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 Na piscina, nós brincamos de tudo possível, tubarão, pique pega e diversas outras, mas Yasmin nessas diversas brincadeiras sempre encostava em diversas partes do meu corpo, nos peitos, na bunda e na cintura. Quando Yasmin encostou em minha cintura, eu me arrepiei, eu senti como se fosse desmaiar em vergonha, mas eu havia ficado um pouco excitada, mas eu ignorei isso.

   Ela estava checando a hora no relógio que tinha deixado a beira da piscina.

— Vamos, são dez e cinquenta. — anunciou.

— Mas já?

     Eu estava gostando desse contato com ela, não queria que o tempo passasse assim.

— Sim, infelizmente, vamos fazer algo lá dentro. — Declarou. Então ela se sentia igualmente eu.

   Ela saiu primeiro da piscina, e seu traje estava torto, pude ver partes reveladoras dela, a mesma pareceu não se importar muito. Eu segui atrás saindo da piscina também, me enrolei na toalha que havia levado até alí, mas ela apenas seguiu para dentro da casa e eu fui atrás.

— Pode se trocar no meu quarto, tem algumas roupas no guarda roupa, fique a vontade para usar o que quiser, enquanto você se troca vou preparar algo para a gente comer.

    Eu concordei e fui até o quarto dela, novamente eu estava naquele quarto, primeiro fui ao banheiro e tirei as peças de roupa que estavam molhadas, enrolei firmemente a toalha e voltei ao outro cômodo, abri o guarda roupa, e vi alguns moletons e shorts mais nenhuma camisa, as roupas pareciam tem um tamanho maior que o tamanho de vestimenta de Yasmin. Sequei o corpo e pesquei um moletom azul, ele tinha o tecido fino e ia até uns dois dedos acima do joelho.

      Voltei para cozinha, e Yasmin trajava um avental, não havia resquícios da roupa molhada em seu corpo, ela estava apenas de avental, ainda não havia notado minha presença, mas eu notei sua bunda grande, bronzeada e de repente quis tocar.

— Você não tem muitas roupas aqui não é? — perguntei, caí na real, eu estava agindo muito estranha, não queria que ela se assustasse.

— Eu venho poucas vezes, por isso as roupas são escassas e eu também uso bem poucas pra pintar, roupas demais atrapalham alguns raciocínio. — Ela ainda estava virada, e abaixou o troco para pescar algo em um armário baixo. Senti minhas bochechas avermelharem, eu esquentei completamente.

     Yasmin estava me enlouquecendo completamente!

— Tem alguns livros naquela estante. — apontou para o móvel perto da televisão. — Vou pôr uma roupa e ajeitar o ateliê aí quando eu voltar a gente come.

     Acenei, me encaminhei até a estante e fui lendo os títulos; Desumano, especial, abajur: três livros da Millena. Mas um livro, bem pequeno próximo de livros de anatomia me chamou atenção, ele tinha uma capa de couro vermelho, e seu nome estava riscado e descascado, abri o livro e tinha as seguintes palavras.

"Se ela soubesse o meu amor não teria ido, mas mesmo sabendo dele não poderia ficar"

   Isso era um folha solta, na frente do livro, deixei no mesmo lugar e fui folear as páginas, poses sexuais com mulheres, haviam muitas posições e mais escritos de como praticar-las. O livro estava me deixando bastante inquieta entre as pernas, e mesmo ao passar as páginas meu interesse parecia não acabar, só me conformei quando senti, algo escorrendo em uma das minhas pernas, eu havia ficado tão excitada, que havia escorrido. Voltei o livro para a estante, fui ao banheiro me ajeitar e voltei a sala.

   O dia de certo estava muito intenso, sentei me ao sofar, esperando Yasmin decidir retornar.

      Minha sogra à está hora da matina, deve se perguntar porque eu não compareci a missa, provavelmente ligara para Julian reclamando da minha falta de religião que isso o levaria para o inferno, espero que ela não tenha o telefone do local para onde ele viajou. Coloquei minhas pernas sobre o sofá, já estava ficando entediada.

