“Por que ele fez isso comigo? Mas percebi que não foi só comigo, mas com ela também. Porém ele não sente nenhum remorso quando o confrontei ele ainda sorriu. E eu só queria poder mais uma vez o beijar. Mas ele me deu as costas.”
CAPÍTULO 2
Ele não parecia estar tão empolgado para conhecer a sogra. “Será que era uma boa ideia levá-lo?”
Não sei porque estou com medo, ele demonstra gostar de mim, mas aí, conhecer a minha mãe… , acho que não estava em seus planos. Tarde demais para voltar atrás, ele já aceitou. E nunca vi Omar não cumprindo que dissera.
Escuto o carro de Omar chegar na rua perto do apartamento, vou à janela e confirmei minhas suspeitas. Eu parecia uma cadela que havia decorado até o barulho do carro do dono. Ao fechar a janela, a campainha toca.
Arrasto minhas malas para a sala. E vejo Lucilene procurando sua gata, e engoli em seco. Ainda não tive coragem de contar. Acredito que nunca teria na verdade.
— Não sabia que já tinha chegado! — digo a ela abrindo a porta para Omar entrar.
Ela estava triste.
— Acho que não se importa, já que vive pelo namorado. — ela falou ríspida e seca. — e isso me magoou.
Ela então olhou para as malas.
Fui em sua direção.
—Não quero sair brigada com você. — abracei. Ela retribuiu e riu sem graça.
— Espero que saiba para onde está indo. E tome cuidado.
Ela se despede de mim. Que segura a atenção por um momento no Omar.
–– Jéssica, você viu Malibu? — pergunta sobre sua gata de estimação novamente.
– Não vi… – respondo tristonha. – Tchau amiga! – Me despeço dando um beijo no rosto dela. Omar acenou se despedindo, mas não há resposta da Lucilene. Ela nunca gostou dele.
– Tchau! Boa viagem! – grita para mim se despedindo, triste, pois sua gata havia sumido há uma semana.
Já estávamos viajando há seis horas, Omar deve está cansado de dirigir e peço para dirigir em seu lugar, ele nega, mas o convenço para que ele possa descansar. Já no volante, escuto meu telefone tocar.
– Mô, olha pra mim quem é?
– Já te pedi para parar de me chamar assim – resmunga ele. Omar nunca gostou de demonstrar sentimentos.
–Tá na minha bolsa – digo a ele, não se importando com o comentário dele.
– É sua mãe – respondeu ele, olhando a tela do aparelho.
– Atende pra mim!
Ele guarda o celular, não querendo atender.
– Vai, por favor! Daqui a pouco você vai conhecer ela, então é normal.
Ele revira os olhos, mas faz o que a namorada pede.
– Alô! — atende sério.
– É sim, mas como ela está dirigindo eu atendi. — ele avisa que não demoraríamos muito mais para chegar.
— Viu que não foi tão difícil. — digo dando um sorriso quando ele desliga e guarda o aparelho celular na bolsa.
— Percebi o quão doce é a voz da mulher, parece a voz de um anjo. — Ele me diz, e mesmo com as mãos no volante tiro a atenção por alguns segundos da estrada e olho em sua direção. Ele dobra os braços e repousa no peito, jogando os lábios para a esquerda em meio sorriso. Isso de alguma forma me incomoda, mas acabo concordando.
Às vezes Omar parece irritado, mas nunca diz nada, mas na maioria das vezes é somente sério, só que agora, por exemplo, está muito animado.
Respiro fundo em suspiro e começo a cantarolar uma música.
E ele continua a sorrir solto a minha mão direita do volante e procuro pela sua e ele segura a minha mão correspondendo o pequeno aperto. E isso dá-me um pouco de alívio.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
LadySillver34
certo ele, oxente, nem conheçe a mulher, eu tbm não atenderia, e sim passaria o telefone para ela
2024-03-12
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LadySillver34
bom, talvez, seja esse nome, e muito feinho mesmo
2024-03-12
0
LadySillver34
a gatinha que ele matou... 😭😭😭
2024-03-12
0