Capítulo 13. Planos grandiosos

         REI WARNER NARRANDO

Eu caminhava em silêncio até a sala do trono da rainha das bruxas, estava acompanhado de duas bruxas, uma a minha esquerda e outra a minha direita, elas são muito atentas e prontas para tudo, embora eu não tenha vindo declarar guerra, a rainha se levantou assim que me viu.

— Rei Warner! Seja muito bem vindo, Sabrina, a rainha das bruxas falou.

— Saudações rainha Sabrina, Cumprimentei, mas não me curvei, nunca faço isso diante de nenhum rei.

Sabrina desceu de seu trono e caminhou até mim.

— Vejo que continua com o seu critério ridículo sobre nunca se curvar diante de ninguém, Sabrina falou.

 — Como poderia eu me curvar diante de alguém? Eu sou um rei, é suposto as pessoas se curvarem diante de mim e não o contrário, falei.

Sabrina suspirou e deu um leve sorriso.

— Bom, posso saber qual é o motivo da sua visita sem antecipação? Sabrina perguntou.

— Vim lhe pedir emprestado uma de suas bolas mágicas de cristal, e é claro, também me certificar que ainda está do meu lado, falei.

— E por quê decidiu vir se é um assunto tão simples? Podia apenas ter enviado al....

"Como!? Os olhos dele ficaram negros!? Então ela ainda está hospedada nele!?" Questionou-se a rainha Sabrina em seus pensamentos.

De repente senti a entidade que abita em mim emergindo, e tenho certeza que foi por isso que Sabrina não terminou de falar, como sempre essa maldita quer estar no controle para pôr medo nas criaturas das trevas, e como esperado todos os presentes ali caíram de joelhos, embora Sabrina tentasse resistir também caiu de joelhos no chão e abaixou a cabeça assim como todos.

— Ousa contrariar sua superior? Perguntei com dupla voz, praticamente não era eu que estava faltando, era ela.

— Jamais! Jamais ousaria contrariá-la sua grandiosidade, eu só.... não esperava que ainda estivesse no corpo dele. Achei que o tinha ajudado a....

Sabrina falou mas não teve coragem suficiente para continuar, pude sentir o medo nela, ela estava apavorada e temos pela própria vida, pois desacreditava que o quê tinha feito era certo diante daquela que lhe deu vida.

— A se livrar de mim? Era isso o que queria? Se livrar de quem lhe deu a vida? Quem lhe deu tamanho poder e tudo o que tem? A entidade perguntou num tom furioso.

— Nunca. Jamais, jamais. Nunca foram estás as minhas intenções, ele veio até mim dizendo que queria que eu os separasse, eu só fiz o que ele disse, jamais imaginei que ele lhe deu poder total sobre si — ela colocou as mãos no chão e se abaixou quase lambendo o chão — Perdoe-me, perdoe-me vossa grandiosidade. Poupe-me, eu imploro, Sabrina falou.

— Descanse. Não lhe farei nenhum mal, e não é que você me implorou, apenas porque será uma das peças essenciais nos meus planos, a entidade falou.

— Quais são suas ordens vossa grandiosidade? Sabrina perguntou.

— Por enquanto não ordens a dar. Mas fique atenta rainha Sabrina, em breve darei as ordens. Por enquanto tudo o que precisa fazer é conhecer o feitiço de convocação do para almas encarnadas do submundo para cá, vai precisar quando for a hora, a entidade falou.

— Mas.... este feitiço está no livro das sombras! E... ele está perdido desde a guerra dos deuses, Sabrina falou.

— Isso não é mais um problema. O livro das sombras está no reino dos cavaleiros, ele é protegido pelo rei, mas não se preocupe com o livro, dele cuido eu. O que você tem que fazer é garantir que a garota não se machuque, que ela esteja viva e em sua melhor performance de combate. Ela é a chave para o meu plano, a entidade falou.

— Qual garota? Sabrina perguntou com um semblante confuso.

— O nome dela é Gaia. Ela está sobre os cuidados de um tal de general Varnnever, fiz uma visitinha a ela a pouco tempo, embora tenha levado um grande susto ela está bem. Se alguma coisa acontecer com ela você arcará com as consequências, a entidade falou.

— Não se preocupe vossa grandiosidade, não falharei. Eu a vigiarei de longe para que ninguém dê pela minha presença, Sabrina falou.

— Assim espero. Agora tenho que descansar, gastei muita energia hoje, a entidade falou.

Ela adormeceu e eu recuperei o controle total do meu corpo, a rainha Sabrina ainda estava um pouco em transe, a única coisa que fez quando aquela presença se foi, foi erguer a cabeça, vendo a situação decidi primeiro me desculpar pelo ocorrido.

