A minha vontade era de matar qualquer um que passasse na minha frente, porém o supremo alfa me ameaçou acredito que se eu matar alguém posso perder o meu cargo de alfa, o meu pai está completamente, louco, para que casar? pra que formar uma família? Somos lobos, o mais comum é um lobo não ter uma família, focamos em manter a nossa alcateia de pé, para isso não precisa ser casado suspirei arduamente observo os capangas do meu pai passando com as minhas malas e as do Thomaz, me levanto da cadeira que eu estava sentado, passo pelo meu pai sem olha-lo
— Isso é pro seu bem meu filho, um dia irá entender — Soou atrás de mim
Evitei olhar pra trás, mas só de ouvir essa frase os meus olhos ficaram vermelhos de fúria "pro meu bem? Desde quando me obrigar a casar é pro meu bem?" sinto uma mão no meu ombro, retiro a mesma apenas com um movimento, não quero que me toquem, não quero nada. Entro no carro e Thomaz faz o mesmo, ele é muito paciente, chega até me impressionar como uma pessoa consegue manter a calma a todo o momento, em todos esses anos que conheço ele, nunca vi ele surtar.
— E ao deixar acontecer irmão! Que vai fluir.— Explicou tentando tirar a tensão.
— Deixa fluir oque? A minha vontade de matar? A minha fúria? A minha impaciência? Tem certeza que estamos falando a mesma língua Thomaz? — O questionei mantendo meu olhar na estrada.
— Deixa de ser cabeça dura Henry, é óbvio que não estou falando disso. — deu uma pausa — Oque eu quero dizer é, tenta se divertir, não foca em casar. Sei que não quer perder o seu cargo, mas aposto que você focando em se divertir vai achar alguém com a mesma vibe que a sua — Explicou-me
— Oque vou fazer no meu tempo livre? Eu gosto de me transformar e caçar e aqui não vou poder fazer isso! — Respiro arduamente, pego a bombinha de asma e uso, voltando a respiração normal — Fora que vou virar um dependente de remedio! Isso é vida? — questionei-o püto
— é só até você se controlar melhor, depois você para de usar —Explicou na maior tranquilidade do mundo
Após algumas horas chegamos em Los Angeles, até que era uma cidade bonita, ao chegar na casa fico impressionado com tamanha perfeição, parecia coisa de filme, havia um portão imenso e um quintal maior ainda, fora que a casa parecia ter uns três andares, desço do carro observando a vista era uma casa um pouco isolada de tudo, o que era bom, o meu pai pensou em tudo ele me conhece bem, sabe como sou.
— Acredito que vamos ter que comprar uma lente de contato para você, os seus olhos vão mudando de cor conforme as suas emoções, nunca havia reparado isso — deu uma pausa na frase — os seus olhos estão fixos no azul, geralmente eles estão sempre no vermelho
— Oque significa azul? — questionei-o
— contemplação, paz, paciência eu acho mais difícil, acredito que esteja dessa cor devido ao seu contemplamento pelo ambiente — Explicou-me
— é pode ser isso — Respondi seco — melhor eu arrumar uma lente mesmo de preferência da cor castanha que é uma cor escura, o que vai deixar bem discreto as mudanças de cor — Aceitei a ideia sem exitar, não posso falhar.
Entro na casa, era um ambiente bem moderno, não havia coisas velhas como a que eu morava, tinha apenas coisas novas, isso tornava o ambiente mais agradável, tudo isso estou achando estranho, pois morei sempre em lugares com uma decoração mais antiga, explorei a casa inteira, oque me cansou un pouco, pois a minha forma humana era totalmente mais fraca não aguenta muita coisa.
Estou com fome, uso os meus instintos lupinos para farejar se havia algo pra comer, sinto um cheiro vindo da cozinha, ao abrir a geladeira observo uma peça de carne bem sangrenta, o que deixou Otto doido, pego a mesma, logo percebo ela sumir da minha frente, ao levantar o rosto vejo Thomaz segurando a peça nas suas mãos, os meus olhos estavam vermelhos de fúria.
— vai ter que comer igual gente normal, vamos fritar a carne para você ir perdendo esses costumes canibais — falou sem exitar
— tá de sacanagem né? Não tem ninguém aqui Thomaz só a gente! — falei bravo
— não tô, estou falando serissimo! — insinuou — temos que começar as mudanças em você, se não isso não vai dar certo, vai colaborar? — questionou-me
Bufo e me sento no banco em frente o balcão, Otto estava revoltado e isso me afetava demais, sei que a minha forma humana não precisa é nem aguenta essa quantidade de carne, mas Otto infelizmente me controla, e isso está acabando comigo aos pouco, sinto o cheio da carne frita, oque me deu agua na boca. Thomaz serve-me e me dá os talheres, geralmente eu me alimentava na forma lupina, não na humana, então as minhas regras de etiqueta estão horríveis, seguro o garfo com um pouco de dificuldade e corto um pedaço e levo até a minha boca, ao sentir o gosto da carne fecho os olhos, saboreando cada parte daquele bife "Que manjar dos deuses é esse, nunca comi uma coisa tão gostosa".
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Atualizado até capítulo 110
Comments
Rute Luiza
inesperado esse começo.
2024-01-14
2
Fátima Alfiery
totalmente diferente das histórias de lobos que conheço
2023-11-10
8
Luciana PCruz
isso é meio primitivo rs
2023-10-22
2