Prazer! Seu obsessivo.

Conforme havia combinado com Enzo. Me visto com as roupas que ele escolheu. Peço que Maria me ajude com uma trança embutida. Acrescento algumas pedras brilhantes e uma flor na ponta. Um penteado simples, mas elegante. Capricho um pouco mais na maquiagem. E uso o brinco de pérolas que era da minha mãe, que eu guardava na caixa das lembranças.

Desço e fico na cozinha a conversar com Maria, quando escuto Enzo me chama:

- Anne?

- Aqui! Eu respondo.

Ele olha-me e paralisa.

- Vo..você está linda demais… diz ele gaguejando.

Dou um sorriso e estendo a mão para ele.

- Vamos Sr. Enzo. Digo sorrindo.

Seguimos para o carro, Enzo abre a porta para que eu entre. E partimos para a festa.

Enzo está animado e me conta algumas coisas sobre uma das suas empresas.

- Enzo se a Festa é beneficente, a ajuda vai para qual instituição?

- "Novo dia", uma instituição que ajuda crianças doentes.

- Nossa! Muito nobre! Sabe se ele aceitam voluntários?

- Com certeza Anne. Tem alguma pessoa para indicar eu já falo com eles.

- Tenho sim. Eu respondo.

- Quem?

- Eu! Ele olha-me sério.

- Você não pode!

- Sério? Porque Não? Eu pergunto desacreditada.

- Porque eu disse Não e acabou!

Eu queria mesmo discutir. Mas vou deixar para o fim da Festa. Não quero chegar num evento que parece ser bem agradável de cara fechada.

Chegamos ao evento.

Está a ser realizado num Hotel famoso da cidade.

Um manobrista pega o carro, e entramos no hotel na recepção fazemos "check-in". Recebemos um cartão e seguimos para a cobertura onde fica o salão de eventos.

Entramos no elevador, Enzo coloca a mão na parte que está amostra no meu vestido.

E sussurra no meu ouvido.

- Você está mesmo muito "sexy" nesse vestido Sra. Ferrari.

Fico arrepiada e dou um tapa na sua coxa.

Ele sorri.

A porta do elevador se abre e observamos o salão.

Bem sofisticado.

A uma segunda recepção:

- Boa noite! Senhores. Diz a recepcionista.

- Boa noite! Responde Enzo.

- Qual o nome de vocês por gentileza.

- Sr. e Sra. Ferrari. Ele diz.

Ela verifica numa lista.

-.Ah sim, Sr. Ferrari. O Sr é o anfitrião dessa noite.

Eu rapidamente olho para ele sem entender.

"Anfitrião" como assim. Ele não me disse nada.

Eu já deveria ter previsto.

- Sejam bem-vindos.

- Sra. a sua mesa é a de número 2 próximo ao palco. Ela diz.

- Sr. Ferrari pode se dirigir para a parte de trás do palco lá irão-lhe orientar.

Obrigada por estarem conosco essa noite.

Enzo me puxa para o canto.

- Anne eu vou fazer a apresentação essa noite. Vai se sentar a mesa com outras pessoas. Mas é bom, assim fará novos contatos. Qualquer coisa estou bem na sua frente no palco. Só fazer qualquer sinal que vou até você. Ok?

- Ok Sr. Ferrari. Digo a sorrir.

- Eu sei me comportar. Digo a dar uma piscadinha.

Enzo me acompanha até a mesa.

Só havia uma pessoa sentada á mesa.

Nós a cumprimentamos, Enzo puxa a cadeira para que me sente e ele segue para o seu lugar.

Observo o lugar. Todo em mármore com lustre de cristal.

Mesa em madeira maciça escura, com toalhas branca, cadeiras de época com acento verde musgo. O lugar é bem agradável e bonito.

Tem uma música clássica ao fundo, bem suave.

As pessoas vão chegando, a mesa que eu estava sentada logo fica completa.

