Um Encontro No Jardim

A BRISA DA TARDE ERA AGRADÁVEL. Dália observava o céu azul — com algumas nuvens escuras ao longe —, e se perguntava se sua decisão de estar ali, vestida daquele jeito, fora a mais correta.

A expressão de Marllis e as criadas que ajudavam Ivy foram impagáveis quando a garota se pôs diante deles, com um sorriso brilhante e encantador — muito falso — preso ao rosto. Porém, a reação dos guardas e demais servos do castelo não foram as melhores. Para Dália, pareceu que aquela não era a primeira vez que alguém tentava parecer tão deprimente e conseguir a simpatia deles com isso.

Era muito provável que as outras prometidas tentaram o mesmo, e ficara óbvio que não passara de uma mentira descarada, algo que deixara todos do castelo irritados. Por isso, agora repudiavam a atitude de Dália — embora essa fosse a realidade dela, totalmente imutável.

Dália fechou os olhos com força, tentando não pensar nessas coisas, e se ergueu do banco. Caminhou a passos decididos até um canteiro de rosas-vermelhas, e apanhou uma com cuidado. Levou a flor até seu rosto e cheirou-a, apreciando o aroma que vinha dela. Era bom, delicado e gracioso. Um perfume tão inesquecível quanto qualquer outro.

Uma brisa leve açoitou as mechas despregadas do coque no alto da cabeça de Dália, e, pela primeira vez em alguns dias, ela se sentiu confortável. Olhou para a trilha que ladeava o jardim onde estava, admirando a variedade de espécies em seu entorno — desde rosas e tulipas a girassóis e lírios, e até dálias. Era uma mistura irônica, divertida e bela. Bem mais do que aquele que havia no ducado.

Na realidade, o jardim era gigantesco ao ponto de parecer com os de um palácio de um grande e honorável imperador. Quando Marllis a deixou sozinha, diante da entrada, e sumiu sem fazer nenhum som, foi inevitável para os olhos de Dália não se arregalarem. Era difícil não o fazer ao olhar para os caminhos de pedras brancas, cortando os múltiplos canteiros de flores dividido por cores, fontes majestosas e recantos perfeitos para festas do chá. 

Era difícil não se encantar e desejar chamar aquele lugar de seu.

Um pequeno sorriso se desenhou na face de Dália com a ideia, e ela olhou para a rosa em sua mão. Era bela, com pétalas de um vermelho intenso, capaz de prender a atenção de quem a olhasse. O verde viçoso e profundo do caule e das pétalas eram próximos da cor das íris da garota, trazendo um sentimento estranho para o peito dela.

Na realidade, Dália não gostava da cor de seus olhos. Talvez por serem de um tom tão vivo, tão diferente de como ela se sentia; isso tudo fazia seu estômago embrulhar. Sem falar que tinha o fato deles serem um lembrete de suas origens, do fato dela ter sido “criada” por Diord somente por se parecer com ele e Iluneia.

Iluneia. Pensar nela fazia a sensação ruim no peito de Dália aumentar. Tudo que a duquesa fizera, todo o mal que causara para a garota por apenas vaidade e egoísmo, alegando que fora um meio para limpar uma honra que sequer existia… Dália não podia odiar aquela mulher com mais fervor, odiar a si mesma por se parecer tanto com ela.

Detestava saber que não deveria ser assim. Não era culpa dela ter sido abandonada, acolhida em uma família de lobos traiçoeiros e, muito menos, ter trazido boatos estranhos que incomodavam a “virtuosa” duquesa.

Tudo era culpa de Diord. Foi ele que a trouxe, foi ele que a criou longe e escondida de Iluneia por sete longos anos. Fora ele que incitara os boatos de que, na verdade, Dália era uma filha ilegítima ao invés de uma criança com saúde frágil e, por isso, apresentada à sociedade de modo tão tardio.

Essas coisas eram os infortúnios de Dália. Sua vida poderia ter sido tão mais simples se eles não tivessem acontecido que a garota só podia sonhar.

Muitas vezes, enquanto observava o céu límpido e azul, se perguntava o que seria diferente. Se tivesse sido criada longe, às escuras, poderia ter tido uma infância e adolescência mais feliz? Mais tranquila? Nunca achara uma resposta positiva. Todas as levava à mesma conclusão: seria o mesmo inferno, somente com um demônio diferente.

Não havia como negar.

Um suspiro amargo saiu dos lábios de Dália e ela segurou a rosa com mais força. Antes que pudesse notar, uma ardência envolveu seus dedos e o sangue brilhou sob a luz do sol. Nem mesmo essa dor conseguiu fazer a expressão ressentida no rosto da garota mudar, de espantar o sentimento terrível de seu peito.

