Capítulo 11

A noite já caiu e com ela uma chuva forte, repleta de raios e trovões.

— Está com medo? — Gabriel pergunta.

— Sim, tenho medo de raios e trovões, desde quando era pequena.

— Estou aqui, meu bem, não precisa ter medo. — ele diz trazendo dois copos de chocolate quente para nós. — Cuidado, está muito quente.

— Eu acho que já engordei uns cinco quilos só hoje, não posso passar muito tempo com você. — ele sorri.

— Que nada, você não precisa se preocupar com isso. E você deve sim passar muito tempo comigo, se eu pudesse nós ficaríamos aqui mais tempo. — ele diz e eu sorrio.

— O que você não sabe fazer, hein? — pergunto, experimentando o chocolate quente dele, que está divino.

— Na cozinha acho que sei de tudo um pouco, mas também já trabalhei com isso e como pôde ver minha família tem restaurantes e eu sempre ajudei meus pais em tudo.

— Você disse que trabalhou em uma confeitaria para pagar a faculdade, seus pais não pagaram pra você?

— Eles queriam pagar, mas eu sempre gostei de ser independente, não queria depender deles para nada.

— Porquê? É natural que os pais ajudem seus filhos financeiramente, meu pai ainda me ajuda.

— É uma longa história.

— Não quer me contar?

— Hoje não linda, estamos tão bem, não quero pesar o clima.

— Ok, então.

— Não fica chateada, mas não quero pesar o clima tão bom que estamos tendo.

— Tudo bem.

— Outro dia eu te conto.

— Tudo bem.

— Não é nada demais, mas isso de certa forma mexe comigo.

— Tudo bem chefinho, só fale se sentir à vontade! Eu não lembro de te ver no restaurante nenhuma vez. — digo para mudar de assunto.

Ele ficou um pouco mexido por falar disso, deve ter algo haver com seus pais, talvez o pai, pois a relação dele com a mãe parece ser muito boa.

— Eu sou um pouco mais velho que você, acho que quando você ia eu já estava na faculdade.

— Acho que sim. — ele me olha fixamente e sorri. — O que foi?

— Você é muito linda. — nego com a cabeça. — É sério.

— Beleza não adianta nada, ela não impediu que eu fosse traída.

— O problema não é você, quem não tem caráter é ele, você não tem culpa de nada. Ele que é um vacilão, ter uma mulher dessa do lado e não dá valor.

— Você gosta mesmo de mim, Gabriel?

— Desde o primeiro dia em que te vi.

— Mas, você sabe que eu não quero ter nada sério, não sabe?

— Você não quer ainda, nós vamos com calma, devagar, do jeito que você quiser e se sentir à vontade.

— Você acha que vale a pena insistir em alguém que diz que não quer nada sério?

— Acho, porque eu sei que eu vou conseguir curar seu coração, tanto que você não vai nem lembrar que existiu outro.

— Quero só ver!

— Só me dê espaço e me deixe tentar, você vai ver que não vai se arrepender, eu posso ser um ótimo namorado e cuidar de você.

Ele se aproxima de mim e tira o chocolate quente da minha mão e coloca em cima da mesa de centro junto com o dele e me puxa para montar em seu colo.

Estou usando uma calça de moletom porque começou a fazer frio e ainda continuo com a camiseta do meu pai.

Gabriel enfia as mãos por debaixo da camiseta e acaricia minhas costas de cima a baixo, o toque arrepia meu corpo e faz minha amiguinha aqui em baixo ficar em chamas.

Foco Laura!

Ele me olha fixamente e escora a cabeça em meus seios e eu o abraço e descanso minha cabeça na dele.

— A Nat tem razão, você é muito cheirosa. — sorrio.

— Você também é.

— Sabe, Laura?

— O que?

— Eu nem lembro a última vez que fui tão feliz em minha vida, você me trouxe luz.

— Para de falar essas coisas.

— Mas é a verdade! Por que não quer que eu fale?

— Porque aí fica difícil pra eu te dizer não.

— Então não diga! Se arrisque comigo, me deixe te mostrar que eu sou diferente, que eu vim para cuidar de você e te mostrar como uma mulher deve ser tratada de verdade.

— Eu tenho medo de acreditar de novo, de me entregar de novo e quebrar a cara.

— Olha, eu sei que é muita prepotência da minha parte dizer isso, mas eu sou diferente, eu não vou te magoar.

— Você não pode dizer isso, não pode prometer isso, é como meu pai falou, as vezes você magoa a pessoa que você ama por besteira ou sem querer.

