...Samuel Colucci ...
A Luz na casa dela e pegar o irmão e fui para a camionete dela e me sentei no banco do carona.
Aquela mulher me surpreende, e não sei porque, mas sinto que ela se importa de ver com a minha filha, mas tenho que garantir que ela vai mesmo.
Vejo ela vindo com o menino e não é atoa que ele chame ela de mãe ela parece ser extremamente carinhosa, pelo menos com as crianças.
Ela colocou ele no branco de trás e ele estava contrariado.
— Mamãe eu tenho que ir mesmo para a escola? — ele perguntou fazendo bico enquanto ela coloca ele na cadeirinha. — Mamãe porque este homem está no seu carro? — ele perguntou e só aí ela notou a minha presença.
— Não sei meu menino...
— Ele não é seu namorado né? — ele perguntou enquanto ela tirava a bota.
— Deus me livre Luide, este aí é o Samuel ele é o meu chefe. — ela falou entrando no carro.
— Prazer carinha...
— Para você é senhor Calina — ele falou e vi a Luz olhando para ele pelo retrovisor.
— Desculpa, eu não sabia que estava falando com um senhor de cinco anos — falei e ele revirou os olhos.
— Não é senhor de cinco anos, seu bobo! É só senhor Calina mesmo. E não é pra ficar chamando minha mãe de mamãe na frente do outro senhor Calina, tá ouvindo? — ele me repreendeu, e sei que ele está falando do pai dele.
— Desculpe, Luide. Não vou chamar sua mãe de mamãe na frente do senhor Calina. — respondi, tentando parecer sério.
Luz soltou uma risadinha no banco do motorista e deu partida no carro.
Durante o trajeto até a escola, Luide continuou me observando e parecia não estar muito convencido com a minha presença ali.
— Por que você tá indo com a gente pra escola, Samuel? Mamãe não precisa de você. Ela já é uma super-heroína sozinha. — ele disse, cruzando os braços.
Aquilo me pegou de surpresa. Não esperava que uma criança de cinco anos pudesse ter um juízo tão certeiro sobre a mãe.
— É verdade, Luide. Sua mãe é uma mulher incrível. Ela é muito especial e eu só estou aqui só por causa da Carona, mesmo, depois vamos para o trabalho, e no meu carro não dava para você ir também. — respondi, tentando explicar da melhor maneira que pude.
Ele olhou para mim por um instante, como se estivesse me avaliando, e depois deu de ombros.
— Tá bom então, senhor Samuel. Mas fica esperto, hein! Se você fizer minha mãe chorar, eu vou colocar uma aranha no seu travesseiro! — ameaçou.
Ri baixinho com aquela pequena ameaça, este menino com certeza tem o gênio forte da fazendeira do meu lado.
Chegamos na escola e Luz estacionou o carro. Luide abriu a porta e saiu, mas sem antes perguntar se ele tinha mesmo que ir para a escola, a Luz nem falou nada só olhou para ele e o mesmo saiu correndo em direção ao portão, enquanto Luz e eu nos olhamos por um breve momento.
— Qual é o hospital? — ela perguntou e assim que falei ela baixou o próprio Airton Senna.
Eu sei que ela se preocupa com a minha Aninha e só espero que quando ela ver a "mãe" ela melhore.
Ela não demorou muito para chegar no hospital, depois de estacionar o carro ela saiu descalça mesmo indo para o bagageiro, ela tirou a camisa de botão que estava e ficou com a regata de alcinha e calçou um salto.
— Você vai se trocar?
— Não, só que a camisa tava suja e a bota também não quero que ela pense que sou uma desmantelada. — ela falou e teve que rir.
Fomos andando, e estava nítido o nervosismo.
Enquanto subíamos as escadas, pude sentir a angústia crescendo dentro de mim. E aquela mulher corajosa respirar fundo oferece a minha mão e ela segurou com força, buscando algum conforto. Ela estava visivelmente abalada, mas tentava se manter forte.
Quando entramos o Fred e a Rafaela estavam com ela e a cara de surpresa e alegria a ver a Luz era nítida.
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...Luz Victoria ...
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Estava tão nervosa eu não sei porque eu estava me sentindo assim era um turbilhão de emoções eu estava louca para ver a Aninha.
Assim que entramos no quarto eu ignorei as outras pessoas vendo o meu anjinho dormindo e quando toquei ela, pode sentir o seu corpo quente.
Como alguém pode pensar em fazer mal para uma criança tão inocente e pura? Fiquei com o coração apertado ao imaginar qualquer tipo de sofrimento que pudesse estar sendo causado a ela.
Instantaneamente, todo o nervosismo se transformou em uma mistura de raiva e determinação. Eu sabia que precisava proteger a Aninha de qualquer perigo.
Decidi que faria de tudo para garantir a sua segurança e felicidade. Não importava o que fosse preciso, eu estava disposta a enfrentar qualquer desafio e obstáculo.
Aquela pequena menina era como um tesouro, eu não consigo explicar como meu coração está acelerado só olhando para ela meus olhos começaram a marejar.
— Filha acorda meu amor — o Samuel se aproximou dela alisando o seu rostinho, bem próximo a minha. — A sua mãe está aqui meu amor — ele falou e ela não se mexeu.
Me sentei na maca e coloquei ela no meu colo, fazendo carinho.
