Capítulo 14: O lorde Albertin

^^^" E eu suspeito profundamente que todo mundo que te vê te deseja."^^^

^^^~ Lover, Taylor Swift^^^

♔ ELENA CROMWELL

Entre o prato e os talheres, tento encontrar o meu ânimo para dar início a este dia. Movo o meu olhar para o copo enquanto encaro o leite que parece estar com uma aparência tão estranha quanto o sabor. Me mantenho em silêncio, depois de murmurar um "Bom dia." E novamente, ser ignorada como todas as outras manhãs de semanas, de meses, de anos.

Olho para as panquecas em minha frente e só consigo imaginar um pequeno bolo de morango com calda e pedaços de morangos frescos, cercado por uma camada espessa de chantilly açucarado. No topo, uma vela, no qual, deveria assoprar com um sorriso no rosto enquanto a minha família e os criados aplaudem alegremente toda a cena. Com um baque em cima da mesa, acordo dos meus pensamentos e enxergo Anna ao meu lado, servindo uma jarra de chá.

— Gostaria de um pouco de chá, senhorita? – Ela indaga, fazendo um sinal estranho com o olho esquerdo e eu só consigo franzir o cenho.

— Hã?

Anna serve o chá mesmo sem a minha resposta, e por baixo da mesa, enfia um pequeno papel entre os meus dedos e fecha a minha mão.

— Espero que goste do chá, minha senhorita.

— Já lhe disse que deve referir-se apenas à Meredith desta forma. Elena não é mais a sua senhorita. – Margot, na outra ponta da grande mesa de tamanho médio, escutava toda a conversa com Meredith ao seu lado, que sorri inocentemente perante a afirmação de sua mãe.

Anna não diz nada e apenas segue para servir chá às duas. Discretamente, abro o papel e leio rápido as palavras escritas com uma caligrafia muito bonita.

" Encontre-me depois do desjejum."

Papai entra na sala de jantar logo em seguida, com um jornal nas mãos enquanto esfrega o bigode não feito, junto a barba. Amasso o papel novamente e enfio desajeitadamente no bolso do vestido que uso.

— Meu amor, venha e junte-se à nós neste desjejum tão agradável. – Margot muda a tonalidade da voz enquanto sorri para papai, que parece, assim como em todos os outros dias, sério, carrancudo.

Margot e Meredith estão rodeadas por frutas cortadas, sucos naturais, chás, panquecas com mel e uma pequena barra de manteiga em cima, fora as tortas doces que lhes servem. Enquanto me contenho com as três fatias de panquecas secas e um copo de leite que como todas as manhãs, pois Margot ordenou que Anna o fizesse. Ela tentou contestar, mas eu disse que estava tudo bem, e mesmo relutante, Anna só aceitou porque eu prometi que comeria na cozinha depois, junto aos criados, e tem sido assim desde alguns anos atrás.

Uma esperança cresce no meu peito quando os olhos claros de meu pai varrem o ambiente e param em mim. com batidas eletrizantes, meu coração palpita esperando que ele diga algo.

— Elena... – Ele diz. Rouco, indiferente. — Onde esteves todo este tempo?

— C-como assim, papai... Estive aqui, com vocês. – Respondo, meio embasbacada com as suas palavras.

— Ah... – Ele se senta ao lado de Margot, todos os três afastados o suficiente de mim para que eu pareça o cachorro da família, esperando ao pé da mesa para receber apenas uma coxa de frango. - Não devo ter reparado.

Parecendo cansado, ocioso, ele apenas entrega.

— Nos vimos ontem... – Murmuro, não querendo prolongar esse assunto.

Meredith esconde o sorriso por trás da xícara de porcelana em que toma o seu chá, e Margot, por outro lado, parece satisfeita em perceber que o meu pai, mesmo morando comigo, ao menos parece notar a minha presença. Sei que ele anda cansado de tanto trabalhar para conseguir manter os campos Cromwell, sei que está exausto pela nossa evidente falência, e é por isso que eu me esforço para apenas sorrir enquanto pego o garfo, e com a faca, corto a panqueca enquanto levo o pedaço até à boca.

