Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias

— Não iremos falar sobre isso. — Fala Caius, suspirando enquanto colocava mais alguns outros objetos dentro de uma mala que ele encontrou dentro no fundo do armário.

— Mas, quando você foi adotado? — Perguntou Allexander. — Ninguém havia me falado nada sobre isso.

— Isso, não seria óbvio? — Recrutou o corvo, olhando para a coruja com descrença. — Apenas olhando para nós já dá para perceber isso.

— Mas... bem você tem razão. — Fala Allexander, passando sua mão pelo cabelo, que ele logo, que está úmido por conta do antigo susto que havia levado. — Já pegou tudo? Não deve ter ficado tantas coisas assim para trás.

— Não são tantas, apenas essa caixa, e alguns livros. — Respondeu Caius, guardando em uma pequena bolsa largada que encontrou no meio do quarto, suja com um pouco de poeira que surgiu durante esse pouco tempo.

Allexander se sentou na cama para esperá-lo, a superfície embaixo de si não e aconchegante como é em sua casa, e algumas das molas estão quase saindo do estofado, fazendo montinhos metálicos que pinicariam as costas de qualquer um que se deitasse ali. Ele olha mais profundamente ao redor, tudo e tão gasto, quase como se a casa aos poucos estivesse se tornando um lugar abandonado, tudo deixado nos cantos que um dia foi extremamente luxuoso.

— A quanto tempo você dorme nesse quarto. — Perguntou a curiosa coruja.

— Desde que cheguei aqui. — Respondeu o corvo distraído. — Desde os meus cinco anos, para ser mais exato.

— Oitos anos... — Sussurra Allexander, olhando para o teto e imaginando como conseguiria aguentar o cheiro leve de mofo, e as rachaduras que pareciam querer estalar no vasto silencio desse local que a cada momento parecia mais esquecido. — Como aguentou tanto tempo? Eu já teria me mudado para um quarto melhor, ou gritado de pura raiva.

— Com o tempo você se acostumaria. As rachaduras param de estalar, o mofo acaba virando só mais um cheiro, a cama fica mais confortável, e as molas não se tornam mais um problema quando encontra a posição perfeita para dormir... — O corvo para de falar, e se senta a o lado da coruja. — A rotina tiraria sua cabeça da maioria dos problemas, e no final, e no final...

— O qu-

Allexander escuta um pingando, logo em seguida vem outra, até se tornar impossível contar as gotas que batem de forma rítmica na janela e nas telhas, ele se impressiona, mas não muito as vezes as chuvas vêm no verão, como se ainda quisessem demonstrar que deveriam ter escutado os avisos de levar o guarda-chuva aquele dia. O cheiro da terra molhada sobe até mesmo para o segundo andar, chamando as pessoas para brincarem do lado de fora, e se divertirem um pouco em meio a tanta tensão que surgiu em meio a uma única conversa.

— Se a chuva for forte demais não conseguiremos voltar de carruagem.

A coruja se vira para Caius, que olha preocupado para a janela, talvez se ele pudesse pedir por um desejo agora, ele pediria para que a chuva simplesmente acabasse de uma vez. Allexander vai até a janela, percebendo que as nuvens estão pesadas demais para ser apenas uma simples garoa, e compartilhando o sentimento do corvo, ele também não deseja estar lá. Mas não a nada que os dois possam fazer, apenas querer que seja rápido, sem ter a precisão de dormir em meio aqueles pardais com a estranha junção de sede de poder, com resignação com o próprio desastroso destino.

— Vamos descer. — Fala Allexander, não querendo ficar naquele quarto que a cada segundo parece mais e mais um local assombrado. — Espero que você já tenha pegado tudo.

— Sim, sim. — Respondeu Caius, indo apressado para porta e já a abrindo. — Vamos logo antes que comecem as goteiras, elas são desagradáveis.

