“É tão difícil poder saber as intenções das pessoas, inclusive de quem você deveria confiar e no final te decepcionou mais do que a própria morte. Te abandonando à própria sorte seguindo em frente como se você não valesse nada. E só fica as lembranças quentes e entre elas. Quando seguia com os dedos movimentando em forma circulares na minha carne molhada em meio as pernas, cada vez com mais força, eu sentia minha boceta molhar cada vez mais.
Quando percebeu que eu estava a ponto de gozar, ele retirou os dedos e passou nos meus lábios, descendo pelo pescoço entre os dois seios, barriga e quando os direcionou à própria boca achei que fosse chupa-los, mas não. Levantou meus quadris e abaixou se mordendo meu ponto de prazer a ponto de fazer eu soltar um grito.”
CAPÍTULO 3
Denver
Entre minhas coisas aqui no carro procuro minhas chaves, do meu novo apartamento, preciso primeiro organizar minhas coisas antes de ir para a delegacia. Não estou atrasado, tenho duas horas ainda, até o horário combinado, mas não sei onde coloquei a bendita chave.
Sou de Londrina e fui transferido para cá, porque tudo que indica o assassino em série que estou procurando as pistas o trás por aqui.
Finalmente encontrei as chaves e pego somente duas malas e uma pasta e subo pelas escadas, já havia passado pela portaria e me identifiquei como o novo morador. E minha passagem foi liberada. E enquanto eu guardo minhas coisas, imagens seguem me perseguindo. Eu namorava uma mulher chamada Samanta Oliveira, porém ela me abandonou porque alegou ter encontrado um cara perfeito. Na época éramos novos. Mas me lembro como se fosse ontem. Quando a vi partir se afastando de mim quando me disse aquelas palavras: “Eu estou indo embora com ele, porque o amo!” foi em direção ao estacionamento e encontrou dentro de um carro branco. Dias depois eu já havia iniciado a trabalhar na polícia, depois sua mãe foi até mim. E me pediu ajuda para encontrar a filha que havia desaparecido. Até então não sabia que ela era a mãe de Samantha.
— Quanto tempo sua filha está desaparecida?
— Dois dias! Por favor encontre ela! — a mulher estava aos prantos de chorar.
Depois que Maria Eduarda me explicou e contou o que sabia. Eu estava supondo que Samanta havia fugido. Mas pelo depoimento da senhora. Samanta parecia querer ir embora com a mãe. Comentei sobre o suposto namorado e Maria não soube me dizer nada dele.
— Samanta parecia querer está fugindo de alguém. Ela estava com medo. — Depois que tranquilizei a mãe me levantei e perguntei se poderíamos ir até a casa dela para procurar alguma pista no quarto de Samanta, ela consentiu.
Com uma pista em mãos sem falar nada para Maria ou mesmo pedir permissão, eu fui ao um local e reconheci um carro branco, afastado da casa estacionado paralelamente ao meio-fio. Para facilitar a saída. Eu estava a menos de quinze metros da casa. E antes que eu pudesse bater ou espiar pela janela. A porta foi aberta por um estrondo e a vi. Vi Samanta ser puxada pelo braço. Enquanto lutava para tentar se soltar.
“Não faça isso, por favor! Me solte!” — lágrimas escorriam pelo seu rosto.
Eu ainda não tinha porte de arma, mas isso não me impediu de gritar pulando em sua frente.
“ Polícia! Parado!” antes que terminasse de falar mais o homem me deu um soco.
Tentei me equilibrar mas não consegui e cai no chão olhando para o homem arrastando Samanta, mais apressado ainda. Vi Samanta lamentar, me encarando pedindo socorro.
“Me ajude Denver!” O homem abriu a porta de trás do carro, jogando Samanta com tudo lá dentro. Me levantei e corri na direção do carro.
Minha visão embaçada pelo soco, queimando meu olho. Esforçando-me além da fadiga de medo por ela.
Eu consegui alcançar e o homem fechou a porta. Segurei a maçaneta impedido dele fechar. Ele abriu a porta e me deu um chute. Eu agarrei sua camisa e pude vê-lo, ele estava usando óculos de sol e um boné bem enterrado na cabeça. Mas pude distinguir um pouco de cabelo loiro e o que parecia parte de uma tatuagem no lado direito do seu pescoço. E antes que pudesse tentar ver mais. mas não foi o suficiente o desgraçado era forte. Caí no asfalto quebradiço. E só pude reparar no homem. Enquanto dava partida e eu me levantei correndo atrás do carro. Peguei o celular e liguei para a emergência da polícia tentando não esquecer da aparência dele.
Dias depois, Samanta foi encontrada morta.
Quando percebi uma lágrima cai na minha mão. Agora estou aqui, disposto pegar aquele maldito de vez.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
LadySillver34
arrasandooo
2024-03-12
1
LadySillver34
dessa forma, autora está boa demais, nossa😃🫸🫷
2024-03-12
0
LadySillver34
ele, é o serial killer?
2024-03-12
0