— Aliás, gostaria de aproveitar este momento para fazer uma grande revelação. – Margot se levanta, enquanto seus olhos não se desgrudam de mim. — Elena, querida.

Mastigo lentamente a comida enquanto espero que ela prossiga.

— Todos nós sabemos que tempos difíceis estão por vir... – Ela, dramaticamente, coloca a mão sobre o peito e finge estar mal com isso. — E já estás na idade de prosseguir com um matrimônio.

Esse assunto... O que eu temia, tentava adiar. Tentava esquecer.

— Junto com Ralph, decidimos prosseguir com um acordo que fará bem para nós e para... Você. – Ela pausa nas últimas palavras, com um sorriso torto enquanto chamas do inferno parecem refletir nos seus olhos claros.

Seguro...

Meredith coloca a mão sobre a boca para esconder a risada.

Seguro o máximo que eu consigo neste momento...

Papai, não parece se importar e apenas continua comendo.

Eu preciso ser forte...

Margot, como um xeque mate, aponta para a porta de entrada da sala de jantar, enquanto, sem desgrudar os olhos da mulher mais velha do outro lado da mesa, escuto passos se aproximando.

— Lorde Albertin de Escker. Seu noivo e futuro marido.

Uma lágrima solitária escorre pela minha bochecha.

— Seja muito bem vindo a nossa humilde residência, meu lorde. – Margot diz, enquanto papai se levanta para cumprimentar o homem, a qual, eu não me atrevo a olhar.

Sinto uma onda amarga me consumindo enquanto encaro Margot, que devolve o olhar e parece não hesitar em mostrar que me odeia com certeza, e claramente fará de tudo, até o último recurso para destruir a minha vida. Seus olhos refletem um sentimento semelhante de hostilidade, e mesmo em silêncio, posso sentir o ódio mútuo que procede dela. O motivo de tanto rancor alimentado contra mim, ainda é um mistério para mim, um quebra-cabeça que não consigo montar, não consigo achar as peças e tampouco desvendar quem o criou, mas a intensidade da antipatia que sentes por mim é inegável. Cada olhar trocado é carregado com a promessa de uma guerra silenciosa, de que Margot não dará para trás, não até me ver no chão, no fundo do poço.

E toda essa mágoa palpável, pesa no meu coração como uma âncora, me puxando para baixo...

Cada vez mais baixo.

— Elena?!

Pisco rapidamente assim que escuto a voz séria de meu pai. Me levanto da cadeira, e finalmente, encaro a figura que sorri de lado, me fitando de cima a baixo com um olhar predatório de que poderia e queria me devorar, aqui mesmo.

— Venha cumprimentar o lorde Albertin. Ele viajara de tão longe para conhecê-la pessoalmente. – Papai diz.

— Não se acanhe, irmãzinha. Seu noivo a espera pacientemente. – Meredith, em tom de deboche, finalmente diz.

Entre uma hesitação ou outra, cogito correr da sala, mas consigo ver Anna de soslaio, parada na porta, enquanto esperança brilha nos seus olhos, algo que me traz forças para apenas assentir e seguir caminho até o homem. Ele é baixo, mas não o suficiente. Ele é velho, mas não o suficiente. Ele é rechonchudo, mas não o suficiente. Ele fede a bebidas e tabaco, mas não o suficiente.

Com uma pequena reverência, evito olhar em seus olhos castanhos enquanto sua boca fina circula dentes tortos e amarelados. Uma barba grande que juro haver comida grudada. As roupas, embora finas, se apertam em seu corpo, já que ele usa um tamanho claramente menor do que o ideal.

— É... Um prazer conhecê-lo, meu lorde. – Relutantemente, digo baixo.

Ele sorri nasalmente enquanto funga e junta catarro, se aproximando da janela e cuspindo no lado de fora. Papai volta a se sentar e designa o lugar de lorde Albertin, ao meu lado, claramente, e o desejum prossegue normalmente. Ou deveria ser assim...