Dália apenas encarou a rosa com os olhos sombrios; a expressão, pura indiferença amarga. O líquido que escorria por seus dedos se igualava ao vermelho da flor, e a dor lenta envolvia-lhe a mente, deixando-a com a sensação de vazio ainda maior.

Era triste. Sua existência era triste. Antes de pisar no grão-ducado, antes da noite de ontem, ela até tinha esperanças de que ali, naquele castelo, sua vida poderia ser diferente. Ela poderia ser diferente. Mas agora… O ferimento em seu pescoço era uma resposta e um aviso para afundar esse desejo bem fundo, ou pagaria as consequências. De um jeito irreparável.

Pesar brilhou nos olhos verdes de Dália, levando a escuridão para longe. Ela soltou a rosa, que caiu com um baque surdo, e voltou a atenção para o banco que permanecera sentada antes. Mas, assim que deu o primeiro passo em direção a ele, quem viu a encarando não muito longe dali com um semblante surpreso a fez estremecer.

A sorte não estava do seu lado.

— Anh…

A voz de Dália saiu como um sussurro quase inaudível. Rápido como uma flecha — muito antes da garota virar-se e fugir — o belo mago de cabelos loiro-dourados estava diante dela, com uma expressão questionadora e muito irredutível presa ao rosto. Era o pior cenário possível.

— Senhorita — murmurou ele, bloqueando a única rota de fuga que Dália pensava usar. Ao ver isso, e sem pensar antes, ela disparou:

— O que faz aqui?

Os olhos de Anh se arregalaram de leve e sua testa franziu quando a escutou. Ele encarou Dália com uma expressão mais assustadora, mais tenebrosa. A garota só pôde estremecer.

— Eu que deveria perguntar: o que você faz aqui?

Dália o fitou por alguns segundos, e não tardou a entender o quão grave era a situação. Anh a reconhecia. Todos os esforços de Iluneia para disfarçá-la foram em vão.

— Eu… Bem…

A voz fugiu de Dália, e sua garganta apertou. O que diria? Como diria? Não podia falar qualquer coisa; qualquer movimento impensado poderia custar muito mais do que ela estava disposta a perder.

Aquele era um jardim privado de Arion. Ninguém além dos criados do castelo — e das prometidas dele — tinham o direito de passear por ali. E isso levantava uma questão: como raios Anh havia entrado? Ele trabalhava para o Grão-Duque? Não era um mago andarilho como dissera ser?

As perguntas eram muitas; o tempo, pouco. Dália não pôde controlar sua aflição ao falar:

— Sou… a criada pessoal da nova prometida de Vossa Alteza, o Grão-ducado.

— Criada? — Anh encarou Dália com uma sobrancelha erguida, talvez um pouco descrente. — Qual é o seu nome?

— Ivy — mentiu. Mentalmente, desculpou-se com a serva por usar o nome dela, a identidade, embora as duas não parecessem em nada. Mas aquela mentira tinha que servir.

— Ivy… — ele murmurar, testando o nome nos lábios. — É peculiar.

— Minha senhora sempre diz isso.

— Eu imagino. — Anh sorriu, a expressão se tornando gentil como Dália se lembrava, o que a fez acreditar que ele caíra direitinho na mentira descarada que ela acabara de contar. — Mas você deveria saber que aqui não é permitido a entrada de estranhos, mesmo que você seja a criada da senhorita Lennart.

— Como você sabe que a senhorita a quem sirvo pertence aos Lennart? — questionou Dália, achando estranho ele saber disso quando deveria ser um segredo absoluto até mesmo para alguns dos criados do castelo.

— Boatos correm soltos — disse ele, e deu de ombros, indiferente. — Todos já sabem da novidade.

— Ah — murmurou ela, perplexa. A informação sobre sua vinda, sobre o noivado, deveria ter sido suprimida por Diord o máximo possível, então, como? Como todos lá fora já sabiam? — Se o que diz é verdade, por que está aqui? Não era um mago andarilho? De fora?

— Vim visitar um amigo, e meio que ninguém sabe da minha transgressão.

— Em outras palavras, nossa situação é semelhante — constatou Dália, entrando no personagem. A resposta dele, talvez, fora a melhor possível.

— Basicamente.

Ao ouvir a confirmação, Dália forçou um sorriso à face, tentando soar o menos desesperada possível ao dizer:

— Acho que esse incidente pode ficar entre nós, né? Seu amigo e as pessoas do castelo não precisam saber.

— Tem razão. Não precisam.

