Tento tirar essa ideia da minha cabeça e decido fazer uma visitinha ao Morro do Jacaré. Afinal, deixei algumas damas ali que valem a pena. Tomo um banho, escolho um look e perfume incríveis e saio em busca das "minas da quebrada."
Assim que chego no morro, vejo uma das minhas garota sorrindo e digitando algo no telefone. Ela se aproxima e diz:
— Sumiu, Juan. Pensei que você tinha sido sequestrado.
— Eu vou, mas eu volto, ainda mais quando aqui tem uma joia rara como você. Londres não tem nada disso, sabia?
Ela sorri, meio sem jeito, e me convida para ir até a casa dela. Claro, tomo cuidado para não ser visto pelas outras que já "conheci" por aqui, porque seria uma confusão monumental se todas soubessem umas das outras.
Finalmente, chegamos à casa dela, e eu já começo a tirar minha camiseta. Ela me puxa para uma cadeira e senta no meu colo, com as pernas abertas. Começa a me beijar e rebolar no meu colo, me fazendo esquecer de todos os problemas, até que percebo que ela me amarrou.
— Que isso, princesa, vai me estuprar? — Pergunto sorrindo, pois adoro essas brincadeiras.
Ela ri e dá um assobio. E aí, as mulheres com quem eu transei aqui no Morro do Jacaré aparecem, e eu já tenho uma ideia de que isso não vai terminar bem.
Logo após, um homem alto e imponente entra na cena, apresentando-se como o novo dono do morro. Além disso, ele revela ser irmão de uma das mulheres presentes. Entretanto, a verdadeira liderança do morro foi decidida por Eduarda, e tenho convicção de que ele não detém a verdadeira titularidade.
— Agora, a situação é a seguinte: você terá que escolher uma delas para se casar, porque aqui não fornecemos apoio a vagabundos.
— Sou Lucas Belmont, idiota. Sou irmão do verdadeiro dono do Morro da Rocinha e cunhado de Eduarda. Você realmente acha que pode me pressionar a fazer algo?
Ele começa a rir, sem saber que, na verdade, me apresentei a todos como Juan, e não como Lucas.
— Se pensa que vou acreditar que você tem alguma relação com os chefes, está muito enganado. Ou se casa com uma delas, ou sofrerá consequências sérias.
— Eu já sou casado, e isso é crime no meu país. Posso ser preso, assim como uma delas. E se pensa que estou mentindo, ligue para o Liam. Pergunte a ele se não sou o seu irmão
Ele pega o celular e liga para o Liam, deixando no viva-voz, e me pede para falar, pois, se realmente sou o irmão dele, ele reconhecerá minha voz.
— Irmão, me ajuda, fiz uma grande besteira e eles querem me matar...
— Fale direito, não modifique a voz, por favor.
--- Alô?
— Duda, rsrs. Duda, sou eu, o Lucas. Estou no Morro do Jacaré, e estão tentando me matar. Preciso da sua ajuda.
— O que você fez Lucas? — Por que esse pessoal sempre culpa as vítimas? Estou falando que estou correndo perigo, e ela pergunta o que fiz?
— Duda, é sério. Esse cara alega ser o dono do morro. Ajude-me, ou não conseguirei assumir o controle da máfia, e você ficará presa aqui no Brasil, enquanto Liam terá que voltar para Londres.
Ela bufa no telefone e pede para falar com o responsável, deixando claro que está no viva-voz. Com sua atitude determinada, ela ordena que me soltem, ameaçando cortar o pescoço dele se não o fizerem. E avisa que descobrirá sua verdadeira identidade, já que ele não é dono de coisa alguma.
— Eu não sou o único que quer a sua cabeça, há mais irmãos e pais aqui que estão sedentos pelo seu sangue. Se fosse você, iria embora e não voltaria mais.
— Tudo bem, eu realmente não pretendia ficar. Só estava dando um oi para a rapaziada, sabia que já fui dono interino daqui? Pois é, mas agora minha posição mudou; agora sou o chefe da máfia de Londres. — Tiro a mão dele do meu pescoço e a coloco as minhas no dele, levando-o até a parede, apertando para que sinta dor de verdade. — Não me ameace, porque para ter o seu pescoço no chão fora do seu corpo, só preciso fazer um movimento. Posso ser um poço de carinho, mas sou implacável com quem me incomoda ou ameaça.
— Não estou te ameaçando, argh — ele geme com meu aperto mais forte. — Só estou te avisando que há mais homens aqui atrás de você.
Solto-o, e ele cai imediatamente no chão. Então, viro-me para as meninas, manda um beijo com uma piscada de olho, e Vou embora.
Agora, sim, não pretendo mais voltar aqui. Pego minhas coisas no hotel e retorno a Londres, onde me ocuparei com o que realmente importa. Gostaria de ter tido minha noite de solteiro com estilo, mas parece que não rolou. Agora, é só aguardar o casamento, que acontecerá depois de amanhã.
Após horas de voo, finalmente chego em Londres e vou diretamente para meu quarto. Tomo um banho para me livrar do cheiro daquele homem e, em seguida, deito-me para descansar, pois foi um dia agitado.
Na manhã seguinte, sou acordado por meu pai batendo na porta. Ele informa que o casamento foi adiado para hoje e que preciso acompanhá-lo para escolher as roupas.
Com muita preguiça, levanto-me e vou para o banho. Ao sair do banheiro, minha mãe já está separando minhas roupas.
— Vamos lá, meu filho. A noiva está prestes a chegar, e esse é o momento em que você finalmente a verá no altar, radiante e deslumbrante.
— Parece que estou prestes a receber uma encomenda do Paraguai, daquelas que compramos e só descobrimos o que é quando chega. Mãe, não tenho um bom pressentimento sobre isso.
— Quieto, rapaz, e vista-se logo. — Resmungo enquanto pego a roupa que ela separou e me visto como uma criança.
Saímos às pressas, com minha mãe me empurrando apressadamente. Entro no carro do meu pai, e rapidamente seguimos para a loja, com a curiosidade pulsando no ar, pois a minha mente não para de tentar projetar ela, mesmo não tento nenhuma dica como ela seja.
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Marah Monteiro
emocionado de mais em Lucas. ainda pouco tava implorando para luna te salvar agora quer cantar de galo.
2025-01-10
0
Aline Moura
Nossa parece um adolescente emocionado, credo
2025-03-25
0
Joelma Portela
kkkkkkkkk o galo virou um pintinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
2025-02-24
1