Acordo com a cabeça doendo e tonta. Uma luz forte ofusca a minha visão. Fecho os olhos tentando adaptar a visão.
Estou num quarto, com fios e aparelhos ligados a mim. Percebo que estou num hospital.
Tento-me sentar, mas estou tonta tudo rodando.
Escuto uma voz distante.
- Sra. Ferrari, calma. Não levante.
Olho em direção a voz e vejo uma moça loira.
- Sou a enfermeira Mel. Como se sente?
- A minha cabeça doí bastante, sinto-me tonta e com enjoo. O que aconteceu? Onde estou?
- A Sra. sofreu um acidente e está no Hospital Esperança. O seu esposo está aqui, só foi falar com o médico. Mas já volta. Ele vai ficar feliz em vê - la. Diz ela sorrindo.
- Ele não saiu nem por um instante do seu lado.
Sinto a minha perna esquerda dormente. Quando olho vejo que está engessada.
Quando ia perguntar a enfermeira ouço a voz de Enzo.
- Anne! Acordou! Meu Deus que maravilha. Diz ele com ternura e com um suspiro profundo como se um peso lhe tivesse sido tirado.
Ele segura a minha mão fazendo carinho.
- Como você está?
- Tentando entender, o que houve?
- Você não se recorda?
- Só lembro de que estavamos escalando e de estar a cair.
Enzo engole seco e começa a contar.
- O seu gancho soltou-se. E você desceu a baixo de mim. Sendo segura apenas pela corda de segurança. Nesse movimento ficou de cabeça para baixo e bateu a cabeça numa pedra o que lhe fez desmaiar.
Os funcionários correram para tentar-lhe ajudar. Alguns subiam e outros desciam. E outros pela escada se segurança.
Foi assustador. Quando um dos funcionários lhe alcançou a corda de segurança rompeu. Ele só conseguiu prender um gancho junto a ele. Mas isso fez vocês descerem um pouco mais. O seu pé prendeu entre duas pedras. Com o movimento e o peso sua perna quebrou. Conseguiram soltar o seu pé. E coloca - la numa maca e subiram você ainda inconsciente.
Trouxeram-lhe para a mansão e eu a.trouxe de helicóptero para o hospital.
Desculpe eu devia ter-lhe ouvido quando disse ter medo.
Mas eu queria te ver sofrer um pouco por falar comigo daquela forma e por evitar-me horas antes. Eu estava bravo. Perdoe-me.
- Você está-me a dizer que eu quase morri. Por um capricho seu? Porque é egoísta e não pode ser contrariado?
Enzo não diz nada.
- Você tem ideia de como foi irresponsável? Eu sabia que não gostava de mim. Mas não sabia que me odiava. Digo em lágrimas.
Ele acaricia a minha mão. Mas eu afasto-a dele.
Passado alguns dias. Voltamos para casa. Desde aquele dia trocamos poucas palavras
E agora sou eu quem anda de bengala.
" Belo casal, os dois aleijados", penso eu enquanto faço cara de nojo.
Thomaz abre a porta do carro.
- Obrigada Thomaz. Ele balança a cabeça.
- Sra. O que aconteceu? Pergunta Maria com preocupação.
- Boa tarde! Maria. O seu patrão conta-lhe depois.
Digo a olhar para Enzo.
Ele aproxima-se e estende o seu braço para me dar apoio.
- Sério Enzo? Precisa de ajuda tanto quanto eu. Como vai-me ajudar se também usa bengala? Digo com olhar frio.
- Cala a boca. Diz ele.
Enzo joga a bengala no chão e me pega no colo de uma vez. E segue a entrar na mansão.
- Seu maluco, para com isso. Nós dois vamos cair Enzo.
- Já mandei calar a boca Anne!
Entramos no elevador e seguimos em direção do seu quarto.
- O meu quarto é para o outro lado.
- Não vou falar outra vez, Anne Ferrari. Cala a boca!
Aproveito para apoiar a cabeça no seu peito, como eu amo o seu cheiro. Os seus braços são fortes. Ele é realmente lindo.
Ele abre a porta do seu quarto e deita-me na cama.
- Você vai ficar aqui. Vou cuidar de você.
- Vou preparar o seu banho. Veja se não vai sair a correr enquanto isso. Diz ele rindo.
Ele retorna e se aproxima.
- Vou-lhe ajudar a se despir.
Enzo tira a minha blusa, calças, deixa-me apenas de sutiã e calcinha.
Não consegue resistir, e dá uma boa olhada no meu corpo.
Retira o meu sutiã e calcinha. Ele ainda não havia visto o meu sexo assim exposto.
Enzo engole seco.
- Até a sua florzinha é linda. Bem lisinha. Você é uma tentação Anne.
Puxa-me, e coloca-me sobre os seus ombros. Meu bumbum fica bem exposto e Enzo dá um tapa forte nele.
- Ai!
