Capítulo 9

...Luz Victoria ...

Eu não conseguia explicar o que senti quando aquela menininha tocou em mim, o seu olhar, e eu simplesmente não conseguia explicar o que eu senti tendo ela em meus braços e quando ele a tirou de mim, eu senti uma dor uma dor que eu não sei como, mas eu a conhecia muito bem, só que ela estava intensa uma dor tão profunda que era como se tivessem arrancado um pedaço de mim.

Pedi um aplicativo e fui tentando não pensar naquele sentimento.

E fui pega minha caminhonete e para minha surpresa assim que chego perto do meu carro ouvi um chorinho que eu conheço muito bem.

Quando vou até o cantinho vejo meu irmãozinho sentado no chão chorando e me abaixei.

— O que o meu menino está fazendo aqui sozinho uma hora desta? — perguntei e ele correu até mim me abraçando apertado.

Peguei ele no meu colo o cheirando não sei porque não era nem de longe o mesmo sentimento que eu tive por aquela menininha não sei se é a dor de não ter uma mãe, a minha mãe morreu era um pouco maior que ela e logo o meu pai casou com aquele monstro.

— A mamãe me trouxe junto, e pediu para mim espera um pouquinho para ela falar com o papai, mas eles foram embora, a secretária do papai disse que eles viajaram ela ia pedi para alguém me levar para casa mas eu vi o seu carro e pedi para ficar com você, você nunca me esqueceu, e eu ti com saudades — ele falou chorando me abraçando apertado, já são quase 18 horas ele deve está aqui me esperando a horas.

Meu coração se encheu de emoção ao ouvir as palavras do meu irmãozinho. Eu o apertei ainda mais em meus braços, sentindo uma mistura de alívio e tristeza por ele ter sido deixado sozinho.

- Eu nunca te esqueci, meu amor. Eu sempre vou estar aqui para você - eu disse, secando suas lágrimas com carinho.

Levei-o até o carro e acomodei na cadeirinha no banco de trás com cuidado. Enquanto dirigia de volta para a fazenda, meu coração ainda doía pela menininha que eu havia encontrado antes. Eu sabia que não podia simplesmente ignorar o que sentia por ela, mas agora eu tinha uma responsabilidade com o meu irmãozinho.

Ele acabou dormindo no meio do caminho. E quando cheguei na fazenda peguei ele no colo e coloquei ele na cama dele.

O quarto era inteiro do tema universo eu gosto muito do tema, e sorrir sozinha pensando naquela menininha, Ana, ela tem o mesmo nome da minha mãe.

Enquanto meu irmãozinho dormia tranquilamente, sentei-me ao lado de sua cama e fiquei pensando em Ana. A dor que senti ao vê-la ser levada embora era inexplicável. Eu senti que havia uma conexão especial entre nós, algo que não conseguia explicar.

Sair dos meus pensamentos quando escuto alguém bate na porta e pelo horário só podia ser a Isabel.

E fui abrir a porta e realmente era ela.

— Me conta tudo porque pela voz o cara que estava com o celular era muito bonito — ela falou e eu revirei os olhos.

— Pior que o Samuel e o combo perfeito entorno B.O bonito e ordinário. Nem te conto o dia que eu tive — falei e ela foi entrando.

— Ah, não me diga que teve mais problemas! - Isabel exclamou, preocupada.

— Exatamente isso, mas algo aconteceu hoje que mexeu comigo de uma forma estranha - respondi, fechando a porta atrás dela.

Enquanto caminhávamos para a sala, contei a Isabel sobre a menininha que encontrei mais cedo e como me senti ao vê-la partir. Expliquei também sobre meu irmãozinho, que havia sido deixado sozinho na empresa como se fosse um pacote e agora estava comigo. Isabel ouviu atentamente, com uma expressão de surpresa no rosto.

— Nossa, Luz, isso é realmente intenso. Parece que o destino está jogando algumas situações complicadas em seu caminho - ela disse, sentando-se no sofá.

— É exatamente isso que sinto. Está só foi a parte menos estressante  do meu dia, o Samuel Colucci conseguiu arruinar ainda mais a minha vida. —  respondi, me sentando ao lado dela.