— Soube que possui belos campos, meu lorde. – Margot fala, enquanto toma um gole de água na taça.

Mantenho a minha cabeça baixa, escutando toda a conversa, de ambas três pessoas que fingem que não estou aqui, e talvez isso seja melhor, de qualquer forma.

— Os melhores da região. – Com a voz falhando e rouca, lorde Albertin responde.

— Conte-nos um pouco sobre as suas terras. Adoraríamos ouvir mais sobre elas. – Margot força a risada, junto à Meredith.

— Os campos são tomados por pequenas empresas que crescem a cada ano, muitas fazendas próximas às províncias e moradores da região. – Ele responde, claramente com orgulho na voz. — Os meus filhos herdarão cada pedaço da minha fortuna.

— E Elena? – Papai indaga.

— Ela não herdará nada, claramente. – Ele ri e toma um gole do vinho servido por Anna, que já se retirou da sala de jantar.

— Mulheres não sabem como administrar terras. Não preciso perder mais dinheiro do que eu pensei que perderia com este contrato.

Papai parece sem graça, mas Margot está claramente satisfeita por tratarem-se de mim como apenas uma mercadoria.

— Sinto em contraria-lo, mas Elena é uma moça jovem, virgem e possuí dotes. Diga ao lorde Albertin as suas aptidões, Elena.

– Papai ordena, enquanto a sua atenção se volta a mim.

Levanto a cabeça, percebendo o olhar de todos em mim. Com a voz falha e tentando procurar as palavras certas, início.

— Bem... A leitura me agrada muito e..

— Leitura? Não deves perder tempo com isso. Deverias saber bordar, cozinhar, lavar roupas e como agradar um homem.

— C-como? – Indago, confusa com as suas palavras.

— Ela é como uma mosca morta, mas lhe servirá muito bem! – Meredith praticamente me ofende, e papai parece não ligar. Ele nunca se importa.

— Espero que sim. A montarei todos os dias como umas das éguas que tenho no estábulo. – Ele ri alto e fecha os olhos enquanto joga a cabeça para trás, logo engasgando e novamente, juntando catarro na garganta.

Toda essa situação é humilhante, mas posso apenas voltar a abaixar a cabeça e deixar a comida na mesa. De repente, as panquecas estão com gosto de cinzas e o leite parece estragado, nada me desce enquanto só consigo pensar no meu futuro com este homem ao meu lado.

— É por isso que gostaria de consumir este matrimônio o mais rápido possível. – Ele diz, tomando a atenção de todos na sala. — Estou hospedado numa residência próxima aos campos Cromwell e já assinei todos os papéis para que o casamento aconteça ainda este mês.

Papai, parecendo surpreso, pisca rapidamente. O olho assustada, como se suplicasse que não o fizessem, não aceitassem isso, que me ajudassem! Mas papai apenas concorda, e Margot, e Meredith, alargam os sorrisos, como se fosse a notícia mais feliz na vida delas.

— Ainda tão cedo? Pensei que gostaria de esperar até que conseguíssemos preparar os dotes e...

— Esperarei apenas o baile da cerimônia de casamento do Príncipe Erick passar, e depois disso, voltaremos a conversar.

– Ele responde, enquanto se levanta. — Estou atrasado para um compromisso. Aqui, há várias tabernas com muitas senhoritas interessantes para... Conversar.

— Ah, claro. Não tenha pressa e sinta-se à vontade para retornar quanto quiser, meu lorde. – Margot se levanta, enquanto o acompanha até à saída, ao lado de papai.

Meredith se levanta do seu lugar e caminha lentamente até mim.

— Coitadinha da pobre Amélia, estás chorando?

— O-o que eu fiz de mau para vocês...? – Indago, sentindo as forças se esgotarem, a energia. Eu não consigo mais.

— O que disse?

— Desde o início. Tudo que eu fiz foi apenas amar você como uma irmã, mesmo que eu enterrasse a minha dor para que vocês se sentissem em casa. – Me levanto, a olhando nos olhos.