Enquanto converso com a Sra ao meu lado, ouço alguém me chamar.

- Anne!

Quando olho vejo John. John Muller.

- Oi querida!

Ele me abraça bem apertado.

- Soube o que aconteceu com Ray. Sinto muito! Como você está, precisa de algo?

- Estou seguindo. Não preciso, mas agradeço. Eu digo.

- Você está realmente muito linda. Eu até diria mais linda.

Enzo aparece de repente, passa a mão na minha cintura, me puxa e me beija.

Não consigo nem dizer nada.

Apenas retribui seu beijo.

"Socorro, que beijo bom, penso enquanto ele me beija".

- Tudo bem aqui querida! Pergunta Enzo.

Apenas balanço a cabeça dizendo sim.

- Não sabia que Anne era sua namorada. Diz John.

Enzo da uma gargalhada.

- Ha Ha Ha! Ela não é minha namorada. É minha esposa.

John arregala os olhos e ia dizer alguma coisa. Mas antes que começasse Enzo o impede.

- Saí fora John. Você não é bem vindo ou acha que não escutei você chamar a minha esposa de linda. Ela tem um homem com ela. E esse sou eu!

John faz sinal com as mãos dizendo rendição. E se afasta.

Enzo aperta meu braço e fala ao meu ouvido.

- Não fale mais com ele. Se coloque em seu lugar.

"Agora eu sou a culpada de tudo. As pessoas são como são, eu sou culpada, penso eu".

As luzes do salão diminui, a música de fundo para. E as luzes do palco se acende.

Enzo aparece no palco e com um microfone inicia o evento.

- Boa noite sou Enzo Ferrari. Seu anfitrião dessa noite. Quero agradecer a participação de todos.

E agradecer as contribuições de todos que ajudaram as nossas crianças.

No evento de hoje arrecadamos 300 milhões (todos aplaudem). Essa quantia será usada para reforma do prédio antigo e construir mais uma unidade.

Fiquem a vontade.

Com vocês a magnifica Ellen Ferro.

Ela sobe ao palco e começa a cantar.

Jantar segue, outros cantores, uma refeição saborosa e muito bem preparada.

Admiro meu esposo, ele fala muito bem. É agradavel.

A festa está quase acabando.

Enzo anuncia.

- Vamos ao momento mais esperado da noite.

Iremos saber quem é a sortuda ou sortudo que será leiloado. Diz Enzo

A ajudante traz a roleta.

- Vamos sortear o nome.

Quando para, ela retira o papel, já entrega para Enzo. Que agora abre e lê o nome para todos.

- O sortudo ou sortuda é Anne Ferrari.

- Anne? Diz ele olhando o papel incrédulo.

- Sra Anne Ferrari. Por favor dirijasse ao palco. Ele diz visivelmente contrariado.

Me levanto e os holofortes apontam para mim (todos aplaudem).

Sigo até o palco.

- O que é isso? Pergunto assustada.

- É só um jantar fique tranquila. Diz ele me confortando.

- Sra Anne Ferrari.

- 28 anos, casada. Minha esposa! Ele diz deixando isso bem claro.

- Quem dá o primeiro lance de 1 mil.

- 5? Temos 5 mil alí.

- 10? 10 mil ali para o número 4.

Em segundos já estamos com 55 mil.

Quando John se levanta e oferece um lance .

- 100 mil. Grita ele.

Os olhos de Enzo ficam vemelhos de ódio.

Para o espanto de todos um outro homem oferece outro lance.

- Dou 150 mil. Grita o segundo homem.

"Como assim? Porque tudo isso? Não é só um jantar? Penso enquanto tudo acontece".

Um medo sobe pela minha espinha.

John dá outro lance.

-170 mil e ela é minha! Grita ele.

Enzo então toma a frente.

- Como tudo é para ajudar as crianças do "Novo Dia". Vou fazer algo inédito.