Isabel colocou a mão no meu ombro, em um gesto reconfortante. Enquanto contava todo o meu dia com o idiota Samuel a situação das algemas e ela não sabia se ria ou se chova das minhas desgraça.

Pedi para ela cuida do meu irmão para pode ir no hospital ver a minha avó nem que fosse só um pouquinho e ela aceitou.

...-------♥️♥️♥️--------...

...Samuel Colucci...

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Demorei um pouco pra reunir coragem para encontrar a minha filha, mas precisava falar a verdade.

Quando cheguei na cafeteria, ela estava muito empolgada com os padrinhos e sorriu quando me viu, mas logo começou a procurar aquela mulher.

— A minha mãe foi ao banheiro? — ela perguntou tomando sorvete.

— Filha, nós precisamos conversar — falei me sentando.

— A mamãe já foi para o espaço e nem me deu um beijinho? — ela perguntou já com os olhos cheios de lágrimas.

— Aninha escuta o papai, ela não é sua mãe — falei e me filhou olhou de uma maneira para mim que eu não sabia explicar, mas era de decepção, ela nunca olhou para mim deste jeito.

— Papito, porque você está mentindo para mim, eu sei que era a minha mãe, porque ela foi embora, ela não me ama né, a minha mãe não me ama — ela falou chorando e soluçava — Eu sou feia e malvada papai? — ela me perguntou em meio as lágrimas.

— Claro que não meu amor, você é a menina mais linda e boa que eu conheço, e não fica assim por favor hoje é seu aniversário.

— EU NÃO QUERO MAIS QUE SEJA O MEU ANIVERSÁRIO, A MINHA MAMÃE NÃO ME AMA, ELA FOI EMBORA PORQUE ELA NÃO ME AMA — ela falou alto chorando de um jeito tão forte eu podia ver que o coraçãozinho dela tinha se partido ela só tem cinco anos não é fácil para ela entender que aquela estranha não é a sua mãe, e o prior é saber que a sua mãe a Kassandra realmente não a ama.

Meu coração se apertou ao ver minha filha tão magoada e confusa. Eu sabia que a verdade era dolorosa, mas era necessário que ela soubesse a realidade. Eu me aproximei dela e abracei com todo o amor que eu tinha.

— Todos mundo te ama, meu amor você é um ser de muita luz, meu amor não fica assim, a Kelly te entregou o seu presente.

— Eu não quero, eu não quero mais nada, me levar para a minha casa. — ela pediu ainda chorando.

Eu segurei sua mão delicadamente e olhei nos seus olhos, tentando transmitir todo o amor e conforto que eu sentia por ela.

— Eu entendo que você esteja magoada e triste, meu amor. Mas vamos tentar entender juntos, está bem? A mulher que você viu na com o papai não era a sua mãe. Ela era apenas alguém que parecia com ela. A sua mãe, está passando por um momento difícil e precisou se afastar por enquanto. Isso não significa que ela não te ama, Aninha. Ela te ama muito, mas às vezes as pessoas têm problemas que as impedem de demonstrar seu amor da maneira certa.

Ela olhou para mim com olhos cheios de lágrimas, tentando compreender. Eu continuo a falar, tentando encontrar as palavras certas para acalmar seu coração partido.

— Você não é feia nem malvada, meu amor. Você é uma menina incrível, gentil e especial. A sua mãe te ama, mesmo que ela não consiga demonstrar isso agora. Às vezes, as coisas na vida são complicadas e as pessoas precisam se afastar para lidar com seus próprios problemas. Mas isso não muda o amor que ela sente por você, Aninha.

Ela ainda chorava muito as palavras não pareciam adianta e pensei na correntinha que aquela moça me entregou.

— Filha...

— Me leva para casa Papai — ela pediu de novo e peguei ela com carinho levando. Para o meu outro carro na garagem.

Coloquei ela na cadeirinha e ela chorou o caminho inteiro sem falar uma só palavras, eu nunca vi a minha filha daquela maneira isso doía na minha alma.

Quando chegamos ela estava dormindo peguei ela com cuidado seu rosto estava todo molhado do tanto que elas tinha chorado coloquei ela no quarto da princesa astronauta.

Fiquei a observando, como a Kassandra pode não amar a nossa filha como ela pode abandonar a minha pequena desta forma, a minha Aninha não merecia sentir está dor de forma alguma.

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Continua....

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