Os dois saem do quarto quase as presas, se começassem a correr seria estranho demais, escolhendo andar de uma forma apressada quase como estivesse escorregando pelo chão, que aos poucos são molhados com água por conta de algumas goteiras escondidas em variados cantos do telhado, juntos de alguns vazamentos que deixam a madeira já escura, ainda mais.

...

Um pardal está olhando pela janela, contemplando a paisagem ficar cada vez mais escurecida e assombrosa em meio ao anoitecer, ao longe ela escuta guinchos, mas especificadamente sapatos se arrastando pelo chão, e quando ela se vira, dá de cara com uma coruja e um corvo que tropeçam um no outro em mio a correria de entrar na sala de estar.

Allexander bate de cara com a asa de Caius, sentindo as penas rasparem por seu rosto, dando uma enorme vontade de expirar, mas apenas conseguiu se segurar por uma mão que se agarrou as suas costelas e se impulsionou para cima, fazendo-o em vez de expirar ou tossir, simplesmente os dois ao mesmo tempo.

— Ai, ai. — Reclama Allexander, tirando a mão em suas costelas e se impulsionando também para cima, mas logo em seguida vindo mais reclamações vindas do corvo que puxa sua perna que havia sido pisada.

— Presta atenção da próxima vez. — Reclama dessa vez Caius.

— Foi você que agarrou minhas costelas primeiro. — Argumentou a coruja, se virando para o outro com os braços cruzados, e as asas bagunçadas pela queda brusca.

— E você pisou no meu pé logo em seguida. Você também precisa ter mais atenção.

— Ahram.

Os dois se viram para a outra pessoa no recinto, finalmente percebendo a pardal que está do lado da janela, a mesma que havia observado os eles caírem e brigarem, que olhava esperando qual deles começaria a falar alguma coisa.

— Senhorita. — Fala Allexander, decidido a falar logo em vez de deixar Caius, que aos poucos começa a se esconder em suas costas, tentando ao máximo não ser visto por ela em meio as suas penas negras. — Perdões pelo incomodo, mas parece que infelizmente teremos que incomodá-la.

— A não. — Começa ela, indo até eles com aquele mesmo sorriso de quando chegaram ali. — Tenho certeza de que os duques irão entender, com essa chuva ficara horrível para vocês voltarem.

— Agradeço sua estadia.

Quando Allexander terminou de falar a primeira parte de sua frase a Pasmour deu uma leve desculpa que precisa resolver algumas coisas e já se retirou do local, deixando os dois sozinhos novamente, apenas acompanhados pelo som da chuva e das goteiras que respingavam em cantos desconhecidos. O local que eles estão agora e a sala de estar, onde igual todo o resto da casa também e velho, ainda tendo o leve resquício da nobreza que ainda foi.

As grandes janelas na parede ainda traziam luz para o ambiente, mostrando uma única estante em um canto esquecido da esquerda, cheio de livros grossos e velhos, com a única decoração sendo um grande navio de guerra que se escondia dentro de um vidro e navegava pelas águas turvas que nunca foram trocadas. No meio de tudo, uma lareira apagada com cinzas de madeiras anteriores que foram queimadas, em sua parte de cima uma grande pintura de uma mulher e um homem, os dois sérios, demonstrando desprezo por aqueles que o observam pelo outro lado da pintura, ou desprezam o fim que sua família tomara ao seguir o caminho que escolheram.

Allexander vai até o sofá, que é um da cor vinho cheio de enfeites parecidos com galhos retorcidos costurados a preto, quase não dá para vê-los em meio ao vinho que chama mais a atenção, ele se encosta no estofado que se tornou a parte mais confortável daquela casa. Ele se vira para o corvo, que está do lado do sofá, não se sentando e apenas olhando a pintura dos nobres rabugentos.

— O que tem de tão interessante nessa pintura? — Pergunta a coruja, fazendo o mesmo que Caius, olhando cada pedacinho e vendo o traço mais grosso e bruto do artista famoso daquela época, talvez o casal não estivesse realmente desprezando sua situação, poderia ser apenas o traço do pintor que era duro demais, mas agora não é o momento certo para divagar.