300 mil e ela É MINHA. Quer dizer, ela já é minha não é Sra. Ferrari. (todos sorriem)

- Alguém dá mais? Ele pergunta.

John faz sinal de não com as mãos.

- Vendida para mim! E sorri com um olhar de vitória.

Me dá um beijo na boca e me manda sentar novamente.

Ainda tem uma última apresentação. E Enzo começa a agradecer já encerrando a Festa.

Nesse momento me levanto para ir ao banheiro.

E após usar o banheiro, quando estou saindo me deparo com John na porta. E levo um susto.

- Ai! Você me assustou!

- Relaxe, sou eu. Parabéns essa é a primeira vez que uma mulher é tão disputada. A julgar pela reação de seu marido, você deve bem melhor do que eu pensava. Sei que casou por dinheiro, mas posso te dar muito mais do que ele. Diz John.

- Não estou a venda. Sr. John. Eu respondo.

John é um homem muito bonito e dono de milhares de imóveis. Mas realmente eu não estava a venda.

Me afasto quando John me puxa pela nuca e tenta forçar um beijo. Eu tento me soltar, quando alguém me puxa pelo cabelo me jogando no chão.

Então vejo Enzo socando a cara de John com fúria.

E gritando:

- Não toca na minha mulher!

Os segurança aparecem e retiram Enzo de cima de John.

Uma mulher me ajuda a levantar.

Enzo cheio de ódio, pega pelo meu braço com força e me puxa para o elevador.

Tento soltar meu braço mas não consigo.

- Enzo! Está me machucando.

- Enzo me solta.

Entramos no elevador.

Ele aperta o botão e o elevador para.

- Que porra você fez Anne! Ele grita em fúria.

- Eu não fiz nada. Eu respondo quase chorando.

Ele me encosta na parede do elevador, segurando meu pescoço.

Nunca vi tanto ódio e raiva em um olhar.

- Ninguém é louco o suficiente para agarrar a minha mulher, sem ela dar ousadia. Ele diz.

- Fala logo, eu vou descobrir Anne! Ele afirma.

- Enzo eu não fiz nada.

Enzo dá um soco bem ao lado do meu rosto e quebra o espelho que havia atrás de nós.

Um pedaço do espelho corta minha nuca e costas que estavam amostra.

- Enzo você me machucou. Digo olhando o sangue escorrer, pelo espelho lateral.

Enzo aperta novamente o botão e o elevador volta a descer.

A porta se abre e Enzo continua a me puxar pelo braço.

Em alguns minutos o manobrista trás o carro.

O Manobrista abre a porta e eu entro.

Enzo dirije em alta velocidade e sem dizer nada.

Logo estamos de volta a mansão. Enzo me puxa para fora do carro e me arrasta para o escritório.

E tranca a porta atrás de mim.

- Fala Anne! Você se ofereceu aquele homem? Eek

- Claro que não.

- Eu vi a forma que você o abraçou, é evidente que já se conheciam. Ou vai dizer que não? Ele diz.

- Sim, eu o conheci em uma das palestras de Ray.

- Anne você ja transou com ele? Ele pergunta com raiva.

- Enzo! Não. Só tive o Ray na vida. Eu digo.

- Não é o que me disseram! Sua fama era de prostituta! Ele diz com raiva.

Suas palavras me deixam com raiva.

- Qual o seu problema? Precisa me ofender e me humilhar para se sentir melhor. Eu não sou responsável pelas ações dos outros Enzo. Eu grito.

Ele torce o nariz.

- O que eu poderia esperar de uma puta. Diz ele.

Automaticamente eu respondo.

- Ta explicado porque você anda com dificuldade. Só pode ser castigo. Você é um homem mau.

- Você não sabe nada sobre mim, sua mal agradecida.

Eu te aceitei, me casei, te dei meu nome, para quê? Para me humilhar na frente dos outros, me fazer de corno.

