A minha respiração estava completamente ofegante, eu não entendo porque disso estar acontecendo comigo, retiro a minha mão da maçaneta, agora já não sei mais se eu ainda quero entrar nesse quarto, o meu coração estava disparado, ao olhar para trás vejo Thomaz e Maria na porta, eles estavam com um olhar questionador, acredito que ouviram o meu coração lá do quarto onde estava, afirmo que estou bem, volto a olhar a porta levo a minha mão na maçaneta e abro-a. Quando entrei no quarto me deparei com ela acorrentada na cama, sei que ela tentou né matar, mas não acho que precisava tanto, uma corda já segurava quando ela vira o rosto e me vê, seu coração disparou de uma tal maneira que julguei que ela infantaria.
— Mas como? Eu pensei que tinha morrido. — indagou confusa
— Pensou errado! Porque fez isso? — Questionei-a sério
— pode me matar, eu não vou contar, não vou te dizer nada que você quer saber, não posso.— falou mantendo a postura de durona
me aproximo dela, um pouco bravo já, não tenho paciência para pessoa teimosa, os meus olhos ficam vermelhos percebo ela evitar olhar seguro no seu rosto virando-o para mim novamente, os seus olhos permaneciam fechados, permito que as minhas garras apareça aperto um pouco o seu rosto com as pontas das unhas
— Não acha que se eu pudesse te matar, eu já não teria feito? — dou uma pausa — ou talvez eu só queira que você sofra a ponto de me implorar a morte! — percebo as lágrimas percorrendo pelo seu rosto
O seu coração não desacelerava em momento algum ainda segurando o seu rosto, olho nos seus olhos foco na sua pulpila.
— Porquê tentou me matar? — perguntei com os olhos fixos nos dela
— estão oferecendo 2 milhões para quem matar um lobisomem — falou sem conseguir mentir
— para que você quer tanto dinheiro? — questionei-a novamente
— a minha mãe precisa de uma cirurgia urgente para conseguir sobreviver, e é nesse valor. — fala chorando — eu não sabia como conseguir esse dinheiro — explicou chorando
Sinto um pouco de dó da situação, me afasto após soltar o seu rosto, porém sem me conter dou uma risada.
— E você pensou que matar um lobo seria fácil? Sério mesmo? — Questionei indignado
— eu quase te matei, só errei a mira — falou se gabando
— você teve sorte, se fosse outra pessoa te mataria sem dó depois de um erro ridículo desse — expliquei para ela
— porque não pode me matar? — perguntou curiosa
— Porquê Otto não deixa! — falo sem conseguir mentir
— Quem é Otto? — Maya perguntou
Antes que eu respondesse Thomaz entra e corta o assunto, suspiro aliviado pois não conseguiria mentir sobre aquela pergunta "Ela já sabe demais!" Thomaz fala nos meus pensamentos concordo com ele, me viro para sair escuto Maya chamar
— Será que vocês poderiam me soltar, os meus braços estão doendo de ficar nessa posição — falou sinica
Ao ouvir o pedido dela, olho para Thomaz dou um sorriso de canto, logo olhamos-lhe e respondemos juntos "NÃO!" damos um sorriso sinico e saímos do quarto fechando a porta, precisava sair mesmo, não estava mais aguentando ficar naquele quarto e vê-la naquela situação, sei que essa dó que estou sentindo, não é da minha parte humana, mas infelizmente ainda não consigo controlar Otto e separar as coisas.
— Oque vamos fazer em relação à mãe dela Thomaz? — questionei-o parando no meio do corredor
— Desde quando você se importa Henry? — Thomaz questionou me olhando confuso
— Para conquista-lá pata Otto temos que fazer uma coisa boa! — dou uma pausa pensativo — Ela não precisa saber o que fizemos, pois podemos usar isso contra ela se necessário. — Expliquei-lhe
— Ele está certo Thomaz, além disso, não podemos esquecer que Henry terá que conquista-lá por conta do Otto, se ele quiser sobreviver e permanecer com o cargo de alfa terá que seguir a risca certinho — ela suspira — Depois de tudo feito, podemos fazer uma morte acidental para ela, assim Otto não te mata e você não perde o seu cargo, pois não terá culpa — Maria explica com um tom triste, pois sabia o quão errado era oque ela havia acabado de falar.
Sei que oque a Maria acabou de falar foi só o que eu queria ouvir, e não oque ela me apoiaria a fazer. "O problema é eu me apaixonar de verdade, esse é o maior problema!" Observo o olhar deles pra mim, encaro-o sério
— Tem como os dois dar privacidade para os meus pensamentos? Tem? — indago sério, bufou indo em direção a área externa da casa
Preciso ficar um tempo sozinho, espairecer um pouco, pego um cigarro e acendo, não sou de fumar, mas vejo os humanos fazendo isso quando estão estressados, então vou tentar, dou um trago após acender e começo a tossir, coloco a mão no peito "Que coisa horrível..."
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 110
Comments
Angela Valentim Amv
Kkkk ele é louco só pode kkkkkk
2024-03-15
2
Rute Luiza
asmático fumando que ironia.
2024-01-15
1
Danielle
vc vai gostar dela abobado, não tem pra onde fugir
2023-11-11
2