CAPÍTULO 18- Expectativa

Lok acordou e logo tratar do cavalo e esperar por Aiden para treinar. Estava muito nervoso, a sua noite não saiu como esperava e toda essa tensão estava o deixando maluco.

Escovou o animal, escovou e deixou água fresca para ele. Ao levantar a cabeça, viu Isla distraída mexendo no fogão, como quem estivesse hipnotizado, foi até ela e segurou-a pela mão.

Ela assustou-se e virou-se rapidamente para ele e ao perceber de quem se tratava, ela gemeu baixinho e seus olhos negros eram como fogo. Lok, só de tocá-la, sentiu um calor entre a virilha.

Estava fraco, só de imaginar o prazer que encontraria naquele corpo macio, se consumia no puro fogo da paixão.

Vendo o rubor no rosto da esposa e o tremor da sua mão no seu peito, teve a certeza ela sentia o mesmo que ele.

– Onde está Aiden? – Lok perguntou apenas como uma desculpa por estar tão próximo dela. O que desejava era naquele instante.

Ela demorou para responder, o seu olhar estava na boca máscula tão próxima da dela.

– Aiden ainda dorme... – Isla respondeu com voz quase inaudível, ela sabia que deveria livrar-se das mãos de Lok.

Lok a puxou para mais perto, e os seus corpos tocaram-se.

– Preciso terminar o desjejum. – ela falou num fio de voz, mal podendo pensar e menos ainda falar com clareza.

Ele a beijou na testa, saboreando o gosto da pele macia.

– Diga-me, Isla, você tem sonhos comigo? Eu sonho com você até mesmo acordado. – Ele sussurrou antes que ela pudesse responder, distribuindo beijos pelo rosto delicado.

Isla tinha uma voz na sua mente que lhe dizia que o empurrasse. Entretanto, ela não tinha forças para isso. Precisava fazer com que Lok parasse com aqueles beijos no seu rosto. Mas em vez de se afastar, ela moveu-se para mais perto dele. Quando ele abraçou bem firme, ela sentiu os joelhos enfraquecerem e o desejo invadi-la. Lok era uma grande ameaça a sua paz e ao seu coração, ainda assim ela não se importava.

– Isla... – ele falou com a voz rouca de desejo enquanto a beijava suavemente por todo o rosto, apesar de o seu corpo gritar por ela. – Eu poderia ficar horas observando os seus olhos na esperança de descobrir os seus segredos. E essa boca... – Ele tocou-a de leve com os lábios. – Quente e como o mel, suave com a seda e cheia de paixão eu quero você, quero tanto que chega a doer.

Lok olhou mais uma vez para o rosto confuso da sua esposa e então a mordiscou na orelha. O leve roçar dos dentes contra a pele sensível fez com que ela o agarrasse nos ombros, fazendo o seu desejo aumentar com aquele sinal de rendição. Todo o desejo contido por ele, explodiu em forma de um beijo avassalador.

A pressão dos lábios de Lok sobre os dela, logo a fizeram esquecer os seus medos. Ela abriu a boca quando sentiu a língua ávida pedir passagem, ansiosa por saboreá-la.

Lok gemeu quando o beijo se aprofundou. O gosto de Isla era inebriante, chegava a fazer a sua masculinidade doer de tanto desejo. Ele queria deitá-la ali mesmo no chão e deixá-la nua, possuindo-a com loucura. Queria provar cada centímetro daquela pele macia e penetrar Isla tão profundamente que não seria capaz sair nunca mais.

Estava ficando cada vez mais difícil refrear o desejo. Ele estava alucinado, com vontade de possuí-la ao menos uma vez antes de ficar "morto" novamente. Mas precisava lutar bravamente para manter algum controle, mesmo sentindo o sabor da inocência da esposa, nos beijos e na forma com que ela se mexia tímidamente em seus braços. Aquele pensamento o fazia querer provar tudo o que lhe era ofertado.

Não querendo interromper o beijo, ele voltou a atenção para o longo e gracioso pescoço. Percorrendo com a língua, vagarosamente, sentindo-lhe a pulsação, feliz com a constatação de que ela o queria também. A sua mente estava tomada pela paixão, fazia tempos que não sentia o sabor da sua esposa.

– Você tem desejos por mim? Tem vontade de abraçar-me e de beijar-me?

– Sim...Isla sussurrou. – Estou a queimar...

– É o seu desejo por mim. – Lok afagou com o polegar os lábios inchados por seus beijos. – Deseja os meus beijos e os meus toques, por isso arde por mim.

Em resposta, ele ouviu apenas um gemido rouco da sua esposa e ela simplesmente o puxou para si e o beijou. Lok não podia mais parar, beijou-a com paixão, arqueando o seu corpo sobre o dela, sentindo os sei@s perfeitos contra o seu corpo.

Amparando-a um dos braços, usou a sua outra mão para deixar livre os sei@s, precisava saboreá-los e foi o que fez. Primeiro observou o belo par de seios perfeitos da sua esposa, depois sentiu com o polegar mamilo enrijecido pelo prazer. Sem se conter mais, sugou com ferocidade um após o outro enquanto sentia as mãos femininas nos seus cabelos.

Isla queria mais, sentia a sua intimidade úmida e os seus sei@s ardiam de tão rígidos que estavam.

Gostava daquilo! Dos beijos, da boca quente de Lok em seu corpo, chegando a imaginar como seria se estivessem os dois nus e com os corpos colados um ao outro.

Nada do que ele fazia a deixava tensa ou com medo, apenas tinha vontade de muito mais. E sem ignorar os seus desejos, deslizou a sua mão por baixo da camisa de Lok, sentindo a rigidez dos músculos dele.

Ele liberou os seus sei@s e apossou-se novamente da sua boca. Beijá-lo era delicioso, como se saboreasse a mais deliciosa refeição. Isla aproveitou dos beijos dele, enquanto sentia as mãos fortes massageando os sei@s. Ela tentava apagar o fogo que a consumia, encostando o seu quadril no dele e sentindo o tamanho do seu desejo, ao invés de sentir medo, ela estremeceu de contentamento.

Ficou mais quente quando ela sentiu as duas mãos enormes espalmadas em seu traseiro, forçando-a a se encaixar nele enquanto a língua faminta explorava a sua boca.

– Preciso de você, Isla... agora! – falou, rouco de desejo.

– Sim...

Ao ouvir a resposta de Isla, ergueu-a nos seus braços e entrou dentro de casa antes que ela mudasse de ideia. Iria finalmente sentir o sabor da sua esposa após tantos anos.

Estava quase explodindo nas calças. Olhou para o rosto dela que era puro desejo e ao olhar para a porta do quarto, lá estava Aiden esfregando os olhos havia acordado naquele instante...

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