- Enzo eu não fiz nada. Eu grito.

- Depois fica se doendo quando lhe chamo de cadela. Você é muito pior que isso. Diz ele com o rosto colado ao meu.

Instintivamente dou um tapa forte em seu rosto.

Ele fica ainda mais furioso.

- Estou cansado de você. Ele grita.

Enzo me arrasta pelo braço. Descemos uma escada. E me deparo com um corredor escuro, com madeiras, úmido e com mal cheiro.

Ele abre uma porta que havia no fim do corredor e me joga la dentro e fecha a porta.

- Sua imunda! É ai que vai viver agora. Até essa merda de contrato acabar. Nunca mais você vai me humilhar e me fazer de bobo. Ele grita.

- Enzo por favor, me ouça! Eu grito chorando.

Mas escuto seus passos se afastando.

Ali havia uma cama velha...eu me deito pois estou cansada.

"O que aconteceu? Será que sou mesmo culpada?" Essas perguntas me destroem por dentro. A minha mente fica revivendo aquela situação, tentando descobrir meu erro. Choro até pegar no sono.

Acordo com o barulho da porta abrindo.

Quando olho...é Enzo.

Ele joga uma roupa para mim, pois ainda estava com o vestido da festa.

- Se troque vamos ao médico. Diz ele em tom de ordem.

- Por que? Estou bem. Ou é para você? Pergunto em tom de preocupação.

- Você vai ao ginecologista! Ele diz grosseiramente.

- Mas por que? Eu pergunto.

- Por que? Porque eu quero!

- Ok! Vou tomar um banho rapidinho.

- Não! Apenas se troque! Ele diz e fica parado me olhando.

Me troco com ele me olhando atento e seguimos para o carro.

Estou com fome, mas não ouso falar nada.

Chegamos ao consultório.

Na recepção a moça nos cumprimenta.

- Bom dia Sr. e Sra. Ferrari. O Dr Paulo os aguarda. Pode entrar.

Entramos e o Dr é muito simpatico.

- Bom dia Sra. Ferrari sou o Dr Paulo e serei seu ginecologista. O Sr. Ferrari entrou em contato comigo para ser seu médico particular. Quero dizer que isso é uma honra.

No momento está sentindo alguma coisa? Tem alguma queixa?

- Não Sr. Estou bem. Eu digo e olho para Enzo buscando respostas...mas ele me ignora.

- Toma algum medicamento?

- Não. Eu respondo.

- Nem anticoncepcional? Estão querendo filho?

- Não queremos! Diz Enzo me interrompendo.

- Bom gostaria de examina - la. Pode tirar a parte de baixo da roupa e deitar na maca.

Vou coletar algumas amostra para exames tudo bem? Ele diz.

- Ta bom. Eu respondo.

O médico começa a examinar e Enzo observa tudo.

Notei que o médico ao terminar o exame, olha para Enzo e faz um sinal com a cabeça dizendo "NÃO".

Fico observando, e passo a acreditar que é coisa da minha cabeça.

Retornamos para casa em silêncio.

Enzo me leva novamente para aquele porão.

Antes dele fechar a porta, eu coloco a mão na frente da porta.

- Enzo. Me ouça por favor. Digo com uma voz suave.

- Para você sou Sr. Ferrari. E sugiro que dá próxima vez não coloque sua mão na frente da porta. Ou vai ficar sem os dedos. Ele bate a porta e se vai.

Realmente não estou entendendo. Como ele pode agir assim. Quando penso que tudo está bem. De repente essa surpresa.

A porta daquela masmora me fazia sentir como se estivesse em uma prisão.

Havia um barulho de goteira que estava me deixando doida.

Eu começo a gritar.

- Aaaaaaahhhh.

- Me soltaaaaaaa.

- Aaaaaaaaaaahhhhh.

- Seu maluco.

Em alguns minutos Enzo aparece.

Abre a porta.

