Pov's Ryan Ferraz.
De madrugada 02:30 AM.
WASHINGTON D.C
Hotel de luxo.
— Meu ficou caidinho pela Natalie. Você viu, love?
Melissa não para de falar, enquanto passa hidratante nas pernas. Suspiro fundo, isso já está me dando nos nervos!
Não paro de pensar que Natalie retribuiu o flerte do velho. Mais que merda!
— Porra!— solta um palavrão.— Dá para calar a boca!— mando, gritando bem alto.
— O que deu em você, love?— sua voz delicada sai chateada.— Poxa.
— Perdão.— abaixo o tom, ao vê a besteira que acabei fazendo.— Eu estou muito sobrecarregado do trabalho. — argumento, envolvendo os meus braços no entorno do seu corpo fino.— Não fica com essa cara, Melissa.
— E você quer que eu fique como?—suas íris lacrimejadas estão esmorecidas. — Eu só queria ser o suficiente para você.
— Mais você é.
— Não, eu não sou— nega com a cabeça.— Eu sinto o seu distanciamento, love. É como se você não quisesse estar comigo.
— É coisa da sua cabeça. — a corto, levantando da cama.
— Para onde você está indo a essa hora, meu amor?
— Vou dar uma volta.— viro para trás.— Não espere por mim.
Saio, batendo a porta de com força.
******
Deixo o local, dirigindo em alta velocidade até a residência da Natalie.
Dou várias batidas na porta, além de tocar a campainha. Chego a gritar pelo seu nome consecutivas vezes.
— Está ficando louco?— ela abre a porta de repente, usando apenas uma camisola. — O que está fazendo aqui, Ryan?
— Agora que te devolvi os nossos filhos, você deveria sumir.— adentro, preocupado. — Você não está segura aqui, Natalie.
— Só você pode seguir a vida, como é engraçado.— me crítica e suspiro fundo.— Na hora de se exibir com aquela mulher, você não lembra que têm filhos. Na verdade, você não está preocupado com eles, mais sim, está com o ego ferido.
— PRESTE ATENÇÃO, NATALIE.— é necessário gritar.— Eu não quero você de conversa com o pai de Melissa.
— Por que não?— dá de ombros. — Está com ciúmes, Ryan?
Aproximo-me e seguro em seu braço.
— Não brinca comigo.— murmuro baixinho, fitando as suas íris confiantes.
Ocorre uma intensa troca de olhares.
Não me seguro, beijando-a de surpresa. No início reluta, mais aos poucos vai cedendo, até que se entrega aos meus braços. É tão bom sentir o gosto dos seus lábios. Temos uma química inexplicável, eu ficaria hora a beijando e jamais me cansaria. Nossas línguas brigam por espaço; nosso beijo é de tirar o fôlego.
Natalie corta, enfiando um tapa no meu rosto. Fico chocado com a sua atitude.
— Vá embora, Ryan! Vá embora!— manda, empurrando-me, dói ouvir suas palavras. Há tanto ressentimento em seus olhos.— É fácil brincar comigo, né? Você vem aqui me beija e depois volta para outra. Eu não vou ser uma segunda opção. ENTENDEU? — aos gritos, expõe como se sente.
— Você sempre será a primeira, Natalie.— admito, em meio a discussão.
— Se eu fosse a primeira, você estaria aqui comigo.— sua voz soa embargada, vendo-a chorar.— Estou cansada de esperar por você. Eu estou grávida, carente. — seus dedos pousam nos arredores do meu rosto, tentando uma última vez.— Larga aquela vida falsa e volta para mim.
— Não é tão simples.— recuo, virando o rosto para baixo.
— Você é um covarde, Ryan!
Outra vez ela me empurra, para fora.
— De hoje em diante, eu nunca mais choro por você.— a loira remete, limpando às lágrimas. E é mais forte do que eu, novamente a beijo.
Dessa vez o beijo é mais demorado, as coisas esquentam. Meu raciocínio volta em si e a largo.
— Eu vou procurar um outro homem que me der o suficiente. — retorno, ao ouví-la falar.— Já que você não dar!
— Eu nunca vou te dar o suficiente. Até porque, eu tenho AIDS, Natalie.— revelo.
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Neta Souza
misericórdia Esso e jeito de fazer uma revelação dessa sendo que ela era a paceira dele já que eram casados a mulher vai ficar com medo de também está com esse vírus maldito
2024-03-11
1
preta
Nossa que revelação
2024-01-25
2
Expedita Oliveira
Agora ferrou...😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈🙈
2024-01-24
1