A outra face

Enzo saí para trabalhar. E durante o dia fico a ler um livro no jardim.

Almoço e vou para o quarto dormir. Acordo a tarde. Tomo o lanche da tarde. Tomo banho e fico esperando Enzo chegar.

Diariamente quando retorna do trabalho Enzo toma um banho e depois a sua atenção é toda minha, ficamos a conversar, e namoramos como dois adolescentes.

Após 15 dias o Dr. Paulo me libera para voltar a vida normal.

E um desses dias acabo a dormir mais que o normal. Olho no relógio, já e tarde provavelmente Enzo já chegou.

Desço correndo e me deparo com Thomaz que vinha da cozinha.

- Thomaz!

- Oi Sra. Como posso ajudar?

- O patrão já chegou?

- Sim! Está na academia.

Corro para lá. E quando vou me aproximando escuto o som da música. A porta esta aberta. Fico admirando aquele homem delicioso, levantando peso.

Quando ele percebe a minha presença ele sorri.

- Vem aqui querida!

- Desculpe perdi a hora.

- Não desculpo! Diz ele bem sério.

Ele puxa-me para perto.

- Se me beijar eu desculpo.

Eu lhe beijo com desejo.

- Ai! Está molhado de suor. Digo a fazer uma careta.

Ele dá uma gargalhada.

- Ok Sra. Ferrari. Vou subir para tomar banho. Me acompanha?

- Só se você se comportar. Eu respondo.

- Combinado!

- Subimos a conversar. Enzo entra no chuveiro, mas deixa a porta aberta. Eu me deito na cama e fico assistindo à tv. E falando com ele.

Enzo sai com a toalha enrolada na cintura. Aquele cheiro de banho tomado e pula em cima de mim. Percebo que o seu membro já está duro como pedra.

Eu arranho as suas costas. Enzo geme ao meu toque.

Ele beija e morde o meu pescoço, me deixando arrepiada.

Ele me beija, as nossas línguas brincam.

Enzo diz ao meu ouvido:

- Preciso sentir essa boca! Me dá esse prazer?

Eu empurro-o.

- Que abusado! Digo com um sorriso

- Maria está me esperando. Falo enquanto saiu a andar.

Ele me puxa e me joga novamente na cama.

- Quer que eu faça primeiro?

Ele abre a minha perna, levanta o meu vestido e morde a minha florzinha por cima da calcinha.

- Isso que eu acho engraçado Sra. Ferrari.

- O que Sr. Ferrari?

- A Sra. está querendo fugir, mas sua calcinha está me dizendo outra coisa. Ela está ensopada.

Eu começo a rir.

- Traída pela minha própria calcinha. Respondo a dar gargalhadas.

Ele coloca a minha calcinha de lado e beija a minha florzinha.

Abre os lábios e a chupa com vontade.

Fecho os olhos sentindo o seu carinho.

Gemendo, sentindo o meu corpo aquecer.

Em pouco tempo atinjo o clímax.

Enzo me beija.

Eu o jogo na cama. Ficando por cima dele.

Eu arranho o seu peito, sua barriga. Retiro a toalha e o seu membro está ali. Pronto para mim.

Eu o beijo, passo a língua por toda a sua extensão.

Dou lambidas em círculo na ponta. E começo a chupar apenas a ponta. Depois engulo ele inteiro.

Até a garganta. Enzo geme.

Ele puxa a minha cabeça. Olhando nos meus olhos.

Os seus olhos brilham, cheios de desejo.

- Desde o dia que te observei no meu escritório. Que essa boca começou a me xingar. Eu já sabia que pelo menos seria perfeita para outras coisas. Diz ele piscando.

Eu dou um tapa na sua barriga.

- Foi isso que pensou de mim Sr. Ferrari?

Ele ri bem alto!

"Então é isso que sou? Uma prostituta ou o quê? Ele vai ver." penso com raiva.

- Vou te mostrar o que essa boca faz!

