Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas

 Os dois ainda mexerem por um tempo na estante cheia de pardais e com outras famílias que se cruzaram, até mesmo encontraram um dos Dathar, mas apenas o nome, nunca ouviram falar de um Ícaro no meio deles.

— Parece que será apenas isso mesmo. — Fala Allexander, já entediado de olhar para páginas e mais páginas de pessoas que ele nunca viu em sua vida. — E onde será que estão os outros? Eles simplesmente sumiram.

— Não sei, eles sempre estão em lugares que eu não imaginaria que estariam. — Fala Caius, fechando o grande livro e tentando ter uma ideia de como levá-lo de volta para o mesmo lugar. — Se você quiser podemos procurar.

— Nem pense nisso, quanto mais longe eles estiverem de mim, mas feliz estou. — Respondeu a coruja, só querendo ir embora dali, mas a chuva que começou sem motivo nenhum os impossibilitava de ir embora. — Se tivermos que dormir aqui, eu vou... não sei.

— Talvez nós apenas ficaremos mais tempo que havíamos planejado, logo iremos embora. — Um relâmpago atravessa o céu fazendo Caius pular assustado e agarrar a manga de Allexander. — Apenas temos que esperar.

— Vamos tentar encontrar um lugar melhor para ficar. — Fala Allexander, puxando o corvo que agora está agarrado em sua manga. — Ficar aqui me faz sentir que aquela mulher vai a qualquer momento pular na minha garganta. Tem uma ideia de um bom lugar que podemos ficar?

— Talvez, me siga. — Caius começa a andar na frente da coruja, claro nunca soltando sua manga, se encolhendo a cada trovão que trovejava, e a cada relâmpago que atravessava o céu se encolhia por alguns instantes.

 A mansão na chuva tinha a atmosfera totalmente diferente, mesmo que no raiar do dia ainda parecesse abandonada, na escuridão e nos traços de luz que aparecia a cada momento se mostrava mais com uma tristeza que parecia aumentar conjunta as rachaduras nas paredes e madeiras empobrecidas no chão. Alguém acendeu as velas que estão nos candelabros e aquelas coladas nas paredes, talvez aquele criado que viram empurrado os cobertores tenham feito isso, ou algum outro que eles não chegaram a sequer ver.

 Para a surpresa de Allexander eles andam no primeiro andar, ele achava que o esconderijo seria no segundo, talvez por ser um lugar que tenha mais lugares para se esconder e tenha a maior atmosfera de terror, se alguém entrasse ali, com total certeza apenas veria alguns locais do primeiro e iria embora para nunca mais voltar.

— Que lugar e esse? — Pergunta Allexander, os dois já passarem pela sala de jantar, e parece estar indo pro local mais fundo.

— Você vai ver. — Responde Caius, deixando o mistério se assentar, a coruja não gosta muito disso, apenas quer chegar logo nesse lugar para que o corvo para de puxar sua manga, a qualquer momento ela pode acabar rasgando e ele não quer andar desgrenhado por ai.

 Eles chegam em uma parte que é apenas uma parede, nenhuma porta estranha dos lado, ou qualquer outra tipo de coisa que apareça uma alavanca, nem sequer um tapete está ali para esconder qualquer coisa. Apenas um canto vazio, com apenas mofo que cresce na parte direta da parede, indo de baixo para cima e enchendo aquele canto com enfeites verdes.

 Caius final solta sua manga, a salvando de ser quase rasgada, apenas deixando aquele local mais solto. O corvo anda um passo, ficando na frente do nada, até abaixar sua mão e puxar uma corda invisível para olho nu, que junto a ela se levanta também um grande pedaço da madeira que estava colada no chão, sem nenhuma abertura anterior para ser vista.

— Um porão. — Sussurra Allexander, ele achou que abriria uma porta na sua frente, como uma entrada secreta, mal sabia que essa entrada estaria logo abaixo de seus pés. — Como você descobriu esse porão?

— Eu cai nele.

— Só isso?

