...Luz Victoria...
Eu estou tão cansada de tudo isso, mas não vou deixar assim resolvi ir até a empresa, meu pai gostando ou não vai me ouvir, eu não vou deixar ele tomar a minha casa.
Assim que cheguei no grande prédio da empresa, fui entrando sem nem falar com ninguém.
A empresa hoje é enorme, a marca Ana flor é muito conhecida no país não só pelos seus produtos de limpeza com pelos seus arromas únicos a minha mãe era uma florista e ela criava novas variações de plantas acho que é um dos motivos de ser tão apaixonada por arromas e flores.
- Garota você não pode simplesmente sair entrando assim quem você pensa que é? - um segurança me barrou quando estava tocando o botão do elevador.
- Luz Victoria Muller Calina - falei e ele me olhou com os olhos arregalados e peguei a minha identidade não queria escândalos.
- Desculpa senhora Calina pode entrar. - ele falou e fui direto para sala do meu pai.
- Senhorita seu Calina está em reunião - a secretária falou, mas eu simplesmente a ignorei
Assim que entrei na sala do meu pai eu vejo discutindo com um homem.
Um homem que por um milésimo de segundo eu achei que conhecia ele era muito bonito, tinha mais ou menos 1,85 de altura tinha um porte um pouco atlético, cabelos pretos e olhos que mesclavam entre verdes e azuis.
Mas parei de olhar para ele, para olhar para o meu pai o homem que deveria me proteger, mas desde que a minha mãe morreu ele tenta arruinar a minha vida, mesmo que para isso a própria mãe dele tivesse que sofre.
Aquele senhor muito bem arrumado de cabelo grisalhos e olhos pretos profundos que me dá uma dor tão grande, só de olhar para aquele senhor que me abandou, mais de uma vezes.
- Luz o que você faz aqui? - ele perguntou surpreso, afinal eu nunca o procuro e desde que melhorei do acidente nunca fui atrás dele para nada.
Meu sangue subiu a minha cabeça quando vi que ele dava com os documentos da fazenda flores na mão.
Peguei a carta que recebi da DPA e coloquei com força na mesa.
- COMO PODE VENDER A MINHA FAZENDA - neste minuto eu gritei sem nem me importa quem estava com ele. - Estás terras são minhas, e empresa de perfumes nenhuma pode tirar elas de mim.
Vi meu pai se ajeitando na cadeira, mas não falou nada já o homem a nossa frente arrumou o terno e olhou para mim de uma forma como se eu fosse um lixo.
- Olha garota você não deveria atrapalhar a nossa reunião com o seu showzinho de quinta, estávamos em um reunião de negócios e ninguém que fimei um acordo comigo voltou atrás então não me venham com joguinhos para o meu lado.
- Olha Garoto - dei ênfase no garoto assim como ele fez comigo - Eu não estou falando com você, eu só quero que este senhor me explique como ele pode cogitar vender as minhas terras - falei com odeio nós olhos.
- Luz deixa eu te explicar o que aconteceu, a minha mulher ela.
- Eu não quero saber o que aquela vaca fez eu quero a solução, a fazenda das flores é minha.
- Não é o que estes documentos dizem eu comprei aquelas terras, e comprei muito acima do valor do mercado paguei 70 milhões nesta fazenda ela e minha garota.
Como assim comprou a fazenda? Você não pode simplesmente vender o que não é seu! - exclamei, sentindo a raiva me consumir.
- Na verdade, eu posso. Essa fazenda estava sendo leiloada, e eu fui o vencedor. Agora ela é de minha propriedade e tenho planos para expandir meus negócios nela - respondeu o homem, com um sorriso de deboche no rosto.
Meu pai permanecia calado, apenas observando a discussão entre nós dois. Era óbvio que ele estava envolvido nessa venda, afinal, era a única forma de me atingir.
- Você não tem o direito de fazer isso! Essa fazenda é a minha vida, meu sustento! Minha mãe dedicou anos de trabalho duro para construir tudo isso! - gritei, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
O homem continuava a sorrir, como se achasse toda a situação engraçada.
- Infelizmente, essa é a realidade. Negócios são feitos e desfeitos todos os dias. Eu não me importo com isso, desde que me beneficie. E essa fazenda será uma perfeita adição aos meus planos.
Eu estava perdendo as esperanças. Parecia que tudo estava desmoronando ao meu redor. Minha mãe sempre me contava histórias sobre suas flores e como elas traziam felicidade para as pessoas. Eu tinha um sonho de continuar o seu legado, mas agora tudo estava sendo arrancado de mim.
- Você é um monstro! Como pode ser tão cruel? - murmurei, sentindo-me impotente diante de toda essa situação.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, meu pai finalmente interveio.
