Capítulo 16

Tio Bê pousa no heliponto do apartamento dele e de tia Liz. Eles não moram nesse apartamento, moram em uma casa, no mesmo condomínio em que moramos, meus pais, meus irmãos e eu.

O carro em que fui com os seguranças teve que ficar em Ilha Paraíso e também a moto de Gabriel, pois a chuva cessou, mas a estrada não foi consertada e não está dando para passar.

Descemos do helicóptero e pegamos nossas malas.

— Muito obrigada tio. — digo o abraçando.

— Por nada princesa. Quer carona pra casa?

— Vou aceitar sim tio.

— E você mora pra qual lado? — ele pergunta para Gabriel.

— Perto da Adams, mas não precisa se preocupar comigo.

— Vem conosco! Aí almoça lá em casa.

— Seu pai não vai achar ruim?

— Não.

— Certeza?

— Sim.

— Então eu vou com você amor. — sorrio ao ouvi-lo me chamar assim.

Gabriel é um ser humano fascinante, tem uma aura tão boa.

— Estão entregues. — tio Bê diz estacionando em frente da casa dos meus pais.

— Obrigada tio. — digo e dou um beijo na bochecha dele.

— Por nada Lalá.

— Dá um beijo nas crianças e outro na tia Liz.

— Pode deixar.

— Obrigado. — Gabriel diz e aperta a mão do meu tio.

— Por nada. — ele diz e dá partida no carro saindo em seguida.

— Vamos? — convido.

— Vamos.

Entro em casa, está tudo no mais completo silêncio e só então me dou conta que hoje é quarta-feira, as gêmeas e os gêmeos estão na escola, minhas gêmeas na faculdade e meus pais trabalhando.

— Onde está todo mundo?

— Hoje é quarta-feira, meus pais estão trabalhando, minhas gêmeas na faculdade e os quatro mais novos na escola.

— Verdade, passamos tanto tempo isolados que eu perdi a noção do tempo. — ele diz me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

— Pois é.

— Queria estar lá ainda.

— Mas precisamos voltar para a realidade.

— É, infelizmente.

— Quer conhecer meu quarto?

— E seu pai?

— Hoje é quarta, dia que ele e minha mãe fogem para namorar.

— Eles fogem?

— Sim, eles são bem animados.

— Eu também sou animado. Quer se animar comigo?

— Quero sim.

— Nossas camisinhas acabam. Você se cuida?

— Sim, uso DIU.

— Só tr*nsei sem camisinha com a minha ex e eu fui o primeiro dela, então estou limpo.

— A Luíza sempre tem camisinha.

— Muito cedo pra tr*nsar sem camisinha não é?

— Nunca fiz sem, coloquei o DIU, pois minha mãe sempre cuidou muito dessa parte, ela sempre diz que antes de evitar uma gravidez se deve evitar as doenças, minha mãe e meu pai são bem cuidadosos quanto a isso.

— Eles estão certos.

— Minha mãe diz que gravidez é o menor dos problemas, que filho é benção, mas eu tenho medo tanto de ter filhos, quanto de pegar uma doença.

— Estou limpo amor, te garanto, depois dela nunca fiz sem, mas podemos usar camisinha sem problema, o importante é estar com você... E te c*mer bem gostoso. — ele diz e beija meu pescoço.

— Hum... vamos?

— Vamos.

Subimos as escadas de mãos dadas, mas antes de ir para o meu quarto passamos no quarto de Luíza para pegar camisinhas.

— Aqui. — digo entregando uma tira com três camisinhas para ele.

Entramos no meu quarto e Gabriel já começa a me beijar, me apertando contra a parede, ele desce beijos pelo meu pescoço e eu suspiro.

— Você é tão cheirosa. — ele diz aspirando o cheiro do meu pescoço e eu sorrio.

— Sua amiga também acha. — provoco-o.

— Gostou da Nat, é?

— Gostei, ela é bonita.

— Mas ela não tem o que você gosta! — ele diz puxando meus cabelos me fazendo olhar para ele, enquanto esfrega sua ereção em mim e eu sorrio.