— É, só isso. Mas, desça logo antes que alguém nos veja, você vai primeiro preciso fechar aqui.

 Allexander começa a descer, escutando seus sapatos baterem na madeira que estala como se a qualquer momento quebraria no meio o deixando cair no meio dos outros degraus que estão no mesmo estado. Terminando de descer seu olho arde um pouco ao se depara primeiramente com um candelabro, colocado estrategicamente encima de uma mesa de cabeceira que está do lado da escada.

 Novos passos começaram a descer as escada, seguido por um guincho maior vinda da entrada do porão se fechando, para logo em seguida terminar e Caius descer os degraus que fazem um barulho menor do que fizeram em sua própria descida. Allexander pega o candelabro, iluminando o porão que está cheio de teias de aranhas que sobem do chão ao teto, a decoração são coisas mais velhas ainda jogadas fora, em um canto mais a esquerda uma cama de solteiro está jogada, com o colchão cheio de molas para fora, prontas para espetar qualquer um que tenha coragem de se deitar ali.

 Nas paredes envelhecidas e mofados, quadros estão pendurados, alguns estão por um fio de cair, enquanto outros ainda conseguem se manter de pé por mais alguns anos. Ele se vira para um armário, que está na área mais funda, ele e preto, completamente negro, a única coisa visível nela são o reflexo do candelabro que parece se perder em meio a tanta escuridão.

— Você já abriu esse armário antes? — Perguntou Allexander, indo até o dito armário.

— Já, mas eu nunca abri ele. — Responde Caius. — Nunca fiquei muito curioso sobre ele, é como só estava ai, pensei que deveria ser ter vestidos e outros tipos de roupas ali dentro.

— Você precisa ser mais curioso. — Fala a coruja, já pronto para abrir. — Pelo menos, você já está aprendendo algumas coisas comigo.

— Não todas boas. — Resmunga o corvo, ganhando um olhar afiado da coruja.

 Allexander abre o armário, mas o resultado o fez levantar soltar um bufo irritado, Caius estava certo, na primeira olhada tudo o que tinha dentro daquele armário eram vestidos, tantos que se espremiam um no outro, cheios de cores, um é vermelho sangue sem nenhum tipo de adorno ou renda, provavelmente uma camisola, mas um pouco adiante um vestido rosa-claro, cheios de babados e pontinhos brilhantes que ao chegar mais perto se mostravam ser pequenas estrelinhas costuradas a mão em cada parte da peça.

— Precisamos tirar todos os vestidos. — Fala Allexander, tirando do armário o vestido rosa. — Talvez tenha alguma coisa escondida na parede do armário.

 Colocando o candelabro encima da mesa de cabeceira, que eles tiveram que empurrar até o lado da cama sem quebrar, começaram a tirar cada vestido, indo e voltando entre a cama e o armário. Isso deve ter demorado de alguns minutos e quase uma hora, mas eles não tinham nada com eles para se informar, o único relógio ali estava jogado no chão marcando eternamente meia-noite e meia.

 Com todas as peças jogadas na cama, só sobrou um armário vazio, sem nenhum tipo de ranhura ou traços que marcavam sua decadência durante os anos. Eles procurarão, batendo na parte interna por algum local oco, e passando a mão na madeira para sentir algum solavanco estranho, mas nada foi encontrado.

— Vamos vasculhar mais um pouco. — Fala Allexander, começando a dar algumas voltas pelo ambiente apertado. — Pode ter alguma coisa embaixo da cama, ou até mesmo dentro daquele relógio.

— Quem olha para debaixo da cama? — Pergunta Caius, já indo em direção do relógio.

— Vou dar uma olhada nessa mesa de cabeceira, talvez tenha alguma coisa dentro dela. — Desconversa a coruja, indo em direção do candelabro.