— Pois, então eu digo que farei o possível para não te magoar e te fazer feliz. Melhor assim?

— Melhor!

— Ótimo, minha moça bonita. — sorrio desse apelido. — Agora eu quero te beijar.

Eu o beijo e meu coração acelera, meu corpo se arrepia e eu fico molhada na hora, acho que essa calcinha já está encharcada.

As mãos dele descem para minha b*nda e ele acaricia levemente, sinto sua ereção crescer embaixo de mim e meu desejo de ter esse homem só aumenta.

Foco Laura! Muito foco!

Eu sabia que beijar esse homem era um caminho sem volta, é tentação demais para uma pessoa só resistir.

— Laura?

— Hum?

— Vamos com calma, não é? — ele pergunta entre o beijo.

— Uhum.

— Sem sexo por enquanto?

— Uhum.

— Nenhuma olhadinha em você?

— Quer me ver sem roupa seu atrevido? — pergunto, encerrando o beijo.

— Quero.

— Eu não vou ficar sem roupa na sua frente!

— Por que não?

— Você pode querer me atacar.

— Isso eu quero mesmo, desde a primeira vez que eu te vi com aquele jeans apertado, que b*nda é essa mulher? — sorrio.

— É de família. — digo, pois herdamos da minha mãe.

— Muito bonita. — ele diz olhando minha b*nda por cima do meu ombro.

— Para! — digo dando um tapinha em seu braço.

— Tem certeza que não quer?

— Ainda não.

— Tudo bem, vou esperar seu tempo, mas nós vamos continuar a nos conhecer e aos poucos espero que você vá perdendo esse medo e comece a confiar em mim.

— Espero que você não faça eu me arrepender de te dar essa chance.

— Eu não vou, você vai ver, pode confiar em mim.

Meu celular toca, nem sei onde deixei ele, fiquei meio aérea depois dos beijos desse nerd gostoso.

— De ser meu pai ou minha mãe. — digo saindo de cima de Gabriel.

— Seu celular está em cima da ilha da cozinha. — ele diz.

— Obrigada.

Pego o celular e atendo, é meu pai.

— Oi princesa.

— Oi papai.

— Como está tudo por aí?

— Tudo bem. E com vocês aí?

— Tudo bem, seus irmãos estão encantados com as gêmeas Adams.

— Isso ainda vai dar casamento.

— Christopher está desesperado com isso.

— Um ciumento igual ao senhor! — ele sorri.

— Gabriel está com você ainda?

— Sim.

— Ele vai dormir aí?

— Não sei, não perguntei papai.

— Juízo viu Anna Laura, não quero ser avó antes dos sessenta. — ele diz e eu sorrio.

— Eu não vou fazer nada papai e se fizer o senhor já sabe.

— Eu sei que ele é uma boa pessoa, mas eu não quero te ver chorar por semanas outra vez, se isso acontecer outra vez eu não respondo por mim e caço o filho da p*ta nem que seja no inferno!

— Moreno! Olha essa boca, tem crianças na casa, pode passar cem para o pote dos palavrões.

— Aí é f*da!

— Mais cem. — sorrio dos meus pais.

Minha mãe desde quando eu era criança que inventou esse potinho dos palavrões.

— Tudo bem meu amor? — minha mãe pergunta.

— Sim, mamãe. E com a senhora?

— Tudo bem amor.

— Que bom.

— O bonitão ainda está aí com você?

— Sim.

— Já tr*nsaram?

— Não mamãe!

— Não esqueça a camisinha.

— Mamãe!

— É sério.

— Tá mamãe.

— Vamos te deixar aproveitar filha, se cuida. — minha mãe diz.

— Tá mamãe.

— Juízo Lalá. — meu pai diz.

— Pode deixar papai.

— Amamos você filha. — minha mãe diz.

— Também amo vocês.

— Tchau, minha princesa. — meu pai diz.

— Tchau papai. — digo e encerro a chamada.

Coloco o celular de volta na ilha da cozinha e volto para a sala, pego meu chocolate quente e sento no sofá ao lado de Gabriel.

— A chuva parece que não vai passar logo. — Gabriel diz.

— É verdade.

— Posso dormir aqui? — o encaro. — Está chovendo e eu estou de moto.

— Trouxe suas coisas?

— Trouxe.

— Pode ficar.

— Vai me deixar dormir com você?

— Só vamos dormir! Não tente nada ou eu grito.

