...JHON COLLINS...
Ao ver a cena diante de mim, senti uma raiva que nunca havia experimentado. Assim que acendi a luz e percebi Esmeralda no chão, sabia que minha vontade era eliminar aqueles dois homens ali mesmo. Porém, me contive. Com frieza, ordenei que os seguranças dessem um fim neles.
Quando me aproximei de Esmeralda e coloquei meu paletó em seus ombros para cobri-la, notei algo que me deixou intrigado: ela não parecia estar tão abalada. Esse detalhe me fez respirar aliviado, mas também aumentou minha curiosidade. Por trás de sua firmeza havia algo que eu ainda não entendia.
Levei-a até o banheiro e ajudei-a a tomar banho. Mesmo diante de sua vulnerabilidade, mantive o máximo de respeito, sem ultrapassar limites que pudessem constrangê-la. Após vesti-la e ajudá-la a deitar na cama, pedi comida, mas ela recusou. Seus olhos estavam vazios de emoção, e isso só aumentava meu desejo de entendê-la.
Quando me deitei ao seu lado, ela se aconchegou em meus braços, algo que me pegou de surpresa. Eu, que nunca fui alguém caloroso ou afetuoso, me vi acariciando seus cabelos. Esmeralda tinha uma firmeza que me desarmava, mas também uma suavidade que fazia com que eu desejasse protegê-la.
Assim que ela adormeceu, levantei-me da cama, mas não sem antes deixar um beijo em sua testa. Decidi resolver um problema pendente. Havia uma mulher que insistia em me rondar, e hoje eu acabaria com isso de vez.
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Encontro com Ferdinanda
Caminhei até um bar do outro lado da rua, acompanhado de meus seguranças. O lugar era frequentado por pessoas mesquinhas e de moral questionável, mas era o único ponto de encontro que Ferdinanda havia sugerido. Pedi um whisky e esperei.
— Demorei, baby? — Sua voz doce e traiçoeira chegou antes de sua presença. Quando ela apareceu, não pude evitar reparar em sua beleza exótica, embora sentisse mais nojo do que atração.
— Pensei que você estivesse casada. — Falei com sarcasmo, sem disfarçar meu desprezo. — Estou aqui para dizer que não quero mais vê-la.
— Você ainda é meu, Jhon. Não importa o que diga. — Ela respondeu com um sorriso elegante, mas seus olhos traíam sua obsessão.
— Este é meu último aviso, Ferdinanda. Pare de me rondar. — Falei com firmeza, tomando mais uma dose de whisky.
— E se eu não parar? — Perguntou, inclinando-se para mais perto.
— Você vai descobrir que não sou um homem com quem se deve brincar. — Quando me levantei para ir embora, ela segurou meu braço.
— E essa sua noiva? Quem é ela? — Perguntou, cínica. — Não se preocupe, Jhon, vou dar um jeito nela.
A ameaça foi o suficiente para fazer meu sangue ferver. Encarei-a friamente e puxei meu braço com força.
— Se você ousar tocar nela, Ferdinanda, será a última coisa que fará. Eu mesmo cuidarei de você. — Sua expressão mudou por um breve momento, um vislumbre de medo que me deu a certeza de que eu estava no controle.
Saí do bar sem olhar para trás, deixando-a com suas palavras amargas.
Negócios no Havaí
Após lidar com Ferdinanda, fui ao escritório do Sr. Arão para finalizar o contrato de uma nova empresa.
— Boa noite, Sr. Collins. — Cumprimentou o empresário, apertando minha mão firmemente.
— Boa noite. Vim assinar os papéis para concluir o contrato. Pretendo resolver tudo antes de voltar a Nova York. — Disse, mantendo o tom objetivo.
Após trocar algumas palavras e revisar os documentos trazidos por sua assistente, assinei o contrato.
— Foi uma ótima escolha investir aqui. Tenho certeza de que verá grandes resultados. — Disse ele, enquanto apertávamos as mãos mais uma vez.
Saí do escritório satisfeito, sabendo que havia garantido mais um passo em minha trajetória.
De volta à pousada
Depois de uma noite longa, passei na casa de um amigo para descansar. Quando acordei, o sol já brilhava e a dor de cabeça me lembrava dos excessos da noite anterior. Deixei um bilhete agradecendo sua hospitalidade e voltei à pousada, ansioso para verificar como Esmeralda estava.
Ao chegar ao quarto, algo me deixou alerta: não havia nenhum segurança na porta. Entrei rapidamente, apenas para encontrar o quarto vazio. Liguei imediatamente para Patrick.
— Onde está Esmeralda? — Perguntei, a preocupação evidente no meu tom.
— Está na piscina, senhor. — Respondeu Patrick.
— E por que ninguém está na porta? — Questionei, irritado.
— Estamos todos aqui, acompanhando-a. Está tudo sob controle. — Ele falou com calma.
Desliguei a ligação e fui direto para a piscina.
Ferdinanda novamente
Enquanto caminhava em direção à área da piscina, avistei Ferdinanda conversando com alguém. Assim que me viu, ela veio ao meu encontro com aquele sorriso falso que sempre me irritava.
— Amor, não sabia que estava na mesma pousada. — Disse ela, tentando soar casual.
— Não tenho tempo para as suas intrigas. — Respondi friamente, afastando-me dela sem olhar para trás.
Chegando à piscina, avistei Esmeralda deitada em uma espreguiçadeira, com seu corpo iluminado pelo sol. Não consegui evitar admirar sua beleza, mas meu olhar logo se tornou sério ao ver um homem se aproximando dela com intenções óbvias.
Antes que ele a tocasse, segurei seu braço com força.
— Você é surdo ou não entende limites? — Perguntei, com a raiva evidente na voz.
O homem me encarou, tentando desafiar-me, mas antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Esmeralda interveio:
— Ele é meu marido. — Disse ela, mostrando a aliança. Sua expressão confiante fez o homem recuar imediatamente.
Quando ele saiu, sentei-me ao lado de Esmeralda, tirando minha camisa para aliviar o calor. Ela desviou o olhar rapidamente, mas eu pude notar um leve constrangimento em sua expressão.
— Obrigada. — Disse ela, quebrando o silêncio.
— Apenas fazendo minha parte. — Respondi com um sorriso de canto, enquanto me ajeitava na espreguiçadeira ao seu lado.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Zélia Tamanini
Acho que o pai dele está colocando essas pessoas no caminho do casal para testar o casamento
2025-03-22
1
Dulce Tavares
ele já tá gostando dela
2025-04-02
0
Yasmin Novello
o nome Ferdinanda kkkk
2025-03-22
0