O jantar do leilão beneficente

Acordo com aquele cheiro de café recem passado.

Me levanto, minha cabeça doí, estou meio tonta.

Sigo até a cozinha, encontro Enzo sem camisa apenas de calça preparando ovos com pão.

- Acordou querida?

- Sim.

- Como está se sentindo?

- Minha cabeça está doendo e estou um pouco tonta.

- É querida esse é o resultado após beber demais. Diz Enzo dando me um beijo na testa.

- Senta estou terminando o café.

Eu me sento e fico a admirar aquele homem lindo cozinhando.

- Nunca imaginei que o grande Enzo Ferrari sabia cozinhar. Falo enquanto sorriu.

- Tem muito sobre mim que ainda não sabe minha querida.

Ele serve o café para nós dois.

Comemos enquanto acompanhamos as notícias na tv.

- Querida preciso ir trabalhar. Nos vemos a noite. Não se atrase para o jantar. Ok?

- Ok Sr. Ferrari.

Enzo pega o casaco que estava no sofá. Eu o levo até a porta. Enzo me abraça, e me beija a testa. Eu o puxo e beijo sua boca com carinho. Ouço Enzo gemer entre meus lábios.

- Bom trabalho amor.

Abano a mão para cumprimentar Thomaz que o aguardava no carro.

Enzo se vai e eu fecho a porta.

Fico a arrumar as coisas em casa e não vejo o dia passar.

Tomo um banho, me visto, faço um belo coquê, mais elegante, uma maquiagem leve e passo meu perfume.

No horário exato a campainha toca.

Abro a porta, e lá está ele. Lindo! Chego a perder o fôlego.

Enzo também parece estar admirado.

- Você está linda Anne.

- Obrigada Sr. Se me permite dizer, também está deslumbrante.

Ele ri.

- Vamos?

Seguimos até o carro, Enzo abre a porta para mim.

Depois entra no carro e seguimos para o restaurante.

O lugar é aconchegante. Logo na entrada temos um balcão. Onde uma moça muito bonita e educada nos recepciona.

- Boa noite. - Vocês tem uma reserva.

- Sim responde Enzo. - Sr. e Sra. Ferrari.

A moça procura no sistema e sorri.

- Ah sim! Me acompanhem por gentileza.

Entramos no restaurante, bem elegante. Com mesas de madeira escura e poltronas no lugar das cadeiras, toalhas de algodão branco e um centro de mesa com velas. Uma música francesa no som de fundo. Na decoração vários simbolos que nos lembram a França. Como a "Torre Eifel".

A moça nos leva até uma mesa bem reservada ao fundo do restaurante.

- Fiquem a vontade. Diz ela ao sair.

Logo o garçom nos traz uma taça de vinho e nos diz

- Temos um "menu" especial. Posso servir?

- Sim. Diz Enzo.

De entrada um delicioso "Quiche Lorraine".

Prato principal um "Ratatouille" , "Poulet Frites" e um saboroso "Cassoulet". Para sobremesa "Petit Gateou" e " Macaron".

Conversamos e rimos bastante.

Quando uma morena de cabelos cacheados bem longos, se aproxima da mesa.

- Sr.! Diz ela olhando para Enzo.

Ela ajoelha ao seu lado de cabeça baixa.

Fico sem entender.

Enzo nitidamente está irritado.

- Levante agora Karoline! Diz em tom rispido.

Ela se levanta e se senta na cadeira.

- Sr. precisamos conversar. Diz ela de forma suave e abaixa a cabeça.

- Agora não é o momento e nem o lugar para isso. Vá embora!

- Por que ela Sr.? Questiona a moça.

- O Sr. nunca me levou para jantar, ela não pode ser melhor que eu. Ela diz a olhar para mim.

"O que essa mulher está falando? Eu penso"

Vou me levantar para dizer umas verdades a ela. Mas Enzo segura o meu braço e me faz sentar denovo.

E se levanta.

- Cale a boca agora! Diz ele sem aumentar o timbre da voz.

- Mas Sr. isso não está certo.

Ela olha fixamente para mim.

