Havia uma semana que estávamos em Los Angeles, o meu pai colocou-me numa empresa multi- internacional, sou o chefe da empresa inteira, não sei da onde ele tirou essa ideia idiota.
— te colocou como chefe porque sabe que você festa de ser mais que todo o mundo — respondeu Thomaz
— Tem como dar privacidade para os meus pensamentos? — indaguei nervoso
— tô tentando, mas seus pensamentos não param, estão me dando dor de cabeça — Responde com as mãos no ouvido — vou te levar num evento hoje, pra ver se essa sua cabeça para um pouco
— Não sei se é uma boa ideia — exclamei preocupado
— Vai ser divertido Henry, você só tá indo do trabalho pra casa da casa pro trabalho, se continuar assim não vai sair de lupin nunca — Explicou
— Senhor Walker a reunião aguarda vocês dois — Entrou sem bater e ainda nos interrompeu
Ao ouvir isso me levanto puto da vida, já me faltava o ar, observo Thomaz se levantar, olho pra ele com olhar de alfa percebo ele sentar de novo
— a próxima vez que me interromper desse jeito, está demitida e sem direito a nada— falei grosso e bem severo
Observo ela abaixar a cabeça, graças as lentes de contato ela não viu meus olhos vermelhos, vejo ela pedir licença e sair as pressas uso a bombinha de asma para acalmar minha respiração, sento-me novamente vendo Thomaz me olhando
— Esse auto controle me impressionou, é assim que tem que ser — dou um sorriso satisfeito
— To tentando!– disse me recuperando, olho minha mão que escorria sangue.
— você se furou? por que? — perguntou preocupado
— a dor faz Otto cessar, ele foca na dor e esquece dos estresses aqui de fora — Expliquei observo minha mão ir se curando
— Sabe que uma hora vai perder o efeito, não sabe? — questionou-me
— Sei mas enquanto não perder, vou continuar, melhor do que entregar quem somos.— Expliquei
O resto da tarde foi tranquila, não ouve nenhum problema grave, porém a bombinha eu usei umas 5 vezes só hoje não estou muito empolgado com esse evento não, mas preciso me distrair, não observo a hora de voltar para alcateia, não podia ter mandado eu casar com alguém já de lá, as mulheres de lá são doidas por mim, por mais que eu não goste delas "Porque o meu pai tem que complicar tanto a minha vida?" ao chegar em casa subo direto para o meu quarto, tomo um banho rápido e me troco
Pronto! Não gosto muito de social, vou até à sala vejo Thomaz já pronto, ele usava uma roupa social preta, ele me olha questionando-me com o olhar
— Não vou me trocar, estou confortável — Respondi sem ao menos ele perguntar
Ele não queria aceitar muito a minha opinião, mas aceitou, pois sabia que se ele começasse a me encher o saco eu não iria, ao sair de casa vejo uma Ferrari estacionada na garagem, deixo escapar um sorriso satisfeito ao entrar coloco o cinto e admiro o seu painel. "Que carrão!".
— Sabe dirigir? — Thomaz perguntou
Ao ouvir essa pergunta dou um sorriso com o canto da boca, aperto o botão de ligar, escuto o ronco que ela faz ao ligar, olho-lhe
— Melhor se segurar Tommy! — chamei ele pelo apelido que ele não gosta
A cara que ele fez foi demais, dou risada e arranco com o carro, escuto ele queimar pneu e sair, piso cada vez mais fundo no acelerador, ultrapassando os carros observo a luizinha da polícia atrás "Merdä!" Vou diminuindo a velocidade até encostar por carro, respiro fundo abro a janela
— Documento e habilitação! — pediu
Thomaz pega e dá para ele, que confere tudo certinho, nem eu sabia que eu tinha habilitação, isso é coisa do meu pai, vejo o policial devolver os documentos junto a uma multa, quando estou prestes a fechar a janela observo ele impedir
— Espero que o senhor pare de correr tanto, e respeite as sinalizações se não vou fazer... — Sem deixar ele terminar me solto rapidamente do cinto e saio do carro
— Vai fazer o que? Vai me prender? — perguntei com a voz um pouco alterada
— o senhor está me desafiando? — perguntou
— Estou? — perguntei logo em seguida
Observo Thomaz sair do carro, respiro fundo ainda püto, mas preciso me controlar, retiro a lente que estava nos meus olhos e guardo no bolso, os meus olhos estavam da cor vermelha escura, até parecia um castanho olho nos olhos do policial "Nada disso aconteceu, você parou o carro para fumar" entro novamente no carro, observo Thomaz entrar arranco com o carro novamente
— Oque fez? — indagou curioso
— uma coisa que eu odeio fazer, deixei-o confuso, ele não vai lembrar oque aconteceu naquele momento, só vai lembrar que ele pediu os nossos documentos, entregamos e fomos embora — Expliquei
— desde quando faz isso? — perguntou mais curioso ainda
— desde sempre, porém não tenho controle, por isso não olho nos olhos das pessoas para conversar, se eu olhar, a pessoa fica confusa e não sabe do que eu estou falando, ou sobre o que estamos conversando — expliquei um pouco chateado
— Então você pode fazer alguém se apaixonar por você? — indagou
— Posso! Mas isso não seria o amor verdadeiro que o meu pai tanto quer, nem sei se existe essa porrä. — Respondi ríspido
O resto do caminho, foi um total silêncio, foi até bom por que Thomaz estava fazendo perguntas demais, odeio perguntas, mas não consigo deixar de respondê-las isso é outro problema que tenho, eu não consigo mentir.
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Atualizado até capítulo 110
Comments
Regiane Pimenta
Essa frase ficou errada não entendi
2024-04-13
0
Rute Luiza
kkkkkkkkkk aí sim um lobo sincero.
2024-01-14
3
Minha Opnião
A Frase ficou estranha
2023-09-11
4