa. — digo.
— Oi. — ela diz.
— Eu posso ir com vocês amanhã? — pergunto.
— Pode.
— Então está combinado.
— Vamos entrar? — Regina nos convida.
Ela abre a porta para nós, nos dando passagem para entrar e eu observo como a casa é bonita, bem decorada e bem organizada, tudo em tons pastéis.
— Olá. — a senhora diz se aproximando de nós.
— Mãe, essa é a Laura.
— Oi, sou Aparecida, mas pode me chamar de Cida. — ela diz.
— Muito prazer. — digo a abraçando.
— Você é linda, que olhos bonitos você tem.
— Muito obrigada.
— Eu lembro de você pequenininha no restaurante com seus pais e suas irmãs. — ela diz.
— Meus pais gostavam muito de ir lá.
— Eu lembro, seus pais são pessoas muito boas.
— São sim, meus pais são minha base.
— Uma boa base é importante. — dona Cida diz.
— É sim.
— Esse é Antônio, meu marido. — Regina diz.
Encaro o homem negro a minha frente, tão alto e musculoso quanto Gabriel, ele tem o cabelo bem cortado e a barba bem feita, agora vejo de quem Isadora herdou os olhos escuros, foi de seu pai, a menina se parece com ele, os dois são lindos.
A beleza dele me impressiona, ele e Regina formam um casal muito bonito e junto com Isadora, são a família perfeita.
— Essa é a Laura amor, namorada do Gab.
— Oi Laura, bem vinda a família.
— Oi, muito obrigada.
— O que você viu nesse cara, hein? Feio pra caramba. — ele brinca com Gabriel.
— Me pergunto o mesmo! Nao sei o que minha irmã viu em você. — ele sorri.
— Não liga não Laura, esses dois são assim mesmo. — Regina diz e eu sorrio.
— Sei como é.
— Vamos almoçar? — dona Cida convida.
Nos sentamos à mesa e uma moça começa servir o almoço, é filé mignon, com arroz, aspargos e salada.
— Pode deixar que eu me sirvo. — digo.
Na minha casa temos nossos funcionários, mas ninguém nos serve, nós muitas vezes cozinhamos, fazemos nossos churrascos. Levamos uma vida bem comum e simples.
Os observando, observando a casa e a forma como agem, nota-se que eles têm um padrão de vida bem alto, Gabriel não aparenta, mas é tão herdeiro quanto eu.
Após o almoço servem um cafezinho, na minha casa sempre é chá, por causa do estômago do meu pai.
Conversamos um pouco mais, a família do Gabriel é incrível, são pessoas muito receptivas e acolhedoras. Me identifiquei mais com Antônio, ele tem uma vibe mais parecida com a da minha família, mas também gostei da minha sogra, óbvio, na verdade gostei de todos.
— Por que sua unha não é grande tia? — Isadora pergunta sentada em meu colo.
Isadora e eu já fizemos amizade e já virei até tia.
— Por que a tia trabalha montando computadores e a unha grande atrapalha.
— Você monta computados igual ao tio Gab?
— Sim, trabalhamos juntos.
— Acho que eu vou querer montar computadores também. — ela diz e eu sorrio.
— Eu sempre soube o que queria fazer, desde muito pequena também, minha tia Bella trabalha com isso e eu decidi seguir os passos dela.
— Eu vou fazer isso também. — a pequena diz.
— Você vai matar seu tio de orgulho. — Gabriel diz.
Ficamos ainda conversando um pouco mais e logo Gabriel me convida para irmos embora.
— Venha mais vezes meu bem, adorei te conhecer. — dona Cida diz.
— Eu vou vir sim, foi um prazer conhecer a senhora.
— Igualmente.
— Então posso dormir fora, não é? Você fica com a mãe? — Gabriel pergunta para Regina.
— Fico, nós ficamos, nós três.
— Quatro mamãe! A outra Isa também vai ficar. — Isadora diz pegando na barriga da mãe dela.
— É sim amor, nós quatro, seu papai, sua irmãzinha, você e a mamãe.
Essa menina é um doce, estou apaixonada por ela.
— Até logo Laura, espero te ver em breve. — Regina diz.
— Até logo, na próxima vez vão almoçar lá em casa.
— Combinado.
— Tchau Laura, volte mais vezes. — Antônio diz.
— Pode deixar.
— Até amanhã, tia. — Isadora diz.
— Até amanhã princesa. — digo.
Após me despedir de todos, Gabriel e eu vamos para o apartamento dele, que eu ainda não conhecia.
O apartamento fica em um condomínio fechado.
— Você é muito herdeiro milionário Gabriel! — digo quando entramos no elevador e ele sorri.
— Pior que eu sou, mas não gosto de usar o dinheiro da minha família, o carro, a moto, foi tudo fruto do meu trabalho.