As palavras do mago fizeram a garota suspirar de alívio. Não pensara em outra desculpa ou outro jeito de convencê-lo caso ele decidisse falar com alguém sobre o encontro dos dois, com o suposto amigo — que Dália acreditava sequer existir. Era muito provável que Anh fosse um espião do Grão-Duque do que alguém visitando um amigo de passagem.

Um vento surgiu no jardim, agitando as flores e balançando o vestido desgastado de Dália. Ela se sentiu bem ao perceber que suas roupas eram a maior comprovação de sua mentira — embora nem pensara nisso durante os primeiros minutos na presença de Anh. Ainda bem, ainda bem, que insistira a Ivy a ajudá-la a parecer daquele jeito. Parecia até que o destino estava lhe avisando.

Dália sacudiu a cabeça de leve, e uma risada curta e incrédula saiu de seus lábios. O destino nunca esteve ao seu lado, e não seria agora que ele começaria a estar.

— Posso saber qual é a graça? — perguntou Anh de repente, a voz com aquele tom artificial incômodo, o que atraiu os olhos da garota para ele.

Por alguns segundos, ela havia esquecido que o mago estava ali, encarando-a com uma expressão gentil. Mesmo sendo belo, ele ainda conseguia passar despercebido muito bem.

— Eu só estava pensando como o destino é traiçoeiro — ela sorriu — e muito esperto.

— Por que diz isso?

— Bem, eu pensei que nunca te veria outra vez, e olha nós aqui, em um lugar privado e proibido — brincou ela, em tom divertido.

Não estava sendo sincera, mas torceu para soar o mais natural possível.

— Verdade. Isso é surpreendente.

Anh também sorriu. Um silêncio estranho recaiu sobre os dois por alguns segundos, e Dália fez menção de se aproximar do banco, não tardando a se sentar nele quando suas pernas ameaçaram fraquejar.

Anh a acompanhou com os belos olhos azuis. Parecia ponderar se sentava ou não ao lado da garota, ou se se despedia de uma vez. No fim, a primeira opção ganhou e ele se pôs ao lado de Dália tão rápido que ela nem percebeu.

— Eu deveria ter me despedido de vocês antes de ir — murmurou ele depois de um tempo, ao ver que Dália não falaria nada. Ela tinha medo de abrir a boca e pôr toda a farsa que montara naqueles poucos minutos a perder.

No entanto, quando ouviu a fala dele, só pôde murmurar:

— Fiquei surpresa quando a senhorita Penélope informou sobre sua partida — admitiu ela, cabisbaixa. Sem perceber, começou a torcer as mãos e a morder o lábio inferior. — Obrigada. Obrigada por ter me curado.

— Não, não tem que agradecer. — Ele balançou a cabeça, pensativo, como se tentasse dissipar os pensamentos. — Na verdade, eu deveria pedir desculpas para você. Nada fiz para mudar sua situação. Eu deveria ter feito.

Ao ouvi-lo, o pedido, Dália ficou em silêncio. 

Ele está sendo muito gentil, caridoso, pensou ela. Não gosto disso.

— Aprecio suas palavras — mentiu, sorrindo de maneira leve, falsa. Anh percebeu.

— Eu… Há algo que posso fazer por você, Ivy?

A pergunta dele pegou-a desprevenida, e Dália precisou o encarar para tentar entender se havia mesmo escutado direito.

Quando percebeu que sim, que ele falara aquilo mesmo, uma possibilidade pareceu surgir à frente. E se ela tentasse tirar algumas informações dele?

— Há algo — disse, por fim, fazendo o mago olhá-la com uma sobrancelha erguida. — Eu… Tem algumas coisas que me incomodam desde que vim para o grão-ducado. Coisas bobas, referentes aos boatos que escutei. Você poderia sanar algumas dessas dúvidas?

— O que deseja saber?

— Sobre… Sobre as fraquezas do Grão-Duque. Os boatos sobre elas… Todos elas são reais?

Mais uma vez, Anh pareceu surpreso ao escutar Dália, e com razão. Ninguém falava sobre as fraquezas de Arion, principalmente na frente de alguém que poderia trabalhar para ele. Se Anh tivesse mesmo um amigo ali, e não fosse um espião, talvez ele a responderia sem hesitação. Ou a ignorasse. Não custava nada tentar.

— Boatos são boatos. Nunca dá para saber ao certo.

Uma resposta direta, ríspida, esquiva. Dália já esperava por isso.

— Nem referente aos poderes, que ele usa muito em batalha, ou a… comida?

— Não sei, mesmo tendo um amigo aqui — afirmou ele, bastante convicto, não dando brechas para Dália voltar a perguntar. Infelizmente, ela tinha que se dar por vencida. Pelo menos, referente a esse assunto.

