Capítulo 14

#Musica do Capítulo: " Shut up and listen - Nicholas/Angélica e Spped Radio.

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Aquilo estava confortável demais, me sentia muito à vontade com este homem. Não imaginava que ele fosse tão receptivo nas nossas conversas, e fazer delas uma forma de me fazer sorrir. Jamais me senti tão à vontade com alguém, sorrir naturalmente também era muito raro, na maioria das vezes, os meus sorrisos eram forçados e falsos. E confesso que isso estava me deixando bastante incomodada.

Juntei as louças, enquanto ele guardava as sobras. Estava enxaguando o último prato quando ele agarrou a minha cintura, cheirando minha nuca. Isso causou um tipo de reação química em mim, até mesmo uma combustão indesejada.

— Você quer relaxar comigo? — Respiro fundo me virando para olha-lo.

— Quero brincar no seu ateliê. — Ele comprime os olhos — Você tem um ateliê, não tem?

— Tenho. — Mordo o lábio inferior — Não faz isso.

— O que vai fazer a respeito? — Provoco, ele solta o ar me tirando do chão. Me joga sobre os ombros e dá um tapa em minha bunda. O que me faz rir.

— Minha vontade é te repreender e castigar essa sua boquinha linda. — Ele sobe as escadas.— Como ousa rir, você está se mostrando uma menina muito mal criada.

— Onde está me levando? — Me coloca no chão em frente a uma porta.

— Não é apenas um ateliê que tem neste duplex. Abra a porta. — Ele ordena.

— O que há atrás da porta?— Um sorriso malicioso se faz em seu rosto.

— Descubra você mesma.

Engulo saliva enquanto giro a maçaneta da porta. Ao abri-la, um cheiro de lavanda e couro invadiu meu ofato. Uma luz amena, que mudava de lilas para azul e depois vermelho, que partia das sancas do teto, deixava o ambiente aconchegante. Entro com ele em meu encalço. As paredes e o teto eram de cor cinza Azulado, o que deixa o ambiente mais confortável, o chão era de madeira envernizada. Na parede, lateral à porta, havia um grande X de madeira e couro, com argolas nos extremos.Em cima havia uma grande grade de ferro suspensa no teto, com no mínimo de dois metros quadrados com cordas de couro e um balaço . Perto da porta, um grande painel de madeira escura como o chão , nele estavam pendurados uma coleção de varas, chicotes e curiosos instrumentos com plumas.Junto à porta havia um móvel de mogno maciço com várias gavetas . Girei e ele estava me olhando fixamente, com uma expressão impenetrável.

— Vá em frente, abra.— ordena.

Abri a primeira gaveta, encontrando diversos vibradores e consolos de silicone, de vários tamanhos e grossuras. Olhei pelo ombro, ele mordia o lábio, parecia ansioso.

Avancei pela sala e me seguiu. No canto oposto havia uma hidromassagem, um pouco a frente, uma haste de inox, do teto ao chão, sobre um pequeno tablado arredondado, com luzes direcionadas para a haste. Mas o que dominava o quarto era uma cama. Uma enorme cama neo-vitoriana em madeira escura, sobre ela um espelho do mesmo tamanho. Ao fundo, no inverso a hidromassagem, um frigobar com um mini bar. A uns metros dos pés da cama havia um grande sofá, também Vitoriano colocado no meio da sala, de frente para a cama.

— Você gosta de observar? — Ele arqueia uma sobrancelha.

— Isso não lhe assusta? — respiro fundo alisando as varas penduradas.

— Saber que é um sadomasoquista nato? Ou ter um "quarto de sexo" em casa? — Um sorriso torto surge em seus lábios.

— Os dois. — Expiro profundamente antes de responder.

Aquilo não me assustava, por que me assustaria? Eu era uma mercenária, uma assassina, poucas coisas me assustavam. Mas, o que de fato me deixava apreensiva, era ele querer me dominar, me tornar submissa dele.

— Não. — respondo friamente.

— Então o que te impede de ser minha? — perguntou amavelmente.

— A submissão. — Digo com uma voz baixa.

— O que significa submissão para você? — ele me observa alisar um dos chicotes, porém, este era mais grosso e com pequenas bolas de plástico nos extremos.

— Condição em que se é obrigado a obedecer, sujeição, subordinação.— Ele toma ar.

— Não quero obrigar-te a obedecer-me, muito menos tirar a sua liberdade de ir e vir quando bem entender. Continuará a ser livre para fazer o que quiser.

— Humm…

— O que eu desejo, é que seja minha, que não deixe outro homem tocar em você. Poderá continuar a dançar se isso te faz bem, não importa se outros homens te desejam, contanto que seja na minha cama que você gema e se deleite. — Respiro fundo.— Se é comigo que estará depois de se acabar naquele palco.

— E se não quiser?

— Perfeito, não posso obrigá-la. — Responde com prudência.

— Mas, não teremos nenhuma relação? — Pergunto

— Não.

—Porquê?

— Porque não suportaria vê-la com outro homem.— Olhei com o cenho franzido, tentando assimilar a ideia.

Segui para o outro canto do quarto, passei a mão pelo banco acolchoado, até a cintura e deslizei os dedos pelo couro.

— Quero experimentar como é. — Seus olhos azuis ficaram abrasadores, intensos.

— Não posso negar-lhe nada. — ele me estende a mão. — Estou fascinado por você.

Deixei que me levasse até a cama. Ele desabotoa a blusa, olhando intensamente nos meus olhos. Me sentia completamente nua com aquele olhar, a máscara nem faria diferença.

