"Você é Minha" ++21

Foi como dar um passo para um mundo completamente diferente. Assim que ela saiu do táxi, se viu cercada por um luxo destinado a pessoas ricas e poderosas. Nikolai era os dois, ela supôs.

O hotel era do tipo que coloca um chocolate no travesseiro. Uma única noite poderia deixá-la quebrada para o resto da vida. Angelina não pôde deixar de se sentir deslocada. Seu vestido vermelho cereja parecia barato, brega demais em comparação com a seda, joias brilhantes e casacos de pele que algumas mulheres usavam com orgulho nos ombros.

Nervosa, ela ajustou seu casaco, caminhando lentamente pelo impressionante saguão.

“Senhorita Ryans?” Antes mesmo de chegar à recepção, um homem de terno preto com um crachá que dizia Joel se aproximou dela.

“S-sim?” Angelina limpou a garganta, um pouco assustada por ouvir seu nome sendo dito por um total estranho.

Joel sorriu um sorriso perfeito de foto de crachá. Seus dentes pareciam branqueados só para agradar clientes esnobes.

“O Sr. Ivanov está esperando por você. Por favor, me siga.” O tal Joel não esperou por sua resposta. Mal se importava com isso, pois com certeza deveria ser apenas um robô seguindo ordens.

Angelina o seguiu, seus saltos altos ecoando no chão de mármore. Depois de alguns segundos dentro do elevador, Joel mais um vez deu seu sorriso falso e assustador.

“Quarto 785.” Com um movimento rígido de seu braço, ele indicou a saída do elevador.

Caminhando pelo corredor, a jovem suspirou baixinho, seus olhos passando pelas placas de número nas portas.

785... 785...

Finalmente ela encontrou a porta correta e seus passos pararam.

É aqui...

Seus dedos tensos apertaram a borda do vestido para impedir que suas mãos tremessem. Isso não era nada parecido de como ela tinha imaginado sua primeira vez.

Talvez fosse ingênuo e clichê, mas ela tinha esperado que fosse romântico, com alguém por quem tivesse sentimentos verdadeiros. Nunca em um milhão de anos ela poderia imaginar que sua virgindade seria vendida para um chefe da máfia.

Isso não parecia ser nada romântico...

Seus pulmões se encheram de ar. Ela prendeu a respiração e continuou...

Bateu na porta de madeira.

Houve uma pausa que pareceu durar uma eternidade. Quarto errado? Ele disse 785...

A confusão começava a estampar seu rosto, e a porta se abriu.

"19h57. Você foi esperta em não se atrasar, Angel." Nikolai estava na porta, vestindo-se de forma casual pela primeira vez.

Ele usava uma camiseta preta lisa e calças jeans da mesma cor. Seus braços musculosos e tatuados repousavam ao lado do corpo, de alguma forma acrescentando ainda mais à sua aparência intimidadora, porém bonita.

"Eu não gosto de atrasos." Ela respondeu timidamente.

Por que diabos, toda vez que olhava nos olhos intensos dele, seus joelhos ficavam fracos?

Um sorriso discreto surgiu nos lábios finos dele. Nikolai saiu do caminho, convidando-a silenciosamente para entrar na suíte. Não é preciso dizer que era tão luxuosa quanto o hotel. Seus olhos fixaram na grande cama tamanho extra grande família.

O quarto inteiro parecia pertencer a um rei. O tapete violeta parecia ganhar vida com os fios mais finos, e as próprias paredes pareciam sangrar ouro.

Angelina sentiu mais uma vez o nó de medo se formando em seu estômago. Ela podia ouvir os passos dele se aproximando lentamente por trás dela, mas não ousou olhar.

"Bebe." Um copo de uísque foi apresentado a ela. Nikolai a circulou, ficando na frente dela.

"Eu não bebo." Mesmo assim, ela pegou o copo.

"Essa noite você vai." disse Nikolai simplesmente.

"Vai te ajudar a relaxar."

Talvez beber seja uma boa ideia afinal, pensou Angelina.

Nikolai observou intensamente enquanto ela tomava um gole do líquido de cor laranja.

Ardeu em sua garganta e deixou um gosto amargo em sua língua. Angelina fez uma careta, levantando uma única mão até a boca, como se pudesse esconder sua falta de experiência com bebidas fortes. Normalmente, era seu pai quem bebia por ambos.

"Você é tão inocente." Ele disse em tom baixo, acariciando os fios loiros dela.

"Isso é uma coisa boa?" Toda a sua vida ela havia duvidado disso. Talvez fosse ingênua demais para esse mundo, confiava facilmente nas pessoas. Se ela tivesse mais coragem, talvez não estivesse nessa situação.

"Eu gosto." Nikolai deu outro passo em sua direção.

Sua mão percorreu dos cabelos até a bochecha dela, seguindo pela linha do maxilar.

"Me dá vontade de te ter só para mim." O polegar dele passou pelos lábios inferiores dela.

"Você é tudo que eu não sou..."

Um suspiro trêmulo escapou de seus lábios. Ele estava tão perto que ela podia sentir o cheiro de seu perfume. O copo foi de repente retirado de sua mão e colocado em uma mesa próxima.