— É apenas que, eu nunca ouvi falar deles. — Respondeu Caius, fixado nos dois pardais de cores diferente. — Já procurei seus nomes, e não encontrei nada.

— Isso acontece, as vezes os primeiros monarcas são esquecidos em meios aos vários líderes que sobem no cargo. — Allexander tira os olhos da pintura, se fixando na lareira logo abaixo. — Talvez, os nomes deles devem estar no cemitério da família, ou em alguma parte esquecida da biblioteca real, onde eles guardam a nossa arvore genealógica.

— Eles escrevem nossa arvore genealógica?

— Sim, apenas precisamos do nome da sua família, qual casta da nobreza eles faziam parte, e pronto. Na verdade, não e assim tão rápido, demora algumas horas, mas não deve ter sido muito longa.

— Mas, e se eu não souber?

— Se você não souber, não há nada que possamos fazer. — Allexander se entedia de ficar sentado, e anda em direção da velha estante de livros. — Mas, talvez tenha alguma coisa no meio de toda essa coisa velha, já os leu?

— Na verdade não. — Fala Caius, ficando perto da coruja, mas com um passo de distância da estante. — Nunca tive permissão de abrir nenhum desses livros.

— Porque não? — Pergunta Allexander, aguçando seus ouvidos para escutar alguma coisa, mas quando nada aconteceu e o silencio continuo, ele pegou um daqueles livros pesados. — Aqui, apenas uma olhadinha rápida enquanto eles não chegam deve ficar tudo bem.

— A qualquer momento alguém pode chegar.

— Não se preocupe com isso. — Fala a coruja apontando para o próprio ouvido. — Eu vou escutar se alguém estiver a caminho, a madeira não deixa eles silenciosos quando devem pensar.

Caius ainda demonstra receio sobre ler as palavras escondidas naqueles livros, mas resistindo por menos tempo do que ele esperava, anda até o lado de Allexander e espera o livro ser aperto.

As páginas estão amareladas, não surpreendente pelo estado já empobrecido da capa que já está caindo aos pedaços, as palavras são escritas em letras tão cursivas que nem sequer dá para entender direito, mas e possível entender nomes, indo de Alana Pasmour, a Theodoro Pasmour. A própria história daquela família estão gravadas e desenhadas em cada folha, com o retrato e uma frase que representam como foi seu comando durante suas vidas.

Alana Pasmour diz : “ Uma duquesa tão leal quanto um cisne, e tão corajosa quanto uma harpia. Seus companheiros lamentaram sua morte, mas festejaram nas lembranças de sua glória.”

Essa frase por si resumia o quão amada ela era quando ainda viva, mas diferente dela Theodoro tinha uma que foi escrita por aquele que mais odiava.

Ela diz: “ Um conde tão promíscuo, tão leal quanto uma barata morta, e tão corajoso quanto um rato. Tudo que trouxe foi desgraça, ninguém quer se lembrar de seus fracassos, e todos que te conheceram cospem em seus túmulo aos pedaços.”

O ódio daquele que escreveu isso foi tanto que as tinta preta poderia até mesmo respigar entre as folhas, um foi amado até o fim, e o outro odiado por gerações. Mas, passando por mais algumas páginas os status foram mudando, caindo de conde para visconde, até chegar no barão, uma descida rápida para aqueles que começaram como duques.

— Essa família não sabe se planejar. — Fala Allexander, vendo as frases de cada família cada vez mais odiosas e profanas, xingando a geração anterior por seus erros, mas nunca mudando, virando um ciclo que chegou até os dias de hoje. — E também só sabem se xingar.

— Não sabia que tinham decido tão rápido. — Diz Caius, olhando para a última folha onde um homem magricela olha carrancudo para o pintor, com total desprezo.

— Pode parecer estranho, mas sempre acontece. — Allexander fecha o livro, nele não tinha nada de interessante. — Muitas casas já caíram, e outras subiram, só nos resta saber qual será a próxima casa acendendo.