— Está com ciúmes?

— Estou! Você é minha Laura, só minha, agora que cheguei em sua vida eu não vou mais sair, eu vim para ficar e te mostrar como uma mulher deve ser amada.

— Gab... não fala essas coisas.

— Por que não amor?

— Tenho medo de me apaixonar e depois você ir embora.

— Mas eu não vou amor, acha que eu insisti tanta porquê? Porque eu te quero em minha vida, te quero todos os dias. Você é linda Laura e não é só por fora, você é linda por dentro, alguém como você não se encontra todos os dias e eu vou aproveitar essa oportunidade ao máximo. Não precisa ter medo, eu vim para ficar, eu não quero algo passageiro, quero algo pra durar, algo para a vida. Tenho vinte e oito anos Laura, não tenho mais idade para estar de galho em galho e nem gosto na verdade, gosto de relacionamentos sérios e eu quero isso com você. Só não tenha medo, sim? Só me deixar ficar e te amar como você merece ser amada. — uma lágrima silêncio desce pelo meu rosto e ele a seca e beija o lugar.

Nunca ouvi palavras tão bonitas e sinceras, Gabriel me passa segurança, mas essa segurança me assusta, pois tenho medo de isso acabar e eu ficar outra vez sem nada.

— Me deixa ficar amor? — ele pergunta beijando meu pescoço.

— Claro que sim, Gab, eu disse sim, lembra?

— Lembro sim, mas quero ficar e que se sinta segura, não precisa ter medo, eu não vou te trair, eu não sou assim, sou fiel até debaixo d'água.

— Eita! — digo e ele sorri.

— Eu sou! Sou um bom partido, moça, sou fiel, um homem de família, busco um relacionamento sério e duradouro, onde vai encontrar coisa melhor? — eu sorrio.

— Não tem melhor partido que esse não é?

— Não tem! Se eu fosse você não deixada essa oportunidade passar!

— É um erro deixar passar, não é?

— Um erro grande! — ele diz e nós sorrimos.

— Eu tenho uma banheira, quer tomar banho comigo?

— Coisas de herdeira...

— Nem vem! Você também é herdeiro milionário.

— Se eu sou herdeiro milionário você é o quê? Herdeira Bilionária?

— Quase isso...

Isso é o que mais gosto em Gabriel, ele é muito divertido e descontraído, além de tudo é um grande cara de pau e eu amo isso nele, ele não se priva de dizer o que vem a cabeça. Se não fosse por sua cara de pau não estaríamos juntos, pois ele se jogou de verdade para mim e ainda bem que ele fez isso, pois só assim estou tendo a oportunidade de conhecer uma pessoa incrível e permitindo alguém novo entrar em minha vida.

— Vamos para a banheira? — ele me convida.

— Vamos. — digo segurando sua mão e o levando até ao banheiro.

Coloco a banheira para encher e coloco meu sal de banho favorito, morango.

— Pode tirar a roupa. — digo.

Gabriel começa a tirar a roupa olhando para mim, não deixo de olhar para ele quando tira a camisa, ele é enorme, musculoso, tem abdômen definido, os braços fortes, só que não é muito mais alto que eu, talvez uns quinze centímetros só.

— Tem quanto de altura? — pergunto.

— 1,89.

— Hum...

— Por quê?

— Curiosidade.

— Você é bem alta.

— Eu sou.

— Você é muito linda Laura, não me canso de olhar pra você. — ele diz e me puxa para um beijo.

Desço minha mão até o cós de sua calça e abro e enfio minha mão e ele geme em resposta.

Ele tira a calça levando a cueca junto e seu membro salta para fora, não deixo de olhar, esse homem é todo grande e quente, esses cabelos presos nesse coque e essa barba o deixa ainda mais sexy e quente.

Me ajoelho em sua frente e lambo a cabecinha de seu membro e ele geme.

— P*rra! Que boquinha gostosa amor, chupa mais vai.

Passo um tempo chupando e então ele me puxa para cima e me senta na borda da banheira.

