capítulo 7 - Reencontro

Ao chegar em casa, coloco uma calça (jeans) e uma camiseta normal, logo saiu do quarto indo em direção a garagem, o de sou barrado por Thomaz, olho-o com desdém, "Agora tenho baba?"

— não sou sua baba Henry, mas preciso saber a onde você vai, para caso dê alguma merdä eu possa fazer algo! — respondeu assim que leu os meus pensamentos

— Vou naquela "boate" preciso ver se encontro ela novamente. — Respondi sem pensar

— Se apaixonou por uma mulher que nem sabe quem é? — Falou num tom brincalhão

— Não foi isso que eu disse! — respondo batendo a mão na testa

Escuto ele cair na gargalhada, pego a chave do carro e olho para ele "VOCÊ VEM? OU EU POSSO IR? TENHO QUE TE PEDIR PERMISSÃO AGORA?" Observo ele cair na gargalhada, permaneço olhando-o sério, vejo ele se afastar, só então vou para o carro e sigo o meu caminho, ele preferiu ficar em casa, só não entendo qual é a graça.

Ao chegar na “boate”, entrego a chave para o manobrista, e pego uma máscara na porta, caramba pensei que era só um evento, mas é como se fosse uma lei da “boate” a máscara, coloco no meu rosto e entro hoje não estava tão cheio, não havia muitos cheiros desagradáveis, só o cheiro ambiente mesmo, farejo para ver se sinto o cheiro daquele perfume novamente, até sinto porém dessa vez estava mais fraco, caminho até o bar e me sento no mesmo lugar que eu estava da última vez, vejo o barman sorrir pra mim

— Olha o bonitão voltou, te conheço só pelos olhos! — insinuou sorrindo

— Tá conhecendo bem em! Qual é seu nome? — perguntei olhando-o

— Me chamo Jhon! Quer o mesmo daquela noite? — perguntou-me

— O beijo ou a vodka? — perguntei sem tirar os olhos dos olhos dele

— o beijo — respondeu sem pensar paro de olha-lo nos olhos — meu Deus oque eu acabei de falar — fica confuso e envergonhado ao mesmo tempo

deixo me escapar uma risada sem jeito, me levanto ficando frente a frente com o seu rosto, observo ele corar

— por que tá passando vontade então? — pergunto completamente sedutor

— E-eu t-to — Tenta responder gaguejando

aproximo a minha boca da sua boca, fecho os olhos encaixando os nossos lábios e beijo-o lentamente, aproveitando cada centímetro da sua boa, ele retribui brincando com a minha língua, depois de um tempo paro o beijo com uma mordida no seu lábio inferior, dou um sorriso e me sento novamente

— Uma dose de vodka por favor! — digo brincalhão

Observo ele sorrir e morder o lábio me olhando, pisco para ele o que o faz corar, viro a dose na boca e peço mais uma me encostando na cadeira, acredito que vou ficar mais um pouco aqui.

— assim vou acabar perdendo o empregou senhor misterioso! — falou Jhon brincando

— se perder por minha causa, te compenso da melhor forma — Falo sorrindo

Observo ele corar novamente e consigo escutar a sua mente "Agora me deu uma vontade de perde o meu emprego" deixo me escapar um sorriso, volto a beber porém dessa vez devagar percebo aquele cheiro de perfume ficar mais forte, ao olhar para o lado observo a mesma mulher com os mesmo olhos, vejo ela me olhar e os nossos olhos se encontram igual da última vez, porém o seu olhar parecia triste e por incrível que pareça isso me preocupou.

– Olha o senhor misterioso aí — insinuou tentando dar um sorriso

— Tá tudo bem com você? a sua aura parece apagada! — deixei escapar essa pergunta olhando a nos olhos

— A minha vida tá um caos, o meu namorado me traiu com a minha melhor amiga, aí eu perdoei ele, e ele me traiu de novo, aí perdoei de novo e aconteceu de novo, aí eu matei ele — falou sem nenhuma pausa, coloco a mão na boca dela pra ela não continuar

Observo ela me olhar assustada, me levanto tirando a mão da boca dela, chamo-a para fora. Ao sairmos na área externa da “boate”, que era reservada para fumantes

— porque eu falei isso? Eu não devia, agora vou ser presa.— falou desesperada

— fala baixo mulher, ninguém ouviu, e dependendo de mim ninguém irá saber.— expliquei

— Eu juro que foi legítima defesa, ele tentou me matar, foi sem querer, eu juro que foi sem querer — disse baixo cheia de lágrimas nos olhos

Fico meio sem jeito pra perguntar, mas preciso — onde está o corpo? — falei totalmente frio

— tá lá em casa ainda, não tive coragem de mexer — Explicou me

Ao ouvir dou um toque no celular do Tommy, e logo dou outro para ele entender que é urgente, guardo o meu celular ajudando ela a sentar na fonte que havia lá fora, por nossa sorte lá estava vazio, em menos de 10 min Thomaz chega, oque me deu um alívio "Preciso da sua ajuda para resolver um b.o pesado" Observo ele me olhar sério logo negar com a cabeça oque significava concordância respiro fundo, "Não estrague tudo Otto..."