Capítulo 18

Mesmo estando um pouco alto devido ao consumo de álcool, dirijo até uma boate famosa que ficava no centro da cidade.

Chegando lá, caminha em direção ao bar e pede uma bebida quente, passam-se meia hora, até que alguém se aproxima e toca em seu ombro.

Pessoa: Boa noite, está desacompanhado?

Bruno ouve a voz feminina e sensual, próxima ao seu ouvido, causando arrepios em seu corpo. Quando se vira, dá de cara com uma loira linda, do corpo escultural que exalava um perfume hipnotizante.

Bruno: Olá, não estou acompanhado, pode se sentar de quiser.

Mulher: Certo, me chamo Laila, e você é o famoso Bruno Pastolato, estou certa? - disse rindo de canto de boca.

Bruno: Hoje só Bruno, por favor.

Laila: Problemas no paraíso? O que um homem como você pode temer? - diz se debruçando sobre o balcão, deixando o decote à mostra e logo em seguida, pedindo um drink.

Os dois começaram uma conversa animada e ficaram horas bebendo no local, Bruno sequer se lembrava de seus problemas ou mesmo de Hanna.

Laila: Sabe, a gente pode ir pra um lugar mais reservado, se você quiser eu posso te mostrar umas coisas. - disse próxima ao ouvido de Bruno e logo em seguida, depositou um beijo quente em seu pescoço.

Bruno: Agora você despertou minha curiosidade linda... - direciona um olhar safado para Laila.

Bruno e Laila saem da balada e entram em seu carro, ele mal fecha a porta e ela já pula em direção a sua boca depositando um beijo voraz, cheio de malícia. Passa a mão pelo cós da calça de Bruno e sente sua ereção. Laila desce o beijo em direção ao pescoço de Bruno, puxando a gola de sua camisa, abrindo os botões e observando seu peitoral esculpido.

Laila: Vamos, eu quero dar pra você a noite toda amorzinho.

Bruno: Calma, primeiro me passa o endereço de para onde quer ir. Precisamos de um local reservado.

Laila então passa a localização de seu apartamento e Bruno dirige até o local apressadamente. Chegando lá, ela destranca a porta e os dois entram juntos, trocando beijos e carícias.

Já no quarto, ambos tiram a roupa e Laila abocanha o membro de Bruno, fazendo movimentos de vai e vem, enquanto sua língua percorre a cabecinha do mesmo. Bruno, tomado de tesão, pega os cabelos de Laila e conduz a velocidade dos movimentos, quando estava prestes a gozar, empurrou fundo a cabeça dela para que seu membro entrasse por inteiro até a garganta e só aí sentiu o orgasmo, e logo em seguida, o líquido escorrendo pela boca de Laila.

Ela olha para ele com desejo e sem pensar duas vezes, senta em seu membro, quicando sem parar, fazendo Bruno soltar gemidos roucos, enquanto Laila grita de tesão pelo quarto. Ele bate em suas bunda com força a fazendo arfar.

Talvez tenha sido pelo efeito do álcool, mas Bruno poderia jurar que por um segundo, estava diante de Hanna, enquanto fazia amor com ela. Ele então muda de posição e fica por cima.

Bruno: Vem meu amor, que hoje eu vou te fazer minha. - beija sua boca apaixonadamente e encaixa seu membro fazendo movimentos lentos e penetrando profundamente, queria sentir cada parte de seu corpo.

Ele pisca os olhos novamente e já não consegue mais ver Hanna e sim Laila em seu lugar. Foi quando sua mente voltou em si e ele para abruptamente de penetrar Laila.

Laila: O que foi amorzinho, está cansado? Deixa que eu sento gostoso em você de novo.

Bruno ainda sentindo o efeito do álcool passar, sai de cima da cama de Laila e procura suas roupas pelo local, encontrando espalhadas pelo chão.

Laila: Que foi? Já vai? Mas tava tão gostoso. - ela caminha em direção a Bruno.

Bruno: Preciso ir embora. - Já vestido, pega as chaves de seu carro e sai pelo porta.

Laila: Espera Bruno! Poderia pelo menos me dar seu número?

Bruno: Me desculpe, mas nada disso deveria ter acontecido. - entra no carro e vai embora.

Bruno dirige até em casa, com a cabeça a ponto de explodir de dor. Não sabia como, mas a partir do instante em que não conseguiu mais ver Hanna, parecia que o encanto havia sido quebrado e se lembrou novamente de tudo que havia acontecido, dos repórteres, da briga na faculdade, de ter perdido a cabeça com Hanna, da noite em que ela dormiu em seus braços, a todo momento, flashes de memórias invadiam seus pensamentos a ponto de quase bater com o carro em via pública.

Precisava chegar em casa e ver como Hanna estava. Bruno se sentia o maior cretino do mundo por ter deixado ela sozinha após em um acesso de raiva, ter jogado todos os problemas em suas costas.

O que não conseguia admitir era que Hanna trouxe algo de bom para sua vida, uma companhia, alguém com quem ele poderia contar quando as coisas ficassem ruins. Mas seu ego o impedia de prosseguir adiante com esse sentimento, enquanto todos a sua volta diziam o quão errado era se envolver com alguém como Hanna, só pelo fato dela não compor a alta sociedade. Seu subconsciente dizia o contrário, para estar cada vez mais próximo e tentar conquistar um lugar em seu coração.

Ao entrar em sua residência, já era o começo da manhã, o sol estava quase surgindo no céu, deu alguns passos adiante e sentiu um ar diferente no local, como se faltasse algo, mas não sabia ao certo o que. Passou pelo corredor e por um segundo, pensou em bater na porta de Hanna, mas decidiu não fazer pois ela provavelmente estaria dormindo. Então caminha até seu próprio quarto, liga as luzes e se depara com algo imaginável.

Em cima de sua cama havia uma carta escrita à mão, com a letra de Hanna, Bruno lê rapidamente e então corre pela casa, vai até o quarto e vê tudo perfeitamente organizado, na cômoda já não havia mais as roupas de Hanna e seus pertences pessoais, procurou por todas as partes um resquício da presença dela, mas não encontrou.

Então Bruno retornou desolado para seu quarto e pega novamente a carta para ler atentamente.

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