As lágrimas não se esforçam para rolar pelo meu rosto, molhando a minha alma, destruindo cada célula que me constrói.

— Vocês nunca se importaram com o papai, só sugaram cada centavo dele até falirmos... E agora, estão me empurrando para um homem horrível como forma de punição. P-por quê? Diga-me!

— Porque é isso que mereces, Elena. – A voz atrás de mim, me faz virar bruscamente e fitar Margot na porta da sala de jantar, enquanto seu semblante me fita com nojo. — És tão jovem, se fingindo de pura e boa.

Ela se aproxima aos poucos, não desviando o olhar.

— Tinha pais que a amava, uma vida confortável. Você não sabe o que é passar fome, ser tratada como lixo pelo seu marido, ser traída todas as noites e ser usada como uma cadela de rua...

– Margot para em minha frente, enquanto seus olhos ficam vermelhos, molhados. — Você vive no seu mundinho de felicidade e fantasia. Mas agora, você vai viver um inferno, o meu inferno!

Ela aponta o indicador e empurra contra o meu peito.

— Você vai ser tratada como lixo, será usada, abusada, até que ninguém mais a queira.

Soluço enquanto ameaço a cair pelos seus empurrões fortes, mas Meredith, que está atrás de mim, me segura pelos braços e me força a ficar de pé.

— Você vai viver na miséria, vai se alimentar pior que os porcos e só sairá dessa situação quando eu quiser! – Ela praticamente vocifera perto do meu rosto, perto o suficiente para que eu sinta respingos de salivas saírem de sua boca enquanto ela quase grita.

— Você... É horrível. – Murmuro, tempo o suficiente de um tapa ser desferido no meu rosto.

Minha cabeça vira para o lado com força e sinto a minha bochecha arder com o peso da mão de Margot.

— Você não é ninguém, nunca será e nunca terá um lugar acima do que realmente merece, que é nada!

Com isso, Margot se afasta e logo sai da sala de jantar, sem olhar para trás. Meredith me solta bruscamente, deixando o meu corpo cair contra o chão enquanto se retira logo atrás de Margot. Choro ao escutar aquelas duras palavras, pois eram a verdade, a minha verdadeira. Meu peito se aperta de uma forma que nunca havia se apertado antes, e perante essa situação toda, eu só tinha a certeza de que a minha vida estava nas mãos de Margot, e não havia nada que eu pudesse fazer, pois ela tinha tudo...

E eu não tinha nada.

♛ Notas:

• Duas mil palavras em um capítulo só. Muito obrigada a todos que estão lendo, curtindo e principalmente, comentando. Esse capítulo foi muito difícil para eu escrever, principalmente porque eu estou com muita dó da Elena. No entanto, muitas coisas ainda estão para acontecer!

Mais uma vez, agradeço imensamente por vocês acompanharem os capítulos. Me contem o que estão achando e o que esperam dos próximos capítulos. Beijos, e até amanhã com um novo capítulo!❤️🌹

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Comments

CássiaLuz🌻

CássiaLuz🌻

Autora você escreve muito bem. Estou gostando do livro, a vida da Elena não é fácil.... muita dor, humilhação, sofrimento, abandono, injustiça.... espero que algo de muito bom aconteça na vida dela, ara tirá-la desse sofrimento, dessa vida cheia de injustiça e desamor.
Na torcida pela felicidade de Elena e James.

2024-03-05

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CássiaLuz🌻

CássiaLuz🌻

Autora você escreve muito bem. Estou gostando do livro, a vida da Elena não é fácil.... muita dor, humilhação, sofrimento, abandono, injustiça.... espero que algo de muito bom aconteça na vida dela, para tirá-la desse sofrimento, dessa vida cheia de injustiça e desamor.
Na torcida pela felicidade de Elena e James.😍

