NOVA YORK ✨
Chegamos à minha nova casa e, que incrível! É tão linda e luxuosa que fico impressionada.
— Seja bem-vinda à sua nova casa, minha nora. — diz a senhora Paola gentilmente.
— Obrigada, Sra. Paola. — Respondo com um sorriso e a abraço com alegria.
— Não há de quê, minha querida. Agora vamos entrar. — Ela me chama, e eu seguro a mão da minha mãe.
— Mãe, cadê o meu pai? — Jhon pergunta, com seu habitual tom controlado.
— Está na empresa, meu filho. Ele vai falar com você depois. — Ela responde, e Jhon apenas confirma com um gesto, instruindo os seguranças a levarem as malas para o quarto.
— Vou descansar um pouco. Com licença. — Ele deposita um beijo na testa da mãe e sai em direção ao quarto.
A senhora Paola me mostra cada canto da casa, explicando os detalhes de cada ambiente. Minha mãe parece maravilhada, assim como eu. Tudo é impecável, com toques refinados e um conforto que só poderia pertencer a alguém como Jhon Collins.
Depois de uma hora explorando o lugar, as duas se despedem e vão embora. Antes disso, aviso à minha mãe que amanhã vou visitá-la para conversar sobre o tratamento dela.
Quando fico sozinha, vejo várias chamadas perdidas no meu celular, incluindo de um número desconhecido e da minha amiga Manu. Disco rapidamente o número dela para conversar.
Ligação:
— Alô, amiga? — Digo com empolgação.
— Até que enfim! Achei que tinha se esquecido que tem uma amiga. Nem me liga mais. — Ela diz, com um tom dramático típico.
— Desculpa! Juro que não foi intencional. Liguei ontem, mas acho que não viu. — Digo, rindo. — Estou de volta, e amanhã vou passar na sua casa, ok?
— Quero mesmo ver você! Não demore, hein? Ah, preciso contar: estou namorando! — O tom animado dela me pega de surpresa.
— Como assim? Quem foi o sortudo que conquistou o coração da minha melhor amiga? — Pergunto, intrigada.
— Só vou dizer que ele é tão pilantra quanto eu. — Ela responde, rindo alto.
— Só você mesmo! — Respondo, acompanhando a risada dela.
— Preciso ir, meu intervalo de almoço acabou. Amanhã te conto tudo! Beijos!
— Beijos! Até amanhã!
Encerrada.
Subo para o quarto onde Jhon está, mas ao abrir a porta, vejo que ele está dormindo profundamente. Não quero incomodá-lo, então vou para outro quarto. Depois de tomar um banho quente, visto uma roupa confortável e me jogo na cama.
Quando estou quase dormindo, ouço batidas na porta. Levanto-me, imaginando quem poderia ser, e abro.
— Por que não foi dormir comigo? — Jhon pergunta diretamente.
— Como é? — Respondo, surpresa com a pergunta inesperada.
— A minha presença te incomoda tanto assim? — Ele mantém o olhar firme, esperando uma resposta.
— Calma! Posso responder? — Digo, cruzando os braços. — Eu só não quis incomodá-lo, só isso. Além disso, você mesmo disse que ficaria o mais distante possível de mim. Por que acha que eu deveria dormir ao seu lado? Este casamento não passa de uma farsa. — Respondo com firmeza.
Ele fica me encarando por alguns segundos antes de responder:
— Desculpe. Você tem razão. — Ele diz, com um tom mais calmo, e sai.
Por um momento, fico pensativa. O que foi isso? Ainda confusa, deito-me novamente. Amanhã vou à casa da minha mãe e também da Manu. Depois, planejo cuidar do jardim, já que percebi que as plantas estão morrendo. Talvez eu fale com Jhon para contratar um jardineiro.
Manhã seguinte:
Acordo revigorada. Arrumo a cama, tomo banho e me preparo para começar o dia. Ao abrir a porta do quarto, vejo uma mulher de meia-idade parada no corredor.
— Bom dia, Sra. Collins. — Ela me cumprimenta educadamente.
— Bom dia. — Respondo, analisando-a com curiosidade.
— Sou a nova governanta da casa. A senhora Paola me contratou. — Ela sorri, parecendo um pouco tímida.
— Ah, entendi. Seja bem-vinda! E, por favor, me chame de Esmeralda. — Digo, tentando quebrar o gelo.
— Não posso fazer isso, Sra. Collins. Sou apenas uma empregada. — Ela responde, com o olhar baixo.
— Claro que pode! Se não fizer isso, vou ficar magoada. — Sorrio e toco de leve no ombro dela. — Agora vamos, estou com fome.
Ela parece surpresa com meu comportamento, mas sorri e me acompanha até a cozinha, onde encontro outras duas funcionárias.
— Bom dia, senhora Collins. — Elas dizem em uníssono.
— Bom dia. — Respondo, animada.
Depois de preparar meu próprio café, percebo que as funcionárias me observam com espanto. Explico que não estou acostumada com tanta formalidade e que gosto de fazer as coisas do meu jeito.
Após comer e organizar minhas ideias, decido passear pela casa e ver o que posso fazer para melhorar o jardim. Sento-me à beira da piscina, pensando nas mudanças que quero fazer.
— Dona Diana, pode me passar o número da empresa do Jhon? — Pergunto à governanta.
Ela hesita por um momento, mas logo volta com o telefone e o número anotado.
— A senhora pode ligar daqui mesmo. — Diz, entregando-me o aparelho.
Agradeço e disco o número.
Ligação:
— Empresa Palace-Collins, boa tarde. Quem gostaria de falar?
— Boa tarde. Gostaria de falar com o Sr. Jhon Collins.
— E quem está falando?
— Esmeralda Collins, a esposa dele. — Respondo com calma, aguardando.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Erika Batista
Se acostumou com a presença dela e achou ruim ela não ir dormir com ele kk
2025-03-13
4
Euridice Neta
Ele já está encantado por ela e vice versa só ainda não se deram conta....
2025-03-23
0
Cleidilene Silva
ele mesmo diz que quer manter distante, qual e é agora?
2025-03-23
0