Capítulo 12

...Thomaz...

"Não sei oque o Henry tinha na cabeça para trazer essa mulher pra cá", caminhando com Henry no colo, vejo ela vir correndo até a gente

— Oque aconteceu? — indagou preocupado

— O idiota inventou de subir numa árvore, escorregou e julgo que quebrou a costela — falei olhando-a sério

— precisamos chamar um médico! — falou desesperada

— se acalma eu sou médico, não quero mais gente estranha dentro dessa casa — falei e fui caminhando para dentro de casa

Subo até o quarto e jogo Henry na cama, jaja ele se cura, que mulher intrometida, mal chegou e já pensa que é a dona da razão, passo a mão na testa para secar o suor, preciso urgente se um banho, fazia tempo que eu não corria sim, acredito que a minha forma lupina é meio sedentária, vou até o banheiro, tomo um banho hipergelado, não curtia muito banho quente, pois o meu corpo já era quente... apoio minas duas mãos na parede sentindo aquela água gelar totalmente o meu corpo, começo a respirar ofegante, pois água gelada além de ser gostosa, me dava muita falta de ar, desligo o chuveiro e enrolo a toalha na cintura, ao sair pro quarto vejo Henry despertando

— Oque aconteceu? Porque está pelado? — perguntou confuso

— Você conhece aquela frase? — Observo ele me olha confuso, seguro para não rir — "cü de bêbado não tem dono"? Conhece? — Observo ele me olhar assustado, vou complementar — agora o seu tem — Falo passando a mão no saco por cima da toalha para ele acreditar mais

Observo ele se levantar rapidamente da cama, e sentir uma dor insuportável na costela que o faz deitar novamente, começo a rir "coitado esqueci desse detalhe"

— Filho da pütä, porque fez isso comigo? — indaga ao colocar a mão na costela

— Não resisti irmão e esqueci da sua costela! — digo rindo a minha barriga doía de tanto que eu ria

Vou até o guarda roupa, coloco uma cueca e uma bermuda e volto pro quarto ainda sem camisa, me sento na poltrona que havia no canto do mesmo, pensativo

— A cicatriz ficou né? — perguntou ao apontar para meu pescoço e braço

— infelizmente, mas pelo menos estamos vivos! — completei logo dei um suspiro longo — Temos que resolver oque vamos fazer com ela.

— porque irmão? Aconteceu algo? — perguntou preocupado

— Não! Mas pode acontecer, ela é muito curiosa, e você sabe que não consegue! — falei respondendo ele

— É claro que eu sei, pode me fazer uma pergunta! — ele falou convencido

— Você já comeu um cü? — perguntei diretamente

— Já sim! — falou sem conseguir mentir

— De homem ou de mulher? — perguntei novamente

— Dos dois, atiro para qualquer lado! — respondeu sem pensar

— Oque você é? — perguntei novamente

— eu sou um alfa, o mais temido da alcateia "Lua de Sangue"

— e o que gosta de fazer, quando está na sua forma lupina? — perguntei sem dar espaço para ele me impedir

— Eu gosto de matar e devorar toda carne da minha vítima, roou até os ossos! — mas uma vez falou sem conseguir mentira — Chega Thomaz, eu já entendi que ela é uma ameaça! — falou rapidamente antes que eu conseguisse fazer outra pergunta

— Ou tiramos ela daqui, ou é melhor criarmos regras em específico uma bem grande escrita "proibido fazer perguntas!" — expliquei

— então vamos fazer regras — falou me olhando

— por que tem que complicar tanto? Pörrä, não era mais fácil matar ela e acabo? Fim da história... — falei indignado

— Não Thomaz, eu quero descobrir oque ela tem que chama tanto a minha atenção, eu não entendo parece que tem algo que me puxa para ela, e eu não sei oque até porque não conheço a direito — Ele me explicou a situação

— Sabe de uma coisa, eu também quero descobrir oque essa mulher tem para te prender tanto a ela! Não é melhor perguntarmos para seu pai? — indaguei olhando-o

— Falar com o meu pai pra quê? — deu uma pausa — pra ele me chamar de inútil? Como sempre, pra ele rir de mim? Para ele jogar na minha cara que não sirvo para ser um alfa? Falar que o meu título de alfa não foi merecido? — questionou-me — pra que Thomaz? pra que falar com ele! Ele nunca me apoiou em nada, não vai ser agora que ele vai apoiar não concorda?

...Henry ...

Percebo Thomaz ficar quieto, apoio novamente a minha mão na costela, "porque essa pörrä dói tanto?" respiro fundo me ajeitando na cama de uma forma que não doa

— dói porque ela foi quebrada em mais de 6 partes, até colar tudo, vai levar em torno umas 7 horas! — fala se levantando da poltrona e indo em direção a porta, logo ele se vira pra mim — eu vou te ajudar a descobrir isso, sem a ajuda do seu genitor, uma pessoa assim não pode nem ser chamada de pai. — ele se virou novamente e saiu.

"Será que eu fui muito grosso?" amanhã eu pergunto para ele, vou tentar dormir para ver se essa dor passa. *"Não sei se é uma boa ideia deixa-la aqui, ela não parece uma pessoa que respeita as regras" Sinto uma brisa fria no meu rosto, o que eu estranho, ao abrir os olhos percebo que estou na floresta onde o corpo do vampiro havia queimado, vejo dois vampiros virem para cima de mim* Desperto assustado e bem sonolento, ao olhar em volta eu estava na beirada da piscina do meu quintal, como eu fui parar ali eu não sei, só sei que mais uma vez Thomaz me cutucava para eu despertar...

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