— Nada temo em vida, quanto luz vejo ti me sentia só agora você está aqui — comecei a cantar uma música que eu nem sabia direito como eu sabia e fazer carinho nela. — Estarei com você sempre minha única razão, mesmo que o mundo nos separe é seu meu coração. — cantava tocando no seu corpinho peguei a sua mãozinha, tão linda Deus dedinho tão pequenos. — Você é meu grande amor, tem todo o meu coração durma bem que estou aqui cuidando de você, e já faz parte do meu ser nunca eu te deixarei de uma bem que estou aqui cuidando de você.
Eu não estava me importando muito com as pessoas ao meu redor e sentir uma respiração mais pesada, e continuei fazendo carinho na minha menininha e as lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu balançava ela fazendo carinho.
— Meu amor perdoa a mamãe — falei fazendo cafuné nela. — Eu te amo minha bebê, eu te amo muito meu amor — falei e não estou mentindo em nada eu não entendia como, mas eu amo ela.
Nunca pensei que eu podesse amar tanto alguém.
Enquanto eu segurava a Aninha nos meus braços, senti uma mistura de emoções avassaladoras. A raiva queimava dentro de mim por pensar que alguém poderia fazer mal a essa criança inocente, mas ao mesmo tempo, um amor profundo e incondicional transbordava do meu coração. Eu faria qualquer coisa para protegê-la e garantir sua segurança, nunca mais aquela mulher iria machucar a minha menininha.
Enquanto eu cantava para acalmá-la, senti como se nossas almas continuassem se conectando de uma maneira única. Cada toque, cada palavra de carinho, era uma promessa silenciosa de que eu estaria sempre ali, cuidando dela e amando-a incondicionalmente.
Mesmo sabendo que temos um prazo para estarmos juntas, eu sei que o que estou sentindo não vai acabar nunca.
Enquanto as lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto, uma estranha força parecia ir em conta de mim, me lembrando que eu não deveria me entregar tanto que isso não é de verdade, ela não é minha, mas eu não queria pensar nisso.
Eu não permitiria que nada nem ninguém machucasse minha filha. Eu faria de tudo para garantir que ela tivesse uma vida feliz e cheia de amor, mesmo não estando ao lado dela, isso eu tenho certeza.
Olhei para o Samuel ao meu lado, seus olhos cheios de emoção e gratidão. Nós dois temos o mesmo objetivo: proteger e amar a Aninha acima de tudo. Juntos, enfrentaríamos qualquer desafio que viesse em nosso caminho.
— Mamãe — Ouvimos uma voz franquia.
— Oi, minha menininha — falei e ela abriu os olhos, e olhou para mim e abracei ela com muita força.
— Mamãe, mamãe — ela falou com os olhos cheios de lágrimas. — Minha mãe — disse se aconhegando no meu colo. — Você foi embora — ela disse triste.
— Desculpa a mamãe meu amor, me desculpa por não está com você, me desculpa por ter ido embora ontem é que eu tive um problema para resolver — falei acariciando o seu cabelo.
— O papai disse que você não era a minha mãe...
— Esqueci isso minha menininha, é coisa de adulto o seu pai só queria te proteger, mas agora eu estou aqui, e eu te amo muito minha estrelinha, me escuta meu amor eu te amo muito, você é muito especial, você é boa, você é tesouro único, e nunca duvide que eu te amo mais que tudo neste mundo — falei e ela começou a chorar e me abraçar.
— Eu também te amo mamãe — ela falou e depositei muitos beijos, ela ainda bem queste, mas ver ela sorrir me acalma um pouco.
— Você é tão linda — falei olhando os seus olhinhos. — Você tem o mesmo nariz da minha mãe...
— Não chora mamãe — ela falou limpando o meu rosto e limpei o dela também limpei o rosto dela.
— Estou chorando porque estou muito feliz.
— Eu também mamãe, mas porque estamos no hospital? — ela perguntou, e o Samuel se sentou do outro lado da maca pegando a mãozinha da Aninha.
— Você estava doente meu amor...
— Eu estava com uma dor bem aqui — ela falou tocando no coração. — Mas já passou, podemos ir para casa.
— Ainda não minha estrelinha, você ainda está quentinha, e o doutor tem que te dá alta.
— Mamãe, papai vocês vão ficar comigo né? — ela perguntou e parecia preocupada.
— Sim filha hoje nos não vamos trabalhar, né Luz? — ele perguntou e eu sorrir.
— Hoje só queremos ficar com você meu, minha filha — falei beijando ela que sorriu.
— Acho que estamos sobrando — o rapaz que estava no quarto falou.
— Melhor irmos mesmo, amor da Dinda eu vou para casa, mas a noite eu vou está com você viu — a madrinha falou beijando ela.
— Dinda, Dindo vocês conhecem a minha mãe? — ela falou e nos rimos, e a Aninha me abraçou. — Ela né linda?
— É sim meu amor — a madrinha dela falou e está muito lindo o amor que víamos entre elas.
Eles foram embora e ficamos nos três.
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^^^Continua...^^^
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Rafa Queiroga
Estou amando o Luidi, que menino sapeca kkkk
2023-12-26
11
Imaculada Abreu
ansiosa para eles descobrirem a verdade
2023-12-11
4
Josanice Barbosa Vanderlei
Nem pros amigos ficarem desconfiandos e mandarem investigar!
2023-11-19
2