— Eu até uso, mas dentro dos limites.
— Seu pai é bem diferente do meu.
— Qual seu problema com seu pai?
— Longa história amor.
— Não quer me contar?
— Quero, mas não hoje.
— Ok.
— Não vai ficar chateada?
— Claro que não, quando estiver à vontade você me conta.
— Tudo bem meu amor. — sorrio para ele e saímos do elevador. — É aqui meu amor, pode entrar. — ele diz abrindo a porta.
O apartamento é muito bonito, típico apartamento de homem, tudo em tons de preto, branco e marrom.
— Quer beber alguma coisa?
— Tem vinho?
— Sim, tinto.
— Pode ser.
Ele vai pegar o vinho pra mim e eu fico na sala, coloco minha bolsa em cima do sofá e tiro meu tênis.
— Seu vinho amor.
— Obrigada. — bebo um gole e fecho os olhos, amo esse vinho. — Brunello di Montalcino? — pergunto.
— Exatamente.
— Eu amo.
— Que bom que eu acertei então.
— Sim. Esse é bom e barato.
— Nem tão barato. — ele diz.
— Esse custa o quê? 350,00?
— Sim.
— Meu pai gosta de um vinho de 22.000 reais, minha mãe surta com ele, meu pai gasta muito em vinhos e carros.
— 22.000 reais em um vinho?
— Sim! Um absurdo, mas ele gosta e no final minha mãe gosta também e ele faz pra agradá-la. Ela briga com ele porque é caro, mas ela também ama esse vinho.
— Coisas de herdeiros bilionários...
— É, mas você acredita que mesmo com esses exageros do meu pai, eles nunca nos deram nada além da média. Tipo, sempre vivemos com muito conforto, com muita fartura de comida, estudando nas melhores escolas, mas meus pais nunca deram só o que nós queríamos, tipo tinha coisas muito caras que nós queríamos, mas eles não nos davam. Eles nos davam uma mesada e desse dinheiro nós íamos economizando até dá para comprar o que queríamos e assim nós crescemos, sem cometer excessos. Os meus excessos são em eletrônicos e ultimamente eu ganho da tia Bella, também gosto das bolsas e vestidos da grife da tia Liz.
— Quanto mais conheço vocês, mais eu os admiro, não é normal ver uma família tão rica quanto vocês e tão humildes.
— Meus pais nem sempre tiveram dinheiro, meu pai teve uma infância humilde, meu avô começou a ganhar melhor quando meu pai e meus tios já eram adolescentes e minha mãe desde quando nasceu viveu uma vida humilde, estudou em escola pública, universidade pública também, minha mãe começou a trabalhar com dezessete anos.
— Nossa!
— Pois é, por isso passaram esses valores para nós, as mais gastadoras são Luíza e Cecília, mas tudo dentro do limite que meu pai permite.
— Eu acho incrível isso em vocês.
— Mas você também é assim.
— Eu sou! Mais vinho? — ele pergunta olhando a minha taça vazia.
— Sim.
— Vai ficar pra dormir aqui comigo?
— Mas ainda são 15:30 tarde.
— E daí? Quero passar o resto da tarde e a noite com você! Fica vai?
— Eu fico! Mas amanhã tenho que ir pra casa antes de sairmos com a Isa pra eu poder trocar de roupa.
— Vamos lavar minha princesa, tenho uma lava e seca.
— Hum...
— E também podemos ir ao shopping mais tarde e comprar umas roupas pra você deixar aqui.
— Ok.
— Tira a roupa pra eu já colocar pra lavar. — ele diz e eu sorrio. — Sem segundas intenções amor, só quero ajudar.
— Sei.
— É sério.
— Tá.
Coloco a taça em cima da mesinha de centro e levanto do sofá.
Tiro primeiro a blusa, não estou usando sutiã, já que no próprio croped tem bojo, Gabriel me olha fixamente e acaricia a ereção por cima da calça. Tiro o short e seus olhos descem para minha calcinha de renda preta e ela nega com a cabeça, e por fim tiro a calcinha e jogo para ele, que pega no ar e leva até o nariz cheirando.
— Pronto! Agora vá lavar minha roupa.
— Eu vou. — ele se levanta, recolhe minha roupa e sai da sala.
Eu me sento no sofá de pernas cruzadas e continuo bebendo meu vinho.
— Que visão! Gostosa demais Laura.
— Acho que você está vestido demais.
— Não seja por isso! — Gabriel logo tira a roupa, me dando a bela visão de seu p*u duro e muito convidativo.
Ele senta no sofá e me puxa para que eu monte em seu colo, as mãos dele descem até minha b*nda e ele aperta, seu olhos descem para os meus seios e ele abocanha um, enquanto aperta o biquinho do outro.
— Hum... — pego meu vinho e bebo mais um gole.
— Eu vou chupar sua b*ceta agora.