2024-03-05

1

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Capítulos
1 Notas da autora
2 Agradecimentos/ Epígrafe
3 Prólogo
4 Capítulo 1: Era uma vez...
5 Capítulo 2: O canto da maledicência
6 Capítulo 3: Entre os laços do rancor
7 Capítulo 4: O amargor das palavras
8 Capítulo 5: Cinzas do passado
9 Capítulo 6: A impetuosidade de amar
10 Capítulo 7: Uma marca indelével
11 Capítulo 8: Outro lado da moeda
12 Capítulo 9: O canto da serpente
13 Capítulo 10: Motivações
14 Capítulo 11: O inesperado
15 Capítulo 12: O céu, a lua, a figueira e você...
16 Capítulo 13: Cada segundo...
17 Capítulo 14: O lorde Albertin
18 Capítulo 15: Décima oitava primavera
19 Capítulo 16: O destino é real
20 Capítulo 17: O caminho para a liberdade efêmera
21 Capítulo 18: O palácio real
22 Capítulo 19: Minueto
23 Capítulo 20: Deleitando-se com o fel
24 Capítulo 21: Decisão inusitada
25 Capítulo 22: Um dia após o outro
26 Capítulo 23: Agraciada a primeira vista
27 Capítulo 24: A visita do duque
28 Capítulo 25: O amigo do duque
29 Capítulo 26: Sentimentos vazios e arrependimentos
30 Capítulo 27: Pensamentos insanos, ações proibidas
31 Capítulo 28: Noite entre lua e cinzas
32 Capítulo 29: O duque do inverno
33 Capítulo 30: Promessas e arrependimentos
34 Capítulo 31: As fases da hipocrisia
35 Capítulo 32: Inocente pesadelo
36 Capítulo 33: A sorte entre abutres
37 Capítulo 34: A partida
38 Capítulo 35: Campos desconhecidos
39 Capítulo 36: Segredos sujos
40 Capítulo 37: Inseguranças
41 Capítulo 38: A primeira noite
42 Capítulo 39: A perversidade transvestida
43 Capítulo 40: Um pedido de desculpas
44 Capítulo 41: Aprender é ainda mais difícil do que descobrir
Capítulos

Atualizado até capítulo 44

1
Notas da autora
2
Agradecimentos/ Epígrafe
3
Prólogo
4
Capítulo 1: Era uma vez...
5
Capítulo 2: O canto da maledicência
6
Capítulo 3: Entre os laços do rancor
7
Capítulo 4: O amargor das palavras
8
Capítulo 5: Cinzas do passado
9
Capítulo 6: A impetuosidade de amar
10
Capítulo 7: Uma marca indelével
11
Capítulo 8: Outro lado da moeda
12
Capítulo 9: O canto da serpente
13
Capítulo 10: Motivações
14
Capítulo 11: O inesperado
15
Capítulo 12: O céu, a lua, a figueira e você...
16
Capítulo 13: Cada segundo...
17
Capítulo 14: O lorde Albertin
18
Capítulo 15: Décima oitava primavera
19
Capítulo 16: O destino é real
20
Capítulo 17: O caminho para a liberdade efêmera
21
Capítulo 18: O palácio real
22
Capítulo 19: Minueto
23
Capítulo 20: Deleitando-se com o fel
24
Capítulo 21: Decisão inusitada
25
Capítulo 22: Um dia após o outro
26
Capítulo 23: Agraciada a primeira vista
27
Capítulo 24: A visita do duque
28
Capítulo 25: O amigo do duque
29
Capítulo 26: Sentimentos vazios e arrependimentos
30
Capítulo 27: Pensamentos insanos, ações proibidas
31
Capítulo 28: Noite entre lua e cinzas
32
Capítulo 29: O duque do inverno
33
Capítulo 30: Promessas e arrependimentos
34
Capítulo 31: As fases da hipocrisia
35
Capítulo 32: Inocente pesadelo
36
Capítulo 33: A sorte entre abutres
37
Capítulo 34: A partida
38
Capítulo 35: Campos desconhecidos
39
Capítulo 36: Segredos sujos
40
Capítulo 37: Inseguranças
41
Capítulo 38: A primeira noite
42
Capítulo 39: A perversidade transvestida
43
Capítulo 40: Um pedido de desculpas
44
Capítulo 41: Aprender é ainda mais difícil do que descobrir

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