Ao sair do edifício, o chofer está encostado no carro fumando. Peço a ele para me levar de volta à boate.
Novamente ele me olha diversas vezes até chegarmos à boate. Quando ele parte, sigo para meu carro, respiro fundo inúmeras vezes antes de ligar o carro. Descido ir à casa noturna da noite anterior,onde Lorelay me levou. Arranco a máscara, colocando no porta luvas, soltando as tranças .
Desta vez, ela está mais cheia, a música agitada e o ambiente me deixa mais confortável. Sento no bar pedindo uma bebida forte. Quando sou servida, viro de uma vez e peço outra.
— Noite difícil? — reconheço a voz que vem de trás de mim.
— Difícil não, só complicada. — Stepan se senta ao meu lado.
— Imaginei que me ligaria, mas fui precipitado.
— Eu até ligaria, porém, o barman deu seu cartão para Lorelay. — Ele estala a língua.
— Que infortúnio.
Olho para Stepan analisando o seu rosto. Seus olhos são um cinza levemente azulado, intenso, seus lábios perfeitamente desenhados. Meu corpo está queimando de prazer, aquele idiota me acendeu como um vulcão.
— Você está bem? — Ele pergunta. Pego o copo de dose o virando de uma única vez.
— Ótima. — Me levanto pegando a mão de Stepan. — Não diga nada, só me segue.
No fundo da danceteria, há lugares mais escondidos, um sofá acolchoado com mesas. A luz é menos intensa, e todos estão ocupados demais para nos notar. Empurro Stepan sobre o sofá, me sento sobre ele o beijando.
— O que está fazendo? — Ele pergunta em meio ao beijo.
— Você não quer? — questiono em tom sarcástico o encarando.
— Muito. — Ele engole em seco.
— Ótimo. — Rebato.
Volto a beijá-lo, a sua língua tenta acompanhar a minha, tornando um único ritmo, uma dança intensa e erótica. Minha mão agarra os seus cabelos acinzentados, enquanto a outra desliza até o seu membro. Abro a sua calça alizando lentamente seu membro, conforme ele cresce na minha mão.
— É um fetiche seu? — Sonda descendo os lábios por meu pescoço.
— Só faça, não tem que ficar pensando. — Ele agarra as minhas costas, conforme introduzo ele dentro de mim.
Ele desliza tão fácil para dentro, que percebo o quão excitada eu estava. Me movo rápido e às vezes lentamente. Fecho os olhos imaginando a cara daquele idiota, enquanto me chupava. Os meus gemidos são contidos, mesmo em meio ao som alto. As mãos de Stepan agarram o meu traseiro, os apertando com força, me ajudando nos movimentos.
— Você é uma delicia. — diz ele ao meu ouvido.
— Então fica calado.
Seguro seu rosto, o beijando, para ele se manter em silêncio. Fixo em minha mente o Soberano, as caras que fez para mim enquanto me observava, enquanto falava o que queria, o que desejava fazer. Então meu orgasmo chega. Aperto Stepan contra mim, e sinto que ele também está chegando a seu limite. Ele morde meu lábio, me afasto olhando seu rosto satisfeito. Saio de cima de Stepan indo ao banheiro me limpar.
Pego toalhas umedecidas e entro na cabine. Me sento no vaso me limpando.
— Você conhece o dono daqui? — Diz uma garota no espelho.
— Eu vi, ele é um gato. Quem diria que um homem rico seria tão bonito.
— Meninas. — A voz de Stepan soa do lado de fora.
— É ele. — A garota sussurra com a outra.
— Teria como saírem por um momento? — ele pede.
— Claro. — ouço a porta abrir e logo se fechar, depois uma tranca ser fechada.
Respiro fundo terminado de me limpar, dou descarga e saio da cabine. Stepan está encostado na parede, ao lado dos lavatórios. Abro a torneira lavando as mãos, ele me olha pensativo.
— Vai me ignorar agora? — Engulo a saliva secando as mãos.
— Não estou te ignorando. — A voz sai mais fria que o esperado. — apenas vim me limpar.— Me olho no espelho, ajeitando o vestido e cabelo.
— O que foi aquilo lá fora? Quer falar sobre ? — O encaro séria.
— Sexo é sexo, apenas isso. Não tem o que conversar. — Ele ergue o queixo.
— Sei quando sou usado, Angeline. Por mais que eu queira ficar com você, não gosto de ser enganado. — Arqueio a sobrancelha.