— Rainha Sabrina, peço as mais sinceras desculpas pelo constrangimento causado, essa mulher não entende que não pode ficar fazendo isso quando bem entender, falei.

A rainha Sabrina saiu do estado de transe e se levantou, só depois todos os outros se levantaram, começaram a murmurar em seguida, causando uma chuva de barrulho.

— SILÊNCIO! — A rainha Sabrina gritou e todos se calaram — Miriam, leve o rei Warner para a sala das bolas de cristais e dê uma para ele, Sabrina falou.

— Sim alteza. Alteza, siga-me por favor, disse a dama de honra da rainha Sabrina.

Deixamos a sala do trono e fomos para o lugar onde a rainha Sabrina mencionou.

          AARON NARRANDO

Me teleportei a poucos quilómetros da cidade do clã vampiro e fui caminhado pelas ruas até chegar nos portões do castelo, como sempre haviam dois guardas guardando os portões do palácio, eles se curvaram diante de mim e disseram em conjunto.

— Seja bem-vindo de volta majestade.

Eles abriram os portões e eu entrei, caminhei até a entrada do castelo, todos os servos com quem me cruzava pelo caminho se curvavam e diziam as mesmas palavras que os guardas anteriores, os guardas na entrada do castelo fizeram o mesmo e eu entrei assim que eles abriram a enorme porta do castelo, todos os príncipes são muito respeitados e comigo não poderia ser diferente.

O primeiro lugar para onde pensei em ir foi o quarto da minha irmã, estava caminhando para lá quando me cruzei com a minha mãe.

— Aron, meu filho! Já voltou?! Minha mãe falou.

— Já. Mamãe a senhora sabe onde está o papai? Perguntei.

— Não sei. Na verdade ainda não vi ele desde que você saiu. Acho que ele deve estar na biblioteca, vá ver ele lá, minha mãe falou.

— Está bem. E a senhora sabe se a Alana está no quarto dela? Perguntei.

— Ela não saiu desde manhã, ainda deve estar revoltada com o quê aconteceu ontem, tentei falar com ela, mas foi em vão, ela não me ouve, não sei por quê, essa menina está cada vez mais rebelde, minha mãe falou.

— Primeiro vou falar com ela e depois com o papai, falei.

— Boa sorte meu filho, minha mãe falou e seguiu o seu caminho.

Eu fui para o quarto da minha irmã, me cruzei com alguns servos até chegar lá, bati na porta e esperei ela abrir, mas não aconteceu, então bati de novo.

— Alana! Chamei por ela.

— Sai daqui. Não quero te ver, minha irmã falou de dentro do quarto.

— Sabe que eu posso simplesmente atravessar essa porta não é?! Falei e logo ela veio abrir a porta aparentemente aborrecida.

— O quê você quer? Minha irmã falou.

— Vim me desculpar por ontem, falei.

A cara que ela fez foi de quem não queria saber, mas assim que disse que massagearia os pés dela toda vez que ela quiser, ela se mostrou interessada e até soltou um pequeno sorrisinho, no minuto a seguir eu já estava massageando os pés dela.

— Você encontrou ela? Alana perguntou.

— Ela quem? Perguntei.

— A sua Soulmater, eu sei que você foi procurar ela, encontrou? Alana perguntou.

— Não sei do que você está falando, eu só fui n o meu lugar de paz para relaxar um pouco, falei.

— Você mente muito mal viu, eu sei que você foi atrás dela, você não me engana, Alana falou.

— Fica quieta, assim não consigo trabalhar direto, para de falar, falei que do fugir do assunto.

Alana suspirou e abanou a cabeça, a seguir deu um sorrisinho.

              AKIRA NARRANDO

Eu estava entendia, então resolvi ir para o jardim tratar das flores, estava correndo tudo muito bem até eu começar a pensar na minha mãe, era doloroso ver as outras pessoas com seus pais e mães, e tudo o que eu tenho é um pai, pensar nisso me fez ficar muito triste, só de imaginar as coisas que poderíamos ter feito juntas mas nunca fizemos meu coração doía.

— Isso é tão injusto, murmurei para mim mesma, e do nada ouvi uma voz masculina falar no meu ouvido:

— Eu posso trazê-la de volta.

Olhei em volta e não vi ninguém, olhei novamente para frente e meus olhos se depararam com uma figura feminina família, todo o meu corpo se arrepiou quando vi o rosto da mulher.

"Impossível. Ou estou sonhando, ou isso não passa de uma alucinação" pensei chocada.

Não conseguia mover um único músculo do meu corpo, estava paralisada, e foi neste momento meus sentidos perceberam alguém saindo por trás de mim, fiquei apavorada ao ver quem era, o próprio rei dos vampiros em pessoa.

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