A blusa deslizou por meu corpo, e ao ver o meu corpo nu, sorriu.Ele aproxima-se de mim devagar. Está muito seguro de si mesmo, muito sexy, os olhos brilhantes. O meu coração dispara e o sangue dispara por todo o meu corpo com o deslizar de suas mãos em minha lateral. O desejo, um desejo quente e intenso, invade o meu ventre. Ele detém-se na minha frente e me olha nos olhos.

— Você é perfeita. — ele se ajoelha diante de mim, isso me excita. Agarra o meu pé esquerdo, dobra meu joelho e leva o pé à boca. Me olha enquanto chupa os meu dedos. Cacete.— Confia em mim?

 Aquilo era hora de perguntar se confiava nele?

— Confio. — Ele sorri.

— Boa menina.

Ele beija minha coxas acariciando as minhas nádegas, sobe pela barriga passando a língua em meu umbigo, o que me faz suspirar. Continua o seu caminho até encontrar os meus lábios. Aproxima-se do armário e volta com uma corda.

— Sua mãos. — Ordena-me.

Faço o que me pede. Ele rodeia os pulsos com a corda e faz um nó apertado. Seus olhos brilham de excitação. Puxa a ponta da corda para assegurar-se de que o nó não se mova.

Me toma em seus braços, beijando meus lábios, deita-me na cama, colocando meus braços em cima da cabeça.

— Ficará com os braços desta forma, não os moverá. Entendido? — Há brasas em seu olhar. Umedeço os lábios. — Entendido? Responda.

— Não moverei. — Digo-lhe ofegando.

— Boa menina.—Sua expressão é ardente, cheia de desejo.— Raposinha, o que vou fazer contigo? — ele murmura e deliberadamente, passa a língua pelos lábios muito devagar. me excita sua língua percorrendo lentamente seu lábio superior. Olha-me nos olhos, me observa, analisa meu olhar. Inclina-se e me dá um casto e rápido beijo nos lábios.

— Faça o que bem entender. — digo em voz baixa. Mais uma vez ele vai até o armário, voltando com uma gravata preta.

— Preciso venda-la. Erga um pouco a cabeça— Mais uma vez obedeço.

 Até aqui estou adorando a brincadeira. Silêncio por alguns segundos, quebrado por um barulho conhecido, de um sequeiro. Onde ele vai colocar fogo?

— Agora tem que ficar quieta, — ele sussurra. Meus quadris se flexionam automaticamente.— Quieta.

Algo quente toca a pele de minha barriga, um líquido que repuxa lentamente. Gemo, tento me controlar e luto desesperadamente contra a necessidade de me mover.

 Ele traça minha barriga até meu ventre, cada gota me faz estremecer. O cheiro de lavanda é forte, mas gostoso. Espera, ele está derramando cera quente em minha pele? Caramba, isso é bom. Não sabia que isso poderia ser tão bom.

— Você gosta disto? — pergunta-me derramando sobre meu mamilo. Eu gemo.

— Sim. Por favor. — rogo-lhe.

A boca dele toma lugar a cera, enquanto seus dedos descem acariciando meu clitóris. Um suspiro parte de mim.

— Diga o quanto está gostando. — Uma desesperadora e doce tortura.— Diga, raposinha. — sussurra em meu ouvido, o que me faz estremecer.

— Muito, por favor, continue. — respondo ofegante.

— Este é seu castigo. Você acha isso agradável? — sussurra-me ao ouvido.— Você está rindo agora?

— Não. — eu choramingo.

— Isso,querida.— ele murmura e me introduz dois dedos. Sufoco um grito.— Cristo, você é a morte para mim, mulher.— ele geme.— O tesão que provoca em mim, me faz querer te foder muito.— Ele morde meu lábio, gemo em protesto quando ele retira os dedos de dentro de mim. — Abra a boca.

Obedeço sem pensar duas vezes, ele introduz os dois dedos em minha boca, chupo-os com vontade, sentindo o meu sabor.

— Veja como você é doce, mais doce que um favo de mel.

O toque de seus lábios nos meus reverbera em todo o meu corpo.

Minha respiração falha ao toque de sua língua com a minha. Essa química que nos envolve será minha destruição.

— Diga-me como quer que te foda. — Seu dedo circula meu mamilo esquerdo. — Preciso ouvi-la suplicar.

— Por favor, forte... — Engulo saliva, minha boca está seca. — Por favor.

— Está sedenta.

 Ela sai da cama, sinto os seus movimentos. Onde ele está indo, merda. Vai realmente me deixar aqui, desta forma. Quase entrando em combustão? Ouço a porta do frigobar bater, ouço seus passos pelo quarto e o som de gelo tilintando em um copo, logo após se deitar novamente ao meu lado.

— Tem sede, raposinha? — pergunta em tom zombador.

— Sim, — digo-lhe, porque de repente sinto a boca seca. Ouço o tinido do gelo no copo, ao me beijar, derrama em minha boca

um líquido delicioso, doce e fervilhando. É vinho branco. Não o esperava e é muito excitante,

embora esteja gelado, e seus lábios também estão frios.

— Mais? — pergunta em um sussurro.

— Por favor...

 O gosto é ainda melhor porque vem de sua boca. Inclina-se e bebo outro gole de seus lábios.

 — Não vamos exagerar, sabemos que é fraca para bebidas e quero você sã. Que sinta e aproveite cada detalhe. — Não posso evitar de rir, e ele se inclina e solta outra deliciosa mordida em meu lábio. — Espero que esteja pronta.

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Comments

Bia Morais

Bia Morais

Volta aquiiiiii!!!
Tem criança chorando esperando o restante do capítulo, mulher!!

2023-08-24

2

Bia Morais

Bia Morais

JANEEEEEEEEEEEEEE

2023-08-24

1

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