...Samuel Colucci...
Sinceramente não sei como aquela mulher consegue tirar do sério eu tentando ajudá-la e ela sendo tão teimosa e cabeça dura e ainda me desafia de todas as formas possíveis.
Mas o que me deixou sem a ação foi ver a minha filha chamar aquela mulher de mãe, e correr para abraça-la ela chorava soluçando e abraçando tão apertado olhei para a minha prima que também não tinha entendido nada.
Quando eu olhei para o rosto daquela mulher que estava sendo abraçada pela minha filha estava com os olhos marejados e até o momento imóveis, como se não soubesse o que fazer.
Eu observei a cena por alguns segundos, tentando o processador que estava conectado. Minha prima e eu trocamos olhares confusos, sem entender a conexão entre aquela mulher e minha filha. Finalmente, reúna coragem para me aproximar.
— Filha vem com o papai — quando eu falei isso tocando no seu rosto ela me abraçou apertado.
— Obrigado papito por trazer a mamãe, é a melhor surpresa do mundo todo — ela falou com os olhinhos cheios de lágrimas e um sorriso. E peguei ela no colo.
— Filhinha meu amor, ela não é...
— Papai eu não tenho mais quatro anos, e ela é a minha mãe sim olha — ela tirou a mochila das costas e tirou a foto e me mostrou uma tatuagem uma tatuagem que eu nunca tinha notado na foto e muito menos na Kassandra.
Ela desceu do meu colo e foi até a mulher a vira do de costas e como a sua camiseta era de alça fina dava para ver a mesma tatuagem um pouco mais desbotada.
Minha filha sempre foi muito observadora e a mulher a minha frente tinha o mesmo biótipo da Kassandra, mas ao mesmo tempo era tão diferente.
Eu fiquei em choque, sem saber o que dizer ou como reagir. Apenas observei enquanto minha filha abraçava aquela mulher, com uma mistura de emoções passando pelo meu corpo. Eu me aproximei devagar, ainda tentando processar tudo.
— Quem é você? — pediu, com a voz um pouco trêmula.
Uma mulher olhou para mim, seus olhos ainda estavam marejados, e respirou fundo e se abaixou ela parecia tentar resolver a situação, mas quando a Aninha a abraçou com força chorando ela só retribuiu sem falar nada.
— Mamãe — minha filha falou segurando o rosto daquela mulher, o alisando.
— Melhor irmos para a sua sala — a Rafaela falou e vi a minha filha beijar o rosto daquela louca e se pendurar para ela pegar ela no colo.
E ela fazia tudo em silêncio ela parecia não consegui falar, acho que ela não que magoar a minha filha, e não sei por qual motivo ela estava claramente emocionada.
Eu vi quando fomos para a escada a mulher fechar os olhos e respirar fundo, ela parecia pensar se ia conseguir subir ou não com a minha filha no colo.
— Vem com o papai — falei e ela olhou para mim e olhou para aquela mulher olhos dela brilhavam de uma maneira que eu nem sabia explicar.
— Melhor você vem com a Dinda que pelo os adultos precisam conversar e você não queria ver a Kelly. — a Rafaela falou e o Fred apareceu pegando a menina do meu colo que saiu protestado indo em direção a cafeteria da empresa.
Esperamos que eles saírem, eu comecei a subir, mas ela não saiu do lugar, não sei o que deu nela.
— Por favor — pedi e ela se sentou no degrau ainda calada, eu estou com ela a algumas horas e para mim era estranho ela nunca parar de falar.
Voltei e esperei o momento dela as pessoas estavam voltando a trabalhar depois do espetáculo, mas ainda tinha uns que olhavam para nós.
— Por favor podemos ir para minha sala. — pedi e vi até olhar de espanto de alguns funcionários.
Como se fosse novidade eu ser educado, ela olhou para mim e não parecia está bem.
— Você está bem? — pergunte, ela fez que não com o dedo tentando concentrar na respiração e peguei ela no colo na mesma hora, a levando para a enfermeira.
Ela estava pálida simplesmente não sabia o que aconteceu.
— O que aconteceu com ela? — a paramédica perguntou.
— Não sei do nada ela ficou pálida...
A paramédica colocou algo para ela cheirar, e aos poucos, a mulher começou a recuperar a cor em seu rosto.
Enquanto esperávamos por uma explicação do que havia acontecido, eu segurei sua mão, preocupado com sua saúde. Depois de alguns minutos, a mulher finalmente conseguiu falar, embora sua voz ainda estivesse fraca.
— Eu desmaiei? — ela perguntou e parecia preocupada.
— Sim, isso acontece com frequência? — a paramédica perguntou a ela.
— Já tem uns anos que não eu sofri um acidente a 5 anos atrás e perdi parcialmente minha memória, quando eu era exposta a fortes emoções eu tinha uma forte queda de pressão, eu vou ficar bem — ela falou soltando as nossas mãos e sentando na maca.
— Podemos conversar na minha sala? — perguntei a ela.
— Não, por favor escadas mais não — ela falou.
— Vou deixar vocês dois sozinhos. — a paramédica falou.
Ficamos em silêncio por um tempo como se fosse garantir que estávamos sozinhos.
— Me desculpa pelo ocorrido com a minha filha, ela não deveria sair abraçando...
— Um abraço nunca me ofendeu, e por favor Samuel eu não quero brigar, está menina me chamou de mãe e estava nítido a alegria e a dor naqueles olhinhos, ela é muito pequena eu não tive coragem de falar, eu não sou sua mãe, eu não vou machucar aquela carinha, então como pai está é a sua responsabilidade, e eu realmente preciso ir embora, eu preciso saber notícias da minha avó...
Sentei-me ao lado dela na maca, tentando processar tudo o que ela acabou de me dizer. Era difícil acreditar que essa mulher, que eu mal conheço, provocou algo tão forte na minha filha. Mas, ao mesmo tempo, eu não podia ignorar a dor e a alegria que vi nos olhos da minha pequena Aninha.
Respirei fundo e olhei nos olhos dela, e era engraçado que mesmo não sendo da mesma cor eu achei parecido com o da Aninha, mas lembrei o que a Isabel a amiga dela pediu para avisar.
— Ah sua amiga Isabel, pediu para dizer que sua avó foi para cirurgia e não podia acompanhante, e antes que você reclame que atendi o seu celular eu pensei que fosse você atrás dos seus pertences.
— Eu tenho que ir embora, mas antes — ela falou tirando o colar que estava era do sol e a Lua e me entregou. — Entregue a ela, ela é uma menininha de muita luz. — ela falou se levantando.
— Você pode pelo menos dizer o seu nome? Por favor — perdi e já estava na porta e olhou para trás, pensei que ela fosse falar.
Mas ela simplesmente foi embora e agora eu precisava reunir coragem para explicar a minha filha de Cinco anos que aquela mulher não é sua mãe.
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Continua...
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Bete Ribeiro
Ela tem que falar o nome dela .
2024-01-10
2
Anamaria Dos Santos
história é linda mais e muito confusa porque ela não fala o nome. Deus tenha misericórdia
2024-01-05
2
Neria Silva
não é mais é,confusa essa história mais tá maravilhosa Autora
2023-12-13
9