19 - Devemos Planejar

Eles se soltam do beijo e Vicenzo encara os seus olhos e após soltar o ar, ele diz:

— Por que não posso dizer não para você?

Ela dá um sorriso largo, e responde:

— Por que você está viciado em mim!

Ele abre um sorriso largo, correspondendo a perspicácia dela, em tentar usar as próprias provocações dele, contra ele.

— Talvez eu esteja, piccolina.

Ele diz e a polsa no chão, com cuidado. Após, continua:

— Ok, se vamos ir caminhando, não podemos fazer de qualquer jeito. 

Ele olha em volta e avista a loja de conveniência do posto. Após, vai em direção a porta e bate contra ela, até arrombar.

Ele entra, analisa o lugar e sai de lá sorrindo.

— Dá pra passarmos a noite aqui!

— Mas nem é meio dia ainda! — ela diz, estranhando.

— Piccolina, uma viagem a pé deve ser planejada. Ainda mais que iremos os dois juntos e provavelmente eu terei trabalho em dobro, em caso de problemas. Se sairmos agora, vamos passar boa parte da viajem caminhando a noite e isso não é nada bom. A não ser que encontremos abrigo para passar a noite, o que é uma incógnita.

Ele vai em direção a caminhonete e tira algumas coisas e coloca no chão.

Após, continua:

— Devemos planejar antes. Esconder nossas coisas aqui. Fazermos uma boa refeição, porque carregaremos mais água do que comida. Em emergência, é melhor ter uma garrafa d'água do que um pacote de biscoitos. Devemos traçar uma rota que nós leve o mais rápido para o nosso destino e ainda torcer para essa cidade não estar abandonada.

Ele olha para ela, esperando uma reação de medo, mas ela estava concentrada, ouvindo o que ele dizia.

— Certo, então vamos planejar logo! — ela diz, pegando algumas coisas das mãos dele e levando para dentro da loja de conveniência.

Até que lá era um bom esconderijo, tinha um sofá, encontraram alguns tablets de chocolate e um pouco de água que as pessoas deixaram para trás.

Eles comeram e planejaram a viagem. Logo anoiteceu e eles se deitaram no sofá, de conchinha.

Marija sente Vicenzo, beijando o seu ombro e diz:

— Eu ainda não tomei a pílula, é melhor evitarmos.

Ele sorri, abraça a cintura dela, a apertando mais contra ele.

Após, sussurra em seu ouvido.

— Nós já fizemos merda, não vai ser evitando agora que vai melhorar.

— Puttano! — ela diz, amolecendo com os seus beijos em seu pescoço.

— Só um pouquinho. — ele sussurra em seu ouvido, continuando a beijar.

Marija não resiste e se vira em direção a ele, abraçando o seu pescoço e eles se beijam em um beijo sensual.

Ele pega em sua mão e coloca por cima de sua calça, fazendo-a senti-lo duro. Ele mexe um pouco, mostrando que queria um carinho e após, solta a mão dela e enfia a dele por dentro de sua calça e começa a tocá-la.

Eles continuam a se beijarem, enquanto um dá prazer a outro.

Eles ficam assim por um tempo, em uma bagunça de mãos, língua e  gemidos.

Vicenzo pensa que Marija era a mulher que ele ficou mais tempo beijando. Ele não costumava ficar no beijo, ele ia logo para o que interessa.

Mas com ela, essas trocas de carinho eram interessantes e viciantes.

Ele foi enfiando o dedo meio, dentro dela, até senti-la gözar e melar os seus dedos. Após sentir, ele tirou a mão e a virou de supetão, ficando por cima dela. Após, arrancou a sua calça a deixando de calcinha.

Ele puxou a sua calcinha para o lado e a tocou, enquanto olhava em seu rosto, a deixando muito ëxcitada.

Ela não aguentou e agarrou o pescoço dele, o puxando e voltando a beijar sua boca.

Ele aceitou o beijo e enquanto isso, abriu o zíper e libertou o seu pau.

Ele pegou nele, bem firme e passou pela sua büceta até encontrar a entrada. Após, ele forçou e entrou bem gostoso, escorregando pela sua ëxcitação.

Ainda agarrada ao pescoço dele, ela mordeu o seu ombro enquanto ele batia contra ela.

O silêncio da noite, foi quebrado pelo som das batidas de pelves contra pelves, o som molhado de quando ele entrava e saía, escorregando pelo líquido do seu prazer e pelos gemidos incessantes.

Eles ficaram assim, até que ele deu uma estocada forte e rapidamente saiu de dentro dela e ela sentiu esguichos quentes, molhando os seu abdômen, enquanto ele gözava.

Ele lhe deu um beijo rápido nos lábios, ainda esbaforido e se levantou. Após pegou alguns guardanapos que tinha ali e a limpou, com cuidado.

Eles trocaram olhares, enquanto isso, com sorrisos contidos.

Ao terminar, Vicenzo voltou a se deitar atrás dela e a abraçou. Ela sorriu, fechou os olhos e adormeceu confortável, envolvida pelos seus braços.

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