A coruja coloca o livro de volta na estante, vendo os outros que estão empilhadas em um ordem aleatório, provavelmente devem ter o mesmo conteúdo do outro, ele sente uma lufada de vento bagunçar seus cabelos e levantar a poeira do chão, se virando para cima, percebe Caius voando até a ultima prateleira da estante, onde ele de agarra a um dos livros e o puxa. Mas, foi mais pesado do que esperava e com um bate súbito, deixando em uma página aleatória no chão.

— Isso... me assustou... — Fala Allexander, com a mão no peito sentindo seu coração acelerado quase sair de seu peito. — Por que você puxou esse livro?

— Eu pensei que se os livros estão na ordem de sucessão, os primeiros líderes devem estar no que está no topo, talvez ai tenha alguma coisa? — Diz Caius, olhando para a página aleatória aperta, e logo em seguida vai para o início do livro.

— Espero que saiba como colocar de volta sem fazer nenhum barulho.

— Daremos um jeito.

— Como assim da-

— Olhe! — O corvo aponta para a pintura de uma mulher, idêntica a da pintura, só que em vez do olhar de desprezo, um sorriso enfeita seus lábios puxando as bolinhas leves traços pretos que completam seu rosto, seus olhos castanhos claros demonstram carinho e afeição, algo completamente diferente que o pintor fez com ela. — Seu nome é Elise Pasmour, está escrito que “ A mais egoísta bela de todo o reino, seu desprezo faz os jovens a envenenarem sorriso faz os jovens a venerarem, a mulher que impulsionou despedaçou toda a família, que descanse em desgraça que descanse em paz.

— Alguém tinha um sentimento contraditório sobre ela. — Fala Allexander, olhando para a pintura que parecia os seguir com desprezo aumentado por terem lido os sentimentos que os outros demonstravam sobre ela descritos no papel. — Qual será que está falando a verdade?

— Talvez a parte rabiscada? — Chutou Caius, olhando para cada traço que atravessa cada palavra que demoniza a mulher que faleceu a muitos séculos atrás. — Alguém queria limpar a imagem dela, mas não limpou direito.

— Ou talvez queriam pensar que é assim. — Allexander coloca a mão no queixo, pensado profundamente. — Com quem ela se casou?

Caius desse um pouco os olhos, lendo as palavras que o deixaram um pouco enjoado.

— Ela se casou com o irmão, Tiberius Pasmour, e tiveram três filhos.

— Os casamentos antigos nunca deixaram de ser tão estranhos.

—Seus pais não são da mesma família? — Perguntou Caius, se virando para a coruja pensativa.

— Por um tempo era, mas se distanciaram por tanto tempo que não deve contar mais. De qualquer jeito, vira a página, alguém deve ter se casado com outra casa em algum momento.

Os dois viram página por página, apenas encontrando mais casamentos entre primos, irmão, e um entre tio com sobrinha que resolveram deixar quieto, naquela época a vontade de manter o sangue puro era tanta que dava um pouco de medo. Mas finalmente conseguiram encontrar alguém que se casou com outra pessoa sem ser da própria família, demorando mais do eles realmente esperavam.

— Phillipa Coraxiste e Antony Pasmour.

Apenas a imagem de Antony foi desenhada, mostrando os traços característicos da família, mas um de seus olhos mostrava estar cego, e suas asas eram menores do que a outra, impossibilitando o voo.

— Coraxiste. Você conhece essa família? — Pergunta Caius, a coruja apenas nega com a cabeça enquanto espreme os olhos tentando se lembrar do nome.

— Deve ser de alguma família que já caiu. — Responde a coruja, mesmo que ele ainda se lembre de alguns nomes de casas que caíram em algum momento, seus descendentes sempre estavam vivendo com outra casa e lembrar delas demostrava grande educação.

Mas, essa ele nunca havia sequer escutado o nome de relance ou por algum erro de alguém. Isso só o deixou mais curioso, mesmo que primeiro ele precisava resolver seu possível assassinato.