- Cala a boca agora. Diz ele com raiva.

- Não me calo. Aaaaaaahhhhhhh!

- Anne Ferrari, cala a boca.

- Não. Aaaaaahhhhhhhh.

Ele me encosta contra parede. Em uma distração dele eu o beijo.

Ele retribui e que boca gostosa. Nossas linguas dançam, ele chupa a minha lingua. O beijo dura uma eternidade. Mas a eternidade mais gostosa do mundo.

Quando ele se dá conta se afasta e me empurra.

- Se gritar de novo vou arrancar sua lingua. Ele diz.

- É! E como vai me beijar? Pergunto com irônia.

- Essa boca que beija qualquer um? Não quero. Ele diz com orgulho.

- Não quer? Tem certeza? Eu pergunto.

- Então deixa outro beijar. Quem sabe o John. Eu digo.

Minhas palavras são como uma facada em Enzo.

Ele fica cego de raiva. Me joga na cama com violência, segura meu pescoço.

Olha nos meus olhos e fala:

- VOCÊ É MINHA. Só minha! Não percebeu ainda.

Faço o que eu quizer com você.

Agora fala mais uma vez o que você disse, sua puta de merda! Ele diz com seriedade e raiva.

- Vai para o inferno, Sr. Ferrari. Eu digo chorando.

Ele me solta e me deixa lá. Chorando desesperada. Maria traz algumas roupa e itens de higiene para que eu tome banho.

E suba para almoçar.

Tomo um banho rapidinho e subo. Quase chegando a sala de jantar, escuto Maria e Enzo conversando. Paro para ouvir o que estão falando.

- Sr. Não sei muito sobre a Sra. Anne, mas vejo que é uma boa pessoa. Uma pessoa de bem.Não seja tão obsessivo. Isso está lhe cegando.

Não acredito que a Sra Anne seria capaz de ter relações com esse homem no banheiro do hotel Sr. Ela diz.

- E o Sr. Levou ela ao médico e ele te confirmou que ela não tem relações há um tempo. Que não há indicios. Porque essa desconfiança toda? Pare com isso meu menino. Maria diz com ternura.

- Maria você não entende. Ela é MINHA. Desde o momento que ela apareceu no escritório soube que ela teria que ser minha. Só de imaginar outro lhe tocando fico louco de raiva. Diz Enzo.

Eu entro na sala devagar e os dois se assustam.

Eu queria ficar calada. Mas não consigo.

- Então foi isso? Que tipo de doente leva a esposa para saber se ela transou com outro?

- Que nojo de você. Você precisa de ajuda de um psiquiatra.Ele fica bravo.

- Cala a boca. Ele grita.

- Não calo. Seu psicopata de merda. Eu prefiro mesmo dar pra outro. Do que para você. Eu grito.

- Diz isso só porque EU não quiz você. Sua beleza me é util como um troféu. Mas jamais quero você para te amar. Ele diz.

- Que bom porque me masturbo pensando em outro. Eu digo para o provocar.

- Como é? Ele pergunta com raiva e se aproxima de mim.

- Eu me masturbo pensando em outro. Não em você. Até porque você nem é homem. Que homem de verdade retiraria o sexo de um casamento.

Ele se enfurece e tenta me pegar, eu corro. Como ele não pode correr...com a bengala ele segura meu pé. O que me faz cair.

- Você merece ser corno! Corno! Seu corno! Eu grito com raiva o provocando.

Enzo pega a bengala e bate algumas vezes com força nas minhas costas me fazendo gritar e chorar com a dor.

Até que Maria entra no meio e o impede.

- Sr. Não faça isso. Vai se arrepender depois, se controle. Ela diz.

- Eu te odeio!

Eu grito aos prantos, chorando enquanto corro para meu quarto.

Eu daria tudo para estar em outro lugar, numa vida diferente. Em outra situação. Mas estou presa a esse monstro.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***