 Escutando o corvo mexendo e tentando abrir o relógio, Allexander se concentra nas duas gavetas. A primeira, tem uma bolsinha larga, ao pegá-la e abri-la, se depara com vários pincéis de variados tamanhos, tantos que ele se pergunta para que cada um serviria, todos são da cor azul-escuro, com vários pontinhos brancos remetendo a estrelas, e o maior dos pincéis mantém a mesma coloração dos outros, mas uma grande lua minguante está pintada em prata pura, também sem manchas do tempo.

— A pessoa que tinha esses itens gostava muito de estrelas. — Fala Allexander consigo mesmo.

— Verdade, até mesmo tinha uma capa usando esse tema. — Responde Caius, sem perceber que a coruja estava falando consigo mesmo.

 O corvo puxa da parte de baixo do relógio uma capa escura como o armário, e como todos os outros itens ali, polvilhada de estrelas prateadas. Está com um tecido macio, quase como a pelugem de algum animal, mesmo que possa mesmo ser essa alternativa.

— Tem alguma coisa parecida com um nome ai? — Perguntou Allexander, já puxando a gaveta de baixo, que não está trancada, apenas emperrada pela ferrugem e poeira acumulada.

 Caius olha mais atentamente a procura de qualquer coisa, e encontra uma pequena etiqueta.

— Não tem como ler nada aqui. — Fala ele. — Já foi apagado a muito tempo.

— Então olhe debaixo da cama, talvez tenha alguma coisa ali. — Comenta a coruja, apenas ganhando um escarneio pelas costas.

 A coruja puxa a segunda gaveta, encontrando ali apenas um pote de alumínio escuro, com um grande desenho ao seu redor mostrando as várias fases da lua, pegando o objeto novo Allexander começa a puxar a parte de cima em uma grande tentativa de abri-la, mas foi em vão, toda vez que tenta abrir apenas e seus dedos escorregam pela tampa dando uma leve dor em suas unhas.

— Corvo, consegue abrir isso? — Pergunta Allexander, ainda tentando abrir, mas apenas faz seus dedos doerem mais.

 Caius se levanta, depois de olhar por um breve momento debaixo da cama, puxando consigo uma mala marrom desbotada e velha, parecendo que se respirarem da maneira errada tudo ali dentro poderá virar poeira.

— Acho que essa mala tem coisas mais interessantes do que esse pote.

 Allexander vai até a mala jogada no chão, cheia ds poeira e teias de aranhas quebradas com outras ainda montadas com os insetos ainda caminhando.

— Já que você pegou a mala pode abri-la.

— Mas, você também não está empolgado? — Fala Caius. — Parece que ela tem algum tipo de código, de uma olhada, talvez você consiga alguma coisa.

— Eu ainda estou tentando abrir esse pote. — Responde a coruja, voltando as tentativas que continuam sendo falhas e seus dedos voltando a vermelhidão anterior. — Vamos, abra ai.

 Caius suspira, mas abre a mala, ganhando em troca uma nuvem de poeira que arrebata por todo o seu rosto deixando seus olhos ardendo como se estivesse acabado de acordar, ele se levanta, mas logo em seguida Allexander pega seu lugar e começa a explorar a mala agora finalmente aberta.

 A parte de dentro é acolchoada com tecidos vermelhos e dourados, em algum padrão que já está quase completamente apagado, mas ainda e difícil demais para ver, o conteúdo são pedaços de papel, rabiscos, palavras, e cartas lidas apenas para aquele que já escreveram, mas o que chama a maior atenção ali e uma caixa, idêntica a caixinhas de músicas. Sendo como toda a decoração dali, também tem as suas estrelas e luas, a coruja o pega, percebendo que de seu lado direito tem uma manivela, idêntica a aquelas que eles giraram nas estátuas.

  Allexander começa a girar a manivela, pensando no que sairá de lá, Caius se junta ao seu lado, já curado dos milhares de grãos de poeira que decidiram residir dentro de seus olhos. Os dois observaram cada toque que a manivela fazia, e seguravam suas respirações esperando qualquer coisa pular para fora daquilo. Em poucos segundos, que na cabeças deles se passaram minutos intermináveis, algo saiu.

