...Luz Victoria Calina...
Eu sinceramente não entendia como fui me meter nesta situação, mas estou completamente apaixonada pela Aninha, como uma menininha podia roubar meu coração desta maneira eu não sabia explicar.
Fui buscar o meu menino e ele abriu o maior sorriso quando me viu, mesmo estando um pouco triste por ter que me afastar da Aninha, mas eu não podia deixar o Luide sozinho.
- Mamãe - ele gritou correndo até mim e o peguei no colo.
- Oi, meu menino, eu já estava com saudades - falei beijando sua bochecha rosada.
- Eu também estava com saudades
Coloquei Luide no carro e dirigi para casa, enquanto ele me contava sobre seu dia na escola. Eu estava feliz em ouvir sua voz animada, mas ao mesmo tempo, meu coração doía por estar longe da Aninha.
Quando chegamos em casa, preparei o jantar para nós dois.
E logo em seguida fui com o meu menino cuidar dos animais da fazenda.
- Luide vem meu amor coloca o milho aqui - falei enquanto arrumar a água.
- Mamãe, aquele moço que é o seu chefe ele não vai ser o seu namorado não né - ele perguntou fazendo o que pedi.
- Não, Luide, você não gostou dele? - perguntei a ele pela insistência dele em falar do Samuel.
- Eu não quero que você namore, ninguém, se você começar a namorar, não vai querer ser mais a minha mãe.
- Luide eu sou a sua irmã... - falei e ele olhou para mim com cara de choro. - Mas eu sempre vou cuidar de você namorando ou não eu sempre vou ser a sua irmã e se você quiser a sua mãe - ele correu e me abraçou.
- Eu prefiro te chamar de mamãe, e eu nem preciso de outro papai - ele falou e eu beijei ele.
- E não se preocupe está bem, o Samuel não é não vai ser o meu namorado, mas ele vai vim aqui algumas vezes...
- Mas porquê? - ele perguntou fazendo bico.
O Luide sempre foi muito ciumento e estou até com medo dele conhecer a Aninha, porque para ser sincera não sei como explicar que eu tenho uma filha, mesmo que não seja verdade, e não quero nem pensar em quando eles forem embora.
Enquanto eu abraçava o Luide, tentando acalmar suas preocupações, sabia que estava chegando a hora de contar a verdade sobre a Aninha. Eu não poderia mais esconder a existência dela, mas também não queria magoar o Luide ou causar confusão em sua mente jovem.
- Porque ele é chefe - falei porque sei que no momento certo eu vou ter que explicar está louca. - Agora vamos terminar que da uma cenoura para a florzinha? - perguntei e ele sorriu correndo até o estabulo gritando florzinha eu tenho uma surpresa.
Terminamos e voltamos para casa, e fui da um banho no meu cascão que como sempre faz um show para fugir do banho, vesti com o pijama e fui tomar o meu banho um vestido, e fomos jantar.
Luide ficou animado com a sua comida favorita, mas eu mal conseguia comer. Meu pensamento estava constantemente voltado para Aninha, seu sorriso cativante e seus olhos brilhantes.
Depois de colocar Luide na cama, sentei-me na varanda, olhando para as estrelas. Eu me perguntava como uma pessoa tão pequena poderia ter conquistado meu coração tão rapidamente. Era uma mistura de medo e felicidade, sabendo que meu amor por Aninha era algo que eu nunca havia experimentado antes.
- O que você está fazendo aqui na varanda? - ouvi a voz da minha amiga e me assustei.
Olhei para trás e vi que minha amiga Isabel parou na porta da varanda, com uma expressão curiosa.
- Ah, Isabel, você me assustou! Estava apenas pensando um pouco, aproveitando a tranquilidade da noite - responda, tentando disfarçar o nervosismo em minha voz.
Isabel se aproximou e sentou-se ao meu lado, olhando para o céu estrelado.
- Parece que tem algo te preocupando, Luz. Quer conversar sobre isso? - ela perguntou sentando do meu lado. - Tem haver com o homem que veio aqui mais cedo?
- Você não deveria estar em casa?
- Eu vim ficar com você um pouco, sei que você está passando por muita coisa, com a questão da sua avó e da fazenda e tem o Luide.
- E não é só isso, eu tenho uma filha - quando eu falei isso ela arregalou os olhos mas não parecia tão surpresa.
- Oi? Como assim, eu tô confusa demais, o que tem haver com o homem que veio hoje com tudo isso? - ela perguntou confusa demais e mesmo a gente não podendo falar eu não sei se minha amiga ia cair nesta história de eu ter uma filha de cinco anos.
- Aquele homem que veio hoje aqui é o Samuel Colucci, o pai da minha filha, da minha Aninha - falei e ela abriu a boca.
- Ele é o pai da sua filha, nossa, mas espera ele não é o cara que comprou a fazenda? - ela perguntou chocada.
- Você não está chocada por eu ter uma filha? - perguntei sem acreditar que ela estava mais chocada com o fato do Samuel ser o pai da minha filha.
Isabel olhou para mim com uma expressão confusa e preocupada.
- Luz, é claro que estou surpresa com o fato de você ter uma filha, mas o que mais me choca é a coincidência de o pai dela ser o mesmo homem que comprou a fazenda. Isso é realmente inacreditável!