Capítulos
1 Prólogo
2 Capítulo 01 - Um dia comum, mas cheio de sentimentos estranhos
3 Capítulo 02 - Primeiras impressões são fáceis, até você sair correndo
4 Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar
5 Capítulo 04 - Tudo é um aviso, só não aguento mais recebê-los.
6 Capítulo 05 - Um dois pra lá, um dois pra cá
7 Capítulo 06 — Um dia que pode ser resumido em monótono...
8 Capítulo 07 — Sonhos são estranhos, tudo tem significado, mas muitas vezes não
9 Capítulo 08 — Pássaros podem ser cobras se tiverem o disfarce perfeito
10 Capítulo 09 - Cantam como caixinhas de música e tremem como trovões.
11 Capítulo 10 - A chuva pode fazer até pássaros diferentes se divertirem
12 Capítulo 11 - Um dia de folga, um novo problema, um dos dois terá um fim rápido
13 Capítulo 12 - Como um jarro pode ser usado como instrumento?
14 Capítulo 13 - Antigas casas não podem ser sempre chamadas de lares
15 Capítulo 14 - Visitas não muito tranquilas e conversas superficiais
16 Capítulo 15 - Traidor
17 Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias
18 Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas
19 Capítulo 18 - Saindo de um esconderijo e entrando em uma farsa
20 Capítulo 19 - Roubar coisas e conversar sobre outras
21 Capítulo 20 - Pesadelos que enlouquecem aos poucos
22 Capítulo 21- Fatos sobre assassinato e cansaço sem fim
23 Capítulo 22 - Um sentimento de culpa que não deveria existir
24 Capítulo 23 - Pássaros mortos não podem cantar
25 Capítulo 24 - A ilusão da segurança
26 Capítulo 25 - Conversar com um urubu e o mesmo que falar com uma porta
27 Capítulo 26 - Conversas atrás de conversas, talvez um plano saía daí
Capítulos

Atualizado até capítulo 27

1
Prólogo
2
Capítulo 01 - Um dia comum, mas cheio de sentimentos estranhos
3
Capítulo 02 - Primeiras impressões são fáceis, até você sair correndo
4
Capítulo 03 - Conversas podem fluir no jantar se você ter ajuda pra conversar
5
Capítulo 04 - Tudo é um aviso, só não aguento mais recebê-los.
6
Capítulo 05 - Um dois pra lá, um dois pra cá
7
Capítulo 06 — Um dia que pode ser resumido em monótono...
8
Capítulo 07 — Sonhos são estranhos, tudo tem significado, mas muitas vezes não
9
Capítulo 08 — Pássaros podem ser cobras se tiverem o disfarce perfeito
10
Capítulo 09 - Cantam como caixinhas de música e tremem como trovões.
11
Capítulo 10 - A chuva pode fazer até pássaros diferentes se divertirem
12
Capítulo 11 - Um dia de folga, um novo problema, um dos dois terá um fim rápido
13
Capítulo 12 - Como um jarro pode ser usado como instrumento?
14
Capítulo 13 - Antigas casas não podem ser sempre chamadas de lares
15
Capítulo 14 - Visitas não muito tranquilas e conversas superficiais
16
Capítulo 15 - Traidor
17
Capítulo 16 - Um canto esquecido conta suas próprias histórias
18
Capítulo 17 - Um buraco escondido contra suas próprias lendas
19
Capítulo 18 - Saindo de um esconderijo e entrando em uma farsa
20
Capítulo 19 - Roubar coisas e conversar sobre outras
21
Capítulo 20 - Pesadelos que enlouquecem aos poucos
22
Capítulo 21- Fatos sobre assassinato e cansaço sem fim
23
Capítulo 22 - Um sentimento de culpa que não deveria existir
24
Capítulo 23 - Pássaros mortos não podem cantar
25
Capítulo 24 - A ilusão da segurança
26
Capítulo 25 - Conversar com um urubu e o mesmo que falar com uma porta
27
Capítulo 26 - Conversas atrás de conversas, talvez um plano saía daí

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