...Luz Victoria Calina...
A revelação de Samuel foi como uma fachada no peito. Suas palavras eram cruéis e eu não conseguia entender como ele podia ser tão insensível. Lágrimas tentavam escorrer pelo meu rosto enquanto eu lutava para encontrar as palavras certas para responder.
Mas eu não ia chorar por causa de um idiota feito ele.
— Eu sei muito bem que ela não é minha filha — falar isso de alguma maneira doía muito e eu não sabia o que fazer.
Afinal a Aninha não era minha filha, mesmo eu a amando muito nós relação tinha prazo de validade.
— Mas eu também quero que você me escute bem, você nunca mais vai falar comigo desta maneira, eu sinto algo pela sua filha que nem eu mesma sei explicar,
S
amuel, você pode não entender ou aceitar a conexão que eu tenho com sua filha, eu também não entendo, mas isso não muda o que nós dois fizemos e como vai ser agora você vai chegar em casa e dizer o que Ana aquela mulher não é sua mãe, só por causa do seu ego frágil. Não né? Então, por favor, pense antes de falar. Suas palavras podem ser cruéis e machucar tanto eu quanto a Aninha. Nós duas merecemos respeito e é isso que eu espero de você como pai dela tenha o mínimo de respeito.
Estava com raiva que ele, mas eu já tomei muito cavalo bravo por aí, este ogro não me assusta.
Eu vou mostrar a ele que não pode me tratar dessa maneira. Eu mereço ser respeitada como mãe da Aninha, independentemente de ser sua filha biológica ou não, ele que inventou toda está história toda tudo bem que eu aceitei, mas não vou deixar ele me trata de qualquer jeito.
Não vou me deixar abalar por suas palavras insensíveis. Eu sei o que sinto pela Aninha, e isso é o que importa.
— Agora fala logo o que veio fazer aqui antes que eu mesma o expulse a ponta pé
Samuel olhou para mim com uma expressão de surpresa, provavelmente não esperava essa reação minha. Eu estava determinado a impor limites e não permitir que ele continuasse me tratando de forma desrespeitosa.
— Eu vim aqui para conversar, Luz. Eu sei que as coisas estão complicadas entre nós, mas preciso encontrar uma forma de lidar com essa situação da melhor maneira possível. Eu entendo que você tem um vínculo com a Aninha, mas também não tem direitos sobre ela e por isso eu quero que você assine logo este contrato antes que você acredite nas próprias mentiras, porque o único responsável e que tem direito sobre a Ana Luiza sou eu o pai biológico.
Eu respirei fundo e tentei controlar minha raiva. Eu não queria brigar, mas também não podia simplesmente aceitar as atitudes dele.
— Eu entendo que você seja o pai biológico da Aninha, Samuel. Mas isso não te dá o direito de me tratar mal ou de menosprezar a nossa conexão. Eu não estou pedindo para você abrir mão dos seus direitos, ou pedindo diretos sobre a menina. Estou apenas pedindo respeito.
Nós dois trocamos olhares portais estava claro para mim que ele estava acostumado a sempre ter as pessoas abaixando a cabeça para ele, so que não é assim que as coisas funcionam para mim, eu não tem medo de touro bravo.
Eu o encarei com inspiração, deixando claro que não sou submissa às suas atitudes desrespeitosas.
— Me da logo o contrato e eu já te oferecer um chá de camomila porque você está estressado demais, ficou irritado unicamente por eu ter falo com a minha amiga que você era o pai da minha filha?
— Eu não quero que está história saia do nosso controle...
— A Ana vai vim na fazenda, qualquer dia desta eu tenho que preparar pelo menos o meu irmãozinho e a Isabel, eles são a minha família, eu não posso simplesmente aparecer com a uma filha sem pelo menos falar alguma coisa, se não quando está menina aparece me chamando de mamãe aí sim vai ser complicado de explicar, para a Ana que eu não sou astronauta e que não sou a mãe dela e isso eu não quero fazer eu não quero ver ela de novo no hospital — falei seria e ele ficou pensativo e fui até a cozinha.
Eu precisava de um chá também estava nervosa demais.
Enquanto preparava o chá de camomila para acalmar meus nervos, eu podia sentir uma tensão no ar. Samuel parecia estar refletindo sobre minhas palavras, o que me dava uma pequena esperança de que ele pudesse entender a importância do respeito mútuo nessa situação delicada.
Quando voltei com as xícaras, ele ainda estava pensativo. Coloquei uma na frente dele e me sentei em frente a ele, olhando em seus olhos.
Peguei o contrato e me assustei com os valores.
— Eu disse que não quero o seu dinheiro — falei e ele revirou os olhos.
— Mas...
— Sem mais, eu não quero o seu dinheiro entendeu, eu vou ser a mãe da sua filha por estes meses, porém eu não aceito ser paga para isso.
— Você vai deixar eu fala? — ele perguntou como se tivesse sem paciência.
— Fala, até parece que eu estou atrapalhando. — falei e ele revirou os olhos .
— Este é o seu salário com minha perfumista, eu pedi para o Fred olhar o seus trabalhos e você é boa, você nunca trabalhou com perfumes, mas quero ver se você consegue produzir um novo arruma, e se você olhar não é por dois meses este é um valor pelo projeto para o dia das mães por isso este valor. — ele explicou e fiquei, mas calma lendo tudo com cuidado.
No fim resolver aceita assinar.
— Amanhã eu posso ir ver a Aninha que horas? — perguntei porque estou ansiosa para ver a minha menininha.
— Ela sai da escola as 12 horas, ela estuda pela manhã você deveria colocar o seu filho de manhã também porque como vai ser você precisa das tardes livres para a minha filha, e pela manhã você vai trabalhar no novo produto ele vai ficar com quem? — ele perguntou e levantei a sobrancelha.
— Você não precisa se preocupar com o meu irmãozinho. Eu sempre trabalhei e sempre cuidei dele, não vai ser diferente.
— Eu só queria ajudar...
— Não você queria controlar, eu já notei que você quer controlar absurdamente tudo, mas comigo isso não funciona.
— Vamos volta a discutir?
— Aí vai depender de você, se foi só isso que você veio fazer pode ir embora...
— Este final de semana vai ser o aniversário da Aninha...
— O aniversário dela não foi ontem? — perguntei confusa.
— A festinha dela vai ser no sábado, ela vai quer muito que você vá, mas eu acho melhor você não ir — ele falou sem nem olhar para mim, e não entendi porque ele já está me pedindo para recusar o convite.
— porque?
— Lembra sem porquês — ele falou tocando no contrato. — Eu só vim fazer isso te vejo amanhã.
Ele falou saindo me deixando sem entender nada este homem me deixa muito confusa.
^^^©©©©©©©©©©©^^^
^^^Continua...^^^
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 107
Comments
Anamaria Dos Santos
dois bêbado idiota ele teimosa ele pior ela se quer lembra que foi mãe um filho que perdeu a cinco anos eu perdi um a trinta anos nunca esqueço essa só pensa nela
2024-01-05
5
Solange Maria Martins
nossa ele não lembra que passou uma noite com ela
2024-01-04
1
Imaculada Abreu
A Aninha vai colocar a namorada dele pra correr
2023-12-12
6