— Já te falei como eu quero te fazer gritar.

— Você é um atrevido mesmo!

— Eu sou!

Esse homem está conseguindo quebrar minhas barreiras, nunca deixei ninguém se aproximar assim de mim, mas ele com seu jeito leve e descontraído está conseguindo se aproximar de mim e está sendo muito bom.

— Gosta de sopa? — ele pergunta.

— Gosto.

— Vou fazer uma para nós, combina muito esse friozinho.

— Combina sim.

— Vou fazer então.

— Quer ajuda?

— Sabe cozinhar mesmo?

— Claro que sei! Meu pai cozinha muito bem e nos ensinou, sempre cozinhamos juntos, minha mãe não cozinha muito bem, mas sempre participa. Te disse no outro dia que você veio aqui.

— É meio estranho pensar no seu pai cozinhando.

— Meu pai é incrível, passa aquela pose de durão, mas é um amor de pessoa.

— Será que ele vai me aceitar como seu namorado?

— Você nem é meu namorado moço.

— Mas vou ser moça.

— Ah, vai?!

— Claro.

— E se eu disser não?

— Eu insisto até você dizer sim.

— E minha sopa moço?

— Vou fazer meu amor, agora mesmo.

— Vou beber um vinho, quer também? — pergunto.

— Prefiro uma cerveja.

— Eu pego pra você então. — digo e vou até a geladeira e pego uma cerveja para ele e o entrego.

— Obrigado. — ele diz e me dá um selinho.

Vou até a adega e pego uma garrafa de vinho rosé, o meu preferido, aprendi a gostar de vinho rosé com minha mãe, é o preferido dela.

— Eu abro pra você. — ele diz pegando a garrafa de vinho e abrindo. — Aqui moça bonita. — ele me entrega uma taça de vinho.

Acho que eu posso me acostumar tranquilamente com ele fazendo tudo para mim.

Esse homem só pode ter algum defeito, porque não é possível alguém ser perfeito assim!

Sento no banco da ilha da cozinha, bebo meu vinho e observo Gabriel cortando os legumes da sopa, os músculos do braços dele se contraem com os movimentos, e eu salivo só de olhar para ele.

Foco Laura!

A chuva está cada vez mais grossa e os raios e trovões cada vez mais intensos. Meu coração bate acelerado, tenho muito medo.

De repente tudo fica escuro e pulo em cima de Gabriel, além de tudo tenho medo do escuro.

— Calma meu anjo, só acabou a luz. — ele diz me abraçando.

— Eu tenho medo do escuro.

— Calma meu bem, você não está sozinha. Sabe onde tem velas?

— Na dispensa.

— Eu vou lá buscar.

— Eu vou com você! — digo grudada em seu braço e ele sorri.

— Tudo bem, mas não tenha medo, eu luto box lembra?

— E o que isso tem haver com o escuro?

— Seu medo não é que entre alguém na casa?

— Claro que não! Tem seguranças lá fora e eu sei usar uma arma.

— Sabe?

— Sei.

— E quem te ensinou?

— Meu pai!

— Então ele também sabe usar uma arma?

— Sabe.

— Tenho que andar na linha com vocês dois então.

— Tem mesmo! — ele sorri.

— E porque tem medo do escuro?

— Dos fantasmas. — ele sorri.

— Acredita nessas coisas?

— Sim.

— E já viu algum?

— Não! Deus me livre.

— Então como tem medo de algo que nunca viu?

— Sei lá! Só tenho.

— Você é uma figura Laurinha.

— Não ria de mim! Eu faço greve de beijos.

— Parei!

Chegamos à dispensa, pegamos algumas velas e voltamos para a cozinha.

Abraço Gabriel por trás e fico grudada nele enquanto ele cozinha.

— Se eu soubesse que você ia grudar em mim desse jeito, teria cortado essa luz antes. — ele diz e sorri.

— Tá gostando, não é?

— Gostando é pouco! Estou amando te ter aqui pertinho, pode fazer isso sempre.

— Gosta de pessoas grudentas?

— Eu gosto de carinho, é diferente.

— Quantas namoradas você já teve?

— Uma.

— A moça da moto?

— Sim, você é a segunda.

— Nem me pediu em namoro!

— E nem vou! Você vai dizer não! Então eu vou dizer pra todo mundo que estamos namorando.

— Pisa no freio moço!

— Sou piloto de moto, gosto de velocidade.

— E com quantas já ficou?

— Isso importa?