Após soltar um resmungo insatisfeito, alto o suficiente para o mago perceber, ela voltou os olhos para o jardim. O tempo ameno parecia mudar para chuva, o que poderia ser um grande problema, uma vez que amanhã seria a chegada da costureira que iria fazer os últimos ajustes no vestido de casamento — que Dália nem vira ainda. Se isso não acontecesse, se os preparativos fossem atrasados, a insistência e o risco que a garota sofrera na noite anterior teriam sido em vão.

Ao pensar nessa possibilidade, Dália levou a mão até o pescoço, para a tira de tecido que ocultava as ataduras em volta do pequeno ferimento. A sensação gelada da lâmina de Arion naquele local voltou à mente, e ela se perguntou se os planos que fizera de madrugada poderiam lhe dar o azar de senti-la de novo. Antes do casamento, antes dele decidir matá-la.

Não queria sequer imaginar.

— Você poderia me contar sobre seu amigo? — perguntou ela, de súbito, antes que ele falasse qualquer coisa.

— Não há nada de interessante sobre ele.

— Mesmo? — murmurou Dália, para si mesma, não crendo muito nas palavras do mago. No entanto, decidiu que tentaria outro assunto ao invés de simplesmente insistir. — Já que é assim, você me falaria sobre… as prometidas do Grão-Duque?

— Sei tanto pouco sobre elas quanto você.

Anh deu de ombos, evasivo. Foi inevitável para a garota perceber que não teria nenhuma resposta dele relacionado a qualquer coisa que envolvesse o grão-ducado. Isso a frustrou.

— É uma pena — disse ela, visivelmente decepcionada pelas respostas de Anh.

O rapaz a encarou por alguns segundos. Ele parecia ponderar sobre o que falaria, ou como sairia daquela situação comprometedora. Depois de um tempo, após curvar os ombros, ele perguntou:

— Não quer saber de mais nada?

— Não — respondeu ela, sem pensar. — E acho que já é hora ir.

— Mesmo? — A expressão de Anh ficou triste ao ouvir as palavras da garota, mas, vendo que ela não mudaria de ideia, ele acrescentou: — Então, com sua licença. — Anh se pôs de pé, e pegou a mão de Dália, a ferida, o que a fez soltar um gemido de surpresa e dor.

Graças a isso, ele pareceu notar o sangue já seco entre os dedos dela e os pequenos cortes causados pelos espinhos da rosa-vermelha. E, antes que a garota pudesse dizer qualquer coisa ou inventar uma desculpa, Anh começou a curá-la, o que trouxe para ela a lembrança da última vez que o vira; a sensação terrível da magia dele contra a sua.

Sem pensar, Dália puxou a mão da dele com força. O mago a olhou surpreso, confuso, quase como se não lembrasse o que acontecera no cubículo daquela última vez.

Quando ele a olhou nos olhos, quando percebeu o repúdio que a lembrança trouxe a ela, o ar artificial e até as expressões gentis dele alteraram-se — mesmo que por pouco tempo —, fazendo cada pelo do corpo de Dália se arrepiar. Mas, como se nada disso tivesse acontecido, tudo sumiu como um passe de mágica, só restando a impressão de que outra pessoa havia surgido e tomado o lugar de Anh por um breve instante.

— Desculpe-me, eu deveria ter perguntado antes — disse ele, soltando a mão de Dália.

— O quê?

Ela o encarou por alguns segundos, sem entender, temendo entender, depois balançou a cabeça em negação.

Pensar nisso a deixaria louca.

— A mão. Eu não deveria ter pegado-a sem antes lhe pedir.

Dália abriu a boca, incrédula. Ah, ele fingirá que nada aconteceu, constatou ela, sentindo-se incomodada.

— Eu não gosto que me curem ou toquem sem avisar — afirmou Dália, decidindo que iria fingir também, ainda que não soubesse como lidar com a situação. — E preciso mesmo ir.

— Entendo. Vejo a senhorita depois?

Dália simplesmente assentiu, sem pensar direito, e se pôs de pé. Com pressa, fez uma referência de despedida, sem esconder o pânico e o âmago que brilhava em seus olhos. O rapaz, por sua vez, apenas ficou ali, a olhando se afastar assim que ele se despediu com um breve aceno.

Ao olhá-lo uma última vez, já próxima à saída do jardim, Dália constatou que não queria vê-lo de novo.

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Comments

Grace 🌻🌷

Grace 🌻🌷

história sobre os pais dela, mim está mal contada. Creio que foi aquele bruxo e a sua família que roubaram o lugar dos pais dela por serem sósia deles. Por isso o ódio descomunal daquela família e principalmente daquela mulher. Porque nunca será uma nobre. Só acho.