"Nunca conheci alguém como você. Você não é suja como as outras." Nikolai caminhou atrás dela. Ela sentiu os nós dos dedos dele roçando contra sua pele ao desabotoar seu vestido.

As sobrancelhas dela se franziram.

"Quem são as outras?" A pergunta escapou antes que ela pudesse impedir.

"As mulheres."

Uma feminista dentro dela queria gritar, mas a parte responsável por sua sobrevivência a fez ficar em silêncio. Sua mente se desviou rapidamente para outros assuntos quando sentiu um puxão forte em seu vestido. O tecido deslizou por seu corpo esguio e caiu aos seus pés, deixando-a apenas com a lingerie.

Angelina ofegou quando o fecho do sutiã foi desfeito com habilidade.

"Não se cubra." Nikolai sussurrou a ordem em seu ouvido, sua respiração quente acariciando sua pele. Sua respiração estava irregular, misturando-se com gemidos baixos e lascivos quando suas mãos grandes apalparam seus seios macios expostos.

Dedos ágeis brincaram com mamilos endurecidos, beliscando, apertando e circulando os orbes com movimentos hábeis.

Seus olhos se fecharam, a respiração descontrolada fazendo seus lábios se abrirem um pouco. Suas mãos se moveram dos seios dela para a parte inferior das costas, e ela sentiu algo quente e úmido pressionar contra sua boca.

Ele a beijou profundamente, sua língua invadindo seus lábios, acariciando sedutoramente contra os dela.

Não foi o primeiro beijo dela, mas com certeza parecia. Com os lábios roçando contra os dela, as mãos dele exploraram seus quadris. Angelina se encolheu quando a mão calejada dele agarrou seu traseiro macio. O corpo dela respondeu com um estremecimento, o que só pareceu aumentar a satisfação dele.

Nikolai se afastou do beijo, removendo a camisa em um movimento fluido. Sua forma tatuada e marcada agora estava totalmente visível para a jovem inocente.

Ele tinha o corpo de um assassino. Seus músculos eram tensos, tatuagens de máfia e prisão cobriam cada centímetro quadrado de seu corpo. Cada tatuagem carregava um significado.  Alguns simbolizavam as vidas que ele tirou, outros contavam a história de um ladrão.

Enquanto alguns expressavam amor por sua pátria, outros falavam da escravidão e do ódio ao governo. Seu corpo servia como uma espécie de livro contando sua história de medo, raiva, prisão, liberdade, violência e morte. A cicatriz grossa e irregular que parecia dividir seu peito em dois era apenas outro lembrete de seu violento passado, presente e futuro.

Angelina não pôde deixar de olhar para o mapa de tinta em seu corpo. Ela nunca conheceu uma pessoa tão tatuada ou cheia de cicatrizes.

Logo o olhar dela voltou para o rosto dele, quando ele mais uma vez beijou seus lábios quentes, deixando uma trilha de beijos molhados por sua mandíbula e pescoço.

Quando um beijo longo e deslizante passou por seu ombro, o mundo de repente virou de cabeça para baixo. Antes que ela pudesse piscar, Angelina se viu caindo de costas no colchão macio.

Ele a jogou na cama sem nenhum esforço. 

"Você é linda." Ele murmurou, abrindo o zíper da calça e tirando a calça preta e a cueca boxer. Seu membro estava totalmente ereto, sua cabeça em forma de cogumelo brilhando com um pré-sêmen na ponta.

Dizia-se que as primeiras vezes doíam. Vendo o comprimento daquilo na sua frente, rapidamente Angelina se lembrou desse fato. Ela não tinha visto muitos p3nis em sua vida, mas só em olhar para aquele, ela sentia que ele a machucaria muito. Angelina estremeceu, seu medo da dor escrito em seu rosto.

Nikolai sentiu isso. Ele montou na garota, seus lábios voltando para seu pescoço e seios, seus dedos apertando suas coxas. 

"Calma. Vai ser pior se você ficar tensa."

Isso é pouco reconfortante....

Nikolai traçou seu dedo indicador entre suas coxas e em sua v@gina. Excitado, ele olhou para ela com olhos famintos.

As costas de Angelina arquearam com a sensação que ele havia semeado dentro dela.  Era mais excitante do que qualquer coisa que ela já havia sentido.

Um gemido ofegante de prazer saiu de seus lábios, enquanto os dedos grandes dele esfregavam rapidamente sobre seu interior úmido.

Suas pernas estavam separadas sobre seu corpo largo. Mesmo que ela tentasse fechá-las, o corpo dele a impedia.

Ninguém a havia tocado assim antes, nem ela mesma.

Ele a provocava. Beijando seus seios, chupando seu pescoço e deslizando a mão sobre suas partes mais sensíveis. Ela sentiu os primeiros sinais de luxúria.

Ambas as mãos dele agora agarravam suas coxas e empurravam suas pernas para mais longe uma da outra. Seu corpo tonificado se inclinando sobre o dela, seus dedos agora a tocavam mais fundo. Ela sentia o p3nis quente dele roçando e pulsando na parte inferior da sua coxa, enquanto sentia o prazer descomunal que seus dedos estavam trazendo a ela. Trazendo o dedo indicador para seu clitóris, ele começou a intensificar o ritmo.