— Minha vez agora. — ele diz tirando minha roupa e jogando para longe.

Gabriel beija meu monte de vênus e passa a língua em minha fenda que está muito molhada, só em chupar esse homem fico molhada.

— Gostosa demais Laura.

— Você que é!

— Me acha gostoso? — ele pergunta enquanto faz movimentos circulares em meu ponto sensível.

— Acho! Um grande gostoso, gato pra caramba, sexy e muito quente. — digo e ele sorri e me penetra com um dedo.

— Tudo isso?

— Tudo isso.

— Hum... bom saber. — ele diz colocando outro dedo dentro de mim e fazendo um vai e vem alucinante. — E o que mais você acha?

— Não... Sei... — digo incapaz de raciocinar tamanho é o meu prazer.

— Eu te acho linda, meiga, divertida, atrevida e gostosa pra caramba, gostosa demais. — ele diz voltando a me chupar e continua me penetrando com dois dedos.

— Hum... assim é tão bom! — digo quase em uma gemido.

— Gosta assim amor?

— Gosto... Sim... Muito.

— Não vai g*zar ainda, quero quero g*ze no meu p*u.

— Então m*te logo de uma vez, estou quase g*zando.

Gabriel vai até ao quarto e demora um pouco, tanto que a banheira enche e eu desligo a água. Ele volta, já está com a camisinha colocada e com meu vibrador na mão e eu sorrio.

— Achei. — ele diz e sorri.

— Estava procurando é?

— Estava, você tem muitos não é?

— Tenho, sou sozinha, mas gosto de sexo.

— ERA sozinha! Vai g*zar só comigo agora, não precisa mais g*zar sozinha e se quiser usar seus brinquedinhos, vai usar comigo, entendeu? — ele segura de leve meus cabelos me fazendo olhar para ele.

— Entendi.

— Agora vou te fazer g*zar bem gostoso. — ele diz e me beija, um daqueles beijos que tiram o fôlego.

Gabriel para de me beijar e me penetra lentamente, ele faz tudo com muita calma, muito lentamente e isso me deixa louca, pois eu estou a ponto de g*zar e ele me deixa a beira do orgasmo, ansiando para me liberar, mas ele está me segurando, me controlando.

— Gab... por favor... — imploro.

— Por favor, o quê amor?

— Me faz g*zar... Por favor... — ele sorri.

— Você vai minha princesa.

Gabriel liga o vibrador e para de me penetrar, ele vai passando o vibrador em meu mamilo, isso me arrepia inteita e me deixa com mais vontade ainda de g*zar, ele vai para o outro mamilo e gemo descontroladamente e ele sorri.

— Quer g*zar meu amor?

— Que...ro!

— Pois g*za bem gostoso no meu p*u.

Gabriel volta a me penetrar e coloca o vibrador bem no ponto sensível e isso é o suficiente para que eu tenha um orgasmo forte e intenso, minhas pernas chegam a tremer de tão forte que é.

— Ah! P*rra! — Gabriel solta o vibrador em cima da bancada da pia, agarra minha cintura com força e g*za.

— Acho que não consigo levantar daqui. — digo, estou sentada na borda da banheira.

— Você é maravilhosa amor. — ele me ajuda a me levantar e me beija.

— Isso foi...

— Foi?

— Intenso. — digo e ele sorri.

— Gostou?

— Muito.

— Nosso objetivo é satisfazer. — ele diz piscando para mim e sorri.

— Estou começando a curtir ter um namorado mais velho, gostoso e sexy. — digo e ele sorri.

— Que bom, porque vai ter que me aguentar.

— Eu aguento. — digo e ele sorri.

— Vamos entrar nessa banheira de herdeira bilionária agora? — ele pergunta e eu sorrio.

— Vamos sim, herdeiro milionário! — ele sorri.

Gabriel tira o preservativo e joga no lixo. Ele segura minha mão, me ajudando a entrar na banheira e logo entra e senta atrás de mim.

Encosto minha cabeça em seu peito e fecho os olhos, essa sensação de segurança está começando a me deixar feliz, é bom ter alguém.

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