 A parte de cima da caixinha começou a se abrir, aos poucos uma imagem conhecida começou a emergir entre as portinhas, uma figura igual as estátuas que eles viram tanto nos jardins, mas essa estava mais conservada, as asas nas costas ainda estavam intactas e diferentes das outras que cantavam ou tocavam, essa dança, usando tutu de bale e uma tiara de princesa com pedrinhas que brilham cara vez que a luz das velas bate nela. Com as pontas dos pés ela gira e gira, nunca perdendo sua postura enquanto a musiquinha de ninar toca lentamente, as asas, que aparentam ser de cisnes, estão alongadas para cima, prontas para bater e voar, mas a bailarina ainda escolheu dançar sua música até o fim.

 Allexander começa a olhar em volta da caixa, encontrando pequenas estrelas e luas, mas olhando para a parte de baixo encontra uma palavra, quase ilegível, por ser um local terrível para se esconder alguma escrita, pressionando seus olhos ele consegue ler “Inolvidável”, a coruja se vira para Caius, apontando para a palavra em busca de seu significado.

— Eu também não sei. — Responde ele, começando a vasculhar os papéis jogados ali dentro. — Apenas precisamos não esquecer dela e olhar em algum lugar depois.

— Então tá, você se lembra dela até chegarmos de volta em casa. — Diz Allexander, colocando a caixinha de lado e a deixando virar um som ambiente ali no meio.

— Não foi isso que eu falei. — Comentou Caius, pegando uma carta que está com um emblema desconhecido. — Mas, olha aqui.

 No emblema azulado, tinha algum pássaro voando enquanto a lua ficava atrás de dele apenas observando.

— Essa pessoa gostava até demais de estrelas. — Fala Allexander. — Mas parece que esse e um problema da família toda.

— Não tem problema em gostar demais de estrelas, elas são muito bonitas.

— Mas, você não teria seu quarto pintado apenas nesse tema, não é?

 Em resposta Caius apenas vira a cabeça, deixando a carta de lado e vasculhando os outros papéis. A coruja pega a carta, e delicadamente começa a abri-la.

— Será que alguém irá perceber? — Questiona Caius, olhando para o rabisco de algo parecido com um vestido, ou um morcego, e difícil saber.

— Ninguém desce aqui não é? — O corvo acena. — Caso fique preocupado demais, apenas levaremos conosco, tudo resolvido.

 A coruja termina de abrir a carta, retirando um conteúdo ele dá de cara com um convite, escrito com uma caligrafia fina e alguns detalhes em dourado espalhados pela folha que é tão delicada que parece ser feita de veludo.

— Um convite para... um baile? — Questiona Allexander, vendo os nomes gravados no final da folha. — E é apenas para Phillipa Coraxiste, será que nessa época ela ainda não era casada?

— Acho que não. — Fala Caius. — Se ele não estava casada, porque a carta ficou lacrada esse tempo todo? Alguém deveria ter falado do convite para ela.

— Mais ninguém falou... porque será? E pelo que está escrita e pela própria família dela. Então não faz sentido nem sequer abrir.

— Se eles tiverem brigados naquela época? — Indagou Caius. — Esse e um bom motivo para não se falarem.

— Isso e verdade, mas ela ainda teria que comparecer, se a família tiver brigado ninguém deve saber, apenas seus próprios membros. — Fala Allexander enquanto vasculha um pouco mais os papéis jogados. — Se descobrirem significa que a briga e grande demais para esconder e os outros começaram a jogar mais veneno no meio. Até ficar demais e tudo explodir, já aconteceu muitas vezes isso. Então não faz sentido ela simplesmente deixar de lado.

 A coruja sente algo gelado raspar por suas mãos, o agarrando e puxando, vê que pegou um anel, tão dourado que nem sequer e preciso ser joalheiro para saber que é ouro de verdade, a joia embutida ali e marrom claro, com uma figura desenhada por dentro. Um pequeno pardal repousando em um galho, e segurando em seu bico um ramo de alguma planta.