Ele sorri
Coloca-me na banheira e deixa apenas o pé com gesso para fora. E começa a lavar o meu corpo.
Ensaboa os seios, brincando um pouco com os mamilos.
Eu puxo a sua mão.
- O que pensa que está a fazer Sra. Anne? São meus agora. Ou esqueceu que é a minha esposa?
- O nosso contrato Sr. Enzo Ferrari diz sem relações sexuais. Se lembra?
- Claro, fui eu quem o fiz. Mas tocar os seios da MINHA ESPOSA não é relação sexual. Relação sexual subentende haver penetração. E eu não estou a penetrar nada Sra. Anne.
Enzo continua a brincar com os meus seios. Eu tento disfarçar que não sinto nada.
Ele desce a mão, lava a barriga, e chega ao meu sexo.
Onde acaricia sem pressa. Com movimentos em círculo. Resolvo-me deixar levar pelas sensações. Começo a gemer a cada movimento da sua mãos habilidosa.
Inclino a cabeça para trás e elevo o meu sexo para mais perto da sua mão. Fecho os olhos e sinto o seu toque gostoso.
Olho para Enzo. Que sorri.
- O que está a tentar fazer Sr. Enzo? Pergunto quase sem fôlego.
- Estou a cuidar da minha esposa. Apenas isso.
Começo a gemer alto.
- Ahhhh! Enzo!
- Não pare querido!
O prazer inunda o meu corpo.
- Você deseja-me Anne?
- Quer me sentir dentro de você?
Pergunta Enzo.
- Querido não pare. Huuuummmm!
- Ahhhhh.
- Enzzzooo!
- Você sabe o que precisa fazer para me ter.
Implore cadela.
Puxo a sua mão que tocava o meu sexo.
- Não sou cadela Enzo.
Falo com raiva.
- Não é o que essa coleira no seu pescoço diz.
Diz ele com ironia.
Com a mão puxo a coleira com força. E a arranco do pescoço. Jogando para bem longe.
- Agora não sou mais.
Enzo fica furioso.
- O que pensa que está a fazer?
- Quem permitiu? Eu sou seu dono e não lhe autorizei.
- Vai para o inferno Enzo. É louco!
- Quer uma cadela? Então arranje outra. Eu não sou e nunca vou ser. - Eu tenho sentimentos e não aceito ser tratada como o seu brinquedo.
Ele começa a gargalhar.
- Esse contrato você pensa que é o quê? Conto de fadas? Amor? Acorda Anne.
- Saí daqui seu babaca. Grito
- Saiu mesmo. Mas, porque eu quero e não porque mandou. Não sou obrigado a cuidar de uma ingrata.
- Ingrata? Saí maluco!
E Enzo saí do banheiro.
Começo a chorar sem controle. Após alguns minutos acalmo-me.
Mas como vou sair daquela banheira.
Tento alcançar a toalha. Mas escorrego e caiu com tudo no chão. Bato a perna e a dor é insuportável. Começo a chorar.
Enzo ouve o barulho e corre para ver.
Estou no chão, chorando de dor.
- Caramba! Anne. Porque é assim?
Ele levanta-me. Pega-me no colo e coloca-me na cama. Com a toalha seca o meu corpo. E ajuda-me a se vestir.
Os dias se passam e seguimos na mesma rotina. Alguns momentos Enzo ajuda-me e quando está no trabalho Maria quem cuida de mim.
Até finalmente retirar esse gesso.
Finalmente estando livre, posso ficar mais a vontade.
Enzo chega em casa sorridente, com uma caixa grande branca e um laço vermelho.
"Ele gosta de laços vermelho" penso enquanto abro.
A julgar pelo seu último presente. Não sei o que esperar.
- Enzo não é mais um dos seus presentes sórdidos, é?
- Cala a boca e abre logo.
Ao abrir a caixa vejo um lindo vestido dourado, longo de alça e as costas toda amostra. E um "scarpin" dourado.
- São lindos. Mas para que isso Enzo.
- Tenho um evento beneficente amanhã a noite. Quero você comigo. Esteja pronta as 19 (h).
- Já ia esquecer. Como está melhor, retorne ao seu quarto. Quero a liberdade de volta.
Eu olho-o sem acreditar nas besteiras que ele diz.
- Com prazer Sr. Enzo.
Ao passar por ele ganho um tapa no rabo. E dou um gritinho, enquanto ele sorri.
Tenho que concordar com Enzo, nada como o nosso espaço.
Deito-me para dormir, pensando
"vamos ver o que esse evento nos reserva".
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Bernadete Barros Rocha
Mais vc. Tb pede né anne 🤦🏽🤦🏽🤦🏽🤦🏽
2024-05-20
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Vanessa
dois doidos dá certo😂
2024-05-20
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Clesiane Paulino
ele quer ela... mas quer que ela se humilhe 😡😡😡
2024-05-09
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