Eu estava mais confusa do que nunca, como ela pode simplesmente aceitar sem nem questionar que eu tenho uma filha, ela sempre esteve perto de mim.
Antes que eu podesse questionar ela escuto um grito vindo da porteira e olhei de longe vendo o Samuel, a pé com uma pasta na mão e pela primeira vez sem terno com uma camisa polo e uma calça jeans.
- Luz - ele deu um grito e a minha amiga sorriu um sorriso maldoso.
Estava sem acreditar que ele estava ali, principalmente pela hora, já eram mais de nove horas da noite
- Pode entrar - Gritei e ele está brigando para abrir a porteira.
Uma coisa tão simples, mas para ele estava
s
endo um desafio naquele momento. Ele finalmente conseguiu abrir a porteira e caminhou em minha direção, com uma expressão cansada, mas ainda assim determinada.
- Desculpe pelo horário, Luz. Eu esqueci que tinha deixado o meu carro aqui, e nós precisamos conversar.
- Mas tá tudo bem com a Aninha? - perguntei e a minha amiga nos olhou com uma cara que eu não entendi a princípio.
- Que Aninha você está falando? - ela perguntou.
- Da minha filha, eu não falei que o nome dela era Aninha, este é o pai dela - falei e ela estava em choque.
- Como? - ela perguntou e parece que só agora ela entendeu.
Ela ficou completamente surpresa com a revelação de que ele era o pai da minha filha. Seu sorriso maldoso agora havia desaparecido completamente.
Samuel, por sua vez, parecia indiferente à reação da minha amiga. Sua atenção estava totalmente voltada para mim.
- Precisamos conversar, Luz. É importante e urgente - ele disse, sua expressão agora mais séria.
- Certo, mas você poderia ter o mínimo de educação? - perguntei cruzando os braços.
- Como é?
- O que você ouviu custa dizer uma boa noite para minha amiga, eu não estou sozinha, tenha pelo menos educação.
- Eu já vi que você não tem palavra, isso que eu vi, como você pode ter contado do contrato para ela...
- Que contrato? Luz a onde e com quem você se meteu? - ela perguntou.
- Amiga não é nada demais, ele está me ajudando a processar o senhor Calina por ter vendido a fazenda
- Amiga, tudo isso está muito confuso para mim.
- Vai por mim para mim também está e me desculpa mesmo a falta de educação do pai da minha filha e por favor desta vez só confia em mim sem muitas perguntas.
- Eu preciso ir só vim saber como você estava.
- Obrigada mesmo - falei abraçando ela, ela saiu e convidei ele para entrar.
Ficamos em silêncio apenas nos encarando ainda em pé.
Ficamos em silêncio apenas nos encarando ainda em pé.
O clima pesado pairava sobre nós enquanto permanecemos imóveis, nossos olhares fixos um no outro. O silêncio era ensurdecedor, as palavras pareciam ter fugido da sala, deixando apenas a tensão palpável entre nós.
Eu podia ver nos seus olhos a confusão e a incerteza refletidas. Havia algo que não conseguíamos comunicar com palavras, algo que ultrapassava a barreira das frases e se prendia apenas ao olhar. Era um misto de emoções, receios e dúvidas.
Cada segundo parecia uma eternidade, já que as palavras não vinham e a situação continha um peso insustentável. Tentei quebrar o silêncio, mas minha voz parecia ter sido engolida pela atmosfera carregada que nos envolvia. Resolvi romper o silêncio.
- O que você veio fazer aqui? - perguntei cruzando os meus braços.
- Vim para resolvemos o contrato, e deixamos umas coisas claras a respeito do seu trabalho...
- Acho que você deveria começar com um pedido de desculpas - falei o interrompendo
- Oi? Eu te pedi desculpas.
- Claro, você foi um grosso com a minha melhor amiga, e me acusou de algo que eu não fiz. - falei com raiva.
Quem ele pensa que é para tratar a minha amiga daquela maneira, ele te. Que aprender que o mundo não gira em torno do seu umbigo.
- Desculpe, Luz, mas não vejo motivo para pedir desculpas. Sua amiga estava se intrometendo onde não foi chamada e eu apenas fui direto com ela. - ele respondeu, sua expressão aguentando ainda mais.
Eu o olhei com incredulidade e raiva. Como ele poderia ser tão insensível e arrogante?
- Você acha que tem o direito de tratar as pessoas dessa maneira? Ela é minha amiga e merece respeito. E você, como pai da minha filha, deveria ter mais consideração por mim e pela nossa situação. - falei, minha voz tremenda de indignação.
Ele cruzou os braços e me encarou com desdém.
- Não me venha com essa conversa de consideração. Você sabia muito bem que isso não é verdade você e eu só temos um contrato, então não venha da chilique porque eu não dei boa noite para a sua amiguinha e lembre você não é mãe da Aninha, nós só temos este contrato e ele tem data de validade, isso é só uma grande mentira você não é e nunca foi a mãe da minha filha.
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Solange Maria Martins
nossa quando ele fica sabendo que ex mulher de fez
2024-01-04
7
Neria Silva
ignorante é o nome do meio, educação passou longe, manda mais quero mais
2023-12-13
5
Imaculada Abreu
nossa ele é bem ignorante
2023-12-11
0