2025-03-23

1

Syl Gonsalves

Syl Gonsalves

/Rose/ que descrição maravilhosa

2025-01-29

1

Julia Graziella

Julia Graziella

quem será o Ahn

2025-03-14

1

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Capítulos
1 Parabéns, Dália
2 O Passado
3 Dália Não Vive
4 Por Uma Lágrima
5 No Breu
6 Um Mago Andarilho
7 Sopro
8 Como Boneca
9 Desejo & Pesadelo
10 Viagem Para A Morte
11 Chegada Ao Grão-Ducado
12 De Costas Para A Escada
13 Um Café Da Manhã Esclarecedor
14 O Sorriso Gélido de Arion
15 Um Jantar, Uma Data E Um Toque Afiado
16 Uma Conversa Com A Criada
17 Um Encontro No Jardim
18 Aceita Chá? - Parte 1
19 Aceita Chá? - Parte 2
20 A Costureira Sabe-Tudo - Parte 1
21 A Costureira Sabe-Tudo - Parte 2
22 A Noite Antes Da Cerimônia
23 Antecipar
24 Avisos e Explicações
25 Véu, Grinalda E Tons De Sangue - Parte 1
26 Véu, Grinalda E Tons De Sangue - Parte 2
27 Proposta Irrecusável
28 Conversa No Escritório
29 No Quarto De Dália
30 Assinando Os Papéis
31 Um Confronto & Um Encontro
32 Uma Conversa Com Anh
33 No Escuro
34 No Campo De Treino
35 Lições Ao Amanhecer
36 Embate E Dúvidas
37 Uma Conversa Reveladora
38 Promessa
39 O Peso das Decisões
40 Uma Pista
41 O Confronto Nos Estábulos
42 Uma Jogada Arriscada
43 Selando Um Acordo
44 Caminhos Reais
45 Treinando A Magia
46 Equilíbrio Na Tempestade
47 Uma Recordação Prateada
48 Um Reflexo Selvagem
49 Obrigações
50 Segredos À Mesa
51 No Jardim Ao Amanhecer
52 A Perda De Controle
53 A Dor Da Revelação
54 Origens
55 Reunião E Descobertas
56 O Segredo de Ivy
57 O Plano De Arion
58 Juramento
59 Três dias E Um Beijo
60 Sentimentos
61 Sob A Luz Da Lareira
62 Uma Âncora No Caos
63 O Banquete Começa
64 Tensão Sob A Superfície
65 O Fardo Da Grã-Duquesa
66 O Fim Da Mentira
67 O Confronto Final
68 O Desfecho Da Batalha
69 Desespero E Poder
70 Eco Da Justiça
71 Uma Semana Depois
72 Epílogo - Sob O Sol De Vespehlla
73 Notas Finais
Capítulos

Atualizado até capítulo 73

1
Parabéns, Dália
2
O Passado
3
Dália Não Vive
4
Por Uma Lágrima
5
No Breu
6
Um Mago Andarilho
7
Sopro
8
Como Boneca
9
Desejo & Pesadelo
10
Viagem Para A Morte
11
Chegada Ao Grão-Ducado
12
De Costas Para A Escada
13
Um Café Da Manhã Esclarecedor
14
O Sorriso Gélido de Arion
15
Um Jantar, Uma Data E Um Toque Afiado
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Uma Conversa Com A Criada
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Um Encontro No Jardim
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Aceita Chá? - Parte 2
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A Costureira Sabe-Tudo - Parte 1
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A Noite Antes Da Cerimônia
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Véu, Grinalda E Tons De Sangue - Parte 1
26
Véu, Grinalda E Tons De Sangue - Parte 2
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29
No Quarto De Dália
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Assinando Os Papéis
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Um Confronto & Um Encontro
32
Uma Conversa Com Anh
33
No Escuro
34
No Campo De Treino
35
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36
Embate E Dúvidas
37
Uma Conversa Reveladora
38
Promessa
39
O Peso das Decisões
40
Uma Pista
41
O Confronto Nos Estábulos
42
Uma Jogada Arriscada
43
Selando Um Acordo
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45
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46
Equilíbrio Na Tempestade
47
Uma Recordação Prateada
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Um Reflexo Selvagem
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51
No Jardim Ao Amanhecer
52
A Perda De Controle
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56
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Tensão Sob A Superfície
65
O Fardo Da Grã-Duquesa
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O Fim Da Mentira
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O Confronto Final
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O Desfecho Da Batalha
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