Eu abocanho o seu membro com vontade. Enzo geme alto.

Fico a subir e descer. Passando a língua olhando as expressões no seu rosto.

Quando sinto que Enzo está quase gozando. Eu paro de chupar.

E me afasto.

- Anne! Diz ele com insatisfação.

- O que houve? Ele pergunta.

- Se você não sabe. Por que eu devo saber Sr. Ferrari. Ajeito o meu vestido e saiu do quarto.

Enzo corre atrás de mim, só de cueca pelo corredor.

Me oloca contra a parede.

- O que houve? Já está brava? Ele pergunta.

- Não!

- Porque fez isso então? Sabia que doí quase gozar. As minhas bolas estão doendo.

- Que pena. Com licença!

Eu empurro-o e continuo a andar.

- Anne.

Eu desço a escada em direção a cozinha.

Ele retorna para o quarto. Coloca uma camiseta e uma bermuda e desce rapidamente.

Estava Maria, Thomaz e mais uma empregada na cozinha comendo e conversando.

Começo a conversar também e a separar os ingredientes para fazer um bolo.

Enzo entra na cozinha gritando.

- Anne Ferrari! Não pode agir assim!

Diz ele com tom de ordem.

- Eu não estou nem ai Sr. Ferrari.

Todos nos olham.

- Esperava o que Sr. Enzo? Você me magoa com as suas palavras e quer o quê? Me deixe em paz. Some! Eu digo e

os empregados se olham.

Enzo passa as mãos pelos cabelos, respira fundo. E se aproxima de mim.

- Não sei o que eu te disse. Se me dissesse eu poderia entender e me desculpar.

- Mas me tratar com grosseria também não é legal Sra. Ferrari.

- Grosseria no quê? No some? É isso SOME!

Enzo bate a mão na mesa.

- Saiam todos agora. Quero fica a sós com a Sra. Ferrari.

Todos saem rapidamente.

Ele encosta o seu corpo no meu.

- Fala outra vez Anne? Repete e não responderei por mim.

Eu olho-o, dou um sorriso de desdém.

- SOME!

Enzo me pega pela cintura e me coloca por cima do ombro me levando para o escritório.

- Me solta!

- Me solta Enzo!

- Vou te ensinar boas maneiras Anne Ferrari. Ele diz com raiva.

Ele abre a porta. E depois a tranca.

Ele me coloca no chão.

- Desnecessário isso Enzo.

- Também acho Sra. Ferrari. Mas você prefere me ofender.

Eu fico com receio do que ele vai fazer. Eu já vi o seu lado mal.

- Enzo espera.

Ele sorri com um sorriso malicioso.

E puxa um livro que havia na estante do escritório.

E uma porta secreta se abre.

Eu fico de boca aberta.

- Entre! Diz Enzo em tom de ordem.

Eu paraliso.

- Entre ou te arrasto!

Eu então decido entrar.

Assim que passo pela porta ela se fecha e fica invisível aos olhos.

É um quarto todo em cor vermelho.

Com uma cama de madeira maciça preta, com colunas como estrutura de uma tenda sobre a cama. Com lençóis de seda vermelho.

De um lado uma madeira na parede em forma de X.

Do outro uma cadeira de couro preto em forma de S com argola de ferro na sua lateral.

Um armário em madeira maciça também na cor preto com algumas gavetas.

A frente da cama um puff grande, uma poltrona larga e uma televisão.

Eu não era ingénua sabia que aquilo tinha a ver com BDSM (bondage, dominação, sadismo e masoquismo).

Mas nunca imaginei que Enzo fosse um dominador ou amante da Dominação.

Olho para ele ainda espantada, tentando absorver tudo aquilo.

- Enzo você é dominador?

- Hum! Conhece sobre dominação. Um ponto para você.

- Retire sua roupa.

Fico muito sem graça.

- Agora Anne! Diz Enzo em um Tom mais rispido.Eu então decido obedecer e fico nua...

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