Enquanto seu olhar intenso nunca desviava de seu rosto, ela não queria olhar para ele quando seus dedos esfregavam seu clitóris.

Até que, com bastante rapidez, ela sentiu uma onda invadir seu interior. A princípio foi apenas uma sensação, mas depois percorreu todo o seu corpo com força absoluta. Sons fortes e contidos de prazer saíram da sua boca e seu corpo todo tremeu e se contorceu embaixo dele.

O dedo de Nikolai diminuiu, ainda circulando seu clitóris até que se tornou insuportável. 

"P-pare!" Angelina choramingou, seus quadris se movendo para escapar dele, apenas para ser segurada por uma mão firme. 

"Por favor, pare!"

Ele não parou até que ela começou a implorar.  Só então ele moveu os dedos de seu clitóris, descendo por sua fenda até chegarem a sua entrada. Seu corpo estremeceu quando o primeiro dedo empurrou as paredes apertadas e começou a se mover para frente e para trás.

“Você é apertada."  Ele grunhiu, inclinando-se sobre ela para beijar seu pescoço. O dedo dele enterrou-se dentro dela até os nós dos dedos, então recuou e de repente outro dedo se juntou ao primeiro.

 "Não, n-não!"  Angelique protestou. O que tinha sido prazer, de repente transformou em desconforto. Suas mãos pequenas empurraram o peito dele com toda a força que ela conseguiu reunir.

"Não?" Ele respondeu de volta, nenhum pouco afetado pelo seu empurrão fraco e enviando mais uma polegada para dentro. Ele se inclinou para mais perto dela, para mais perto do seu rosto.

"Você acha que pode escapar desse acordo, Anjinho?" Ele riu baixinho, zombando dela.  "Você é minha."

Os dedos dele empurraram dentro dela com muito mais força. 

“Você sabe que não pode fugir disso."

Angelina ofegou com outro impulso feroz.

"Ou você me deixa prepará-la, ou eu vou enfiar e te foder até você sangrar."

 Seus olhos se arregalaram de medo.

No que ela se meteu!?

Suas pequenas mãos trêmulas caíram do seu peito largo e rígido, agora descansando sobre as cobertas. Toda a resistência foi substituída pelo pavor.

 "Boa menina."

Ele murmurou em seu ouvido quando ela parou de resistir.  Seus dedos começaram a se mover com mais delicadeza, pressionando suas partes sensíveis. Seus lábios mais uma vez estavam beijando e lambendo seu pescoço.

Nikolai se mexeu, seus dedos se retiraram de suas entranhas. Ele então, com uma mão pegou em seu p@u enrijecido e começou a massagear contra sua v@gina.

Angelina quase engasgou quando sentiu aquela cabeça grossa e quente pressionar contra sua entrada. Suas coxas pressionadas contra seus quadris, suas mãos tremendo.

Nikolai se inclinou sobre ela, seus olhos cinza penetrantes encontrando seus olhos azul bebê. 

"Meu anjo."  Com um impulso rápido, ele a penetrou.

Angelina gritava de dor quando os próximos cinco minutos de inferno começaram. Queimava insuportavelmente. Ela arranhou suas costas musculosas, até mordeu seu ombro para aliviar a dor enquanto ele batia dentro dela sem piedade. Os gemidos de prazer de Nikolai soaram em seu ouvido. Ele era como um lobo faminto se banqueteando com sua presa.

Ela se agarrou aos ombros largos dele, toda a noção de tempo perdida. Lentamente, a dor diminuiu. Começou a se misturar com prazer e a  velocidade dele aumentou. Os gemidos dele se transformaram em grunhidos lascivos, e os gritos dela se transformaram em gemidos silenciosos.

Nikolai ergueu a nuca dela, plantando um beijo demorado em seus lábios, empurrando ainda mais fundo. Sua cabeça caiu para trás quando a sensação de prazer voltou. Suas entranhas se apertaram ao redor daquele p@u pulsante, que parecia ter vida dentro dela.

Mais algumas socadas depois, ela foi jogada até o limite. Uma sensação poderosa de leveza e umidade se espalhou de suas regiões inferiores para todo o corpo, fazendo até sua alma estremecer. Seus lábios se separaram, mas nenhum som saiu. O corpo dela se arqueou contra o dele, cada músculo tenso, antes que ela caísse de volta nos lençóis, exausta.

Mas, Nikolai não tinha acabado, no entanto. Seus movimentos se intensificaram a um nível quase doloroso. Ela o sentiu endurecer ainda mais dentro dela. Um rosnado semelhante a um animal feroz retumbou em seu peito quando ele de repente tirou tudo aquilo para fora dela, esfregando freneticamente com uma mão. E logo, s3men branco saia e despejava em cima de sua barriga plana. Ele massageou a ponta, grunhindo ofegante quando o ato acabou.

Seguiu-se um momento de silêncio. Ele olhou para a figura cansada dela com olhos frios, e então saiu de cima dela.

 "Sua dívida foi paga."

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