— Sim! Quero saber se você não é um mulherengo.

— Ok! Não fiquei com muitas, eu beijei umas garotas na adolescência, tr*nsei com umas três eu acho, aos dezenove comecei a namorar a Mariana, a moça da moto! Ficamos juntos até os vinte e um, depois passei três anos sozinho, depois fiquei com umas três apenas.

— Sete então?

— Sete o quê?

— Sete mulheres.

— É... Não sou dos piores vai? Para um homem de vinte e oito anos.

— É...

— Você será a número oito e última da lista.

— Estou pensando se faço ou não você de meu número dois.

— Faça! Não pense muito. — sorrio.

Gabriel finaliza a sopa e ainda faz umas torradas com orégano.

Lindo, gostoso, carinhoso e cozinha!

Foco Laura!

— Vai tomar o seu banho para nós jantarmos antes da sopa esfriar.

— Nesse escuro eu não vou de jeito nenhum!

— Só tem um jeito!

— Qual?

— Tomarmos banho juntos já que você tem tanto medo.

— Esperto, você não é?

— Vai ficar sem banho.

— Vou! Está frio mesmo!

— É a luz de velas, nem vou ver tanta coisa e uma hora ou outra nós vamos fazer sexo e para isso vou precisar te ver, pode ir se acostumando agora.

— Quem disse que vamos fazer sexo?

— Nós vamos meu anjo, talvez não hoje, mas nós iremos fazer.

— Atrevido!

— Sou! E aí? Banho?

— Fazer o que não é? Preciso do meu banho da noite para dormir bem.

— Não precisa se preocupar eu não vou fazer nada que você não queira.

Justamente tenho medo de querer!

Foco Laura!

Subimos para o meu quarto e devo confessar que estou um pouco constrangida, só fiquei sem roupa na frente de um homem e ele era meu namorado. Ficar sem roupa para outro é estranho.

Entro no banheiro e Gabriel entra logo atrás de mim e coloca a vela em cima da bancada da pia.

— Meu anjo, que fique claro que só estou aqui por causa do seu medo, eu jamais forçaria uma situação, tanto que eu vou ficar aqui de costas enquanto você toma seu banho, só pra te fazer companhia, quando falei que iríamos tomar banho juntos estava brincando. — sorrio, esse homem nem existe.

— Obrigada.

— Tudo no seu tempo, minha linda, pode ficar tranquila.

Ele fica de costas na porta do box, eu tiro minha roupa e entrego para ele e começo a tomar banho e assim como ele falou está de costas.

Após meu banho ele me entrega um roupão e eu o visto e saio do box e o abraço.

— Obrigada. — ele sorri e beija meu pescoço.

— O que faria se estivesse sozinha?

— Ia chamar um dos seguranças. — ele para de me abraçar e estreita os olhos para mim.

— Pra entrar no banheiro com você?

— Claro... que não! Ia chamar a Joana.

— Hum... não me provoca, sua atrevida. — ele diz e dá um tapa na minha b*nda.

— Aí!

— É pra deixar de ser atrevida!

— Ah é?! — dou um na dele também e ele sorri. — Você também é atrevido. — digo e dou de ombros.

— Vou tomar meu banho. — ele diz e me dá um selinho e eu me viro de costas.

— Pode olhar! Não tenho problema que me veja. — diz e me viro para ele que tira a roupa e me entrega e eu as coloco no cesto de roupas sujas.

Foco Laura!

Olho para ele tomando banho e mesmo com a pouca luz posso ver seus músculos e o grande volume que ele ostenta entre as pernas, isso deve fazer um estrago. O safado está de p*u duro e faz questão de lavar de forma indecente olhando para mim.

 Que homem meu Deus!

Como vou resistir a tudo isso?!

Foco Laura, muito foco!

— Se quiser pode entrar de novo aqui comigo, não precisa ficar pensando tanto. — nego com a cabeça.

— Nosso jantar vai esfriar.

— Você é bem mais gostosa do que aquela sopa.

— Eu sei... Por isso você me quer! — ele sorri.

— É!

— Termina esse banho exibido.

— Não vai vir?

— Não!

— Sem graça, podia vir aqui brincar um pouquinho.

— Brincar é?

— É.

Ele termina o banho e eu entrego um roupão para ele e nós dois saímos do banheiro.

Ele coloca a vela em cima da mesa de cabeceira e vai pegar uma roupa na mochila.

— Vou pegar um moletom do meu pai pra você, aqui faz muito frio a noite e ainda está chovendo.

