Capítulo 5

~ Bruno ~

Bruno: Boa noite e todos, me chamo Bruno Pastolato, sou CEO da multinacional Azevish, somos uma empresa referência em importação e expôr de pedras preciosas, além da fabricação de jóias de luxo. Estamos a muitos anos no mercado, tendo como fundador Otto Azevish...

Bruno alongou seu discurso, palestrando a respeito do trabalho da empresa, os serviços prestados, a forma de gestão em relação aos colaboradores de sócios. E enfim, tratou um pouco a respeito do projeto de expansão.

Bruno: Agradeço a faculdade pelo convite que foi entendido a mim está noite. Agora é meu momento de estender um convite a vocês alunos, estou oferecendo em minha empresa uma vaga para um aluno, com o intuito de conhecer e produzir um artigo jornalístico que será publicado pela New Times, acredito que todos aqui devem conhecer essa renomada empresa jornalística.

Todos os alunos ficaram atônitos com a notícia, em êxtase. Hanna também estava animada, seria uma ótima oportunidade em ter seu nome divulgado como redatora de uma matéria sobre a Azevish, uma empresa mundialmente conhecida, provavelmente essa seria a oportunidade de sua vida e daria o seu melhor para conseguir a vaga.

A palestra chegou ao fim e Bruno rapidamente se retirou do local, passando a fala para o professor que explicou como funcionaria o processo seletivo da vaga ofertada.

Ao fim das aulas, Hanna foi até a sala dos professores com seu quadro em mãos, com o intuito de entregar a professora Débora, o quadro encomendado. Chegando lá, ela bateu na porta e recebeu um "entre" em resposta, ao abrir a porta, viu que a sala estava repleta de professores e por coincidência do destino, Bruno também estava no local, provavelmente discutindo a respeito do processo seletivo com os professores responsáveis.

Hanna: Com licença, professora Débora, aqui está sua encomenda, espero que goste. - sorriu timidamente com as bochechas ruborizadas.

Professora Débora rapidamente tira a embalagem em volta do quadro e aprecia a pintura ali presente.

Professora Débora: Querida, que esplêndido! Você realmente possui um dom Hanna. Que pintura mais linda, tão realista. Olhem todos, que quadro mais lindo que minha aluna pintou!

Hanna a essa altura estava vermelha feito um tomate com tantos elogios, todos olhavam o quadro encantados. Até Bruno se aproximou para observar também.

Bruno: Realmente, é muito bonito seu quadro. Parabéns pela habilidade excepcional. - Disse pegando delicadamente na mão de Hanna, analisando o ferimento.

O toque de Bruno causou um arrepio por todo o corpo de Hanna, a fazendo involuntariamente puxar a mão do toque dele.

Hanna: O..o..obrigada, gentileza a sua senhor Bruno.

Ele então responde em voz baixa e grave.

Bruno: Já lhe falei para não me chamar de senhor. Não sou um velho caquético, me chame pelo meu nome.

Alguns dos presentes na sala observam desconcertados a sena. Hanna estava um misto de constrangimento e vergonha, precisava urgentemente sair daquele local, parecia que a sala havia ficado minúsculo com a proximidade de Bruno.

Alguns professores comentaram sobre encomendar alguma quadros para suas salas e escritórios, Hanna atendeu a todos alegremente.

Hanna: Bem, está ficando tarde, preciso ir ou vou perder minha condução, boa noite a todos e bom descanso!

Após se despedir, Hanna caminha apressadamente para fora da universidade e logo após, praticamente corre em direção ao ponto de ônibus e quase perde o veículo. Durante o trajeto verifica sua conta bancária pelo celular e vê que a professora Débora já havia transferido o dinheiro, o que deixou Hanna muito feliz, pois pagaria algumas contas atrasadas e faria a feira de casa, que já faltavam alguns alimentos na dispensa.

Ao descer da parada, seguiu a pé pelo quarteirão, mas ao chegar em casa sentiu um clima estranho. Abriu vagarosamente a porta e ao acender a luz, viu seu pai caído no meio da sala, todo ensanguentado com marcas de espancamento. No momento em que Hanna iria correr ao seu encontro, alguém a agarra por trás com a mão em sua boca.

Desconhecido: Quietinha, se gritar mato você e esse velho desgraçado.

Lágrimas desciam pelos olhos de Hanna, seu corpo inteiro tremia em pavor.

Desconhecido: Agora ouça bem, seu pai pegou cem mil na minha mão e torrou todo o dinheiro em apostas. Agora vem me dizer que não há como me pagar, acha que sou idiota e pode brincar comigo.

Desconhecido: Você é filha dele, então vou te fazer um favor. Pague o meu dinheiro em quinze dias ou vocês dois morrem. - Ele tira a mão da boca de Hanna.

Hanna: Por favor, eu não tenho como conseguir esse dinheiro, tudo que tenho são dois mil, poupados das minhas economias.

O homem então dá um tapa no rosto de Hanna a fazendo cair no chão. Logo em seguida a pega pelo colarinho da blusa e a joga contra a parede, acertando mais um tapa que, dessa vez, corta a boca de Hanna fazendo o sangue escorrer.

Desconhecido: Não quero saber de desculpas. Ou me dá todo o dinheiro em espécie ou seus corpos vão ser jogados aos cães. - O homem sai batendo à porta e indo embora.

Hanna só conseguia chorar. Foi até seu vizinho que mora ao lado e pediu ajuda para levar seu pai ao hospital. Chegando lá, o médico de plantão fez exames e o deixou internado para se recuperar pois havia quebrado alguns costelas e estaria com dificuldade para respirar.

Hanna ficou o tempo todo ao lado de seu pai, que agora dormia tranquilamente maca, ela por outro lado, sequer conseguiu pregar o olho, preocupada com mais esse problema. Não sabia o que fazer, não tinha de onde tirar esse dinheiro todo.

~ Bruno ~

Ao chegar em casa após um dia tão cansativo, só queria deitar e dormir. No entanto, não tirava aquela garota do pensamento, ainda mais agora que descobri seu nome, Hanna, que nome lindo.

Me repreendo pelos pensamentos, mas logo me recordo de ter percorrido a universidade à procura dela, porém, já havia ido embora quando cheguei no portão.

Descobri um pouco mais sobre ela, sei que estuda jornalismo e é uma ótima artista, a pintura em seu quadro era tão expressiva que até transmitiu paz durante alguns segundos.

Quem sabe amanhã eu visite novamente o café e descubra mais coisas sobre a garota misteriosa que me despertou tanto interesse...

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Comments

Zilda Praxedes

Zilda Praxedes

acho que o Bruno vai achar ela interesseira pois ela vai pedir empréstimo pra ele

2025-02-23

0

Fatima Maria

Fatima Maria

E AGORA?¿O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER.

2025-03-05

0

Dina Faria

Dina Faria

Hanna : esse sofrimento já está chegando al fim

2025-01-14

1

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