Capítulo 10

Astaroth

Levei Aneor para seu quarto, limpei seu lindo corpo e a vesti com uma calcinha apenas. Deitei seu corpo sobre a cama e a cobri para que não sentisse frio. Ela tinha uma expressão feliz em seu rosto, uma expressão satisfeita e que me deixou com ainda mais vontade de foder com ela.

Mas eu precisava deixar a pobre garota descansar, ela ainda não estava pronta, ainda não estava habituada com as sensações, e provavelmente sempre que gozar , vai se sentir extremamente cansada. Minha presença ao seu redor já lhe tira parte de sua energia habitual, e me deixar ficar tão próximo é uma sentença que precisará aceitar sempre que me desejar como seu homem.

deixei seu quarto para voltar para casa. Guardas ficavam em cada lado da enorme porta negra.

— Senhor... — os dois se curvaram em respeito e eu atravessei a porta sentindo meu corpo dobrar de tamanho.

No mundo humano o máximo que posso fazer é ficar um pouco alto, mas aqui minha real aparência vem a tona, sem efeitos especiais e ainda assim dono de uma aparecia dos infernos.

— Senhor... — a empregada diz de forma sensual enquanto passa a mão por seu peito, barriga até alcançar sua intimidade.

Tentador demais até mesmo para aqueles que me servem.

— Você finalmente voltou! — Ace veio em passos rápidos, ele se curvou e voltou a falar — Finalmente vou poder folgar.

— Voltarei em breve.

— Como??? — arregalou os olhos — Senhor, eu tive que lidar com centenas de obrigações para qual o senhor foi ensinado como ninguém jamais foi, não sou capaz de fazer nem metade do que o senhor é capaz.

— Que exagero. Você com certeza fez muito mais que eu fiz em todos os meus anos.

— Anos que não somos nem capazes de saber quanto. Permaneça aqui, senhor! — caiu de joelhos em minha frente — Eu sou tão injustiçado! Seus irmãos querem me comer a cada segundo que respiro, me salve!

— Deixe aquelas crianças brincarem com seu corpinho maculado um pouco — ri e ele me olhou aterrorizado.

— Aquelas crianças de mil anos querem me matar!

— Errado. Eles querem foder você.

— Os 4 ao mesmo tempo!

— Oh, que adorável. Estão mesmo buscando fazer algo fofo com você, Ace. Não entendi porque está correndo do seu destino, tenho certeza que basta falar o que não quer que eles irão respeitar.

— Eu falei dezenas de vezes que não vou foder com os príncipes e mesmo assim eles vivem agarrando minha calda para me atiçar.

— O que fez com sua calda? — olhei para trás dele, tentando encontrá-la.

— Está muito bem escondida para o bem da minha própria segurança — cruzou os braços e ficou emburrado.

— Você vai ceder em breve.

— Nunca.

Mentalmente eu estava achando aquilo inacreditável a ponto de não conseguir segurar a risada. Ace está comigo faz um tempo. Desde sempre foi meu fiel amigo e conselheiro.

— Onde eles estão?

— No salão principal.

Comecei a ir em direção ao salão, esperei que seus passos estivessem bem atrás de mim, mas eles não podiam se escutar, e eu sabia bem o porquê.

— Não vem?

— Não mesmo!

Eu já sabia de sua resposta, mas era só mais um motivo para vê-lo ficar vermelho de vergonha ao ficar na presença dos príncipes. Demônios são seres carnais, que desejam a todo momento se enfiar em algo, Ace apesar de ter esse desejo se recusa a fazê-lo, talvez por medo. Demônios da realeza costumam ser bem diferentes dos normais, sua fisionomia é maior e suas habilidades podem causar destruição pelo mundo.

A porta estava aberta e do final do corredor eu já podia ouvir suas vozes.

— Por que Belial está fazendo barulhos de gato?! — perguntei confuso até vê-lo embaixo de uma das empregadas. Ele mamava nos peitos enormes dela e fazia barulhinhos até que fofos.

— Irmão, seus chifres estão belíssimos, em breve não precisará usar sua coroa mais — Lilith disse enquanto bebia de sua taça dourada sem se importar muito.

— Não tente me enrolar. Fiquei sabendo que o pobre do Ace não teve um minuto de paz.

— Aquele demoninho safado estava pedindo pra levar algo naquela bunda gostosa — Leviathan nem tentou se defender.

— Ele é tão pequeno — Azazel disse sorrindo para ele.

— Aquela calda balançando parecia nos chamar — Leviathan fala quase fazendo uma festa junto a Azazel.

— E você Lilith, não vai tentar se defender? Você é uma princesa, deveria ser o ouro no meio desses demônios maquiavélicos.

— Irmão, eu sou o sussurro das sombras. Antes mesmo dele perceber eu estaria rebolando gostoso naquele p-

— Chega! — bradei — Saia!

Não precisou nem falar seu nome, que a mulher tirou seu peito de Belial, se arrumou e saiu da sala de cabeça baixa.

— Estou tão cheio! — Belial disse batendo na sua barriga — As mulheres que acabam de parir são as que produzem o melhor leite.

— Posso saber por que os bonitinhos estão em casa ao invés de trabalhando?

— Você estava de férias — Belial se ajeitou no sofá — Então decidimos também tirar uns dias também.

— Eu não estou de férias! — rosnei.

— Eu que o diga — Lilith me encarou dos pés a cabeça — Está cheirando a virgem, uma daquelas que não sabe nem o que é se tocar. Eca!

— Você também não sabia o que era até abrir suas pernas pro general.

— E você matou ele por isso...

— Sim, eu arranquei a cabeça dele na sua frente e você teve que assistir o pau dele amolecer. Deve ter sido aterrorizante, me desculpe.

— Me pergunto se fará isso com o Ace — ela disse brava.

— O Ace faz o que achar bom pra ele. E eu matei aquele maldito porque te tratou como uma vadia!

— Verdade — Azazel encarou ela.

— Vocês são insuportáveis! — gritou irritada, jogando sua taça na parede.

— Lilith! — ela sequer quis me ouvir e já desapareceu e eu me segurei pra não ir atrás daquela pirralha.

— Vocês três, ao trabalho! E eu não estou de férias!

— Tão estressado — Belial se foi.

E quando todos se foram Ace apareceu na porta, olhando com curiosidade para ter certeza que eles já não estavam lá.

— Estou livre!

— Sim, por enquanto você está, então aproveite. Vou te ajudar a fazer os outros papéis que faltam e então voltarei para Aneor.

— Pretende mesmo ficar com aquela humana.

— Ela é minha e não a deixarei livre demais para correr para outro homem.

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