Capítulo Seis

“Eu ainda tenho dúvidas, se fico ou eu corro, porque apesar da dor ele também me fez sorrir, uma das vezes foi quando ele me mordeu a barriga, fazendo cócegas, eu ri alto enquanto eu lutava contra suas mordidas, ele colocou sua perna entre as minhas e as separa antes de se enfiar entre elas. Ele desliza profundamente os dedos para dentro do meu corpo enquanto sua boca sobe com agora beijos até subir no pescoço, me dando um chupão, eu sorrio para o teto.”

Capítulo 6

Denver

Deixei a delegacia depois de me apresentar a nova equipe e conhecer meu novo local de trabalho e onde fica minha mesa e depois de pouco trabalhar, caminhei em direção a saída para ir para um restaurante almoçar, com o pensamento em um redemoinho caótico. A luz do sol me acordou das minhas preocupações me mantendo de olhos abertos.

Resolvi ir a pé até o restaurante, porque a cidade era pequena e aproveito para a conhecer um pouco. 

— Desculpe! — pedi ao trombar com uma mulher, quando estava andando pela calçada e eu indo em direção ao restaurante. A mulher parecia nervosa com lágrimas pelo rosto.

Porém o que me deixou ligeiramente incomodado, foi ver o homem que estava logo atrás dela. 

Aquele rosto parece familiar.

— Ei moça! — gritei para que ela me ouvisse e segurei o braço do homem que a perseguia.

— Pode me soltar — o homem exigiu com a cara séria. 

Ela se virou em minha direção.

— Precisa de ajuda? — perguntei quando tive sua atenção. 

— Ele e meu namorado, pode o deixar ir. — ela limpou as lágrimas com as costas da mão. 

O cara puxou seu braço do meu aperto, bruto.

— Não fiz nada! — ele avisou, mas não para mim, mas para ela. Indo em sua direção. — Sua mãe está mentindo.

— Pode ir moço. Obrigada pela ajuda. Mas ele não fez nada. Não pelo menos o que está pensando. Está mais por ter partido meu coração. — ela suspirou.

Consenti e mesmo dando as costas e caminhando lentamente, virei um pouco minha cabeça para observar o casal.

Aquele loiro me lembra alguém. 

Jéssica

Assim que Omar acusou minha mãe de não gostar dele. Não fiz nenhum alarde. Minha mãe era assim. Direta.

— Omar, ela é minha mãe e se preocupa comigo. 

— Filha na verdade…

— Mãe, não quero saber sua opinião. Só quero que respeitem minha decisão. Será que podemos comer em paz? — Omar parece satisfeito e Megan suspira.

Finalmente nós três comemos em paz, eu contando como vai a faculdade e de qual professor eu gosto mais. Omar parece entediado, até que minha mãe começa a contar como estava seus dias no jornal e também sobre um tal de Ailton. Omar, ficou interessado nos assuntos dela, e  ao ouvir sobre seu amigo, tem sua fisionomia tomada por raiva.

— Então esse seu novo amigo. E uma amizade colorida mãe? — ela fica sem graça. Pega seu copo com suco e bebe um gole.

— Eu gosto dele. — ela cora ao responder.

— Ele até inclusive, vai vim ao seu jantar de boas vindas. 

— Ahh, vou conhecer o felizardo.

— Esse almoço pra mim já deu! — Omar se levanta abruptamente da mesa.

E minha mãe joga uma bomba.

— Filha seu namorado deu em cima de mim. 

— O quê? 

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