— Encontramos uma relíquia de família! — Fala Allexander, chocado com sua descoberta.

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☯︎𝑹𝒂𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒂 🦊

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continua /Rose/

2024-03-02

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Capítulos
1 Prólogo
2 Capítulo 01 - Um dia comum, mas cheio de sentimentos estranhos
3 Capítulo 02 - Primeiras impressões são fáceis, até você sair correndo
4 Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar
5 Capítulo 04 - Tudo é um aviso, só não aguento mais recebê-los.
6 Capítulo 05 - Um dois pra lá, um dois pra cá
7 Capítulo 06 — Um dia que pode ser resumido em monótono...
8 Capítulo 07 — Sonhos são estranhos, tudo tem significado, mas muitas vezes não
9 Capítulo 08 — Pássaros podem ser cobras se tiverem o disfarce perfeito
10 Capítulo 09 - Cantam como caixinhas de música e tremem como trovões.
11 Capítulo 10 - A chuva pode fazer até pássaros diferentes se divertirem
12 Capítulo 11 - Um dia de folga, um novo problema, um dos dois terá um fim rápido
13 Capítulo 12 - Como um jarro pode ser usado como instrumento?
14 Capítulo 13 - Antigas casas não podem ser sempre chamadas de lares
15 Capítulo 14 - Visitas não muito tranquilas e conversas superficiais
16 Capítulo 15 - Traidor
17 Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias
18 Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas
19 Capítulo 18 - Saindo de um esconderijo e entrando em uma farsa
20 Capítulo 19 - Roubar coisas e conversar sobre outras
21 Capítulo 20 - Pesadelos que enlouquecem aos poucos
22 Capítulo 21- Fatos sobre assassinato e cansaço sem fim
23 Capítulo 22 - Um sentimento de culpa que não deveria existir
24 Capítulo 23 - Pássaros mortos não podem cantar
25 Capítulo 24 - A ilusão da segurança
26 Capítulo 25 - Conversar com um urubu e o mesmo que falar com uma porta
27 Capítulo 26 - Conversas atrás de conversas, talvez um plano saía daí
Capítulos

Atualizado até capítulo 27

1
Prólogo
2
Capítulo 01 - Um dia comum, mas cheio de sentimentos estranhos
3
Capítulo 02 - Primeiras impressões são fáceis, até você sair correndo
4
Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar
5
Capítulo 04 - Tudo é um aviso, só não aguento mais recebê-los.
6
Capítulo 05 - Um dois pra lá, um dois pra cá
7
Capítulo 06 — Um dia que pode ser resumido em monótono...
8
Capítulo 07 — Sonhos são estranhos, tudo tem significado, mas muitas vezes não
9
Capítulo 08 — Pássaros podem ser cobras se tiverem o disfarce perfeito
10
Capítulo 09 - Cantam como caixinhas de música e tremem como trovões.
11
Capítulo 10 - A chuva pode fazer até pássaros diferentes se divertirem
12
Capítulo 11 - Um dia de folga, um novo problema, um dos dois terá um fim rápido
13
Capítulo 12 - Como um jarro pode ser usado como instrumento?
14
Capítulo 13 - Antigas casas não podem ser sempre chamadas de lares
15
Capítulo 14 - Visitas não muito tranquilas e conversas superficiais
16
Capítulo 15 - Traidor
17
Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias
18
Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas
19
Capítulo 18 - Saindo de um esconderijo e entrando em uma farsa
20
Capítulo 19 - Roubar coisas e conversar sobre outras
21
Capítulo 20 - Pesadelos que enlouquecem aos poucos
22
Capítulo 21- Fatos sobre assassinato e cansaço sem fim
23
Capítulo 22 - Um sentimento de culpa que não deveria existir
24
Capítulo 23 - Pássaros mortos não podem cantar
25
Capítulo 24 - A ilusão da segurança
26
Capítulo 25 - Conversar com um urubu e o mesmo que falar com uma porta
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Capítulo 26 - Conversas atrás de conversas, talvez um plano saía daí

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