— Não precisa, não quero pegar as coisas do seu pai.

— Não tem problema, só vou me vestir e nós vamos lá no quarto dele.

— Ok.

Vou até o closet e pego um conjunto de moletom lilás e visto, Gabriel não olha para mim, apesar de ser bem insistente ele sabe respeitar meu espaço, mais um ponto positivo para ele.

— Vamos?

— Vamos.

Entramos no quarto dos meus pais e eu vou até o closet e pego um conjunto de moletom preto e entrego para ele.

— Obrigado.

Ele veste o moletom, sem cueca nem nada, esse homem vai me dar trabalho.

— Vamos jantar agora? — convido.

— Vamos.

Na cozinha ele serve a sopa e as torradas que ele fez e está tudo maravilhoso.

— Está muito bom.

— Costumo ser bom no que eu faço.

— Hum...

— Se quiser experimentar meus outros dotes, estou disponível.

— E quais seriam esses outros dotes?

— Te fazer g*zar na minha boca é um deles.

Minha amiga dá uma fisgada daquelas e eu não fico molhada, eu fico encharcada.

— Eu passo.

— Experimenta moça, você vai gostar.

— Eu posso me fazer g*zar, sozinha.

— Ah é? E você faz isso?

— Claro, todos devem conhecer bem seu corpo.

— E como você faz? Fiquei curioso agora. — levanto minha mão e mexo os dedos para ele que se remexe na cadeira, o safado deve está de p*u duro.

— E também tem uns brinquedinhos, sabe?

— Curte brinquedinhos?

— Sim.

— Como eu vou conseguir dormir agora?! Sabendo que você gosta de brinquedinhos e se toca. — sorrio. — Que tipo de brinquedos?

— Está interessado?

— Estou!

— Só vibradores.

— Nunca usou outras coisas?

— Não.

— Vai me deixar usar eles com você?

— Quem sabe um dia...

— Acho que eu vou precisar de outro banho, mas dessa vez bem gelado. — sorrio.

Terminamos nosso jantar em silêncio, mas ele me olha o tempo todo.

Após o jantar ele acende a lareira e nós sentamos no chão da sala, estou sentada entre as pernas dele, com minhas costas escoradas em seu peitoral e nós estamos bebendo um vinho.

Vez por outra ele beija meu pescoço, a mão dele está por dentro da minha blusa acariciando minha barriga e com a outra mão ele segura a taça.

— Vamos dormir juntos? — ele pergunta.

— Vamos.

— Só dormir?

— Só.

Ele tira a taça da minha mão e coloca de lado e me vira para ele e eu monto em seu colo, ele olha em meus olhos, me olha com tanta admiração que chego a ficar um pouco constrangida, ele acaricia minha bochecha e meus lábios.

— Obrigado por me deixar ficar.

— Ainda bem que você está aqui, senão estaria com muito medo.

— Não precisa ter medo de nada, eu estou aqui. — ele diz e me beija.

As mãos dele vão para minha b*nda e ele aperta com vontade e geme na minha boca, sinto sua ereção embaixo de mim e dou uma rebolada.

— Não faz isso, estou tentando me segurar aqui.

— Será só sexo?

— Não! De forma alguma, quando nós dois fizermos sexo eu vou querer mais e mais, eu realmente quero algo com você Laura.

— Mesmo eu dizendo que não quero nada com você?

— Você diz isso porque ainda tem medo de deixar alguém se aproximar de você, mas eu vou esperar seu tempo. Se quiser fazer sexo agora nós fazemos, se quiser fazer depois eu espero.

— E não vai ficar com outras?

— Não vou! Estamos juntos.

— Estamos?

— Estamos.

— Tá.

— Aceitou sem reclamar?! Acho que vai até parar de chover. — sorrio e dou um tapinha no braço dele.

— Bobo.

Passamos mais um tempo nos beijando e quando terminamos a garrafa de vinho subimos para meu quarto.

Gabriel se deita e eu me aconchego nele e logo adormeço, me sinto segura e protegida com ele.

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Comments

Juliete Figueiredo

Juliete Figueiredo

mas a água vai estar gelada e está frio

2025-02-25

1

Maria Do Socorro Bezerra

Maria Do Socorro Bezerra

Melhor que esse impossível.

2025-02-06

1

MRSLinsprincesadoReiJesus

MRSLinsprincesadoReiJesus

Credoooooooo 😲😳🥺 eu hein? Tá cio então 🤭😱

2025-01-28

2

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