Chame a minha mulher

Pov's Ryan Ferraz.

Trago o cigarro entre a boca, inalando toda fumaça pro ar.

 Fecho a mão em punho, ao pensar que vou ter que conviver o tempo todo com Natalie. Caralho como fui burro! Era para eu ter matado aquele advogado X9, quando tive a oportunidade. 

Tô ferrado!

— Love, estou falando com você.

Nem para racionar em paz, eu consigo.  Melissa é outra que enche o saco, não tenho paciência com essa sua voz fina o tempo todo, me chamando desse apelido patético.

— Eu não vou ouvi, pode repetir?— me viro, sem paciência, com uma taça de uísque em mãos. 

Preciso beber, para ver se desaparecem os problemas. 

— Não gostei do jeito que essa tal Natalie olhou para você. — seu tom sai arrastado, como se tivesse preguiça de falar.

Reviro os olhos, entediado com essa crise de "ciúmes".

— Ah, foda-se! Se vai começar a criar paranóias, é melhor nem continuar. — brigo estressado.—  Você deveria está preocupada com o histórico dessa mulher. Já parou para pensar que ela pode ser uma policial disfarçada? 

— Eu confio no Borges, ele trabalha para o meu pai há anos...

— Pelo amor de Deus, Melissa, não seja idiota! Esse advogado colocou uma total desconhecida dentro da Máfia.— a alerto do risco que estamos correndo.—  O caráter desse sujeito é bem duvidoso. 

— E o seu não é Ryan? — rebate, me afrontando. — Eu não sei de nada sobre você. A única coisa que sei é que você tem cinco filhos e que sua primeira mulher morreu afogada.

— O que  mais você quer saber, Melissa?

— Tudo. Como era a sua primeira esposa?

—  Não lembro.

— Por que você fica tão frio quando tocamos nesse assunto? 

Respiro fundo, fechando a mão ao me sentir pressionado. Travo o maxilar, de costas.

—Você a amava?— questiona.

— Cale-se, Melissa! Cale-se!— a repreendo, soando grosso. — Pare de citar gente morta.

— Ela era mãe dos seus filhos.

— E daí?— me altero, olhando-a nos olhos.— Eu a amava, é isso que você quer ouvir? Pois bem! — gesticulo os braços, gritando aos quatros cantos deste escritório. — Ela é e foi o meu único e verdadeiro amor.

— Como tem coragem de dizer isso na minha cara?— a morena se sente ofendida.— Eu sou a sua esposa, Ryan! 

— Não é porra! — me zango irritado.— Esse casamento é só fachada, você sabe muito bem disso. — passo em sua cara.— Quer saber? Eu vou embora. — pego o meu paletó, decidido a espairecer um pouco. 

******

Esbarro com Natalie no meio do corredor da empresa. Seus olhos estão carregados de desprezo, posso sentir na pele o ódio em seu olhar. 

— Cadê os meus filhos, Ryan?

— Que filhos?

— Não se faça de sonso!— seu tom agressivo, se exalta.— Quer que eu faça um escândalo? Eu posso fazer aqui mesmo! Não brinca comigo! 

Passo reto, a ignorando.

Chamo o elevador, apertando no botão. O contato dos nossos dedos, ocasiona uma troca de olhar.

Engulo em seco, entrando no elevador.

A última imagem que tenho é do seu rosto, estando do outro lado, me olhando decepcionada.

Eu prefiro mil vezes que Natalie me odeie, do que ter o seu amor.

Retiro da carteira a fotografia dos nossos filhos.  Sorrio.

O momento paterno dura pouco, quando outra vez escuto a voz familiar atrás de mim. Bufo, por sua perseguição em me seguir pelos lugares. 

— Onde estão os meus filhos?

— De novo essa palhaçada?

Quando viro, a presencio apontando um revólver  para mim. Arregalo os olhos. 

— Abaixa essa arma!— sôo tenso.— Isso vai acabar disparando.

— Eu não tenho mais nada a perder. Tá com medo é?— sente o meu nervosismo, por eu me manter com os braços erguidos.— Cadê o chefão da Máfia?— debocha de mim.— Você é mais que um covarde, Ryan!

— Então atira nesse covarde!— a enfrento, abrindo os braços.— Mata o pai dos teus filhos, se tú tem coragem.

Chego a desafiá-la, testando-a.  E sem medo do perigo,  põe o dedo no gatilho, mas hesita quando ouve no fundo..... disparos de tiros.

Não penso nem duas vezes em protegê-la do ataque, derrubando-a no chão e colocando o meu corpo como escudo.

— Estamos sendo atacados!— chamo reforços.– Se esconda!— mando, saindo de cima dela. 

Saco a arma rapidamente, trocando tiros com o carro preto. A adrenalina corre em minhas veias quando recebo um tiro de raspão no ombro, Natalie corre para vim me socorrer.

Estou estirado no chão, gemendo. 

 A primeira coisa que faz é querer mexer no ferimento:

— Não toque. 

— Por que não?

— Chame Melissa.  Agora! Ela vai saber o que fazer.

Minhas palavras são em vão, é daí que teima comigo e tenta estancar a porra do sangue.

— JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO MEXER NESSE CARALHO!— dou um grito e a mesma se afasta.— Chame a minha mulher. 

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Comments

Vanessa Costa

Vanessa Costa

esse fdp desgraçado, deixa ele sangrar mesmo.

2024-06-14

0

Ana selma de oliveira gonzaga Gonzaga

Ana selma de oliveira gonzaga Gonzaga

cade o nene da barriga

2024-02-16

4

viviana Brito

viviana Brito

uai e cade o bebe que ela estava antes dessa história começar

2024-02-13

5

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Atualizado até capítulo 48

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