- Luz Victoria, eu sei que isso é difícil para você, mas precisamos aceitar a realidade. A fazenda não está mais em suas mãos. É hora de seguir em frente, encontrar novos caminhos. Não é saudável ficar presa ao passado e ao que já não podemos ter.
Eu olhei para ele, com os olhos cheios de lágrimas e decepção. Meu próprio pai estava me abandonando, assim como minha mãe um dia fez.
- Eu nunca vou perdoar você por isso. Nunca! - disse, antes de dar as costas e sair da sala, sentindo um vazio imenso dentro de mim.
Eu sabia que não podia simplesmente deixar tudo para trás. Talvez eu tivesse perdido a fazenda, mas ainda tinha a minha determinação e coragem. Eu ia lutar por aquilo que era meu, nem que fosse a última coisa que eu fizesse
Este cara não vai tirar as minhas terras assim tão facilmente.
Mandei uma mensagem para minha melhor amiga perguntando da minha avó como eu ia cuidar da vovó sem o meu local de trabalho e sem a nossa casa.
" Amiga você não acredita no que aconteceu ele realmente cancelou o plano d vovó e ainda por cima entregou a fazenda das flores"
Eu precisando de um ombro amigo, mas ela não respondeu a minha mensagem nem se que a viu.
Estava furiosa. Me sinto traída e impotente diante da situação que o meu pai e o homem misterioso haviam me colocado, à fazenda das flores. As lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto enquanto caminhava em direção ao estacionamento, tentando encontrar alguma forma de aliviar sua angústia.
Foi então que meus olhos se fixaram em uma BMW I8 estacionada na vaga de visitantes, bem ao lado de seu caminhonete. registrei imediatamente o carro como sendo do homem que havia comprado a fazenda. Sem pensar duas vezes, decide tomar uma atitude.
Com raiva borbulhando em meu peito, eu caminhei determinada em direção ao carro. Pegou minhas chaves e, com um movimento rápido, comecei a arranhar a lataria impecável da BMW.
Cada risco era uma manifestação da minha revolta, uma forma de mostrar para aquele homem que ele não poderia simplesmente tomar o que é meu desta maneira como ele pode simplesmente não ligar para nada.
Enquanto eu descontava tada a minha tristeza no carro, só conseguia imaginava a expressão de choque que o homem teria ao ver seu precioso veículo em tal estado.
A cara dele de deboche ao saber da minha situação me dava mais prazer em fazer aquilo.
Eu sabia que essa ação não resolveria o meu problema, mas era uma pequena forma de mostrar que não se renderia facilmente.
Após alguns minutos, parei e olhou para o estrago que havia feito. A BMW estava longe de ser perfeita agora, assim como a minha vida. Mas ela sentiu uma pontada de satisfação, uma sensação de poder e controle sobre a situação. Ninguém iria pisa nela.
Peguei o meu batom e quando estava preste a escrever " Filho da Puta" escuto uma voz aguda e grossa atrás de mim.
- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? - ele se aproximou vendo a situação do carro e dei um passo para trás. - QUE LOUCURA É ESTÁ GAROTA, PORQUÊ VOCÊ FEZ ISSO?
Permanece calada indo até o meu carro.
- Qual é mesmo o seu nome? - ele perguntou e destravei o meu carro, mas quando dei mais um passo ele me segurou. - Você não vai fugir não.
- Me solta - falei e ele me segurou com mais força - Quem é você? E porque está mentindo o senhor Calina me apresentou os documentos a fazenda é dele está no nome dele, você só pode ser mais uma golpista barata.
- Me solta
- Fala quem é você? - ele perguntou outra vez mesmo eu meu pai ter me dito o meu nome, ela parecia não ter gravado e não seria eu que iria lembrar.
- Não é da sua conta - falei e ele me puxou com mais for ainda me segurando agora com as duas mãos e o seu olhar fervia de raiva.
- O Sebastian te enviou não foi - ele falou com odeio e machucando o meu braço com tanta força até me apertava.
- Quem é este me solta.
- Qual é o seu nome, garota?
- Não vou falar.
- Se não quer falar aqui você vai ter que abrir o bico na delegacia...
- Delegacia claro que não - falei nervosa e ele me apertava mais.
- Se você não quer me dizer quem é você o jeito é resolver com a polícia.
- Chama vamos resolver isso agora - falei e ele me olhou surpreso
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Continua....
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Nedelei Pagel
isso ai garota 👏👏👏👏
2023-12-08
11
Valcinete Barbosa
Essa Luz é uma treva idiota
2023-10-19
4
Joseph Villar
fala mesmo Luz
2023-09-20
1