- Karoline, olhe para mim. Ela continua a olhar-me.

- É uma ordem!

Ela então olha, mas logo abaixa a cabeça.

- Você sabe o que aconteceu. E avisei que não teria volta. E essa é minha decisão final. Se retire agora.

Ela começa a chorar.

- Mas Sr.

- Agora Karoline. Diz Enzo.

- Isso não vai ficar assim. Diz ela ao sair.

Enzo respira fundo, e passa mão sobre os cabelos como se estivesse a se recompor.

Eu fico lhe olhando sem entender.

Ele continua a comer a sobremesa sem me dizer nada.

- Que porra foi essa Enzo?

- Quem é essa maluca?

- Desculpe querida. Isso não vai se repetir.

- Quem é ela?

- Olha Anne isso é passado. Não precisa saber de nada agora. Sei que descobriu muita coisa. E sei que muitas lhe machucaram.

Diz Enzo passando a mão no meu cabelo.

- Sem essa Enzo. Quem é ela? Porque me questionou?

- E porque não disse que sou sua esposa?

- Porque não é da conta dela. Quanto menos souberem sobre nós, melhor será. E se reclama por não ter seus reconhecimento de esposa. Então reconheça o seu marido e volte para a mansão.

- Ha ha ha! Dou uma gargalhada alta.

- Ridículo Enzo. Você querendo virar o jogo para não me responder.

Eu não volto mais para lá.

"Se ele acha que acabou, se enganou. Mas de onde ela surgiu? Como ele tinha controle sobre ela? Que loucura é essa? Fico pensando."

Terminamos o jantar sem dizer uma palavra e nem trocamos olhares.

Entramos no carro e seguimos para casa.

Enzo tenta fazer carinho na minha mão, mas eu afasto. Estou a olhar para o lado. E com o pensamento fervendo.

Enzo para no farol e me chama:

- Anne!

Quando me viro para olhar, ele me beija e me segurar pelo pescoço. Tento fugir, me afastar.

"Ele não tem esse direito", penso enquanto tento me livrar.

Ele me acaricia, me toca. Seu cheiro me hipnotiza. Quando dou por mim, as nossas línguas dançam nas nossas bocas. Os carros atrás buzinam. Ele aperta o botão de pisca alerta. Os carros desviam e continuo a beija - lo.

Enzo pega a minha mão e coloca sobre seu membro por cima da calça, que já está firme como aço.

Ele abre o ziper e o coloca para fora. Naturalmente o pego na mão e começo a acarícia - lo enquanto ainda nos beijamos.

Enzo se afasta e diz:

- Você me deixa louco.

E me beija outra vez.

Eu continuo a tocar o seu sexo.

Enzo geme na minha boca.

- Anne precisamos estacionar o carro.

Eu me afasto. Minha mente diz para parar. Mas meu corpo o deseja, meu sexo pisca e se contrai. É impossivel resistir.

Quando ele volta a dirigir, me inclino e abocanho o seu membro.

Enzo solta um gemido alto.

- Anne você é a minha perdição!

Ele continua a dirigir. Procurando uma rua mais tranquila.

Para em uma praça com muitas árvores.

Eu continuo a agrada - lo.

Enzo me afasta e puxa o banco para trás. Pega seu membro na mão, me mostra e diz:

- Sente aqui!

Eu levanto o vestido até a barriga. Retiro a calcinha e subo em seu colo.

Enzo encosta seu membro na minha entrada úmida. E puxa meu corpo pelo quadril em direção ao seu membro. Que entra deliciosamente em mim.

Fico ali, cavalgando. Enzo retira o restante da minha roupa me deixando nua.

Seu carro possuí vidros escuros, o que nos dá uma certa privacidade. Mas saber que arriscamos sermos pego, deixa tudo ainda mais excitante.

Enzo abocanha os meu seio, morde e puxa o meu mamilo que estava duro e pontudo de tesão.

Ele eleva meu quadril me afastando um pouco, e com uma mão aperta o meu pescoço e começa a me penetrar com força.

Seus olhos mudam, ficam brilhantes e dilatados.

