CAPÍTULO 13- Algo novo

Isla tomou um banho demorado e maravilhoso, sem medos. Ali ela tinha proteção e água quente. Vestiu as suas roupas e saiu do reservado secando distraída os cabelos, até se deparar com Lok parado bem à sua frente. Ficou paralisada, o olhar dele estava diferente, era como se revirasse a sua alma.

Sem dizer uma palavra, ele tirou a toalha das mãos dela e virou-a de costas para ele, começando a secar os longos cabelos negros. Ela ficou inerte, de olhos fechados, apenas apreciando o momento. Nunca teve ninguém que cuidasse dela, dessa forma, era a primeira vez que secavam os seus cabelos e era ótima aquela sensação.

Isla pode sentir quando ele se aproximou mais, o seu coração ficou aos pulos diante da expectativa.

As vozes na cabana sumiam gradualmente e ela apenas ouvia a respiração quente e forte próximo do seu ouvido. Uma mão forte segurou a sua cintura e ela pode sentir o calor do corpo dele junto ao seu. Sentiu os lábios quentes tocarem o seu pescoço, instintivamente ela inclinou-o

 para o lado para que assim fosse explorado livremente.

A mão que tocava a sua cintura, subiu lentamente até chegar aos sei@s, foram amparados por ela, como se sentisse o peso, enquanto o polegar deslizava sobre o tecido do vestido, brincando com o mamilo.

Isla sentia o corpo em chamas, devia manda-lo parar, mas não queria.

A língua dele deslizava por seu pescoço fazendo-a sentir o seu corpo sem forças. Não percebeu que a toalha foi ao chão, apenas a pressão da outra mão na sua cintura puxando-a para mais perto e ela pode sentir toda força da virilidade de Lok nas suas nadeg@s.

Era uma grande confusão de sentimentos, ela sabia que deveria fugir, mas a curiosidade era maior que qualquer senso de decência. Ele não era seu marido de verdade, mas ela gostaria de saber o que era intimidade realmente.

As promessas que aquelas mãos lhe traziam não podiam ser ignoradas e o seu corpo ansiava por isso. A língua dele, agora passeava por sua nuca, a mão de sua cintura foi para os seus ombros e quando Isla achava que não teria mais surpresas, ele a virou lentamente para ele, com suavidade tocou os seus lábios nos dela.

O coração de Isla não suportaria tanta atenção assim, mas ela precisava de muito mais e o abraçou pelo pescoço impedindo-o de se afastar. Ela podia sentir o membr● ao encontro do seu corpo. O vestido não era uma grande barreira e o beijo aprofundou-se, as suas línguas tocaram-se e ela gemia.

......................

Lok aproximou-se apenas para ajudá-la a secar os cabelos, mesmo que a visão dela com os longos cabelos molhados fosse uma perdição para ele.

Quando a sentiu estremecer com o seu toque, esqueceu-se da presença dos outros, apenas saboreou aquele pescoço com cheiro de ervas. Sentiu os sei@s sob o vestido e as nadeg@s roçando o seu membro já desperto. Isso era motivo de orgulho para ele, estava curado e só de se aproximar da esposa, ele ficava pronto para a batalha, de "arma" em riste.

Deslizou a língua pela nuca exposta, não suportando mais tanta tentação, virou-a lentamente para ele e beijou os lábios trêmulos. Quando ela o enlaçou pelo pescoço, ele perdeu-se de vez e toda a sua intenção de ir com calma evaporou-se.

Introduziu a língua entre aqueles lábios macios e saborosos. Sentiu quando ela se entregou ao momento, colando o seu corpo ao dele de forma que ele podia sentir a extensão do corpo dela, os sei@s estavam comprimidos no seu peito.

Lok tentava controlar-se para não arrasta-la para o quarto e toma-la a força, como uma besta selvagem.

Nesse momento, sentiu uma pequena mão no seu braço:

– Pai, vamos... Davina terminou de cozinhar. – era Aiden olhando para ele, com um brilho diferente no olhar.

Isla afastou-se rapidamente de Lok, estava muito envergonhada. Há quanto tempo o seu filho estava parado ali observando-os?

Lok, com tranquilidade, pegou a toalha e voltou a secar os cabelos da esposa, como se não tivessem sido interrompidos.

– Terminarei de secar os cabelos da sua mãe.– falou ele com a sua voz de comando.

Aiden lançou-lhe a mulher cheia de dúvidas, mas voltou para junto de Davina e de Archie. Isla por sua vez, pegou a toalha das mãos de Lok e saiu em direção ao seu quarto, tentando se afastar o mais rápido possível daquela tentação. Ainda pôde ouvir a voz dele atrás de si, que era ao mesmo em tom de promessa e de ameaça:

– Você será minha. Não adianta negar.

Ao olhar para trás, ainda pôde ver o enorme volume na virilha dele que nem a roupa podia esconder. Isla acelerou os passos, mas ainda pôde ouvir a gargalhada que ele soltou, como se achasse graça em toda aquela confusão

Enquanto Lok ficou ali fora a esperar que os seus "nervos" se acalmassem, Isla foi para o quarto prender os cabelos e depois juntou-se aos outros para jantar. Ao sentar-se, Lok apareceu, ao ver que os três lugares estava ocupado, pegou um pequeno banco para se sentar, colocando-o ao lado da cadeira de Isla. Ela enrigeceu o corpo, tentando não demonstrar o que sentia com aquela proximidade.

Era impossível ignorar uma presença tão marcante como a de Lok.

Isla estava enfeitiçada, essa era a única explicação para que seus ouvidos não ouvissem o que Archie falava e que causava tantos risos. Na sentia o sabor da comida, apenas ia engolindo o que tinha em seu prato, sentindo a coxa firme encostada na sua, o braço que a pouco tempo atrás, estava em volta da sua cintura.

Aquela mão que a segurou firme, agora estava segurando um talher e não os seus sei@s. Aquela boca que havia sugado a sua, agora mantinha um leve sorriso, como se soubesse o que se passava com ela.

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