— Adultos transam, Stepan
Você queria, eu queria. Fim de papo. — Passo por ele, mas, antes que alcance a porta, ele me puxa e pega em um beijo.
Desta vez no seu ritmo, me empurra para a porta me travando com o seu quadril. O beijo é lento, mas, sensual. O que me faz estremecer. Sua mão desliza lentamente por minha lateral, depois por meus braços que, sem perceber, agarrava o seu blazer.
Ele me pega ainda com os lábios nos meus, me colocando sobre a pia. Não posso negar que sua pegada é gostosa. Ele se afasta olhando meus olhos, deslizando as alças do meu vestido lentamente, deixando meus seios à mostra. Sua boca sobe e desce pelo meu pescoço, enquanto seu dedo circula por meu mamilo direito, me fazendo gemer. Quando sua boca alcança meus seios, abocanhando lentamente, passando a língua envolvendo todo meu seio com ela,agarro seus cabelos levemente ondulados. Um de seus dedos é introduzido em mim, enquanto usa o dedão para acariciar meu clitóris. Meu corpo entra em combustão novamente, e chamo por seu nome. Ele volta a me beijar, me penetrando. Mas desta vez, ele é quem toma o controle dos movimentos, lento e forte, lento e forte, mais e mais fundo. Agarro suas costas conforme o prazer cresce dentro de mim, ao bater deliciosamente dentro de mim, com estocadas mais fortes. Meu orgasmo chega. Não se detém. Estou destroçada. Não aguento mais... e ele empurra uma e outra vez... e sinto que volta a me excitar outra vez... então eu estou começando de novo... não pode ser... não...
A
— Vamos, Angeline, mais uma vez, — ele rosna por entre os meus lábios, e irretratavelmente, o meu corpo responde, convulsionando em torno dele, quando eu chego ao clímax de novo, gritando o seu nome.
— Só mais um pouco, querida.
Com mais força e mais rapidez ele continua. Eu não aguento mais, estou a estremecer por dentro, quando ele beija o meu pescoço lentamente. Parando de se movimentar. Estou completamente ofegante. Stepan segura o meu queixo beijando os meus lábios.
— Quero que entenda que tem que ser desta forma. — Engulo em seco. Ele se afasta se ajeitando.
— Se arrume, vou te esperar no bar. Vou te pagar uma bebida para se acalmar.
Ele sai,me encosto no espelho ainda anestesiada. Desgraçado. Desço da pia lavando o rosto. Pego mais lenços para me limpar. O jogo na lixeira me encarando no espelho. Três orgasmos... todo o meu ser completamente descontrolado, como se estivesse dentro de um carro despencando de um desfiladeiro. Devo confessar que o cara é bom. Arrumo os meus cabelos bagunçados e novamente o meu vestido, quando duas garotas entram no banheiro me olhando de soslaio.
— Algum problema? Se não, arrumem o que fazer. Vadias.
Da porta do banheiro avisto Stepan. Ser fria e calculista não deu muito certo com ele. Entretanto, ele fez por merecer minha companhia por esta noite.
— Então você é o dono? — Ele segura o riso com a bebida nos lábios.
— Nunca disse o contrário.
— Por que uma casa noturna? — Stepan faz um movimento para o garçom.
— Minha família é conceituada no ramo de ações, e temos algumas empresas de tecnologia. Eu queria sair deste padrão, entende?
— Imagino como seja, não posso dizer o mesmo.
— Sua família mexe com o quê? — Ergo as sobrancelhas.
Como poderia explicar que somos traficantes de armas? Muito embora eu não soubesse como me encontraria em uma
situação onde essa opção surgisse.Bem, não daria muito certo.
— Importação e exportação de cargas sensíveis.
— Interessante, e você segue no mesmo ramo? — O garçom coloca duas tulipa de cerveja preta no balcão e sorri para mim.
— Não exatamente. Digamos que eu sou mais a ovelha negra da família. — Ele ri.
— Então estamos na mesma vibe. — Ele pega uma das tulipas e me entrega, logo em seguida pega a segunda. — Um brinde às ovelhas negras.
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Bia Morais
Oh Jane... C acabou comigo agr, mulheeeeeeeer 🔥🔥🔥
2023-08-17
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Bia Morais
Por.ra... Agr queria meu nmrd comigo... mas tô no trabalho e ele tbm...
2023-08-17
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