— Desculpa a demora, a preparação do ateliê levou tempo, tinham algumas coisas que eu precisei limpar e organizar. — Sorriu, eu poderia esquecer tudo diante daquele sorriso. — Vamos comer, eu fiz uma Carne de forno, e tinha preparado umas frutas de sobremesa, espero que você goste.

A segui para cozinha, e me sentei sobre o banco em frente a bancada, a sensação de não ter nenhuma roupa íntima era um pouco nova, mas não era ruim. Yasmin havia colocado uma calça larga com o sutiã que havia ido no corpo para chegarmos ali. Ela serviu meu prato e se sentou a minha frente.

— Muito obrigada. — agradeci e levei uma garfada da comida até a minha boca, eu senti a carne desmanchar. — Agora, eu entendo o porquê Bruno se casou com você. —Brinquei.

— A pergunta é como eu me casei com ele, eu tenho diversos dons, sou praticamente uma faz tudo. — Se gabou, nunca tinha visto ela com essa personalidade convencida, ri um pouco e me concentrei em terminar a comida.

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— Qual sua fruta favorita? — Perguntei em quanto mastigava algumas que ela tinha separado.

— Eu gosto de morango, mas é clichê demais, então banana.

— Uvas são geniais, maçãs também são boas, pêra então... — Disse de volta.

Estávamos a desfrutar um clima confortável, enquanto nós conhecíamos, com um pouco de vinho isso seria um encontro.

— Cor favorita? — Perguntou-me

Bom, se ela fosse uma cor, seria a minha favorita, mas como ela não era.

— Qual a cor dos seus olhos? — Perguntei.

— Castanho escuro.

— Essa é a minha cor favorita. — Declarei, vi suas orelhas com outro tom e um sorriso formar no seu rosto.

— Vamos pintar, você está me deixando sem graça. — Ela estava me expulsando para o ateliê e eu fiquei rindo.

Ao chegar no ateliê, o espaço já estava preparado, o divã com um estilo de móvel romântico me esperava, então fui até ele.

— Que pose você deseja? — Vi ela pensar um pouco.

— Quero pintar do seu queixo para baixo. — Se aproximou. — Assim. — Me pôs a beira do divã, puxou a gola do moletom para expor uma de minhas craviculas, uma de minhas mãos ficou para trás, ela abriu minhas pernas em uma distância em que a minha outra mão cobrisse, e ajeitou meus pés apoiados nos dedos. — Você pode empinar um pouco o corpo?

Fiz o que ela pediu, ela soltou um perfeito baixo, e foi em busca da tela, acredito que era a maior tela que tinha ali, então ela foi em cada ângulo me analisar, decidiu que o melhor era de frente, um pouco afastado, e se pôs a esboçar.

Fiquei desconcertada desde a hora em que ela separou as minhas pernas, se eu fosse fraca teria tido vertigem, eu estava um pouco excitada agora, ela estava me olhando assim, de uma forma atenta para cumprir seus traços, então eu acabei ficando um pouco exibicionista, o que me excitava muito, eu podia sentir o tecido do divã molhando.

Não notei quando se aproximou.

— Vamos ver se de rosto virado fica melhor. — Segurou meu queixo e virou um pouco, deixou assim e se afastou para ver o ângulo. — Não, não. — Murmurava baixo.

Segurou meu queixo outra vez, e o parou de frente, milimetricamente, poucos milímetros ao seu rosto, olhei fundo nos seus olhos, e colei nossos lábios, que lábios macios e gostosos, ela tinha um sabor único, minhas mãos foram para o seu rosto, e eu me levantei enquanto suas mãos cercaram minha cintura, nos estávamos na mesma sintonia, no mesmo ritmo. Até a porra do telefone tocar, ela nos separou.

— Vou atender. — disse ofegante.

Concordei, enquanto via ela se afastar com as pernas bambas. Talvez as borboletas não sejam tão ruins assim.

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