— Aí...
Ele me joga no sofá e começa a me chupar do jeitinho que só ele sabe e me deixa louca.
Não tive muitas experiências na vida, só tive relações com um homem antes do Gabriel, não era ruim, porque aquele cretino do Jonathan era mais experiente do que eu, mas nada que se compare com esse homem.
— C*ralho Laura, você está tão molhada. — ele diz deslizando um dedo para dentro de mim.
— Aí Gab... Isso é muito bom.
— Então sinta meu amor. — ele diz e continua me chupando.
— Eu vou g*zar...
— Ainda não. — ele diz e para.
— Não para. — digo agoniada.
— Calma. — espera um minuto.
— Vai me deixar aqui a beira de g*zar seu cretino?! — pergunto e ele sorri.
— Calma sua atrevida, eu vou te fazer g*zar, só espera um minuto.
— Seja rápido!
— Ok! A senhora quem manda.
Ele some da sala e um tempinho depois volta com camisinhas, lubrificante e um vibrador.
— O que está pensando em fazer?
— Te dar prazer.
— Aí...
Gabriel liga o vibrador e o leva ao meu ponto sensível enquanto me penetra com dois dedos.
— Pode g*zar agora. — ele diz e logo estou tendo um orgasmo intenso me fazendo gemer. — Isso gostosa. Confia em mim?
— Sim.
— Eu posso m*ter aqui? — ele diz tocando meu an*s.
— Eu nunca fiz isso antes.
— Quer experimentar?
— Quero.
— Fica de quatro então. — ele diz e assim eu faço.
Gabriel coloca a camisinha e lambuza tudo de lubrificante e depois passa uma grande quantidade no meu an*s e vai colocando para dentro com o dedo.
— Se não gostar ou se doer muito, me avisa que nós paramos.
— Tá.
— Pronta?
— Sim.
Gabriel se posiciona em minha entrada e vai entrando lentamente, sinto uma dor estranha, mas ao mesmo tempo uma sensação boa, uma dor boa digamos assim.
— Está tudo bem amor?
— Sim.
Gabriel coloca um pouco mais e eu tento controlar minha respiração, isso dói, mas é bom.
— Pronto amor, entrou tudo.
— Já?! — pergunto e ele sorri.
— Já.
Gabriel começa a se movimentar e sinto um certo incômodo, mas nada que me faça parar, isso é bom demais, assim como minha irmã devassa Luíza disse.
Gabriel pega o vibrador o liga e o introduz em minha b*ceta e continua me penetrando por trás, isso me faz gemer como uma doida, que coisa boa!
A sensação de ser preenchida em todas as entradas é muito boa.
Acho que Gabriel tem se controlando muito comigo, por causa dos meus medos e traumas, mas aos poucos ele está se mostrando e eu estou adorando conhecer esse outra lado dele, ele é muito carinhoso, até quando me f*de com força ele consegue me passar carinho, por isso tudo com ele é tão bom.
— Gab...
— G*za vai! — ele diz e eu sinto o orgasmo me atingir com força.
Ele não para de me penetrar e nem tira o vibrador dor mim, isso faz com que eu estremeça, pois estou sensível do orgasmo e logo outro vem e sinto minhas pernas fraquejarem, Gabriel me segura firme e g*za apertando minha cintura.
Ele sai de dentro de mim lentamente e tira o vibrador.
— Você é gostosa demais amor.
— Você é incrível, me deixou de pernas bambas. — ele sorri.
— Nossa especialidade é satisfazer.
— Hum...
— Cansada?
— Não! Relaxada. — ele sorri.
— Que bom.
— E esse vibrador hein?
— Comprei especialmente pra usar com você.
— Hum...
— Você gosta, não é?
— Gosto.
— Então comprei um pra deixar aqui, já que os seus estão na sua casa. Tem usado eles?
— As vezes.
— Eu não estou sendo suficiente, não é?
— Está! Mas não está todos os dias comigo e quando penso em você fico com um tesão danado e preciso me aliviar.
— Me chama que eu vou te aliviar com todo prazer.
— É?
— Claro! Você tem um homem pra isso.
— Vou lembrar disso.
— Lembre.
— Vou lembrar.
— Vamos tomar um banho?
— Vamos.
Tomamos um banho rápido no chuveiro e logo saímos do banheiro.
Gabriel veste só boxer preta e eu uma camisa dele sem nada por baixo.
Deitamos em sua cama e ficamos abraçados assistindo um filme.
Quando termina o filme eu adormeço, é bom demais estar com esse homem.
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Maristela Cuoghi
esse dois parece com os pais dela tem um fogo
2025-03-22
1
Maristela Cuoghi
parabéns autora, suas estórias são maravilhosas
2025-03-22
1
Kelly Sartorio
esses dois são fogo 🔥
2025-01-28
2