Sei que Enzo quer ser mais duro, me dominar.

Eu retiro sua gravata e peço que me amarre. Esticando os pulsos juntos.

Ele amarra meus pulsos, me pega no colo e me coloca no banco do passageiro outra vez.

Fico a tentar adivinhar o que ele quer fazer.

Com a mão afasta as minhas pernas, me deixando bem aberta e exposta. Agora estou nua, amarrada e cheia de tesão.

Enzo coloca os seus dedos na minha abertura. Me fazendo gemer e me contorcer

Estou quase gozando, quando Enzo diz:

- Não ouse gozar Sra. Ferrari.

O que faz a minha vontade aumentar, o meu desespero é evidente, preciso gozar, mas tento segurar.

Enzo percebe

- Quer gozar querida?

- Sim por favor.

Enzo tira os dedos de mim.

- Enzo!! Digo decepcionada.

Enzo começa a rir.

- Calma amor.

Ele pega uma bolsa que estava no banco de trás. Coloca sobre o meu colo, abre e retira um consolo grande, bem próximo às medidas do seu membro.

Ele enfia na minha boca.

- Chupe. Ordena ele.

Com um olhar safado e “sexy”. Eu olho-o e abocanho como se fosse seu membro na minha boca.

Enzo engole seco e diz: - Gostosa!

E retira da minha boca e introduz na minha abertura que escorre de desejo.

Solto um gemido alto.

Enzo tira a mão, e deixa o objeto lá.

- Vamos querida, brinque com ele, quero ver.

Estou com os pulsos presos, mas brinco com aquele objeto mesmo com dificuldades.

Estou gemendo, quase gritando. Aquilo era demais, emocionante e gostoso.

- Vamos querida. Mais forte.

Eu obedeço.

- Mais rápido.

- Mais rápido Anne!

Tenho dificuldade em fazer, pois, meus movimentos são limitados.

- Rápido Anne.

Enzo puxa o meu mamilo.

- Aiiii!

Enzo como se estivesse irritado.

Retira o objeto e dá alguns tapas fortes no meu sexo. Isso só me anima ainda mais.

- É assim Anne.

Diz ele introduzindo novamente o objeto bem fundo e com força. Seus movimentos são rápido e fundo. Em pouco tempo eu atinjo o orgasmo.

- Viu. Assim!

- Vai recomece.

Eu continuo a me masturbar, mas não consigo ser rápida.

- Rápido Anne. É Rápido. Diz ele sem paciência.

- Solte meu braço isso me limita Enzo.

- Se eu soltar terá que colocar o objeto em outro lugar. Você escolhe.

- Continuo e esforço-me para ser mais rápida.

Estou gemendo de prazer. Enzo puxa os meus mamilos, torce, belisca. Sinto o corpo queimar e gozo gritando.

Enzo então me beija, solta os meus pulsos. Eu me visto. Enzo liga o carro e partimos.

Eu havia gozado bem gostoso. Mas sabia que ele não. E ainda estava ereto.

Eu volto a toca - lo e quando está perto de chegar ao clímax o abocanho para sentir o seu gosto.

Enzo urra enquanto se derrama na minha boca.

"Isso é realmente gostoso", eu penso.

Nos recompomos, Enzo me beija, mas continuamos sem conversar.

Enzo estaciona a porta de casa.

- Chegamos! Diz ele.

- Enzo eu quero mesmo saber. Me explique sobre aquela mulher.

- Anne confie em mim. Tem coisas que é melhor não saber. Até porque ainda não consegue compreender.

- Tenha paciência.

Ao ouvir isso, me irrito.

— Paciência? Sério Enzo Ferrari?

Eu duvido se fosse o contrário se teria paciência. Mas tudo bem. Vou ter paciência. Boa noite!

Abro a porta do carro, bato a porta para fechar e ando rapidamente até a porta de casa.

Entro sem olhar para trás.

"E eu estou errada", "ela aparece, eu não sei quem é e Enzo me pede paciência", os meus pensamentos não param.

Mas tento dormir. Amanhã será um longo dia. E irei conhecer o Instituto Novo Dia.

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